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Analise de combustível (gasolina)

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FACULDADE BOA VIAGEM 
DeVry Brasil 
 
 
Aula experimental de análise do combustível gasolina (Teor de álcool, 
teste de polaridade e teste de solubilidade) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recife – PE 
OUTUBRO 2016 
 
 
 
 
 
FACULDADE BOA VIAGEM 
DeVry Brasil 
Introdução a Química do Petróleo 
 
 
Aula experimental de análise do combustível gasolina (Teor de álcool, 
teste de polaridade e teste de solubilidade) 
 
 
 
 
 
Autores : Adilson de Souza 
Carlos Campos 
Gabryela Silva 
Rodrigo Reis 
 
 
OBJETIVOS 
 
Através de duas amostras de combustível (gasolina comum) do Posto 
A e Posto B, buscamos como objetivo principal, identificar o teor de álcool 
contido em cada uma das amostras. Em sequência identificar a polaridade 
e a solubilidade das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 Desde 16 de março de 2015, o percentual obrigatório de etanol 
anidro combustível na gasolina comum é de 27%, conforme Portaria Nº 75, 
de 5 de março de 2015, do Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento (MAPA) e Resolução Nº 1, de 4 de março de 2015, do 
Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (CIMA). 
 O etanol é um combustível de produção renovável, o que é positivo 
ambientalmente. Os motores atuais dos automóveis incorporam 
tecnologias que permitem o seu pleno funcionamento com os combustíveis 
adequados comercializados no mercado, seja gasolina ou etanol. 
 É sabido que o etanol é adicionado à gasolina para obter um índice 
de octanagem elevado, ou seja, ele funciona como um antidetonante da 
gasolina, porém precisar estar nas proporções devida, pois caso esteja 
acima do limite pode trazer danos ao veículo. 
Além disso essa mistura faz com que ocorra menos liberação de monóxido 
de carbono no meio ambiente. 
 Com o objetivo de querer lucrar mais, alguns postos de combustíveis 
adotam práticas de adicionar um teor maior de álcool (combustível mais 
barato) na gasolina, onde muitas vezes o consumidor não nota essa mistura 
e não sabe que a qualidade do produto diminui drasticamente trazendo 
danos ao seu veículo. 
 Para identificar esse teor de álcool na gasolina iremos demostrar, no 
capítulo seguinte, o teste realizado para saber o nível de álcool, 
denominado de Teste de Proveta com solução aquosa de NaCl, seguido dos 
testes de polaridade e solubilidade. 
 
 
 
 
 
MATERIAIS E REAGENTES 
 
MATERIAL UTILIZADO 
• 2 Provetas de 100 mL 
• 9 tubos de ensaio 
• Luvas e óculos de proteção 
• Funil de decantação 
• Pipeta 
• Copo de Becker 
• Régua 
• 2 Amostra de gasolina (1 Litro cada) 
 
MATERIAL REAGENTE 
• Iodo sólido ressublimado 
• Permanganato de potássio 
• Solução saturada de NaCl 10% 
 
 
 
 
 
 
Procedimento A : Determinação do teor de álcool 
Neste primeiro procedimento foram utilizadas duas amostras de 
gasolina (posto 1 e posto 2), 50 mL cada. 
Inicialmente foi adicionado 50 mL de gasolina em uma proveta de 250 mL, 
juntamente com 50 mL de solução saturada de NaCl. Foi tamponada a 
proveta e misturado os líquidos invertendo 5 vezes, sem agitar. Após essa 
mistura a amostra ficou em repouso durante 10 minutos até a separação 
das duas fases. 
Obs.: Procedimento realizado para cada amostra. 
 
Ao final do resultado, separamos através do funil de decantação a água e a 
gasolina. A gasolina foi utilizada no teste de polaridade. 
 
Procedimento B : Teste de Polaridade 
 
Para realização deste procedimento foi utilizado uma bureta, uma 
régua e duas amostras: uma de água destilada e outra de gasolina sem 
álcool, retirada do experimento anterior. 
Deixamos escorrer o filete de água e utilizamos uma régua carregada 
(após esfregar várias vezes na blusa de lã). O mesmo procedimento foi 
utilizado com a gasolina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento C : Teste de Solubilidade 
 
Foram utilizados 9 tubos de ensaio, água, gasolina, Iodo e 
Permanganato de potássio. 
Três testes foram realizados contendo 3 mL de cada substância em cada 
tubo. 
Obs: os testes foram realizados nas duas amostras de gasolina (posto 1 e 2) 
 
No primeiro teste utilizamos três tubos de ensaios, onde enumeramos os 
tubos em 1, 2 e 3: 
1 – Água 
2 – Gasolina 
3 – Água + gasolina 
 
 
 Gasolina posto 1 Gasolina posto 2 
 
 
 
 
 
 
No segundo teste : 
1 – Água + Iodo 
2 – Gasolina + Iodo 
3 – Água + gasolina + Iodo 
 
 Gasolina posto 1 Gasolina posto 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No terceiro teste : 
1 – Água + KMnO4 (permanganato de potássio) 
2 – Gasolina + KMnO4 (permanganato de potássio) 
3 – Água + gasolina + KMnO4 (permanganato de potássio) 
 
 
Gasolina posto 1 Gasolina posto 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS 
 
Procedimento A 
Amostra do Posto 1 
 
Utilizando a equação V’’ = V’ – 50 mL, onde : 
V” = correspondera a quantidade de etanol presente em 50 mL de 
gasolina. 
V’ = volume da fase aquosa, encontramos: 
V”= 62 mL – 50 mL 
V”= 12 mL 
Para calcular o percentual, utilizaremos essa relação: 
50 mL----100% 
V” ------- x % 
 
X% =100x12 / 50 
X = 24 % 
 
Amostra do Posto 2 
V”= 64 mL – 50 mL 
V”= 14 mL 
X% =100x14 / 50 
X = 28 % 
 
Conclusões : Após o repouso de 10 minutos, notou-se que a 
mistura ficou heterogênea, sendo que o etanol repousou na parte 
inferior junto com a água. Isso aconteceu devido ao etanol possui 
uma parte polar e outra apolar. A parte polar, caracterizada pela 
presença do grupo OH é atraída pelas moléculas da água que 
também são polares. 
Como a água é mais densa que a gasolina, ela ficou na parte 
inferior e a gasolina na parte superior. 
Realizado os cálculos acima, chegou-se à conclusão que : 
 
Posto 1 : Presença de 24 % de etanol na gasolina. De acordo com 
resolução da ANP, está se encontra dentro dos padrões. 
Posto 2 : Presença de 28% de etanol, gasolina fora dos padrões 
estabelecidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento B 
Utilizando uma régua como corpo carregado, deixamos em um 
primeiro momento escorrer um filete de água, através de uma 
bureta e aproximamos a régua carregada para próximo do filete. 
Conclusão: ao aproximar a régua carregada negativamente, houve 
um deslocamento do filete de água em direção a régua. Isso 
ocorre por que a água tem características polares, ou seja, possui 
cargas elétricas positivas e negativas, e como a régua estava com 
cargas negativas houve uma indução com as cargas positivas da 
água. 
 
Agora utilizando filetes de gasolina. 
Conclusão: ao aproximar a régua carregada negativamente, nada 
aconteceu. Isso explica que a gasolina tem características apolares 
(sem polo) e com isso ela não é atraída por um corpo 
eletricamente carregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento C 
No primeiro teste utilizamos três tubos de ensaios, onde enumeramos os 
tubos em 1, 2 e 3: 
1 – Água 
2 – Gasolina 
3 – Água + gasolina 
Identificado que na mistura água + gasolina, apresentou uma mistura 
heterogênea, uma vez que a gasolina não se dissolve na água por ter sua 
característica apolar. 
 
No segundo teste : 
1 – Água + Iodo 
2 – Gasolina + Iodo 
3 – Água + gasolina + Iodo 
 Na mistura água+ Iodo, observamos que a mistura não era 
solúvel, a parte sólida permaneceu no fundo do tubo. O Iodo é uma 
substancia apolar e a água polar, por isso não houve a mistura. 
 Na mistura gasolina + Iodo a mistura ficou solúvel (homogêneas) e 
de coloração marrom escura. Isso se deve porque as duas misturas são 
apolares, portanto solúveis. 
 Na mistura água + gasolina + Iodo, observamos que é solúvel na 
gasolina, porém na água não, ficando nítido uma mistura de duas fases 
com depósitos no fundo. 
Observações : 
• Iodo dissolve em gasolina pois ambos são apolares; 
• Iodo não dissolve em água pois não são semelhantes; 
 
 
 
No terceiro teste : 
1 – Água + KMnO4 (permanganato de potássio) 
2 – Gasolina + KMnO4 (permanganato de potássio) 
3 – Água + gasolina + KMnO4 (permanganato de potássio) 
Na mistura água + KMnO4, a mesma foi solúvel (homogêneas) e de 
coloração roxa escura, isso se dar por conta de as duas substâncias terem 
características polares 
Na mistura Gasolina + KMnO4, a mesma não foi solúvel, o 
permanganato não se dissolve na gasolina, apresentando solido no fundo 
do tubo. O permanganato de potássio é um composto iônico e todo 
composto iônico é muito polar, já a gasolina é apolar. 
Na última mistura, água + gasolina + KMnO4, podemos observar que, 
igual as misturas anteriores, o KMnO4 não foi solúvel em gasolina porém 
foi solúvel em água, formando uma mistura heterógena 
Observações : 
• Permanganato de potássio dissolve em água pois ambos são polares; 
• Permanganato de potássio não dissolve em gasolina pois não são 
semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 Mediante as análises realizadas acima, reforçamos os conceitos de polaridade e 
solubilidade de soluções e solutos com ênfase no combustível gasolina. 
Ficou claro a facilidade e a importância do teste de teor de álcool na gasolina para 
verificar se existe adulteração no combustível. 
 Por fim, concluirmos a importância das práticas em laboratório com mais 
frequência, ressaltando a facilidade e o entendimento do assunto ministrado, 
agregando conhecimento e absolvição do assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
Perguntas 
 
1- Porque a gasolina não pode ser adulterada com água? 
Água é um composto polar e gasolina é um composto apolar, com isso 
elas não se misturam, ficando visível reconhecer essa adulteração. 
 
2- Porque deve-se utilizar uma solução de NaCl 10% como fase 
aquosa? 
A solução de NaCl tem os íons Na e Cl que são altamente eletronegativos, 
com isso os mesmos se unem com a molécula de etanol, e pelo fator 
densidade, formas as fases distintas na proveta. 
 
3- Porque não deve ser utilizada agua destilada? 
A água destilada é isenta de íons, dessa forma não haverá “liga” entre os 
compostos. 
 
4- Quais as fontes de erros existentes nessa prática? O que pode ser 
feito para evita-lo? 
• Erro na leitura pelos alunos 
• Calibração das vidrarias 
• Reagentes contaminados por manipulação inadequada 
Realizar treinamento com os alunos para leitura de liquidos 
Calibrar as vidrarias 
Realizar treinamento com os alunos para utilizar corretamente os reagentes. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
• http://gasolina.hotsitespetrobras.com.br/10-respostas-para-suas-
duvidas/#0 
• http://alunosonline.uol.com.br/quimica/teor-alcool-na-
gasolina.html 
• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAsv4AE/teor-alcool-na-
gasolina 
•Roque Cruz, Experimentos de Química em Microescala - 
Química Orgânica. São Paulo, Editora Scipione, 1992

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