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CONTESTAÇÃO 01

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AO JUÍZO DE DIREITO DA xxx VARA CÍVEL DA COMARCA DA CAPITAL/BA.
PROCESSO Nº XXXXXXXXXX
 
 GEOVANA, já qualificada nos autos do processo em epígrafe, vem por meio de seu advogado legalmente habilitado, com base no art. 106, I do Código de Processo Civil, no endereço profissional na Rua..., nº ..., no bairro de..., Cidade/UF, CEP..., onde recebe intimações, vem mui respeitosamente perante Vossa Excelência, com base no art. 336 e seguintes do Código de Processo Civil, propor:
CONTESTAÇÃO
Em razão de AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO, movida por FREDERICO, já qualificado nos autos do processo em epígrafe, pelas seguintes razões a seguir expostas:
I - DAS PRELIMINARES
Conforme preceitua o Art. 337 do CPC, antes do mérito da questão, incube ao réu alegar as preliminares que podem extinguir o processo.
Portanto, em cumprimento ao que dispõe o Código em questão e para fins de defesa, passa a expor o seguinte:
 I.I - DA INCOMPETÊNCIA DO JUÍZO
 Elenca o nosso ordenamento jurídico que, para toda ação pleiteada, deve o propositor respeitar o que determina a Lei, para a determinação do juízo competente.
 Portanto, como se observa da exordial que propôs o Autor contra a Ré, remeteu aquele, a devida ação para o juízo desta, o que vai contra expressa determinação do Código de Processo Civil.
 No ART. 47, do CPC, aduz que para ações fundadas em direito real sobre imóveis, é competente o foro de situação da coisa.
 Portanto, pelo exposto trata-se de determinação que enseja competência absoluta.
 Logo, mediante a narrativa acima, deve a Ação ser extinta por incompetência absoluta do foro determinado pelo Autor.
 I.II - DA FALTA DO INTERESSE DE AGIR
 Uma das condições para se propor a ação é justamente o interesse de agir da parte, ou seja, a necessidade de obter através do processo a proteção jurisdicional do Estado.
 Art. 3º do CPC:
 “Art. 3º Para propor ou contestar ação é necessário ter interesse e legitimidade.”
 O interesse de agir está consubstanciado no fato de que a parte irá sofrer um prejuízo se não propor a demanda, e para que esse prejuízo não ocorra, necessita da intervenção do Judiciário como único remédio apto à solução do conflito.
 Portanto, uma das condições de extinção do processo sem resolução do mérito é justamente a falta do interesse de agir, consoante o disposto no inciso VI do art. 267 do CPC, in verbis:
“Vl – quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual;”
 Conforme se observa da narrativa da exordial, o Autor não sofreria nenhum prejuízo, uma vez que teve sua filha salva sem precisar pagar nenhum valor pelo resgate, tendo inclusive com o vaor arrecado e o valor da venda do imóvel, somado montante superior ao valor venal do imóvel.
 Portanto, deve a presente Ação proposta pelo Autor ser extinta, pela falta do interesse de agir, vez que não comprovado prejuízo extremo.
II - DO MÉRITO DA CONTESTAÇÃO
 
 A Contestante IMPUGNA todos os fatos articulados na incial o que se contrapõem com os termos desta CONTESTAÇÃO, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO PROPOSTA.
 Como se observa da exordial, o Autor busca a anulação do negocio juridico firmado através de compra e venda de um Imóvel, para a contestante, no valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais)
 Alega que, sua filha fora sequestrada e era exigido um valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) que não tinha.
 Destarte, arrecadou R$ 220.000,00 (duzentos e vinte mil reais), faltando a importância de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), que para obter a mesma, vendeu seu imóvel para a Contestante.
 Outrossim, aduz que seu imóvel tem valor venal de R$ 280.000,00 (duzentos e oitenta mil reais).
 Ao ter sua filha salva do possivel sequestro, pela policia, o contestado procurou a contestante para desfazer o contrato pactuado, alegando que estava sobre ESTADO DE PERIGO.
 No entanto, não merece prosperar a referida ação, uma vez que, mesmo a contestante tendo ciência da situação do sequestro, em nenhum momento pressionou o contestado para o mesmo lhe vender o imóvel e muito menos exigiu que o mesmo vendesse pelo valor já citado acima.
 Ainda assim, mesmo que o Autor tenha vendido pelo valor abaixo do valor venal, não sofreu prejuizo, pois arrecadou um montante que junto com o valor pago pela Ré, somou um montante maior que o valor venal.
 Vale ressaltar, que como a filha do Autor foi entregue pela policia sã e salva, o mesmo não precisou pagar nenhum resgate.
 Assim, impugna a contestante, todo o pleito autoral feito na exordial.
III - DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, em sede de CONTESTAÇÃO, requer:
PEDIDO DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO
 
 O acolhimento das preliminares arguidas com a imediata extinção do processo sem resolução do mérito, nos termos dos Arts. 354 e 485, do CPC;
PEDIDO DE ACOLHIMENTO DAS CONTRAPROVAS 
 
O acolhimento das contraposições às provas e argumentos trazidos e consequente declaração de IMPROCEDÊNCIA DA DEMANDA;
A TOTAL IMPROCEDÊNCIA DA PRESENTE DEMANDA;
 A CONDENAÇÃO do Autor ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios.
 A produção de todas as provas admitidas em direito, em especial o depoimento pessoal do Autor.
 Manifesta o interesse na realização de audiência conciliatória;
 A condenação do Autor ao pagamento de honorários advocatícios nos parâmetros previstos no art.85, § 2º, do CPC;
 
IV - DO VALOR DA CAUSA
 Dá-se a causa o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais).
Termos em que pede deferimento.
Local/data.
ADVOGADO
OAB/UF nº xxx

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