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ALTERAÇÕES DO SISTEMA RESPIRATÓRIO: DERRAME PLEURAL Aleandra Guimarães Lissandra Ribeiro Alex Gomes Marcilene Canuto João Garcia Milena do Carmo Joelia Oliveira Rúbia Souza UNAMA – UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA CCBS – CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE BACHARELADO EM ENFERMAGEM ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO ADULTO I INTRODUÇÃO PLEURA ESPAÇO PLEURAL CONCEITO DERRAME PLEURAL ETIOLOGIA Aumento da formação de liquido pleural (aumento da pressão hidrostática; redução da pressão oncótica capilar sistémica ou pulmonar ou aumento da permeabilidade capilar) Redução da drenagem linfática (por obstrução ou disfunção) Traumatismo e coagulopatias (assim como erosão de vasos causada por neoplasia ou infeção) FISIOPATOLOGIA Pulmão; Pleura Visceral; Pleural Pariental; Líquido Pleural (01 a 02 ml/kg); FISIOPATOLOGIA Fonte: Tratado de Enfermagem Médico Cirúrgica, 2011. CLASSIFICAÇÃO DOSAGEM TRANSUDATO EXSUDATO LDHpleral Menor ou igual a 200 UI/L Maior que 200 UI/L Relação: proteínapleral/proteína sérica Menor ou igual a 0,5 Maior que 0,5 Relação:proteína pleural/proteína sérica Menor ou igual a 0,5 Maior que 0,5 MANIFESTAÇÕES SINAIS E SINTOMAS Manifestação: Causa inicial; Sinais e sintomas: Tosse sem expectoração; Algia torácica; Febre; Dispneia; FATORES DE RISCO Pneumonia; Tuberculose; Insuficiência cardíaca; Infecções pulmonares; Embolia pulmonar; Tumores neoplásicos; Síndrome nefrótica; Doença do tecido conjuntivo. DIAGNOSTICO Exames Físicos DIAGNOSTICO Exames de Imagem Radiografia do tórax: realizada na região póstero-anterior, decúbito lateral, com raios horizontais. Ultrassonografia: Examina se o espaço intercostal diretamente, utilizando um transdutor linear e conduzindo no abdômen um transdutor setorial ou convexo. DIAGNOSTICO Tomografia: Principais indicações consistem em diferenciar derrame e espessamento pleural, identificar massa na pleura ou alterações . Toracocentese: Geralmente realizado na região subescapular e sempre na borda superior do arco costal. 12 TRATAMENTO Antibiótico Toracotomia Pleurodese TRATAMENTO Pleurectomia Fisioterapia Respiratória CUIDADOS DE ENFERMAGEM Monitorar o eletrocardiograma para alterações da frequência e do ritmo cardíaco; Avaliar o reenchimento capilar, a coloração da pele e o estado do curativo cirúrgico; Incentivar e ajudar o paciente a mudar de posição, tossir e realizar respirações profundas. CUIDADOS DE ENFERMAGEM Implementação do esquema clínico; Registro de débito e quantidade de liquido drenado; Monitorar o funcionamento do sistema e registrar a quantidade de líquido nos intervalos prescritos; Observar a expansibilidade torácica; Observar sinais de desconforto respiratório e tentar saná-los; Possível febre – resultado de inflamação; CUIDADOS DE ENFERMAGEM Distúrbio ácido-base; Alivio da dor; Perfusão capilar; Oxigenoterapia; Pulso e saturação de O2 – Oximetro de pulso; Realizar ausculta cardio-pulmonar; Observar balanço hídrico e orientar a ingestão hídrica; Monitorar o eletrocardiograma para alterações da frequência e do ritmo cardíaco. PREVENÇÃO Orientação na consulta de enfermagem; praticar exercícios físicos; Evitar etilismo; Evitar tabagismo; Alimentação; Tratar a causa inicial. CONCLUSÃO REFERÊNCIAS SILVA GA. Derrames pleurais: fisiopatologia e diagnóstico. Medicina, Ribeirão Preto, 31: 208-215, abr./jun. 1998. SMELTZER SUZANNE, BARE BRENDA,HINKLE JONICE, CHEEVER KERRY. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12º ed. Rio de janeiro, Guanabara Light RW, Mcgregor MI, Luchsinger PC, Ball WC Jr. Pleural effusions: the diagnostic separation of transudates and exsudates. Ann Intern Med. 1972;77(4):507-13. MARCHI EVALDO, LUNDGREN FERNANDO, MUSSI RICARDO. Derrame pleural parapneumônico e empiema. Scielo, 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132006000900005> Acesso em 05 Mar.2018.
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