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Processo_de_Execucao_2_parte_doc-1.doc

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6ª AULA
DO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
(arts. 513 a 538)
1) Introdução
- São títulos executivos judiciais: art. 515
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;
- Com fulcro no princípio da efetividade (art. 6º), o CPC prevê o cumprimento de sentença no bojo do processo de conhecimento, estabelecendo vários procedimentos a depender do tipo de obrigação ou da qualidade do devedor, senão vejamos:
a) Cumprimento provisório de sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de pagar quantia certa (arts. 520 a 522)
b) Cumprimento definitivo de sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de pagar quantia certa (arts. 523 a 527)
c) Cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de prestar alimentos (arts. 528 a 533)
d) Cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (arts. 534 e 535)
e) Cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de fazer ou de não fazer (arts. 536 e 537)
f) Cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade da obrigação de entregar coisa (art. 538)
- Na redação originária do CPC (73), determinava-se que as execuções por título judicial, independentemente de seu objeto, constituíssem processo autônomo. Dava-se inicio a execução citando-se o devedor. Esse panorama começou a modificar em 94 com a lei 8952/94 que passou a considerar a sentença condenatória de obrigação de fazer ou não fazer como mandamental, afastando a necessidade de promover um processo autônomo. Não que os atos executivos tenham sido considerados desnecessários, para cumprir a sentença, mas passou ser feito sem necessidade de novo processo. Anos mais tarde em 2002, a lei 10.444/02, modificou a execução das obrigações de entrega de coisa fundada em título executivo judicial. A sentença condenatória também se tornou mandamental, e o cumprimento deixou de exigir a execução autônoma. E ainda, a lei 11.233/05 veio modificar a execução das obrigações por quantia certa, constituindo a execução como mera fase de cumprimento de sentença. 
Com isso, todas as espécies de execução por título judicial previstas no CPC, (exceto contra a fazenda pública, a de alimentos e contra devedor insolvente, sentença penal, sentença arbitral) tornaram-se impróprias. Não há mais processo autônomo de execução por título judicial.
2) Do cumprimento provisório da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa (art. 520 a 522)
7ª AULA
3) Do cumprimento definitivo da sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa (arts. 523 a 527) 
- Segue o disposto nos artigos 523 a 527, mas, naquilo que não for incompatível, as regras de execução de título extrajudicial aplicam-se subsidiariamente às da execução por título judicial.
3.1 – Início do cumprimento de sentença
- A iniciativa da execução é sempre do credor e ocorrerá na forma do art. 523, aplicação dos princípios dispositivo, da inércia da jurisdição e do contraditório.
 
- Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, intimado para pagar o débito, não o efetue no prazo de 15 dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de 10% e também, de honorários de advogado de 10%. 
- A intimação deve se dar pelo Diário da Justiça, na pessoa do advogado regularmente constituído nos autos. Se o devedor não tiver advogado ou estiver sendo representado pela Defensoria Pública, a intimação deve ser feita por carta, com aviso de recebimento; se, porém, o devedor foi revel na fase de conhecimento, sua intimação há de ser feita por edital.
-Se o requerimento para o cumprimento de sentença se der após um ano do trânsito em julgado da decisão, o devedor deve ser intimado pessoalmente, mediante carta com aviso de recebimento. 
- Não efetuado tempestivamente, o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação (art. 523, §3º)
3.2 – O requerimento do exequente
- O requerimento será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter:
I - o nome completo, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente e do executado;
II - o índice de correção monetária adotado;
III - os juros aplicados e as respectivas taxas;
IV - o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados;
V - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;
VI - especificação dos eventuais descontos obrigatórios realizados;
VII - indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.
3.3 – Honorários advocatícios
- Segundo o art. 85, §1º são devidos honorários advocatícios no cumprimento de sentença. Portanto, cumpre ao juiz, ao determinar a expedição de mandado de penhora e avaliação, determinar qual será o seu valor, para que a constrição venha a recair sobre o suficiente para garantir o valor da condenação, acrescido dos honorários.
3.4 – Mandado de Penhora e avaliação
- No procedimento do cumprimento de sentença, incidem-se de modo subsidiário as normas do processo de execução, tais como aquelas relativas à legitimidade das partes, responsabilidade patrimonial, arresto, penhora, vícios da penhora, avaliação, formas de expropriação, satisfação do crédito, suspensão e extinção do processo (art. 513). 
3.5 – Da Impugnação 
- Natureza: consiste em mera defesa do executado na fase de cumprimento de sentença, tanto que, quando não levar à extinção do processo, o recurso cabível é o de agravo de instrumento (art. 1015, parágrafo único). 
- Prazo: 15 dias após os quinze dias iniciais, destinados ao pagamento voluntário (não depende de penhora nem de nova intimação).
Havendo litisconsórcio, com advogados diferentes, de escritórios de advocacia distintos, os prazos são contados em dobro. 
3.6 – Inexistência de efeito suspensivo: 
-Como regra, a impugnação não tem efeito suspensivo, não obstando, a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação. 
-Excepcionalmente, se o prosseguimento da execução puder causar ao executado dano de difícil ou incerta reparação, o juiz pode suspender o processo, sob as seguintes condições:
a) requerimento do devedor;
b) garantia do juízo com penhora, caução ou depósito suficientes;
c) demonstração do risco de grave dano de difícil ou incerta reparação.
- O credor pode destravar a execução, prestando caução suficiente e idônea nos próprios autos. É a denominada “contracautela”, com vista à reparação por eventuais danos que venha a causar ao executado.
3.7 – Matérias que podem fundar a impugnação: 
- O art. 525 define as matérias arguíveis por meio da impugnação:
a) falta ou nulidade da citação – ou seja, tendo o processo corrido à revelia, ou seja, quando este defeito não tenha sido suprido pelo comparecimento espontâneo do réu. A citação que se refere esse dispositivo é a única que existe no processo sincrético, feita na fase cognitiva. A falta ou nulidade da citação gera inexistência do processo.Se acolhida a impugnação, nada mais restará senão a volta à fase de citação do réu na fase cognitiva.
b) ilegitimidade de parte - É necessária cautela ao se examinar este caso de impugnação, para não se incidir no equívoco de supor que a lei permite a alegação, na fase de execução, de possível ilegitimidade de partes existentes na fase conhecimento. O réu apenas poderá arguir ilegitimidade das partes na fase executiva, ou porque quem requer a execução não poderia fazê-lo, ou porque o executado não responde pela dívida exigida. 
c) inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação – Inexigível é aquele que não pode ser cobrado, porque depende de certas circunstancia que ainda não se verificaram. Ex.: Será inexigível um valor fixado em acordo com pagamento em determinada data, que ainda não tenha chegado; ou aquele que contenha obrigações bilaterais quando se verifique que o exeqüente ainda não cumpriu a sua parte. Como a exigibilidade está intimamente relacionada ao interesse para executar, enquanto não verificada, o exeqüente será considerado carecedor de ação. 
OBS. Situação particularmente importante de inexigibilidade é apresentada pelo §12 do art. 525. A ideia principal é a de que, se uma sentença se fundar em lei já declarada inconstitucional pelo STF, com efeito vinculante e “erga omnes”, não pode ter eficácia executiva, retirando-lhe a exigibilidade do título. A inconstitucionalidade ou interpretação de lei ou ato normativo devem ser reconhecidos em controle concentrado de constitucionalidade ou em controle difuso desde que a norma tenha a sua execução suspensa pelo Senado Federal (art. 52, X, CF).
E ainda, com base no principio da segurança jurídica, para que a decisão do STF tenha eficácia vinculante e “erga omnes” é preciso que tenha sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda.
 
d) penhora incorreta ou avaliação errônea – Por óbvio quaisquer defeitos do procedimento de execução podem ser alegados em impugnação. Assim, defeitos na penhora, bem impenhorável, excesso de penhora e também erro na avaliação poderão ser alegados nessa oportunidade.
OBS. Excesso de Execução (art. 525, §4º e 5º) ocorre quando o credor exige valores maiores dos que constam no título executivo. Quando houver essa alegação o devedor deverá declarar o valor que entende correto, sob pena de rejeição liminar de sua impugnação. 
 Excesso de Execução x excesso de penhora: na primeira, o credor cobra algo que não é devido; na segunda, o valor é correto, mas a penhora estende-se por bens de valor superior ao necessário para a garantia do crédito
e) incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução
f) qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença.
3.8 – Resposta do credor à impugnação
- Recebida a impugnação, o juiz determinará que o credor seja intimado para, querendo, apresentar resposta. A lei não diz qual é o prazo para que ele o faça, mas o princípio da isonomia indica que será de quinze dias, mesmo prazo que tem o devedor para impugnar.
3.9 – Iniciativa do devedor na extinção da obrigação
- Segundo o art. 526, é lícito ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento da sentença, comparecer em juízo e oferecer em pagamento o valor que entende devido, apresentando memória discriminada do cálculo.
- Apresentada petição do devedor, abre-se o prazo de cinco dias para que o credor se manifeste, podendo levantar o valor depositado, sem prejuízo de poder impugnar o seu montante, postulando quantia a maior.
- Concluindo o juiz que o valor oferecido pelo devedor é inferior ao pretendido pelo credor, sobre a diferença incidem a multa de 10% e honorários advocatícios de 10%, seguindo-se o procedimento com a penhora, avaliação e expropriação.
- Se o devedor tomar a iniciativa do pagamento e ficar apurado que ainda existe diferença a ser paga, fica afastada a possibilidade de o executado ofertar impugnação ao cumprimento de sentença.
3.10 – Após as Impugnações
- Superada as impugnações, a execução terá regular seguimento, com expropriação de bens. Não há, nessa fase, nenhuma novidade no procedimento da execução por título judicial, aplicando-se as regras da execução de título extrajudicial. 
8ª AULA
4) Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos (528- 533) 
4.1) Modalidade especial de cumprimento de sentença ou decisão interlocutória de obrigação de pagar: 
- natureza da prestação: necessidade de alimentos entre familiares, cônjuges; decorrente de ato ilícito; status da mulher grávida (CC 1.694, § 1° e 1.695, CF, 7°, IV, L. 11.804/08) e legado (CC, 1.920, p. único) 
- meio de pagamento: 
salários, benefícios previdenciários (833, § 2°, Lei 8.213/91, 114 e 115, IV) 
bem de família (Lei 8.009/90, art,. 3°, III) 
- meios de coerção pessoal: 
prisão civil 
- Objeto 
Alimentos definitivos (sentença) 
Alimentos provisórios (Tutela provisória de urgência antecipada (Lei 5.478/68, 2°, 4° e 13)) 
Alimentos gravídicos (Tutela provisória de urgência cautelar (Lei 11.804/08)) 
- Procedimento do 528, § 7º 
aplica-se para períodos de inadimplência referentes às 3 últimas prestações 
intimação para, em 3 dias: 
● pagar -> extinção 
● provar que já pagou-> extinção 
● impossibilidade absoluta de pagamento. Se o juiz não acolhê-la, vai para o 528, § 3º. 
Sem pagamento ou justificativa não aceita (528, §§ 3º a 7º): 
● protesto e prisão 
A prisão 
● sem pagamento, sem defesa ou não admitida 
● decretação de prisão do executado 
● não é penalidade 
● não pode ser decretada de ofício 
● Cada 3 prestações não pagas autorizam a prisão ( § 7º) 
● admite AI e HC 
● livra-se solto como o pagamento (528, 6º) 
● Prazo: 1 a 3 meses (528, § 3°) 
● prossegue-se com a 528, § 8º 
● Procedimento do 528, 8º 
aplica-se para períodos de inadimplência superiores às 3 últimas prestações ou por opção do exequente. 
não admite prisão 
9ª AULA
5) Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa pela Fazenda Pública (534-535)
● União, Estados, Municípios, DF, Autarquias e Fundações. 
● De acordo com o art. 100 do CC os bens públicos são impenhoráveis. Assim, é necessário um procedimento especial onde não há execução forçada (penhora e arrematação). Não há expropriação. HTJ chama a execução contra a Fazenda Pública de execução imprópria. 
5.1) Procedimento:
○ Intimação da FP para impugnação em 30 dias, a requerimento do exequente instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, com o conteúdo do 534, I a VI. 
○ Não há multa por inadimplemento nem expedição de mandado de penhora e avaliação. 
○ Impugnação nos próprios autos com fundamentos no 535, I a VI. 
○ A impugnação com base no 535,III c/c § 5º (titulo judicial baseado em lei considerada inconstitucional pelo STF) 
■ a decisão do STF deve ser anterior ao trânsito em julgado. Se posterior, cabe ação rescisória. 
● Não havendo impugnação ou se esta for rejeitada (535, § 3º): 
○ o juízo da execução oficia (precatório) ao tribunal competente (recursal ordinária – TJ/TRF) 
○ presidente do tribunal oficia ao poder legislativo para inclusão na lei orçamentária, requisitando o pagamento: 
■ precatórios apresentados até 1º/07 serão incluídos no orçamento do ano seguinte para pagamento até 31/12 
■ pagamento é feito na ordem de apresentação do precatório 
(protocolização – Resolução CNJ/115, art. 4º) 
■ créditos de natureza alimentícia: preferência: 100, §§ 1º e 2º (Súmula 144/STJ) 
■ preterição na preferência -> exequente requer sequestro de quantia (CF, art. 100, § 6º, in fine) 
■ o presidente do tribunal não pode rever o conteúdo da sentença mas pode corrigir os cálculos homologados (Lei 9.494/97) 
■ Requisição de pequenovalor ( 535, II e Lei 10.259/01) 
● pago no prazo de 2 meses 
● não se sujeita ao regime dos precatórios (CF, 100, § 3º) 
● causas de competência dos JEF≤ 60 s.m. (3º) 
● estados: ≤ 40 s.m. (ADCT, 87, I) 
● municípios: ≤ 30 s.m. (ADCT, 87, II) 
● a troca de precatório por RPV não é possível, salvo renúncia ao valor excedente (ADCT 87, p. único) 
● proibida a repartição do valor da execução para receber RPV + precatório (CF 100, § 8º, e 17, § 3º) 
● Atraso no cumprimento dos precatórios 
1º: pagamento até o final do exercício seguinte ao de sua tempestiva apresentação (CF, 100, § 1º) 
2º: precatórios são atualizados (CM) na época do pagamento, sem juros (STF) 
3º: a partir de 1º/janeiro deve haver a expedição de precatório complementar para inclusão de juros de mora 
10ª AULA
6) Do cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer a entrega de coisa (536 A 538) 
● Objeto: 
○ fazer: realizar um ato pelo devedor e não feito 
○ não fazer: dever de abstenção do devedor. não realização de determinado ato, mas realizado 
○ entregar 
● fungibilidade das prestações: 
○ fungíveis: podem ser satisfeitas por 3ºs (não é intuito personae) 
○ credor pode executá-la especificamente a seu requerimento 
○ infungíveis: somente pelo obrigado (convenção ou natureza da prestação): não satisfeita enseja perdas e danos (499) 
● sentença mandamental: 
○ condena ao cumprimento/manda cumprir, sob pena de: 
■ multa (500) 
■ busca e apreensão 
■ remoção de pessoas e coisas 
■ desfazimento de obras 
■ uso de força policial 
■ art. 77, § 2º: ato atentatório (outra multa (penal) e paga ao estado) 
● Procedimento: 
○ 497 a 499 e 536 a 538 
○ aplicam-se subsidiariamente e no que couber os arts. 806 a 813 quanto à entrega de coisa e 814 a 823 quanto à obrigação de fazer/não fazer (execução de TEJ) 
[Capture a atenção do leitor com uma ótima citação do documento ou use este espaço para enfatizar um ponto-chave. Para colocar essa caixa de texto em qualquer lugar na página, basta arrastá-la.]
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