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Aula 3 Direito do Trabalho

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DIREITO DO TRABALHO
AULA 3
EMPREGADO
EMPREGADOR
O Empregado
Definição:
CLT art. 3º “Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não-eventual a empregador, sob dependência deste e mediante salário
Requisitos legais: São cinco.
Pessoa física: a lei foi feita para o ser humano que trabalha
Continuidade: trabalho exercido de modo permanente
Subordinação: trabalho exercido sob dependência de outrem
Pagamento do salário
Prestação pessoal do serviço (art 2º CLT definição de empregador)
Diferença entre Empregado e Trabalhador Autônomo:
A CLT é aplicável aos empregados. Teoricamente o que os distingue é a subordinação (jurídica). 
Diferença entre trabalhador subordinado e trabalhador autônimo é para alguns o subordinado é quem trabalha por conta alheia e autônomo é que trabalha por conta própria para outros depende de quem for sustentar os riscos se for o trabalhador será autônomo, caso contrário será empregado
Diferença entre Empregado e Trabalhador Autônomo:
Existem autônomos profissionais liberais, como advogados, o médico, o dentista, o consultor e também aqueles autônomos que trabalham de modo precário como o pequeno ambulante que trabalha nas ruas da cidade.
Diferença entre Empregado e Trabalhador Autônomo:
No Brasil os dispositivos legais que falam sobre o contrato de prestação de serviços correspondem ao autônomo são:
1-Código Civil art. 593 a 609: informa que o contrato de trabalho autônomo não se insere na legislação trabalhista, considera-se uma atividade por conta própria e sem vínculo de emprego; 
2- A Lei da Previdência Social (Lei 8213/91) informa que o autônomo tem a proteção da seguridade social e é segurado obrigatório;
3- A CLT art. 511 permite que o autônomo tem o direito de criar sindicatos.
Diferença entre Empregado e Trabalhador avulso
O trabalho avulso surgiu com o significado de um trabalho eventual, da necessidade de carga e descarga de mercadorias nos portos esses trabalhadores são os estivadores (pessoas que fazem o serviço nos porões dos navios, conferentes, consertadores de cargas e descargas e assemelhados). Quando a empresa de navegação necessitava desses serviços, solicitava ao sindicato dos trabalhadores. O sindicato recrutava o pessoal para trabalhar durante esse tempo.
Diferença entre Empregado e Trabalhador avulso
Terminado o trabalho era pago o preço global do trabalho que era rateado entre os trabalhadores, estes não são considerados empregados e nem da empresa de navegação e nem dos sindicatos.
O termo trabalhador avulso admite, atualmente, pluralidade de tipos a saber: avulso sindical; não sindical; avulso portuário e avulso não portuário.
Diferença entre Empregado e Trabalhador avulso
Nesse contexto encontramos que a intermediação do sindicato deixou de ser elemento essencial da figura do avulso portuário, não é mais indispensável face aos Direitos previstos na Constituição Federal art. 7º, XXXIV que estabelece igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso e também na Lei do Trabalho Portuário (Lei 8630 de 1993, art. 26 o trabalho portuário ...será realizado por trabalhadores portuários com vínculo empregatício a prazo determinado e por trabalhadores portuários avulsos.
Diferença entre empregado e trabalhador eventual
O trabalhador eventual não é fixo. O empregado é fixo. A fixação é jurídica. 
Exemplos de trabalhador eventual: o “chapa”, que faz carga e descarga de mercadorias de caminhões; o “bóia-fria”, que trabalha cada dia em uma fazenda; a diarista que trabalha de vez em quando na limpeza da residência de uma família.
Diferença entre empregado e trabalhador eventual
A distinção é necessária porque a CLT é empregada a trabalhadores empregados e não a trabalhadores eventuais. Contudo um trabalhador eventual pode transformar-se em trabalhador não eventual automaticamente bastando prestar serviços seguidamente para a mesma fonte de trabalho.
Diferença entre empregado e trabalhador eventual
Obs. trabalho intermitente não é a mesma coisa que trabalho eventual.
Exemplo: Uma diarista que presta serviços uma vez por semana, toda semana, na mesma residência presta trabalho intermitente. Diferentemente de uma babá que que for acompanhar uma família em férias, para tomar conta das crianças e depois é liberada, que é uma trabalhadora eventual
Ambos são trabalhadores subordinados, porém a subordinação jurídica do trabalhador temporário será com a empresa de trabalho temporário com a qual ele é mantido. 
Existem empresas de locação de mão-de-obra temporária. Aqui o vínculo trabalhista não é formado entre o cliente e o trabalhador mas entre a empresa e o trabalhador.
Diferença entre empregado e trabalhador temporário:
O contrato de estágio não é uma forma de relação de emprego. É uma forma especial de qualificação profissional. Regido pela Lei 11.788 de 2008. Contudo o descumprimento das regras estabelecidas pela lei pode ensejar o enquadramento jurídico no modo do vínculo empregatício. Trata-se de uma relação triangular entre o estagiário, a instituição escolar e a empresa concedente e quando há a participação nessa aproximação, podemos ter o agente por exemplo o CIEE.
Diferença entre empregado e estagiário:
Diferença entre empregado e estagiário:
A lei limita o número de estagiários por empresa de 1 a 5 empregados 1 estagiário; de 6 a 10 empregados, 2 estagiários; de 11 a 25 empregados, 5 estagiários; acima de 25 empregados até 20% de estagiários. Essas limitações não se aplicam aos estágios de nível superior e de nível médio profissional. Duração máxima de 2 anos, não aplicável a portadores de deficiência; jornada de 6 horas diárias reduzida para 4 para os estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental. Os intervalos são estipulados pelas partes. Nos períodos de avaliação escolar a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade.
Diferença entre empregado e estagiário:
Direitos obrigatórios do estagiário:
Se o estágio durar, pelo menos, um ano = recesso anual remunerado (não férias) de 30 dias; também recesso proporcional caso não tenha um ano.
Vale-transporte; seguro contra acidentes pessoais; bolsa ou outra forma de contraprestação;
Inscrição facultativa no INSS.
Estagiários com deficiência = 10% das vagas.
Trabalho voluntário: 
Não configura relação de emprego. Não tem os direitos dos empregados. É aquele trabalho prestado sem fins lucrativos, gratuitos e sem salários (Lei 9608 de 1998)
 
Tipos especiais de empregado
Na verdade, não são tipos especiais de empregados a regulamentação jurídica é que é especial
. 
Empregado doméstico
Não é regido pela CLT, mas pela Lei 5859 de 1972. Art. 1º: é assim considerado “aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou família”. 
Empregados de uma chácara = são domésticos
Motoristas da família =são domésticos
Pessoal que trabalha para um condomínio residencial = não são (CLT)
 
 
Empregado rural
Empregado rural é um trabalhador que presta serviços em propriedade rural, continuamente e mediante subordinação.
Exemplo: quem cuida do gado; o que cultiva a terra; aquele que trabalha na administração da empresa ou atividade rural também é empregado rural.
Empregado rural
O contrato de trabalho do trabalhador rural pode ser por tempo determinado ou indeterminado. São admitidos contratos de safra.
A Lei 5889 de 1973 é aplicável a todo trabalhador rural e não apenas aos empregados rurais (até eventuais como “bóia fria”)
Empregado em domicílio
CLT art. 6º: A prestação de serviços externos não descaracteriza o vínculo empregatício, por ex: office boy. 
Quando as costureiras retiram as peças da empresa para costurarem em suas próprias casa; o tele trabalho prestado à distância através da tecnologia (home office). 
Desde que haja subordinação e salário.
 
Empregado aprendiz
CLT art. 428: contrato de aprendizagem é um “contrato especialde trabalho, ajustado por escrito, e por prazo determinado onde o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 anos e menor de 24 anos inscrito em programa de aprendizagem ....a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa formação“.
Empregado aprendiz
A idade máxima não se aplica a portadores de deficiência.
Obs: quando o aprendiz for admitido por entidade sem fins lucrativos, que tenham por objetivo a assistência ao adolescente e educação profissional regularmente registradas, não se configurará vínculo empregatício.
 
Diretor de sociedade
Diretor de sociedade
Há diretor estatutário (cargo de direção previsto no estatuto da empresa) e há diretor não-estatutário, subordinado, empregado.
Diretor de sociedade
O diretor estatutário não é empregado, nem tem direitos trabalhistas. Ele não percebe salário, mas pró-labore, lucro, dividendos, prêmios. Pode recolher FGTS no código específico para diretor, pode usar automóvel fornecido pela empresa dentre outras vantagens pois a norma que rege essa relação é a contratual e não a CLT. Ele é o representante da sociedade anônima que dirige é como um órgão da empresa. 
O diretor empregado é subordinado a ordens de serviço emanadas de superiores hierárquicos.
Empregado acionista
Nada impede de um empregado ser acionista da empresa em que trabalha desde que o número de suas ações não seja muito relevante que o possa transformar de empregado subordinado em empregado não subordinado
Empregado que exerce cargo de confiança
Cargo de confiança é aquele que existe na alta hierarquia administrativa das empresas onde o ocupante tem alto poder de decisão e seu retorno ao cargo anterior não é considerado rebaixamento (CLT art.468 § único).
 
Mãe social
A Lei aplicável no caso da relação trabalhista entre a mãe social e a instituição de assistência para a qual ela presta serviços é a Lei 7.644 de 1987.
Direitos: salário mínimo; anotação na carteira de trabalho e previdência social, repouso semanal remunerado; férias anuais; 13º salário; FGTS etc.
Proteção ao trabalho do Idoso
As pessoas com 60 anos ou mais são consideradas idosas e são protegidas pelo Estatuto do Idoso no âmbito das relações de emprego de 4 maneiras: proibida discriminação na admissão; proibida a fixação de limite máximo de idade para concursos (com ressalvas); a idade é o primeiro critério de desempate em concursos; prevê programa de profissionalização especializada e preparação para a aposentadoria com antecedência mínima de um ano.
 
Empregador
Definição de empregador: CLT art.2º “considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços”.
Empregador
Além da empresa equiparam-se a ela, para fins da relação de emprego os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas e as instituições sem fins lucrativos. Também o condomínio, a massa falida, o espólio, a União, os Estados-membros, os Municípios, as autarquias, as fundações etc. Além da pessoa física ou jurídica que explora atividades agrícolas, pastoris ou de indústria e o empregador doméstico
Empregador
Empregador: é o ente, dotado ou não de personalidade jurídica, com ou sem fim lucrativo, que tiver empregado.
A empresa é o principal tipo de empregador.
 A microempresa tem tratamento trabalhista diferenciado que a desobriga de algumas formalidades. Ver Lei 9841 de 1999.
Responsabilidade do sócio e do administrador
A sociedade empresária responde pelas dívidas trabalhistas com seus empregados e com os empregados de outras empresas do mesmo grupo econômico. Caso a empresa tenha seu patrimônio dilapidado existe o instituto da despersonalização do empregador ou disregard que é a possibilidade da penhora dos bens particulares dos sócios por conta das dívidas da empresa.
 
Questões
 
Questões:
1-Quantos e quais são os requisitos legais da definição de empregado? 
2-Qual é a importância da subordinação como requisito da definição de empregado?
3-Trabalhador eventual é subordinado?
4- Qual é a diferença entre estagiário e empregado?
 
Questões
Questões
5- O caseiro da chácara é empregado doméstico ou trabalhador rural?
6- Existem novos tipos de empregados? Quais?

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