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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
FARMACOCINÉTICA
1
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Conceito
“É o caminho pelo qual o medicamento é levado ao organismo para exercer seu efeito”.
A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento noorganismo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida, deforma mais exata, como o estudo quantitativo dos processos de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos ou dos seus metabólitos.
2
35
FA R M A C O C IN ÉTIC A : VIA S D E A D M IN ISTR A Ç Ã O
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Efeitos locais X
Efeitos sistêmicos
Vias:
intramuscular,
a)Enterais: oral, bucal, retal b)Parenterais:	intravenosa, subcutânea
c)Tópico: mucosas, pele, conjuntiva
37
1) Via oral
p H	d o	m	e i o
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Á r e a
d e	s u p e r f í c i e
T e m	p o
d e	t r â n s i t o
i n t e s t i n a l
I n t e r a ç ã o
c o m	a l i m	e n t o s
Motilidade
E s v a z i a m	e n t o g á s t r i c o
Fluxo sanguíneo
Procinéticos
Antagonistas muscarínicos NaHCO3 x cetoconazol Quinolonas x Ca2+, Al3+, Mg2+ Tetraciclinas x Ca2+
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Considerações Gerais
O medicamento só se torna efetivo ao atingir o local de ação
Cada fármaco novo é planejado e testado em uma forma posológica que é administrada por via específica
Proximidade do local de ação ou via mais conveniente
A via de administração junto com a forma farmacêutica devem ser considerados, quando se deseja atingir o máximo de atividade farmacológica.
Cada fármaco novo é planejado e testado em uma forma 
posológica que é administrada por via específica. As vias de 
administração são escolhidas para que o fármaco seja capaz 
de atravessar as barreiras apresentadas pelo corpo, tirando 
freqüentemente proveito das moléculas de transporte e de ou tros 
mecanismos que permitem a entrada do fármaco nos tecidos 
corporais
5
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
Ação dos Medicamentos
Observa-se basicamente 3 fases:
Fase Farmacêutica 
 compostos ativos liberado p/ absorção (o medicamento chega ao utilizador)
Fase farmacêutica: Estuda a liberação do fármaco a partir do produto farmacêutico. É constituída pelo conjunto de fenômenos compreendidos entre a administração do medicamento e a absorção propriamente dita, os quais determinam a intensidade e velocidade com que ocorre a entrada da substância ativa no organismo. Estes fenomênos compreendem basicamente a liberação e a dissolução do fármaco contido no produto farmacêutico.
Fase Farmacocinética (o medicamento atinja seu local de admns)
Como já foi dito esta etapa corresponde ao estudo da evolução temporal do movimento do fármaco in vivo , que esquematicamente pode resumir-se nos processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção de fármacos. Esta fase consiste, portanto, na identificação e quantificação da passagem do fármaco pelo organismo.
Absorção
Distribuição
Biotransformação 
Eliminação = nível eficaz nos líquidos e tecidos corporais.
Fase Farmacodinâmica (o medicamento tem efeito?por qual mecanismo?)
 ação do fármaco e resposta do organismo
Estuda a interação de um fármaco específico com seu receptor, ou seja, a ação do fármaco em seu sítio receptor com as alterações moleculares e celulares correspondentes (efeito farmacológico), o que culmina no aparecimento do efeito terapêutico requerido.
6
7
Vias de administração
FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA
Tipo de ação desejada
Rapidez de ação desejada
Natureza do medicamento
8
ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS DO TUBO DIGESTIVO 
Facilidade de Administração
Via de administração mais comum
Distribuição do fármaco é lenta, evita-se a ocorrência de níveis sanguíneos elevados de uma forma rápida.
Menor probabilidade de efeitos adversos
Possibilidade do uso de lavagem gástrica, em caso de intoxicação.
DESVANTAGENS 
Pacientes inconscientes
Irritação da mucosa
Dificuldade em pediatria
Impróprias para substân\cias com odores desagradáveis e irritantes
Rápida 
 Circulação venosa→ via cava superior→ coração
Imprópria para substâncias irritantes ou de sabores desagradáveis 
Ex.: Vasodilatadores coronários, certos hormônios e vitaminas.
Nitroglicerina = vasodilatadores
9
ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS DO TUBO DIGESTIVO 
Oral
 VANTAGENS 
Maioria dos medicamentos
Auto-administração, econômica, fácil
Confortável, Indolor
Possibilidade de remover o medicamento
Efeitos locais e sistêmicos
 
É a administração de medicamentos pela boca
Dissolução: Esta etapa, por sua vez compreende a formação de uma dispersão molecular na fase aquosa, ou seja, a dissolução progressiva do fármaco, essencial para sua posterior absorção, desde que seja requerida uma ação sistêmica e não local. A dissolução muitas vezes é a etapa determinante da velocidade do processo de absorção
10
ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS DO TUBO DIGESTIVO 
VIA ORAL – DESVANTAGENS
absorção variável (ineficiente)
período de latência médio a longo
ação dos sucos digestivos 
Interação com alimentos
pacientes não colaboradores (inconscientes)
sabor
Fenômeno de primeira passagem
pH do trato gastrintestinal
 
Desvantagens
Variação da taxa de absorção
motilidade gastrointestinal
fluxo sanguíneo esplênico
tamanho das partículas e formulação
fatores físico-químicos
Efeito de primeira passagem
Irritação da mucosa gástrica 
Contra-indicação:
náuseas e vômitos
diarreias
pacientes com dificuldades para engolir
Metabolismo pré-sistêmica (1ª passagem)
Parte do fármaco administrado por via oral é absorvido no TGI, mas não chega a circulação sistêmica porque é metabolizado (inativado) ao passar primeiro pelo fígado.
11
ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS DO TUBO DIGESTIVO 
RETAL
Empregada para administração de ação local ou sistêmica 
O revestimento fino do reto e a irrigação sanguínea abundante permitem uma absorção rápida do fármaco
50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta
Absorção irregular e incompleta
É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso. 
Desvantagens
A absorção pode ser errática ou incompleta, especialmente em pacientes com motilidade intestinal aumentada. Além disso, pode irritar a mucosa retal.
12
ADMINISTRAÇÃO ATRAVÉS DO TUBO DIGESTIVO 
RETAL
Vantagens:
Pode ser usada quando o paciente não podem ingerir medicamento ou inconsciente
Boa opção para uso pediátrico
Parte do medicamento não sofre efeito de primeira passagem
Não produz irritação gástrica
É a introdução de medicamento no reto, em forma de supositórios ou clister medicamentoso. 
13
Vias de administração parenteral
INTRAVENOSA
SUBCUTÂNEA
INTRAMUSCULAR
Administração Parenteral: A administração parenteral de fármacos possui algumas vantagens claras em relação à via oral. Por ser mais ligeira e mais previsível. Além disso, a dose eficaz pode ser determinada de forma mais precisa. Na terapia emergencial , esse tipo de administração é valioso.
14
Vias de administração parenteral
Parenteral
PARA = ao lado de / ENTERAL = tubo digestivo
Adj. - Que se faz por outra via que não a digestiva (boca, reto, falando-se da ministração de um medicamento)
Efeito sistêmico; recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo
15
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
INTRAVENOSA
Vantagens 
Biodisponibilidade completa
Via de escolha para soluções irritantes 
Permite a administração de grandes volumes
Obtenção de efeito rapidamente
Possibilidade de controle das drogas, para prevenção de efeitos tóxicos
 Intravenosa: a concentração desejada de um fármaco no sangue é obtida com uma precisão e rapidez que não são possíveis com outros procedimentos. Algumascaracterísticas são essenciais para que uma substância possa ser injetada pela via intravenosa:
- não ser hemolítica;
- não ser cáustica;
- não coagular as albuminas;
- não produzir embolia ou trombose;
- não conter pirogênio;
Em relação às condições do paciente, podemos citar:
- a dificuldade de se encontrar veias adequadas à picada;
- a presença de tecidos com muitos hematomas ou mesmo feridos;
- a intensa dor sentida pelo paciente à aplicação, devida a sua doença ou outro motivo.
Também é provável a ocorrência de reações desfavoráveis, na aplicação via venosa. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Injeções intravenosas repetidas dependem da capacidade em manter uma veia permeável. Em geral, a injeção intravenosa deve ser administrada lentamente e com monitorização constante das reações do paciente.
É importante ressaltar que a aplicação de drogas depende, além das condições já propostas, do equipamento e do "aplicador", seja médico, enfermeiro ou outro profissional da área de saúde. O equipamento deve ser adequado a cada método, devendo ser, entre outras qualidades, descartável. O "aplicador" do método deve ser capacitado de praticá-lo, já que tem em suas mãos uma grande responsabilidade.
16
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
INTRAVENOSA
 DESVANTAGENS
 
Material esterilizado 
Pessoal competente
Irritação no local da aplicação
Facilidade de intoxicação
Drogas com veículo oleoso ou que precipitem os elementos figurado
Facilidade de intoxicação – chega rápico altas concentração no plasma ou tecido, por isso q deve ser adminstração lenta e observar reações do paciente
Não existe recuperação após injetado
17
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
INTRAMUSCULAR
Vantagens
Absorção rápida
Administração em pacientes inconscientes
Adequada para volumes moderados, veículos aquosos, ñ aquosos e suspensões.
Efeito rápido com segurança
Via de depósito ou efeitos sustentados
Fácil aplicação
18
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
INTRAMUSCULAR
Desvantagens 
Precipitação da droga »diferença de pH entre a droga e os fluidos corporais → formação de depósito cristalino no local
 
Dolorosa
Absorção relacionada com tipo de substância:
sol. aquosa - absorção rápida
sol. oleosa - absorção lenta
Dolorosa
Substâncias irritantes ou com pH diferente
Não suporta grandes volumes
Absorção relacionada com tipo de substância:
sol. aquosa - absorção rápida
sol. oleosa - absorção lenta
19
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
SUBCUTÂNEA
a absorção nesta via é menor
As substâncias não podem ser irritantes aos tecidos e com pH próximo ao do local de aplicação
A absorção é intensa e constante
Sol. Aquosas + recomendado
Dor e necrose por substâncias irritantes
a absorção nesta via é menor (circulação mínima)
20
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
INTRADÉRMICA
Medicamento aplicado em pequenas quantidades c/ uso de agulhas muito finas
Exemplos de indicações:
- Aplicação de hormônios, vacinas, anticoagulantes, Teste de sensibilidade
via Intradérmica: Parecida com a aplicação subcutânea,porém com a agulha apropriada ,o medicamento nesta via, é ministrado sobre a pele. Formando uma saliência , devido ao líquido aplicado sobre a pele.
21
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
Infiltrações 
 Anestésicos locais – nervos profundos
Intracardiaca 
 extremamente rara, usada em reanimações
22
ADMINISTRAÇÃO PARENTERAL
Intra-Arterial
Para atingir tecidos ou órgãos
Ex.: Agentes antineoplásicos – tumores localizados; drogas vasodilatadoras (moléstias vasculares); principalmente contrastes radiológico
Intraperitoneal 
cavidade vascularizada permite absorção rápida – veia porta
Uso clínico raro. Ex. vacinação anti-rábica, pesquisas laboratoriais em animais (rotina)
Intratecal 
SNC = absorção lenta = barreira hematoencefálica
Usada na anestesia espinal ou infecções agudas→Espaço subaracnóide
Via Intra-arterial: é dificilmente empregada, quer seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer seja pelos riscos que pode ocorrer. Para justificar o seu uso , se dá em obter grandes concentrações locais de fármacos. Uma forma de uso dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi substituída pela punção de grandes vasos venosos para ministrar medicamentos em reanimação cardio-respiratória.
23
AÇÃO TÓPICA
NASAL
Vantagens:
Para efeitos locais, minimiza a ocorrência de efeitos adversos
Evita o efeito de primeira passagem
Absorção relativamente rápida para algumas drogas
EX: Anti-sépticos, vasoconstritores e anestésicos locais
Desvantagens
Irritação local e alergias
24
AÇÃO TÓPICA
Conjuntival 
os fármacos oftálmicos são prescritos devido os seus efeitos locais. Em geral, não é desejável a absorção sistêmica que vão resultar da drenagem por meio do canal nasolacrimal
 Ex. Colírios, pomadas e cremes
As soluções não podem ser irritantes
Vaginal
Obtenção de efeitos locais
Processos inflamatórios 
Ex. : Cremes e óvulos
VIA VAGINAL
Preparações higiênicas femininas
Contraceptivos
Drogas para induzir trabalho de parto
Formas farmacêuticas: Supositórios, gel, pomadas, soluções, emulsões
25
SISTÊMICAS POR VIA MUCOSA
Pulmonar 
Substâncias voláteis = gases (O2, anestésicos gerais)
Aerossóis = alergia pulmonares ou fluidificantes da secreção
Essas substâncias transitam através das vias respiratórias diretamente até os pulmões, onde são absorvidas pela circulação sanguínea
26
SISTÊMICAS POR VIA MUCOSA
Transdérmica 
 Absorção através da pele intacta
Sem 
Produtos de uso crônico (doses regulares, contínuas e lentas)
Ex. Hormônios e escopolamina
Implantes 
são subcutâneos; pellets ou sistema trasndérmicos (pequenos comprimidos).
 Liberação lenta.
27
20
III-
Fato r es q u e i n f l u en c i am a ab s o r ç ão
Propriedades físico-químicas do fármaco
Lipossolubidade / hidrossolubilidade
Grau de ionização do fármaco: pKa X pH do meio
Tamanho das partículas e formulação farmacêutica
Fatores fisiológicos
pH e fluxo sanguíneo no sítio de absorção
Área de superfície disponível para absorção
Tempo de contato com a superfície de absorção
Espessura da membrana
Eliminação pré-sistêmica = Metabolismo de primeira passagem
Vias de administração
Vias enterais
Vias parenterais
Via Tópica
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO, ABSORÇÃO, DISTRIBUIÇÃO E ELIMINAÇÃO DOS MEDICAMENTOS
As vias de administração são escolhidas para que o fármaco seja capaz 
de atravessar as barreiras apresentadas pelo corpo, tirando 
freqüentemente proveito das moléculas de transporte e de ou tros 
mecanismos que permitem a entrada do fármaco nos tecidos 
corporais
29
ABSORÇÃO DAS DROGAS
Conceito
 a passagem de uma substância desde o local onde foi depositada a corrente sanguínea(ou linfática)
30
 
31
ABSORÇÃO DAS DROGAS
Na absorção, a passagem da droga até o sangue deve vencer várias barreiras de complexidade diferentes existentes nos diferentes locais de administração
A finalidade da absorção é transferir a droga do local de aplicação para os fluidos circulantes
32
ABSORÇÃO DAS DROGAS
MEMBRANAS BIOLÓGICAS
Modelo do mosaico fluido é o mais aceito (Singer e Nicolson)
Lipídios = camada bimolecular
São impermeáveis a maioria das moléculas polares e íons
Apresentam proteínas intercaladas que podem ou não atravessar a bicamada lipídica
33
I I – P a s s a g e m	d e f á r m a c o s a t r a v é s d e
m e m b r a n a s
1 ) E s tr u tu ra d a s m e m b ra n a s c e lu la r e s
a - C a ra c te r ís t ic a s
D e p e n d e m d a s m o lé c u la s lip íd ic a s in d iv id u a is d e c a d a m e m b r a n a :
F lu id e z
F le x ib i lid a d e
R e s is tê n c ia e lé tr ic a
Im p e rm e a b ilid a d e re la t iv a a m o lé c u la s p o la re s
b - P r o te ín a s d e m e m b ra n a
A lv o s p a ra a ç ã o d e fá rm a c o s :
R e c e p to r e s


C a n a is iô n ic os
T ra n s p o rta d o re s
C a b e ç a h id r o f ílic a
C a d e ia d e h id r o c a rb o n e to
( fa s e h id ro fó b ic a )
MEMBRANA BIOLÓGICA
A membrana plasmática, membrana celular ou plasmalema[1] é a estrutura que delimita todas ascélulas vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas.[2] Ela estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.[3]
Aparece em eletromicrografias como duas linhas escuras separadas por uma faixa central clara, com uma espessura de 6 a 10 nm. Esta estrutura trilaminar encontra-se em todas as membranas encontradas nas células, sendo por isso chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula usa para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o meio
35
Transporte através das membranas biológicas
Para tornar o meio interno propício ao funcionamento da célula as concentrações de água e sais devem ser mantidas constantes. Mudanças nas concentrações de sais ou da água podem levar as células a murcharem ou incharem, gerando danos imprevisíveis e até a morte celular.
36
22
M EC A N ISM O S M O L EC U L A R E S D E A B S O RÇ Ã O
Difusão passiva de fármacos hidrossolúveis
Difusão passiva das fármacos lipossolúveis
Transporte ativo
Pinocitose / fagocitose
Difusão facilitada
Passagem de substâncias via junções lacunares
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
TRANSPORTE ATIVO
 o movimento do fármaco se faz contra o gradiente de concentração, gradiente elétrico, com gasto energético pela célula
O organismo às vezes precisa manter uma grande concentração de substâncias no líquido intracelular
O organismo às vezes precisa manter uma grande concentração de substâncias no líquido intracelular.
É o caso do íon potássio que tem baixa concentração no liquido extracelular e alta concentração no intracelular. 
TRANSPORTE ATIVO
O organismo às vezes precisa manter uma grande concentração de substâncias no líquido intracelular.
É o caso do íon potássio que tem baixa concentração no liquido extracelular e alta concentração no intracelular. 
38
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
TRANSPORTE ATIVO
Nenhum destes efeitos pode ocorrer por difusão simples porque com o passar do tempo a concentração tende a se equilibras dos dois lados da MC.
 Assim, é necessário uma fonte de energia que cause o deslocamento das moléculas contra o gradiente de concentração, esse processo é chamado de transporte ativo. 
39
27
T R A N S P O R T E	A T I V O
C a ra c te r ís t ic a s :
T ra n s p o rte c o n tra o g ra d ie n te d e c o n c e n tra ç ã o
B a ix a c o n c e n tra ç ã o a lta c o n c e n tra ç ã o
E n vo lv e p ro te ín a s tra n s p o rta d o ra s e s p e c ífic a s C in é t ic a d e s a tu ra ç ã o p a ra c a rre g a d o r
D e p e n d e n te d e e n e rg ia	(A T P )
A T P
A D P
TRANSPORTE ATIVO
Assim os transportadores localizados na membrana são fundamentais para manutenção das condições ideais a qualquer custo. Estes transportadores nada mais são do que poros específicos que permitem a passagem, em alguns casos, de apenas um tipo de substâncias. 
Neste caso há consumo de energia e a substância pode ser transportada de um local de baixa concentração para um outro de alta concentraç
41
TRANSPORTE DE DROGAS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
DIFUSÃO FACILITADA
Liga-se a proteínas carreadoras
Complexo penetra por inteiro
Desligamento da substância no interior da célula
Age contra o gradiente de concentração
Alto grau de seletividade do fármaco e do carreador
Numerosas substâncias atravessam a membrana de certas células a favor de um gradiente, porém o fazem em velocidade maior do que seria de se esperar se fosse uma difusão passiva.
Este fenômeno é observado quando se estuda a penetração de glicose, alguns aminoácidos e certas vitaminadas em alguns tipos celulares.
42
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
DIFUSÃO FACILITADA (DF) - MEDIADA POR TRANSPORTADOR
A molécula ao entrar no poro se liga fracamente a este receptor isso faz com que haja uma alteração na sua conformação ou a química da ptn de forma que o poro se abra na extremidade oposta da membrana
O poro ao se abrir a molécula, que está fracamente ligada ao receptor, se separa sendo liberada do lado oposto ao que ela se ligou. 
ifusão facilitada é uma modalidade de difusão - transporte passivo (sem gasto de energia, ATP - Adenosina Trifosfato), do meio mais concentrado (meio hipertónico) para o meio menos concentrado (meio hipotónico), em que as substâncias atravessam a membrana com a assistência de uma proteína transportadora específica localizada na superfície da membrana 
43
DIFUSÃO FACILITADA
ifusão facilitada é uma modalidade de difusão - transporte passivo (sem gasto de energia, ATP - Adenosina Trifosfato), do meio mais concentrado (meio hipertónico) para o meio menos concentrado (meio hipotónico), em que as substâncias atravessam a membrana com a assistência de uma proteína transportadora específica localizada na superfície da membrana - a permease. Assim, este tipo de difusão diferencia-se dos demais uma vez que a sua velocidade de difusão tende a atingir uma velocidade máxima constante à medida que se aumenta a concentração da substância a ser difundida. O mecanismo responsável por limitar a velocidade da difusão facilitada se embasa no facto da substância transportada ligar-se a uma parte específica da proteína transportadora (um sítio específico). Dessa forma, quando todos esses sítios estiverem "ocupados", não adianta aumentar a concentração da substância a ser transportada. É premente para o aumento da velocidade que antes tais sítios sejam desocupados, para que a proteína tenha atividade. Resumindo, quanto mais permeases (proteínas transportadoras) existirem, maior será a sua velocidade, mas se a concentração aumentar, a velocidade diminuí até chegar a um ponto em que estabiliza por não ser possível "inserir" mais permeases na membrana plasmática. Entre as substâncias, que atravessam as membranas biológicas por difusão facilitada, destacam-se a glicose e grande parte dos aminoácidos.
44
TRANSPORTE ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
DIFUSÃO FACILITADA (DF)/MEDIADA POR TRANSPORTADOR
DF x DS 
A DS a velocidade de difusão é diretamente proporcional a concentração da substância difusora
Enquanto na DF a velocidade tende a um máximo (Vmáx) à medida que a concentração da subst. difusora aumenta porque sua velocidade é limitada pela capacidade da molécula em modificar sua conformação.
45
23
8 A
D I F U S Ã O
P A S S I V A
D r o g a	P M
Á c id o a c e t i l s a l i c í l i c o N i c o t in a
F u r o s e m id a
( V i t . B 3 )
N i c o t in a m i d a S a c a r i n a
S u l f a n i la m id a
C a f e í n a
1 8 0
1 6 2
~ 1 0 0
1 2 2
1 8 3
1 7 2
1 9 4
F á r m
a c o s	h i d r o s s o l ú v e i s
C a r a c t e r í s t i c a s :
A f a v o r d o g r a d i e n t e d e c o n c e n t r a ç ã o
B a i x a
c o n c e n t r a ç ã o
A l t a c o n c e n t r a ç ã o
N ã o e n v o l v e c a r r e g a d o r
N ã o é s a t u r á v e l
Moléculas que possuem PM menor que 150-200
Exemplos de fármacos hidrossolúveis que penetram nas células através de
canais aquosos da membrana:
24
F á r m a c o s
l i p o s s o l ú v e i s
C a r a c te r ís tic a s im p o r ta n te s d o fá rm a c o :
L ip o s s o lu b i lid a d e
C o n c e n tr a ç ã o ( o u d o s e ) d o fá rm a c o
C o e fic ie n te d e p a r tiç ã o d e lip íd e o / á g u a =
G ra u d e io n iz a ç ã o
25
L I P O S S O L U B I L I D AD E
Q u a n t i f i c a ç ã o
d o	c o e f i c i e n t e
l i p í d e o
/ á g u a :
F á r m a c o
( x m g )
ó l e o
á g u a
P o / a =	[ ó l e o ]
[ á g u a ]
x x x
X x x
x x
X x
A b s o r ç ã o a p a r t i r d o
e s t ô m a g o e m 1 h o r a ( %	d a D o s e )
1
5 2
5 8 0
B a r b i t a l
( p K a = 7 , 8 )
S e c o b a r b i t a l T i o p e n t a l ( p K a = 7 , 9 )	( p K a = 7 , 6 )
26
G R A U D E I O N I Z A Ç Ã O
E l e t r ó l i t o s f r a c o s e a
i n f l u ê n c i a d o p H
Á c i d o s
B a s e s
H A
A - + H +
B + H +
B H +
E q u a ç ã o d e H e n d e rs o n H a s s e lb a c h
io n iz a d a d e
u m	á c id o
f ra c o
C o n c e n t ra ç ã o e m m e io s c o m
d a s fo rm a s io n iz a d a e n ã o d ife re n te s v a lo re s d e p H .
F á rm a c o
Á c id o f ra c o p K a 4 , 4
P la s m a
p H = 7 , 4
S u c o g á s t r ic o
p H = 1 , 4
[ A-]
1 0 0 0
0 , 0 0 1
[ H A ]
1
1
p H = p K a
+ l o g [ A - ]
/ [ H A ]	p H = p K a
- l o g
[ B H + ]
/ [ B ]
 	K a	
 	K a	
p H 7 , 4
n ã o
i o n i z a d a
i o n i z a d a
p H 1 , 4
n ã o
i o n i z a d a
i o n i z a d a
TRANSPORTE DE DROGAS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
PINOCITOSE 
 célula engloba partículas sólidas em solução aquosa
Semelhante a fagocitose
Macromoléculas induzem a invaginação da membrana
A pinociose pode explicar a passagem pela mucosa gastrintestinal de toxinas, alergenos, anticorpos e outras proteínas
A pinocitose é um processo de endocitose em que a célula engloba partículas sólidas em solução aquosa, sem ser por difusão, mas por transporte ativo através da membrana plasmática. É um sistema de alimentação celular complementar à fagocitose. É uma das formas como as células recebem grandes proteínas, inclusive hormônios, e como os pequenos vasos sanguíneos obtêm sua nutrição.
Neste processo a membrana celular invagina, desenvolvendo um pequeno saco para englobar as substâncias que deseja absorver. O "saco" então fecha e separa-se da membrana celular, transformando-se numa vesícula a que se dá o nome de pinossoma e que, dentro do citoplasma se junta a um lisossoma, que hidroliza as proteínas e fosfolípidos da membrana para libertar as substâncias que tem no interior. É um processo que requer energia, na forma de ATP.
50
28
PINOCITOSE / FAGOCITOSE
Tran sp o r te p o r ves íc u la
L is os o m a	Fago li so s om a
Extracelular
Intracelular
TRANSPORTE DE DROGAS ATRAVÉS DAS MEMBRANAS BIOLÓGICAS
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PROPRIEDADES FÍSICO-QUIMICAS QUE INTERFEREM NA ABSORÇÃO DAS DROGAS
olubilidade do fármaco
Independente do local de administração, em solução aquosa, os fármacos são absorvidos mais rapidamente do que aqueles administrados em solução oleosa, suspensão ou forma sólida, porque misturam-se mais prontamente à fase aquosa no local da absorção. A velocidade de dissolução pode ser um fator limitador da absorção dos fármacos administrados em formas farmacêuticas sólidas, pois a solubilização no meio de absorção é condição essencial para a ocorrência do processo. A molécula de um fármaco deve ter hidrossolubilidade suficiente para se dissolver nos líquidos do local de absorção do organismo e lipossolubilidade para atravessar a bicamada lipídica das membranas celulares pôr difusão passiva. Podemos dizer que quanto maior a lipossolubilidade de um fármaco melhor será seu processo de absorção, desde que ele esteja dissolvido no meio de absorção. O grau de lipossolubilidade ou hidrossolubilidade pode ser medido pelo coeficiente de partição óleo/água ou lipídeo/água, apresentado anteriormente.
Concentração do fármaco
A concentração do fármaco em seu local de absorção influencia diretamente sua velocidade de absorção. Fármacos administrados em soluções altamente concentradas são absorvidos mais rapidamente do que aqueles administrados em soluções de baixa concentração.
Peso Molecular (PM)
Peso molecular influi no tamanho e volume da molécula do fármaco, os quais devem ser compatíveis com a membrana a ser atravessada. Moléculas grandes e volumosas tem sempre dificuldade de atravessar membranas biológicas.
53
31
Forma farmacêutica
Desintegração
Grânulos
Desagregação
Partículas finas
Solução
ABSORÇÂO
P r o p r ied ad es f ís i c o -q u ím i c as d o f ár m ac o
Tamanho das partículas e formulação farmacêutica
Exemplo: Via oral – comprimido x suspensão x solução
FA TO R E S FISIO L Ó G IC O S
FL UXO S A NG UÍN EO
Alterado por condições patológicas: Choque, edema, insuficiência cardíaca Alterado por fármacos: beta-bloqueadores, vasoconstritores
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M aio r ab s o r ç ão
Gran d e
Peq u en o
M en o r ab s o r ç ão
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33
M aio r ab s o r ç ão
Gran d e
Peq u en a
M en o r ab s o r ç ão
A absorção também aumenta com o tempo de contato.
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Á R E A D E SU PER FÍC IE A B S O R TIVA
34
E S P E S S U R A D A M E M B R A N A
M a i o r ab s o r ç ã o
M a i o r
M e n o r ab s o r ç ã o
M en o r
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ABSORÇÃO DAS DROGAS
 O grau de absorção dos fármacos é decisiva particularmente quando a via escolhida é a via oral
A velocidade de absorção está estreitamente relacionada ao tempo necessário para que o fármaco atinja o seu nível plasmático efetivo
Dois parâmetros farmacocinéticos mais utilizados são, a concentração máxima no plasma (CM) e tempo decorrido para atingir a concentração máxima.
1º a absorção de um medicamento é um processo dinâmico, que depende de vários fatores, tanto relacionados com o fármaco, ou a forma farmacêutica na qual este está acondicionado (cápsulas, comprimidos, etc...), e a medida em que o fármaco contido no medicamento é absorvido, sua concentração plasmática aumenta ao longo do tempo, até a chegada de um ponto máximo, isto é, um ponto no tempo em que há quantidade máxima de fármaco na corrente sanguínea, de modo que no ponto imediatamente depois a concentração já é ligeiramente menor. um bom exemplo pra ilustrar isso é um gráfico na forma de parábola, no qual o ápice seria correspondente a concentração plasmática máxima.
2º a biodisponibilidade é um parâmetro estreitamente relacionado com a concentração plasmática máxima; uma vez que significa a porção da droga, na forma inalterada que alcança a corrente sanguínea.
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DISTRIBUIÇÃO DAS DROGAS
Conceito 
Fenômeno em que uma droga, após a absorção, sai da corrente sangüínea e dirige-se ao seu local de ação 
O conceito de distribuição está relacionado com locais do corpo onde se distribui o medicamento:
Água
Sangue; ligado a proteínas e hemácias
Gordura corporal
Tecidos
Circulação êntero-hepática
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51
Farm ac o c in ét i c a D ISTR IB U IÇ Ã O
Fígado: (Biotransformação)
Excreção
Plasma
Fármaco
livre
Forma conjugada
V. Oral
V. sublingual
V. Subcutânea
V. Intramuscular Inalatória Intravenosa
I)	D efin i ç ão
Processo	pelo	qual	o	fármaco	sai	da	circulação	sistêmica, alcançando diversos tecidos.
Sítio-Alvo	Reservatórios
Metabólitos
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II) Pad rão d e d i s t r ib u i ç ão d e f árm ac o s
1) Fatores fisiológicos
Fluxo sanguíneo tecidual
Permeabilidade capilar
2) Propriedades físico-químicas dos fármaco
Coeficiente de partição efetivo
Ligação a proteínas plasmáticas
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54
Característica do tecido
Exemplos
Tipos de transporte
Espaços intercelulares
Junções do tipo “tight” (com oclusão)
Endotélio renal Barreira hematoencefálica
Transporte paracelular Transporte transcelularPermeabilidade capilar
astrócitos
Capilar cerebral
Fármaco
Fármaco
Junção oclusiva
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Fendas
Membrana
Basal
Célula endotelial
Capilar do fígado
FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO
Fluxo sangüíneo
Distribui inicialmente para os órgãos e tecidos de maior fluxo sanguíneo
Quando se administra uma droga intravenosamente esta irá para os tecidos mais irrigados
A distribuição de um fármac o ocorre prim ariament e atravé s do sistema c irculatóri o, enquanto o sistema l infático contri bui com um componente menor. Um a vez absorvido na circul ação sistêmic a, o fá rmaco é então c apaz de alca nçar qual quer órgão-alvo (c om a possí vel exceç ão dos com partimentos santuári os, com o o cére bro e os testíc ulos)
Fígado, rins, cérebro, outros órgãos
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FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO
Passagem através dos capilares
Substâncias hidrossolúveis (poros) e lipossolúveis (parede) 
Barreiras orgânicas
Hematoencefálica, hematoplacentária etc.
Ligação a proteínas 
Algumas drogas são simplesmente dissolvidas na água sérica, porém muitas drogas estão parcialmente associadas a proteínas e hemácias no sangue;
Ligação a proteínas
A ligaçã o à s prote ínas pl asmática s te nde a re duzir a disponibil idade de um fárma co para difusão ou transporte no órgã o-alvo desse fármaco, visto que, em ge ral, a penas a forma livre ou não-liga da do fárma co é ca paz de di fundir-se a través das m embranas 
64
55
Circulação materna
Circulação fetal
Lado materno da placenta
Lado fetal da placenta
Placenta
Fármacos
usados durante a gestação podem causar anomalias
congênitas ou efeitos
indesejados no neonato se administrados antes do parto.
•
•
Plasma fetal ligeiramente mais ácido que o materno (7,0 x 7,4) Risco de aprisionamento iônico para fármacos básicos Placenta não é barreira absoluta de fármacos !
FATORES QUE INTERFEREM NA DISTRIBUIÇÃO
 Estocagem
O complexo proteína-droga é um reservatório circulante da droga, 
A liberação ocorre à medida que a forma livre é biotransformada ou excretada
Gordura corporal: 
O tecido adiposo é capaz de armazenar grandes quantidades de drogas lipossolúveis (Inseticidas)
 Prolongamento do efeito
O acumulo de um fármaco em determinado tecido, pode atuar como um reservatório que prolonga sua ação nesse mesmo tecido e em um local distante atingido pela circulação. 
Ligação – são chamados de sítios receptores de fármacos em todas estas proteínas, são chamados "receptores silenciosos", pois sua interação com aqueles não gera efeitos biológicos. Porém, a interação do fármaco com a proteína plasmática é um processo rapidamente reversível e, à medida que o fármaco não ligado difunde-se dos capilares para os tecidos, mais fármaco ligado dissocia-se da proteína até que seja alcançado um equilíbrio, onde há concentrações relativamente constantes de forma ligada e não ligada
66
60
Ossos
Tiopental
Músculos
-Tetraciclinas
-Agentes quelantes
de íons metálicos divalentes
- Metais pesados
- Radio
Gordura
San g u e
Digitálicos
Tecidos reservatórios de fármacos
CINÉTICA DAS DROGAS
Ligação aos tecidos:
Os compartimentos orgânicos nos quais o fármaco se acumulam são seus reservatórios potenciais.
 
Quando um fármaco armazenado está em equilíbrio com sua concentração plasmática e é liberado à medida que esta concentração diminui.
Portanto o nível do agente no seu local de ação é mantido e os seus efeitos farmacológicos são prolongados.
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REDISTRIBUIÇÃO
Fenômeno importante p/ subst de alta lipossolubilidade e de difusão passiva
À medida que o sangue circula a droga vai se concentrado nos tecido menos vascularizados
Músculos 
Gorduras
Exemplo: tiopental
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Plasma
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Cérebro
Fígado Coração Rins
M úsculos
T. adiposo
Tiopental iv
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REDISTRIBUIÇÃO
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VO L U M E A P A R E N T E D E D IST R IB U IÇ Ã O (Vd )
Vd = Q / C p
Índice de quanto o fármaco é distribuído para os tecidos
Def in iç ão c o n c ei tual : Volume (Vd ) necessário para conter a quantidade (Q ) de fármaco na mesma concentração que no plasma (C p ).
Def in iç ão m atem át ic a:
Fato res q u e in flu en c iam Vd :
Características do fármaco – ligação a proteínas plasmáticas, lipossolubilidade
Características do paciente – hipoalbuminemia, obesidade, sexo, idade
REDISTRIBUIÇÃO
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73
Obrigada!!!!
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