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* Toxicodinâmica Estudo dos mecanismos de ação do agente tóxico sobre o organismo. O AT interage com os receptores biológicos no sítio de ação e desta interação resulta o efeito tóxico. * TOXICODINÂMICA * Onde os xenobióticos agem? Alvos moleculares: Lipídeos Proteínas Ácidos nucléicos * Xenobióticos que agem em lipídeos - estruturalmente inespecíficos Anfotericina B: antifúngico que age na membrana. Forma um canal polar. A interação do fármaco com as biomacromoléculas ocorre principalmente por forças de van de Walls. * Xenobióticos estruturalmente específicos Exercem seu efeito biológico pela interação seletiva com uma determinada biomacromolécula alvo: enzimas, receptores, canais iônicos e ácidos nucléicos. * Modelo chave-fechadura Emil Fisher (1894): as moléculas dos compostos ativos no organismo seriam chaves, que interagem com macromoléculas do próprio organismo (bioreceptores) que seriam fechaduras. Desta interação chave-fechadura nasce a respota farmacológica de substâncias endógenas e exógenas. * Xenobióticos estruturalmente específicos * Forças responsáveis pela estrutura tridimensional das proteínas e importantes para ligação xenobiótico-receptor Ligações covalentes Interações eletrostáticas Pontes de Hidrogênio Forças de van de Waals Forças de Repulsão (interações hidrofóbicas) * xenobióticos que agem em receptores Receptores Proteínas ou glicoproteínas que são encontradas embebidas nas membranas celulares ou no núcleo das células. Qualquer ligante químico, endógeno ou exógeno, que se ligue a um receptor é conhecido como ligante. A ligação de um ligante a um receptor pode causar tanto uma resposta biológica positiva como negativa. * Como a mensagem é transmitida? A ligação do ligante ao receptor induz a uma alteração conformacional na proteína. Isto afeta outros componentes e leva ao efeito biológico. resposta ligante ligante ligante intracelular extracelular * Mecanismo geral de operação Algumas seções da estrutura do ligante são complementares em forma a seções do receptor e assim são capazes de se ligar ao receptor através de ligações apropriadas. Entretanto, outras seções não são inteiramente complementares: a estrutura do receptor sofre mudança conformacional para fazer ligações ótimas com o ligante. O CO2- H Ligante hipotético Ponto de interação iônica Ponto de interação de van de Waals Ponte de hidrogênio * O CO2- H Meio intracelular Meio extracelular Mecanismo geral de operação Ligação iônica fraca * O CO2- H CANAL IÔNICO ABERTO Ligação iônica forte Mecanismo geral de operação Meio intracelular Meio extracelular * Encaixe perfeito: não há alteração conformacional O desenho de antagonistas 1. Antagonistas que agem no sítio de ligação: Competitivos Os antagonistas devem exercer uma afinidade mais forte pelo receptor do que o ligante endógeno. Por isso, muitas vezes sítios adicionais de interação são necessários para uma maior eficácia. * Dessensibilização A exposição repetida de um receptor a doses idênticas de um xenobiótico pode resultar na redução da resposta. Não existe uma explicação clara, mas a teoria mais aceita é de que após um período ocorre uma nova alteração conformacional no receptor, bloqueando sua ação. * Tolerância e dependência Resposta normal Resposta baixa Síntese de novos receptores e ligantes endógenos Precisa aumentar a dose de antagonista Resposta em excesso Cessar a administração do antagonista Equivalente a receber uma overdose de neurotransmissores * Ação dos xenobióticos sobre enzimas Proteínas (em sua maioria) com atividade catalítica Imprescindíveis para a vida existir!!!! E + S E S P + E * O sítio ativo da enzima Aminoácidos trazidos à proximidade uns dos outros pelo dobramento da cadeia polipeptídica Local de ligação do substrato * ENZIMAS INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação enzimática. * ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO Acetilação de um resíduo de serina no sítio ativo da enzima * ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO Inibição pseudo-irreversível: a ligação éster formada pode ser hidrolisada lentamente pela água + Enzima acetilada – ligação covalente * SULFONAMIDAS O fato dos humanos não sintetizarem ácido fólico não exclui a possibilidade dos efeitos colaterias, haja visto que os xenobióticos podem agir em outros sítios. Algumas vezes, estes efeitos colaterais podem ser utilizados na terapêutica. Um exemplo é o caso das sulfonamidas diuréticas (furosemida - Lasix®) Anidrase carbônica Anidrase carbônica Inibe competitivamente a anidrase carbônica, cujo substrato natural é o H2CO3 * Compostos que agem no DNA DNA RNAm Proteínas Transcrição Tradução Alteração da expressão gênica = ERROS Defeituosas CARCINOGÊNESE, TERATOGÊNESE Complexação com proteínas
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