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Sérgio Lopez Bento José Geraldo Chaves Filho 22.03.2016 REDUÇÃO DE CUSTOS ATRAVÉS DA REVISÃO DE PROCESSOS Agenda 1. As metodologias de apuração de custos e as informações para gestão e redução de custos hospitalares 1.1 O cenário econômico e os impactos para o setor da saúde 1.2 As metodologias de custeio o Custeio por Absorção o Custeio Direto e Margem de Contribuição o ABC ou custeio por processo 1.3 Informação para gestão e redução de custos o A complexidade da operação hospitalar o A necessidade de uma referência o Modelo de Avaliação de Desempenho Hospitalar 1.4 Conclusões 2 1.1 O CENÁRIO ECONÔMICO E OS IMPACTOS PARA A SAÚDE 4 O Cenário Econômico e os Impactos para a Saúde Cenário Macroeconômico 2016 Impactos para a Saúde Queda expressiva da arrecadação tributária em todos os níveis do Poder ExecuNvo. Redução recursos SUS: Administração Direta, OSS, Filantrópicos Aumento do desemprego formal Queda na quanNdade de beneficiários da Saúde Suplementar afetando a receita das operadoras de planos de saúde Inflação ainda elevada Impacto no custo salarial dos prestadores – principal item individual de custos dos prestadores Desvalorização cambial Impacto no custo dos insumos – segundo item individual de custos dos prestadores Redução do valor Patrimonial das organizações em US$ Taxa Selic elevada / juro real elevado Impacto no capital de giro e na captação de recursos para prestadores e operadoras Cenário bastante adverso pra a Saúde Receita'SUS'/'' Saúde'Suplementar' Custo Prestadores Serviços Assistenciais 1.2 AS METODOLOGIAS DE CUSTEIO 6 As Metodologias de Custeio o Sistemas e Metodologias de Custeio custo o Custeio por Absorção A metodologia do custeio por absorção representa o instrumento mais tradicional da gestão de custos. “Custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos princípios de contabilidade geralmente aceitos. Consiste em apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados e só os de produção; todos os gastos relaNvos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos” (MarNns, 2001). O foco principal do custeio por absorção é o cálculo do custo de produção, do custo dos produtos em elaboração e do custo dos produtos vendidos na indústria, ou do custo dos serviços prestados numa aNvidade de serviços. Nesta metodologia, as despesas operacionais não são adicionadas aos custos de produção, mas sim como despesas do período, e não incorporam o custo de um produto ou serviço. produção por processo produção por encomenda custeio por absorção custeio direto custo padrão custo real custo padrão custo real 7 As Metodologias de Custeio o Custeio por Absorção – cont. A abordagem do custeio por absorção largamente uNlizada no processo de apuração de custos hospitalares compreende uma adaptação a esta versão básica, e estende o cálculo dos custos para a totalidade dos insumos, incluindo as despesas operacionais no custeio da produção dos serviços hospitalares. É denominada de “custeio por absorção pleno”. Nos projetos de implantação de custo hospitalar, a metodologia básica, “alicerce” do projeto, é o custeio por absorção. Depois que esta metodologia está implantada, sendo apurada de forma sistemáNca (“velocidade de cruzeiro”), são incorporadas metodologias mais voltadas para a gestão, como o custeio direto/margem de contribuição e, em alguns casos, o custeio por processo (ABC cost). Quantidade)de)Atendimentos 3.000))))))))))) 3.500))))))))))) 4.000))))))))))) 4.500))))))))))) Receita)Média)por)Atendimento 105,00))))))))) 105,00))))))))) 105,00))))))))) 105,00))))))))) Receita)Bruta 315.000))))))) 367.500))))))) 420.000))))))) 472.500))))))) Custos)Operacionais 310.000))))))) 347.500))))))) 385.000))))))) 422.500))))))) Resultado 5.000----------- 20.000--------- 35.000--------- 50.000--------- Custo-Médio-por-Atendimento 103,33--------- 99,29----------- 96,25----------- 93,89----------- Análise-do-Resultado-para-Diferentes-Volumes-de-Produção custo da unidade de serviço 8 As Metodologias de Custeio o Custeio por Absorção – cont. Diagrama do Custeio por Absorção – Duas Camadas Pessoal Consumo de Materiais Custos e Despesas Gerais CUSTOS DIRETOS Água Energia Elétrica Telefone Depreciação CUSTOS INDIRETOS % Consumo % Consumo Nº Ramais Área (m2) RATEIO Unidade de Internação Radiologia Centro Cirúrgico CENTROS PRODUTIVOS Lavanderia Nutrição Manutenção CENTROS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS Unidade de Internação Diária UTI Diária Centro Cirúrgico Cirurgia Ambulatório Consulta Radiologia Exame Fisioterapia Sessão CUSTO DOS SERVIÇOS Kg. de Roupas Nº de Refeições Horas Trabalhadas Nº de Funcionários Área (m2) RATEIO Unidade de Internação Centro Cirúrgico Laboratório CENTRO DE CUSTO INFORMAÇÕES GERENCIAIS Paciente dia Cirurgia Exame ESTATÍSTICA DE UTILIZAÇÃO Parto Normal Herniorrafia Inguinal Cirurgia de Varizes PROCEDIMENTOS HOSPITALARES 9 As Metodologias de Custeio o Custeio Direto e Margem de Contribuição $ CF Quan%dades) CF 0 Intervalo)relevante)de)produção) CUSTO))FIXO) CUSTO&&VARIÁVEL& $ CV Quan2dades&0 CUSTO&&TOTAL& $& CV& Quan/dades& CF& CT& 0" $" Quan(dades" CF" CUSTO""FIXO"UNITÁRIO" Custo"Fixo" Unitário"é" variável" 0" $" Quan(dades" CV" CUSTO""VARIÁVEL"UNITÁRIO" Custo" Variável" Unitário"é"" fixo" CUSTO&&TOTAL&UNITÁRIO&OU&CUSTO&MÉDIO& 0& $& Quan6dades& 10 As Metodologias de Custeio o Custeio Direto e Margem de Contribuição –cont. A metodologia do Custeio por Absorção, no caso hospitalar, aloca todos os custos e despesas, fixas e variáveis ao custo dos serviços prestados, apurando o custo unitários das unidades de serviços. Portanto, ao deduzirmos os custos sob esta metodologia (unitários ou totais) da receita, apuramos o resultado operacional (ou lucro líquido antes do resultado financeiro). Entretanto, considerando-se que os critérios de rateio dos custos fixos basearam-se em um determinado volume de produção, o resultado unitário, ou lucro líquido unitário somente valerá para aquele volume de produção considerado no cálculo. Para volumes de produção maiores, ou menores, o resultado unitário será diferente, pois os custos fixos unitários se alterarão a cada variação do volume de produção. Custo mensal enfermeira: R$ 5.000,00 - Custo unitário para 10 pacientes: R$ 500,00 - Custo unitário para 50 pacientes: R$ 100,00 - Custo unitário para 75 pacientes: R$ 66,67 - Custo unitário para 100 pacientes: R$ 50,00 0 $ Quanfdades CF CUSTO FIXO UNITÁRIO Custo Fixo Unitário é variável 11 As Metodologias de Custeio o Custeio Direto e Margem de Contribuição –cont. A metodologia do Custeio Direto / Margem de Contribuição, aloca apenas os custos variáveis ao custo dos serviços prestados, considerando os custos fixos como custos de período. A metodologia do Custeio Direto permite calcular a Margem de Contribuição, que é definida pela diferença entre a Receita (total ou unitária) e os Custos Variáveis (totais ou unitários). Conceitualmente, a Margem de Contribuição é a “sobra”, depois de deduzidos os custos variáveis, para a cobertura dos custos fixos e gerar resultado para a organização. Como a Margem de Contribuição unitária não é afetada pelos custos fixos unitários, ela é a mesma para diferentesvolumes de produção, o que facilita sobremaneira a simulação do resultado para diferentes níveis de produção. Quantidade)Atendimentos 3.000))))))))))) 3.500))))))))))) 4.000))))))))))) 4.500))))))))))) Receita)Média)x)Atendimento 105,00))))))))) 105,00))))))))) 105,00))))))))) 105,00))))))))) Custos)Variáveis)x)Atendimento 75,00))))))))))) 75,00))))))))))) 75,00))))))))))) 75,00))))))))))) Marg.&Contribuição&x&Atendimento 30,00&&&&&&&&&&& 30,00&&&&&&&&&&& 30,00&&&&&&&&&&& 30,00&&&&&&&&&&& Receita)Bruta 315.000,00) 367.500,00) 420.000,00) 472.500,00) Custos)Variáveis 225.000,00) 262.500,00) 300.000,00) 337.500,00) Margem&Contribuição 90.000,00&&&& 105.000,00& 120.000,00& 135.000,00& Custos&Fixos 85.000,00&&&& 85.000,00&&&& 85.000,00&&&& 85.000,00&&&& Resultado 5.000,00)))))) 20.000,00)))) 35.000,00)))) 50.000,00)))) Análise&do&Resultado¶&Diferentes&Volumes&de&Produção A metodologia do Custeio Direto/ Margem de Contribuição é uma importante ferramenta de gestão, pela facilidade de cálculo e pelo seu foco gerencial. Possibilita calcularmos o Ponto de Equilíbrio, a Margem de Segurança e a Alavancagem Operacional. 12 Custos para Tomada de Decisão o Custeio Direto e Margem de Contribuição –cont. Organizações com Custos Fixos Elevados à a importância do volume de produção Fonte: Observatório ANAHP – Edição 2014 Elevada parfcipação dos Custos Fixos na estrutura de custos: • C. Variáveis: 33% • C. Fixos: 67% 100% Necessidade de operar com elevadas Taxas de ocupação: Volume x Preço 13 As Metodologias de Custeio o Custeio Direto e Margem de Contribuição –cont. Medindo a Eficiência e a Eficácia no Hospital “ TIME” HISTÓRICO ATUAL PADRÃO FIXO VARIÁVEL PESSOAL MATERIAIS GERAIS COMPORTAMENTO TIPO PACIENTE ESPECIALIDADE MÉDICA CLIENTE “TIME” COMPORTAMENTO TIPO HISTÓRICO ATUAL PADRÃO FIXO VARIÁVEL PESSOAL MATERIAIS GERAIS CUSTEIO DIRETO (margem de contribuição) CUSTEIO POR ABSORÇÃO OPORTUNIDADES DE GESTÃO 14 Custos para Tomada de Decisão o ABC – Acfvity Based Cost A metodologia de custeio baseado em aNvidade, ou custeio por processo, ou ainda ABC (AcNvity Based Cost) é mais recente e ainda muito pouco uNlizada nos hospitais brasileiros, quer pelo fato de que a maioria dos hospitais ainda não apuram seus custos, ou porque aqueles que apuram seus custos, ainda estão no estágio do custo por absorção – a metodologia mais básica de custeio, ou porque o ABC, pelo seu custo de apuração, é proibiNvo para a maioria desses hospitais. Enquanto no custeio por absorção o processo de apuração tem por objeNvo gerar o custo final de um produto ou serviço, através da idenNficação do custo dos insumos e recursos uNlizados para a referida produção, no custeio baseado em aNvidade, a demonstração de custo do produto ou serviço idenNfica o custo das aNvidades compreendidas no processo de produção Descrição Custo Descrição Custo Salários 8.100,00...... Lavar 4.930,00...... Consumo.de.materiais 6.300,00...... Passar 9.450,00...... custos.gerais 3.600,00...... Estocar 1.620,00...... Distribuir 2.000,00...... Total 18.000,002222 Total 18.000,002222 Lavanderia Lavanderia Abordagem2Tradicional Custeio2Baseado2em2Atividade 1.3 INFORMAÇÃO PARA GESTÃO E REDUÇÃO DE CUSTOS 16 Informação para Gestão e Redução de Custos o A Complexidade da Operação Hospitalar Hospitais são organizações de operação complexa, com receitas e custos atomizados, com grande quanNdade de centros de custos e de centros de geração de receita. Esta complexidade permite analisar seus custos e resultados sob diferentes dimensões de análise, exigindo sistemas de informação abrangentes e capazes de processar grande quanNdade de dados. Sob o ponto de vista da formação dos custos e receitas, a operação do Hospital pode ser entendida como uma grande matriz: Paciente I Paciente II Paciente III Paciente IV Paciente V Pacientes DIAGRAMA DE ENTENDIMENTO DA FORMAÇÃO DOS CUSTOS HOSPITALARES ÁREAS ASSISTENCIAIS / PRODUTIVAS / OPERACIONAIS Laboratório RM Centro Cirúrgico RX Tomografia Unidade Internação I Unidade Internação II UTI Visão verfcal, por unidade de negócio ou centro de custos. Visão horizontal, por paciente (e, automafcamente, por procedimento, especialidade, operadora) 17 o A Necessidade de uma Referência Uma análise de receitas, de custos ou resultados precisa de uma referência, para que possa ser uNlizada como um instrumento de gestão. O Resultado obNdo é bom um ruim? Para responder a esta questão, é preciso uma referência. Referências: o Orçamento: É a mais adequada, pois o valor orçado reflete uma meta previamente analisada, estudada, um objeNvo fixado pela alta administração. A comparação entre o valor orçado x o valor real definirá a qualidade do resultado. o Períodos anteriores: Na inexistência do orçamento, é comum encontrarmos comparações do valor do período em análise (mês, acumulado até a data), com valores dos mesmos períodos do exercício anterior. o Benchmarking interno ou externo: É uma alternaNva que vem cada vez mais sendo uNlizada. Entretanto, na área da saúde, principalmente hospitalar, ainda há muita restrição em comparar resultados, performance, preços, etc... Informação para Gestão e Redução de Custos 18 MODELO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO HOSPITALAR Análise do Desempenho Global Análise de Desempenho por Unidade de Negócio Análise de Desempenho por Especialidade/ Procedimento Análise de Desempenho por Cliente/Contrato Margem de Contribuição Ponto de Equilíbrio EBITDA Resultado Direto Atividade Orçamento Empresarial Análise de Desempenho por Porta de Entrada Informação para Gestão e Redução de Custos 19 DESCRIÇÃO HOSPITAL XYZ - DRE 2014 - CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (VALORES EM R$ MIL) R$ MIL % HOSPITAL XYZ - DRE 2014 - CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (VALORES EM R$ MIL) 1.o TRIM R$ MIL % HOSPITAL XYZ - DRE 2014 - CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (VALORES EM R$ MIL) 2.o TRIM R$ MIL % 3.o TRIM HOSPITAL XYZ - DRE 2014 - CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (VALORES EM R$ MIL) R$ MIL % R$ MIL % HOSPITAL XYZ - DRE 2014 - CONCEITO DE MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (VALORES EM R$ MIL) 4.o TRIM ACUMULADO Leitos Dia 3.330 3.427 3.680 3.680 14.117 Pacientes Dia % de Ocupação Qtde Total Colaboradores Total Ativos Receita Bruta (Faturamento Emitido) ( - ) Deduções da Receita Impostos s/ Receita Bruta 3.355 100% 350 10,4% 189 5,6% 3.050 91,6% 67 3.663 100% 372 10,1% 207 5,7% 90,1% 3.088 66 3.633 100% 373 10,3% 205 5,7% 90,0% 3.312 60 3.633 100% 14.283 100% 373 10,3% 1.432 10,0% 205 5,7% 807 5,7% 3.312 12.762 90,4%90,0% 60 63 Comissões s/ Contratos (Comercial) Provisão para Dedevores Duvidosos ( = ) Receita líquida ( - ) Custos Variáveis: Medicamentos Materiais de Consumo (Hospitalares) Dietas Utilidades Lavanderia- (Enxoval) Oxigenio SADT'S Outros Custos (Desp. Acomp./Desp. Esterilização) Outros Materiais ( = ) Margem de Contribuição ( - ) Custos Fixos Salários 50 1,5% 13 0,4% 3.005 89,6% 594 17,7% 71 2,1% 119 3,5% 64 1,9% 86 2,6% 86 2,6% 73 2,2%67 2,0% 22 0,7% 5 0,2% 2.411 71,9% 1.817 54,2% 920 27,4% 43 1,2% 15 0,4% 3.291 89,9% 643 17,5% 107 2,9% 132 3,6% 71 1,9% 74 2,0% 88 2,4% 85 2,3% 51 1,4% 31 0,8% 4 0,1% 2.649 72,3% 1.854 50,6% 993 27,1% 47 1,3% 15 0,4% 3.260 89,7% 649 17,9% 93 2,6% 132 3,6% 71 1,9% 84 2,3% 91 2,5% 83 2,3% 62 1,7% 28 0,8% 5 0,1% 2.611 71,9% 1.791 49,3% 923 25,4% 47 1,3% 187 1,3% 15 0,4% 57 0,4% 3.260 89,7% 12.851 90,0% 649 17,9% 2.534 17,7% 93 2,6% 365 2,6% 132 3,6% 515 3,6% 71 1,9% 277 1,9% 84 2,3% 328 2,3% 91 2,5% 357 2,5% 83 2,3% 324 2,3% 62 1,7% 242 1,7% 28 0,8% 108 0,8% 5 0,1% 18 0,1% 2.611 71,9% 10.317 72,2% 1.791 49,3% 7.253 50,8% 923 25,4% 3.759 26,3% Remuneração Diretoria Aluguel Predial Locações (berços, camas, e outros area assistencial) Serviços de Terceiros - Facilities Serviços de Terceiros - Administrativos Utilidades (Gerador) Despesas Gerais ( = ) Resultado EBITDA (% s/ Rec. Líquida) ( - ) Depreciação ( = ) Resultado Operacional (+/-) Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Não Operacional ( = ) Resultado Final Ponto de Equilíbrio Pacientes-Mês Operacional % de Ocupação Receita Bruta (R$ Mil) 156 4,6% 176 5,2% 72 2,1% 231 6,9% 181 5,4% 12 0,4% 69 2,1% 594 19,8% - 0,0% 594 17,7% (24) -0,7% - 0,0% -24 -0,7% -44 -1,3% 527 15,7% 843 69,1 25,6 156 4,3% 186 5,1% 82 2,2% 213 5,8% 160 4,4% 13 0,3% 51 1,4% 795 24,2% - 0,0% 795 21,7% (21) -0,6% - 0,0% -21 -0,6% -27 -0,7% 747 20,4% 855 23,7 63,0 156 4,3% 186 5,1% 84 2,3% 216 5,9% 162 4,5% 13 0,4% 51 1,4% 820 25,1% - 0,0% 820 22,6% (24) -0,7% - 0,0% -24 -0,7% -36 -1,0% 760 20,9% 61,1 24,4 831 156 4,3% 624 4,4% 186 5,1% 734 5,1% 84 2,3% 322 2,3% 216 5,9% 876 6,1% 162 4,5% 665 4,7% 13 0,4% 51 0,4% 51 1,4% 222 1,6% 820 25,2% 3.064 23,8% - 0,0% 0,0% 820 22,6% 3.064 21,5% -24 -0,7% (93) -0,7% - 0,0% - 0,0% -24 -0,7% -93 -0,7% -36 -1,0% -143 -1,0% 760 20,9% 2.828 19,8% 837 831 24,4 61,1 24,4 63,2 o A Análise do Resultado Global Indicadores de Volume de Produção Assistencial Maior componente individual de custos Impostos s/ Faturamento; Comissões, Repasses, Glosas, PDD Insumos, Outros Materiais, Custos Variáveis de Serviços de Apoio “Sobra para cobertura dos Custos Fixos” Capacidade de geração de caixa a parfr da operação Resultado Operacional X Resultado Financeiro Indicador Estratégico de fácil cálculo e entendimento 20 o A Análise do Resultado Global – Indicadores Estratégicos Indicadores 1.o-Trim 2.o-Trim 3.o-Trim 4.o-Trim Hospital-XYZ-:-Indicadores-Estratégicos-de-Performance-:-2013 Quantidade)de)Leitos-dia)(mensal) 1.110))))))))))) 1.122))))))))))) 1.135))))))))))) 1.135))))))))))) Quantidade)de)Pacientes-dia)(mensal) 635)))))))))))))) 712)))))))))))))) 823)))))))))))))) 992)))))))))))))) Taxa)de)Ocupação 57,2 63,4 72,5 87,5 Quantidade)de)Colaboradores 49)))))))))))))))) 57 59 62 Colaboradores)x)Leito-mês 1,3))))))))))))))) 1,5))))))))))))))) 1,6))))))))))))))) 1,7))))))))))))))) Colaboradores)x)Paciente-mês 2,4))))))))))))))) 2,5))))))))))))))) 2,2))))))))))))))) 1,9))))))))))))))) Receita)Bruta)(média)mensal))R$)MIL 709,2))))))))))) 734,4))))))))))) 816,0))))))))))) 1.019,2)))))))) Receita)Média)por)Paciente-mês)R$)1,00 34.642))))))))) 31.980))))))))) 30.749))))))))) 31.840))))))))) Receita)Média)por)Paciente-dia)R$)1,00 1.117))))))))))) 1.032))))))))))) 992)))))))))))))) 1.027))))))))))) %)Deduções)s/)Receita)Bruta 10,1% 10,5% 9,7% 10,4% %)Custos)Variáveis 19,4% 17,6% 17,0% 17,9% %)Insumos)(Mat/Med/Dietas/Oxig.) 12,7% 10,7% 9,7% 11,1% %)Margem)de)Contribuição 70,5% 71,9% 73,3% 71,7% %)Custos)Fixos 62,1% 65,8% 63,6% 56,0% %)Custo)de)Pessoal 30,2% 33,6% 32,9% 30,8% %)Outros)Custos)Fixos 31,9% 32,1% 30,7% 25,1% EBITDA)(%)s/)Rec.)Líquida) 9,3% 6,9% 10,8% 17,5% %)Resultado)Financeiro -1,3% -1,1% -1,2% -0,9% %)Resultado)Final 6,5% 4,6% 7,9% 13,3% Ponto)Equilíbrio)-)Receita)Mensal)R$)MIL 625)))))))))))))) 671)))))))))))))) 708 796 Ponto)Equilíbrio)-)Pacientes-mês 18)))))))))))))))) 21)))))))))))))))) 23)))))))))))))))) 25)))))))))))))))) Informação para Gestão e Redução de Custos 21 o A Análise de Resultado por Unidade – cobrança por conta aberta A cobrança por conta aberta permite idenfficar receitas por unidade assistencial Informação para Gestão e Redução de Custos 22 o A Análise de Resultado por Unidade – cobrança por preço fixo Descrição Jan/12 Fev/12 mar/12 Abr/12 mai/12 Jun/12 Acumulado Leitos Dia 620 560 620 600 620 600 3.620 Pacientes-Dia 360 365 467 446 495 416 2.549 Taxa de Ocupação 58,1% 65,1% 75,3% 74,4% 79,8% 69,4% 70,4% Número de Funcionários 18 18 19 17 18 18 18,0 Nº Funcionários x Leito Dia 0,90 0,90 0,95 0,85 0,90 0,90 0,90 Nº Funcionários x Paciente Dia 0,65 0,72 0,79 0,88 0,89 0,77 0,78 Taxa de Absenteísmo 1,5% 1,7% 1,5% 1,3% 1,3% 1,4% 1,5% Custos Variáveis 36.873 36.795 38.226 38.804 32.400 35.887 218.985 Medicamentos 19.232 20.450 19.699 17.865 15.619 18.927 130.037 Materiais Hospitalares 7.553 5.509 8.048 9.951 4.879 5.926 48.133 OPME 20 566 - 265 - 42 893 Gasoterapia 1.399 1.192 1.091 1.346 1.697 1.310 9.417 Utilidades 8.669 9.078 9.3889.377 10.205 9.682 65.495 Custos Fixos 145.350 145.500 148.580 138.835 145.721 145.605 869.591 Salários / Remuneração 63.000 63.000 64.600 59.500 63.000 63.000 376.100 Encargos Sociais 59.850 59.850 61.370 56.525 59.850 59.850 357.295 Outros Custos Fixos 12.750 12.900 12.850 13.050 13.111 12.975 77.636 Depreciação 9.750 9.750 9.760 9.760 9.760 9.780 58.560 Custo Total 182.223 182.295 186.806 177.639 178.121 181.492 1.088.576 % Custos Variáveis 20,2% 20,2% 20,5% 21,8% 18,2% 19,8% 20,1% % Custos Fixos 79,8% 79,8% 79,5% 78,2% 81,8% 80,2% 79,9% Custo por Paciente-Dia com Insumos 505,87 500,04 400,13 397,94 360,01 435,86 427,03 Custo por Paciente-Dia sem Insumos 427,57 424,01 338,36 332,02 315,15 372,93 366,82 Custo por Funcionário 10.124 10.128 9.832 10.449 9.896 10.083 10.079 Índice PRM 3 2 - 1 2 4 2 Taxa de devolução de Insumos 6,0% 8,0% 12,0% 9,0% 8,0% 6,0% 8,2% Unidade de Internação X Perdem-se informações sobre Receitas. Resultado Econômico deve ser subsftuído por indicadores de performance. Informação para Gestão e Redução de Custos o A Análise de Resultado por Porta de Entrada Nº Pac. Atendidos Nº diárias Outros Custos Variáveis Pacientes Pac. dia R$ % R$ % R$ INTERNAÇÃO 8.011 44.429 80.664.324 59,6% 29.933.374 37,1% 5.235.932 AMBULATÓRIO 26.751 - 31.044.028 22,9% 16.539.591 53,3% 4.266.259 EXTERNO 88.319 - 17.095.318 12,6% 223.305 1,3% 8.110.036 URGÊNCIA 41.943 - 6.494.201 4,8% 211.112 3,3% 1.586.766 TOTAL 165.024 44.429 135.297.872 100,0% 46.907.382 34,7% 19.198.994 (-) CUSTOS FIXOS (=) RESULTADO OPERACIONAL - - Receita Bruta Custo Produto Direto (INSUMOS) HOSPITAL XYZ Análise da Margem de Contribuição por Porta de Entrada - Altas de 01/01 a 31/05/2015 PORTA DE ENTRADA R$ % % 45.495.018 56,4% 65,8% 10.238.177 33,0% 14,8% 8.761.977 51,3% 12,7% 4.696.323 72,3% 6,8% 69.191.495 51,1% 100,0% 66.410.450 49,1% - 2.781.045 2,1% - Margem de Contribuição HOSPITAL XYZ Análise da Margem de Contribuição por Porta de Entrada - Altas de 01/01 a 31/05/2015 Informação para Gestão e Redução de Custos o A Análise de Resultado por Convenio ANÁLISE POR CONVÊNIO Nº Paciente s Nº Diárias Outros Custos Variáveis A B C D E F G H Pacientes Pac.dia R$ % R$ % R$ Convenio A 61.886 19.213 43.081.278 31,8% 13.392.067 31,1% 6.546.659 Convenio B 11.992 1.781 13.499.995 10,0% 7.777.359 57,6% 2.512.410 Convenio C 8.389 3.901 11.709.085 8,7% 5.236.953 44,7% 1.355.357 Convenio D 15.815 4.452 10.088.777 7,5% 4.203.895 41,7% 1.514.114 Convenio E 7.897 831 6.353.910 4,7% 1.116.502 17,6% 757.061 Convenio F 4.998 1.681 5.942.409 4,4% 1.912.736 32,2% 805.968 Convenio G 5.305 1.831 5.604.613 4,1% 1.345.592 24,0% 691.491 Convenio H 7.077 1.763 5.561.188 4,1% 2.032.222 36,5% 788.463 Convenio I 3.059 1.365 5.471.630 4,0% 1.634.782 29,9% 470.503 Convenio J 5.689 1.261 5.322.675 3,9% 2.279.325 42,8% 539.325 Convenio K 3.452 989 4.202.282 3,1% 1.652.326 39,3% 392.030 Convenio L 1.124 814 2.566.438 1,9% 520.514 20,3% 241.922 Convenio M 6.096 453 1.719.852 1,3% 551.829 32,1% 374.159 Convenio N 934 455 1.708.367 1,3% 443.078 25,9% 143.068 Convenio O 829 458 1.591.720 1,2% 719.112 45,2% 140.263 Convenio P 20.482 3.181 10.873.651 8,0% 2.089.090 19,2% 1.926.202 HOSPITAL)XYZ Análise da Margem de Contribuição por Convênio - Todas as Portas - Altas de 01/XX a 31/XX/2013 Receita Bruta Total Custo Produto Direto (INSUMOS) L = D-(F+H) M = L / D N R$ % % 23.142.552 53,7% 33,4% 3.210.227 23,8% 4,6% 5.116.775 43,7% 7,4% 4.370.768 43,3% 6,3% 4.480.347 70,5% 6,5% 3.223.706 54,2% 4,7% 3.567.530 63,7% 5,2% 2.740.503 49,3% 4,0% 3.366.345 61,5% 4,9% 2.504.025 47,0% 3,6% 2.157.926 51,4% 3,1% 1.804.003 70,3% 2,6% 793.864 46,2% 1,1% 1.122.221 65,7% 1,6% 732.344 46,0% 1,1% 6.858.359 63,1% 9,9% HOSPITAL)XYZ Análise da Margem de Contribuição por Convênio - Todas as Portas - Altas de 01/XX a 31/XX/2013 Margem de Contribuição TOTAL 165.024 47.610 135.297.872 108,0% 46.907.382 34,7% 19.198.994 69.191.495 51,1% 100,0% Informação para Gestão e Redução de Custos o A Análise de Resultado por Especialidade ANÁLISE POR ESPECIALIDADE A ORTOPEDIA/TRAUMATOLOGIA CARDIOLOGIA CIRURGIA GERAL CANCEROLOGIA NEUROLOGIA CLINICA MÉDICA GINECOLOGIA E OBSTETRICIA PEDIATRIA NEUROCIRURGIA UROLOGIA OUTRAS ESPECIALIDADES Análise da Margem de Contribuição por Especialidade - Pacientes Internados - Altas de 01/01 a 31/05/XXXX HOSPITAL XYZ Nº Pac. Atend. Nº diárias Receita x Internação Receita x Pac. Dia B C D E F = D / B G = D / C H Intern. Diárias R$ % R$ R$ R$ 926 3.252 9.707.047 17,1% 10.483 2.985 8.482.448 558 5.554 8.763.378 15,5% 15.705 1.578 2.837.549 621 1.853 4.140.635 7,3% 6.668 2.235 1.230.596 225 1.942 3.884.218 6,9% 17.263 2.000 758.397 294 2.498 3.883.691 6,9% 13.210 1.555 980.160 259 2.575 3.628.237 6,4% 14.009 1.409 544.581 1.123 3.202 3.582.948 6,3% 3.191 1.119 359.285 1.030 3.651 2.580.179 4,6% 2.505 707 153.671 87 853 2.451.755 4,3% 28.181 2.874 1.182.583 408 1.248 2.060.720 3,6% 5.051 1.651 921.025 995 6.294 12.010.355 21,2% 12.071 1.908 4.770.212 Receita Bruta Total Custo Produto Direto (Insumos) Análise da Margem de Contribuição por Especialidade - Pacientes Internados - Altas de 01/01 a 31/05/XXXX HOSPITAL XYZ Outros Custos Variáveis I J % R$ 87,4% 381.239 32,4% 592.030 29,7% 260.963 19,5% 337.916 25,2% 298.444 15,0% 248.143 10,0% 207.851 6,0% 136.579 48,2% 130.468 44,7% 146.458 39,7% 918.214 Custo Produto Direto (Insumos) Análise da Margem de Contribuição por Especialidade - Pacientes Internados - Altas de 01/01 a 31/05/XXXX HOSPITAL XYZ TMP M. Contribuição x Pac. Dia N = D - (H+J) O P = C / B Q = N / C R$ % Dias R$ 843.360 8,7% 3,5 259,3 5.333.800 60,9% 10,0 960,4 2.649.076 64,0% 3,0 1.429,6 2.787.904 71,8% 8,6 1.435,6 2.605.086 67,1% 8,5 1.042,9 2.835.513 78,2% 9,9 1.101,2 3.015.811 84,2% 2,9 941,9 2.289.928 88,8% 3,5 627,2 1.138.704 46,4% 9,8 1.334,9 993.237 48,2% 3,1 795,9 6.321.92952,6% 6,3 1.004,4 Margem de Contribuição Análise da Margem de Contribuição por Especialidade - Pacientes Internados - Altas de 01/01 a 31/05/XXXX HOSPITAL XYZ TOTAL 6.526 32.922 56.693.162 100,0% 8.687 1.722 22.220.508 39,2% 3.658.304 30.814.350 54,4% 5,0 936,0 Informação para Gestão e Redução de Custos 1.4 CONCLUSÕES 27 CONCLUSÕES o O cenário macroeconômico, de recessão profunda, gera sérias implicações para a saúde, tanto no segmento público quanto suplementar, com escassez de recursos para o financiamento, custos crescentes e demanda crescente, pelo rápido envelhecimento da população. o Para as organizações que atuam neste segmento, o foco deve ser a busca incessante por ganhos de eficiência e produNvidade, procurando gerar internamente, os recursos necessários para obter e/ou melhorar os resultados: § padronização dos processos assistenciais, de apoio e administraNvos, invesNndo na revisão, automaNzação e oNmização dos mesmos, eliminando tudo o que não agregar valor ao paciente. § gestão total de custos e resultados, procurando aumentar a compeNvidade da organização, através da geração e análise adequada de informação estratégica e gerencial do negócio e da assistência. § privilegiar o Caixa da organização. è ”Em tempo de crise, o Caixa é rei.” o A gestão, monitoramento e ação connnua visando reduzir os custos tem como pré requisitos, além de um sistema de gestão que produza informações confiáveis, oportunas e estratégicas, de uma metodologia ciennfica de redução de custos baseada no estudo dos processos de trabalho da organização. Planejamento e Organização de Instituições de Saúde 55 11 3171.2180 www.planisa.com.br sergio.bento@planisa.com.br MUITO OBRIGADO. sergio.bento@planisa.com.br
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