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55 PERGUNTAS TEORIA GERAL DO CRIME

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1- qual o conceito de crime sob o aspecto material.
RESPOSTA.Portanto, materialmente falando, crime é aquela conduta que viola de forma significativa o bem jurídico penal.
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2-QUAL O CONCEITO DE CRIME SOB O ASPECTO FORMAL
RESPOSTA. é a conduta que a norma penal descreve.
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3-QUAL O CONCEITO DE CRIME SOB OS ASPECTO ANALITICO7?
 duas correntes muito discutidas no Brasil, que é a Bipartida e a Tripartida.
-A corrente BIPARTIDA traz o conceito analítico do crime como é fato típico e ilicitude.
-A correnteTRIPARTIDA, conceitua crime analítico como fato típico, ilícito e culpável.
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4-QUANDO O FATO É ATÍPICO INEXISTE CRIME OU CULPABILIDADE? JUSTIFIQUE
RESPOSTA. Se o fato praticado FOR:
-Inevitável/invencível/escusável – exclui o dolo e a culpa – fato atípico
-Evitável/vencível/inescusável – exclui o dolo (fato atípico), mas permite a tipificação por culpa, desde que haja previsão de culpa.
Fato atípico, por outro lado, é a conduta realizada que não se enquadra em nenhum tipo penal.
Ex. Pai mantém sexo consentido com a filha maior.
(incesto = imoral; incesto ≠ crime)
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5-QUAIS OS ELEMENTOS CONSTITUITIVOS DO FATO TÍPICO?
É o fato humano descrito abstratamente na lei como infração a uma norma penal. São elementos do fato típico: 
-a conduta
- o resultado
- o nexo causal entre a conduta e o resultado
- e a tipicidade 
---------------------------------------
6- O QUE SE ENTENDE POR CONDUTA?
A conduta ou ação é um comportamento humano, observado pelo Direito. É necessário que ação seja voluntária e consciente, não se considerando ação o ato meramente reflexo ou inconsciente.
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7- O QUE SE ENTENDE POR RESULTADO?
. Art. 13 do Código Penal in verbis:
O RESULTADO DEPENDE A EXISTÊNCIA DO CRIME, SOMENTE É IMPUTÁVEL A QUEM LHE DEU CAUSA. CONSIDERA-SE CAUSA A AÇÃO OU OMISSÃO SEM A QUAL O RESULTADO NÃO TERIA OCORRIDO.
8-O QUE SE ENTENDE POR NEXO DE CAUSALIDADE?
Nexo causal é o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas, positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei.
9-O QUE SE ENTENDE POR TIPICIDADE?
A tipicidade consiste no nome que se dá ao enquadramento da conduta concretizada pelo agente na norma penal descrita em abstrato. Isto é, para que haja crime é necessário que o sujeito realize, no caso concreto, todos os elementos componentes da descrição típica (definição legal do delito).
10- ATOS REFLEXOS PODEM SER CONSIDERADOS CONDUTA?
Uma conduta não finalista – força irresistível, movimentos reflexos e estados de inconsciência – não pode ser jurídico-penalmente considerada como uma conduta humana.
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11- A COAÇÃO FÍSICA EXCLUI A CONDUTA? POR QUE?
Na Coação física existe uma total exclusão da vontade do agente, este é forçado a praticar um ato contra a sua vontade, por meio de violência a sua integridade física. A sua responsabilidade penal será excluída e não haverá Tipicidade, a sua vontade foi totalmente eliminada não respondendo assim pelo ato praticado.
12- A COAÇÃO MORAL EXCLUI A CONDUTA? POR QUE?
Coação Moral Irresistível a vontade do agente não é eliminada, mas viciada. Nesse caso, o agente foi moralmente constrangido na prática da infração. A Coação Moral Irresistível exclui a Culpabilidade por conduta diversa inexigível.
13-distinga conduta omissiva de comissiva
A conduta comissiva se refere a uma ação proibitiva  (a norma
mandava não fazer e o agente fez), como por exemplo, matar alguém mediante disparos.
As condutas omissivas se referem a mandamentos
imperativos (a norma mandava agir e o agente se omitiu). E se divide em própria ou imprópria/impura
14-POR QUE SE DIZ QUE PARA A RESPONSABILIZAÇAO DO OMITENTE É NECESSARIO ESTAR PRESENTE O DEVER JURÍDICO DE AGIR?
Segundo o STF a casualidade nos crimes comissivos por omissão não é fática, mas jurídica, consistente em não haver atuado o omitente, como devia e podia, para impedir o resultado. 
15-O QUE SE ENTENDE POR CRIME OMISSIVO PRÓPRIO?
há somente a omissão de um dever de agir, imposto normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta).
16-O QUE SE ENTENDE POR CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO?
o dever de agir é para evitar um resultado concreto. Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, exigindo, conseqüentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida (esperada) e o resultado. 
17-O QUE SE ENTENDE POR CRIME OMISSIVO POR COMISSÃO?
nos crimes omissivos por comissão o agente é omisso praticando uma ação.  
18-O QUE SE ENTENDE POR SUJEITO ATIVO DO DELITO? E SUJEITO PASSIVO?
SUJEITO ATIVO O sujeito ativo de uma infração penal é aquele que comete o crime. Só o homem, isoladamente ou associado a outros (co-autoria ou participação), pode ser sujeito ativo de uma infração, 
pode ser pessoa física ou pessoa jurídica, porém, no caso de pessoa jurídica, apenas crimes ambientais são levados em conta, conforme a Constituição Federal  art. 225 p.3
SUJEITO PASSIVO  é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela conduta criminosa, ou seja, aquele que sofreu pela infração penal cometida pelo sujeito ativo.
19-O QUE SE ENTENDE POR OBJETO MATERIAL DO DELITO? E OBJETO JURIDICO?
OBJETO JURÍDICO O objeto jurídico é o valor que o direito busca proteger e foi violado pela prática do crime em questão. O criminoso não gera o objeto jurídico, ele o viola.
OBJETO MATERIAL  o objeto material, como o nome indica, é a própria coisa ou pessoas atingidas pelo crime. O objeto material é o resultado físico ou mensurável de um crime, fugindo da abstração dos valores do objeto jurídico.
20-QUAIS AS TEORIAS QUE TENTAM EXPLICAR O RESULTADO DE DELITO?
 teoria da atividade, teoria do resultado e teoria da ubiqüidade ou mista.
A teoria da atividade considera que o crime foi praticado no momento da conduta comissiva ou omissiva.
Já a teoria do resultado reputa que o crime é perpetrado no momento da produção do resultado.
Por fim, a teoria da ubiqüidade ou mista considera o crime praticado no momento da conduta e no momento do resultado.
21-O QUE É CRIME MATERIAL?
O crime material só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio
.
22- O QUE É CRIME FORMAL?
O crime formal, por sua vez, não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra. Exemplo de crime formal é a ameaça
23- O QUE É CRIME DE MERA CONDUTA?
No crime de mera conduta o resultado naturalístico não só não precisa ocorrer para a consumação do delito, como ele é mesmo impossível.
24- COM RELAÇÃO AO NEXO DE CAUSALIDADE QUALA TEORIA ADOTADA PELO CP?
Teoria da equivalência dos antecedentes causais – conditio sine qua non. Art.13,CP “considera-se causa a ação ou a omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”. 
25- TUDO AQUILO QUE CONCORRE PARA O RESULTADO DEVE SER CONSIDERADO CAUSA. ESSA ASSERTIVA PERMITE, À LUZ DO DIREITO PENAL BRASILEIRO, ENSEJA A APLICAÇÃO DO REGRESSUS AD INFINITUM? EXPLICAR. 
 A teoria da equivalência dos antecedentes situa-se apenas no terreno do elemento físico ou material do delito, sendo mister a consideração da causalidade subjetiva, que é a presença do dolo e da culpa, para que se evite o regressus ad infinitum (pela morte de uma pessoa responderia quem efetuou o disparo, o vendedor da arma, o fabricante da arma etc.).
26-POR QUE SE DIZ QUE O NEXO CAUSAL, ENSEJADOR DA RESPONSABILIDADE PELA CONDUTA VAI ALEM DO LIAME NATURALISTICO?
para que haja fato típico, não basta a mera constatação do nexo de causalidade: é necessário que o agente tenha concorrido com dolo ou culpa:ou não há fato típico. O fato típico só existe se houver nexo-causal físico, concreto, e nexo normativo.
27-QUAL A TEORIA QUE EXPLICA O NEXO CAUSAL NOS CRIMES OMISSIVOS IMPROPRIOS?
As teorias utilizadas para apontar o nexo causal são a "Teoria da Equivalência dos Antecedentes" e a "Teoria da Causalidade Adequada"
28- QUAIS AS HIPOTESES DE RESPONSABILIDADE PELO RESULTADO, PREVISTAS NO ARTIGO 13,§2º DO CP?
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
29- A SUPERVENIÊNCIA CAUSAL EXCLUI A IMPUTAÇÃO?
A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
30- O QUE É CAUSA DEPENDENTE?
CAUSA DEPENDENTE – é aquela que, originando-se da conduta. Insere-se na linha normal de desdobramento causal da conduta.
31- O QUE É CAUSA INDEPENDENTE?
 É aquela que refoge ao desdobramento causal da conduta, produzindo, por si só, o resultado.
32- O QUE É CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE? SUA OCORRENCIA EXCLUI A RELAÇAÕ CAUSAL?
CAUSA RELATIVAMENTE INDENPENDENTE – Origina-se da conduta e comporta-se como se por si só tivesse produzido o resultado, não sendo uma decorrência  normal e esperada. Tem relação com a conduta apenas porque dela se originou, mas é independente, uma vez que atua como se por si só tivesse produzido o resultado. E uma soma de esforços para produzir o resultado.
33-DISTINGA TIPO PENAL PERMISSIVO DE TIPO PENAL INCRIMINADOR.
 PERMISSIVOS: trazem condutas autorizadas pelo legislador; são os que descrevem as causas de exclusão de ilicitude, também conhecidas como causas de justificação.
TIPOS INCRIMINADORES: trazem modelos de condutas proibidas
34- O QUE É TIPICIDADE?
De acordo com a doutrina, fato típico é toda conduta (ação ou omissão) descrita em lei como infração penal (crime ou contravenção). Tipicidade é, pois, a relação de subsunção entre um comportamento e o tipo legal de crime. Matar, roubar, estuprar são fatos típicos, portanto.
35- DISTINGA TIPICIDADE DE ADEQUAÇAO TÍPICA
Os conceitos se distanciam na medida em que a tipicidade é a previsão legal de um fato definido como crime, e a adequação típica é a perfeita incidência de uma conduta humana no tipo penal, ou seja, no fato descrito na lei penal.
36-O QUE SE ENTENDE POR TIPICIDADE INDIRETA? DE UM EXEMPLO.
Tipicidade indireta ou mediata: é quando precisa de mais de um dispositivo para fazer o ajuste entre o fato e o tipo penal. O fato não se adequa diretamente ao tipo penal. Por isso, é preciso socorrer-se a outro dispositivo, chamado de norma de extensão
EXEMPLO o delito de homicídio EM que a vítima não faleceU o agente responderá (a príncipio) pelo delito de tentativa de homicídio, mas o art. 121 não traz a hipótese de crime tentado. Para tanto é necessário se utilizar da norma disposta no art. 14, II, do CP o qual prevê a hipótese de tentativa.
37-O QUE É TIPO ANORMAL?
Modalidade em que, além dos elementos de mera descrição objetiva da conduta, inclui juízo valorativo da antijuricidade (elementos normativos) ou referência ao elemento subjetivo. Assim, no crime de violação de segredo profissional, há menção à antijuricidade
38- O QUE É ELEMENTO NORMATIVO DO TIPO?
.
os elementos normativos, para serem constatados, exigem a aplicação de uma atividade valorativa, ou seja, um juízo de valor.
39- O QUE É TIPO FUNDAMENTAL?
 Modalidade em que só há referência aos elementos essenciais da infração penal. Assim, no crime de lesão corporal ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem.
40- O QUE É TIPO DERIVADO?
O tipo derivado é composto pelo conjunto de circunstâncias envolvendo a prática do crime (accidentalia delicti). Circunstância é uma particularidade ou um elemento acidental, acompanhante de determinada situação. 
41-DISTINGA ELEMENTOS OBJETIVOS DE ELEMENTOS SUBJETIVOS DO TIPO PENAL
Os elementos que compõem o tipo objetivo são: autor da ação, uma ação ou uma omissão, um resultado, nexo causal e imputação objetiva.
Os elementos que formam o tipo subjetivo são: o dolo na condição de elemento geral e os elementos acidentais também denominados elementos subjetivos especiais do tipo com incidência esporádica.
42-O QUE SE ENTENDE POR CRIME QUALIFICADO PELO RESULTADO?
O crime qualificado pelo resultado é aquele que o agente pratica todos os elementos do tipo penal e ainda lhe acrescenta um resultado agravador, embora a primeira conduta já fosse suficiente para caracterizar a consumação do crime praticado
43-O QUE É CRIME PRETERDOLOSO?
crime preterdoloso caracteriza-se quando o agente pratica uma conduta dolosa, menos grave, porém obtém um resultado danoso mais grave do que o pretendido, na forma culposa. ... Em outras palavras, dolo no antecedente e culpa no consequente do crime.
44-O CRIME PRETERDOLOSO ADMITE TENTATIVA?
havendo culpa no resultado mais grave, o crime não admite tentativa
45- PODE HAVER TENTATIVA DE DELITO ONDE SE CARACTERIZOU A DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA?
Havendo a cessação (abstenção) da execução do crime, por deliberação própria do agente, ele só responderá pelos atos até então praticados, se infrações penais forem considerados tais atos.
46-QUAL A CONSEQUENCIA JURIDICA DO RECONHECIMENTO DA DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E DO ARREPENDIMENTO EFICAZ?
A conseqüência jurídica é que o agente só responderá pelos atos praticados até a desistência voluntária ou o arrependimento eficaz, não respondendo pela tentativa.
47-O QUE SE ENTENDE POR TENTATIVA ABANDONADA OU QUALIFICADA?
Tentativa abandonada, também chamada de tentativa qualificada, ocorre nos crimes em que o resultado não ocorre por circunstâncias intrínsecas à vontade do autor do delito.
48-DISTINGA DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA DE ARRENDIMENTO EFICAZ
Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ( desistência voluntária ) ou impede que o resultado se produza ( arrependimento eficaz ), só responde pelos atos já praticados. (Com nossas observações)
49-QUAL A CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DO ARREPENDIMENTO INEFICAZ?
Arrependimento ineficaz o ato, voluntário, pelo agente, que tenta evitar a sua consumação, porém, por circunstâncias alheias, o delito produz o resultado quisto inicialmente. Esse tipo de arrependimento é típico e não constitui causa de isenção de pena, o agente responde pela infração penal praticada, embora, na dosimetria da pena, o arrependimento ineficaz deve ser relevado para fins da valoração da culpabilidade
50-O QUE É ARREPENDIMENTO POSTERIOR?
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
51- DESTINGA ARREPENDIMENTO POSTERIOR DE ARREPENDIMENTO EFICAZ
O arrependimento eficaz está previsto no art. 15 do CP e implica numa causa de não punibilidade da tentativa iniciada (o agente só responde pelos atos objetivos praticados, não pela tentativa iniciada do delito pretendido); o arrependimento posterior está contemplado no art. 16 do CP e é mera causa de diminuição da pena. Aquele impede a consumação do delito; este só acontece após a consumação do crime (por isso é que se chama de arrependimento posterior).
8-O ARREPENDIMENTO POSTERIOR PODE SER RECONHECIDO PARA TODO E QUALQUER ESPECE DE DELITO?
Por força do art. 16 do CP, “nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços”.
52-QUAL O CRITERIO PARA REDUÇÃO DE PENA NO CASO DE ARREPENDIMENTO POSTERIOR?
nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituídaa coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços”.
53-NO CRIME DE PECULATO CULPOSO CONSEQUENCIA JURÍDICA DA REPARAÇÃO DO DANO ANTES DA SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO? E NO DOLOSO, APLICA-SE O ARREPENDIMENTO POSTERIOR? COMO?
que o crime de peculato na sua forma culposa é passível de reparação e, consequentemente, de diminuição de pena ou, até mesmo, de extinção de punibilidade, segundo dicção do art. 312, § 3º, da norma substantiva penal. Desse modo, é forçoso concluir que o peculato doloso mesmo com a reparação do dano não é passível de extinção de punibilidade, mas somente atenuação da pena por força do art. 65, inc. III, alínea b, do CP.
54- O QUE É CRIME IMPOSSIVEL?
Um crime impossível é aquele que simplesmente não tem como ser cometido nas circunstâncias nas quais ocorre. Isso significa que a tentativa inidônea implica na existência de premissas que, por si só, garantem que a falha do crime.
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55-QUAL A CONSEQUENCIA JURÍDICA DO RECONHECIMENTO DO CRIME IMPOSSÍVEL?
um crime impossível é considerado um não crime, uma vez que ele não fere o bem jurídico que pretendia ferir.
“Art. 17 – Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.”

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