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Questionário Estradas 2

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UCSAL- Universidade Católica do Salvador
Escola de Engenharia Civil
Disciplina: Construção de Vias e Arruamentos
Docente: Paulo Martins Semestre: 2018.1 
Turno: Noturno (Segunda-feira) 
Discentes: Filipe da Silva Novaes
 Juliana Andrade Freitas
 Leticia Vardiero da Silva
 Mariana Barbosa Brito
 Rafael do Espírito Santo Souza
Questionário confeccionado pelo grupo contemplando perguntas diversas sobre os assuntos e tópicos abordados em sala de aula, bem como, algumas questões sobre o tema proposto para a realização do trabalho acadêmico: “Medidas de Contenção de Encostas e Taludes.
As perguntas foram elaboradas pela equipe com base em pesquisas a diversos materiais na internet que estão anexados no e-mail, bem como consulta aos materiais disponibilizados pelo professor no ambiente virtual buscando não só abranger os assuntos discutidos em sala mas também trazer tópicos inerentes ao assunto, mas que, em função da carga horária, mão é possível ser integrada ao conteúdo programático. As respostas seguem destacadas em vermelho abaixo das perguntas, lembrando que, a equipe buscou reforçar o conteúdo das respostas com respostas mais abrangentes possíveis para que esse material possa servir de apoio para posterior estudo para as provas.
Parte I : Terraplanagem 
Perpendicularmente ao eixo longitudinal de uma estrada temos a seção transversal da mesma, que pode ser constituída por quais elementos?
Os elementos que constituem a seção transversal de uma estrada são: Faixa de tráfego , 
pista de rolamento , acostamentos, taludes laterais, plataforma, espaços para drenagem, separador central, guias, faixa de domínio, pistas duplas independentes.
 
Qual a diferença entre faixa de tráfego e pista de rolamento? De quais fatores dependem para se definir as dimensões das faixas e pistas? 
Faixa de tráfego é o espaço destinado ao fluxo de uma corrente de veículos. 
Pista de rolamento é o conjunto de duas ou mais faixas de tráfego. 
A largura de uma pista é a soma das larguras das faixas de tráfego que a compõe, a largura de cada faixa deverá ser a largura do veículo padrão, acrescida de um espaço de 
segurança. As larguras das faixas de tráfego também são influenciadas pelo tipo de terreno (plano, ondulado ou montanhoso), e pela sua classe (Classes 0, I, II, III e IV), conforme a tabela abaixo. 
Que faixa de variação em % podem ter os acostamentos de uma rodovia e de que dependem esse valores? 
A inclinação transversal deve variar de 3 a 5%. 
Essa variação depende do tipo de revestimento do acostamento. 
O que se pode dizer sobre a inclinação transversal das pistas nos trechos em tangente e em curva? 
Nos trechos em tangente, as pistas devem ter uma inclinação transversal mínima de 2% 
para escoamento de águas superficiais (chuvas), a partir do eixo, caindo para os dois lados de forma a reduzir a distância de percurso das águas superficiais. Nos trechos em curva a pista deverá ter a superelevação de projeto. 
Defina faixa de domínio como um elemento da seção transversal de uma rodovia. 
É a faixa de terra destinada à construção, operação e futuras ampliações da estrada. Deve ser definida de forma a oferecer o espaço necessário à construção da estrada, incluindo saias de cortes e aterros, obras complementares e etc, e uma folga mínima de 10 m de cada lado da estrada. 
O projeto de uma estrada deve ser escolhido de forma a harmonizar os elementos geométricos da planta e do perfil, fornecendo uma estrada segura, confortável. Além desses requisitos, os custos devem ser observados. Comente os fatores que devem ser observados que afetam diretamente os custos no que diz respeito ao projeto de terraplenagem. 
O custo do movimento de terra é significativo em relação ao custo total da estrada, por isso, sempre que possível deve ser feito o equilíbrio (desde que não crie prejuízos às características geométricas do projeto) entre volumes de cortes e aterros, evitando-se empréstimos e/ou bota-foras. A drenagem superficial da estrada é um fator preponderante. Outro fator importante é quanto as distâncias e condições de transportes 
dos materiais que serão escavados nos cortes e levados para os aterros. 
Nos serviços de movimentação de terra com cortes e aterros dos trechos de uma estra das, operações como bota fora e empréstimos podem ocorrer. Explique em que situações essas duas operações são utilizadas. 
A operação de bota fora se faz necessária quando o volume de terra a ser cortado, é maior que o volume de terra a ser aterrado, no caso, este excesso de material (solo),
deve ser transportado para local conveniente, o que se denomina bota fora. 
A operação de empréstimo se faz necessária quando o volume de aterro é maior que o volume de corte, ou seja, se faz necessário a extração de material de jazidas para atender 
a demanda nos aterros. A esta operação se dá o nome de empréstimo. 
O diagrama de massas pelo método de Bruckner faz uma representação gráfica dos volumes acumulados. Cite três objetivos de se usar esse método no estudo de movimento de terras. 
Estudo da compensação cortes-aterros, programação de bota-foras e empréstimos e 
programação dos equipamentos. 
A terraplenagem consiste, em termos gerais, na execução de cortes e de aterros. Porém, antes de dar início às operações básicas, é necessária a retirada de todos os elementos, naturais ou artificiais, que não participarão diretamente ou que possam interferir nestas duas operações. Esses serviços são denominados serviços preliminares. Discorra sobre eles:
Os elementos naturais são constituídos pelas árvores, arbustos, tocos e raízes e os artificiais por construções, cercas, posteamentos, entulhos, etc.. O conjunto de todas essas atividades é designado nas “Especificações Gerais para Obras Rodoviárias” do antigo DNER, atual DNIT, por Serviços Preliminares, os quais compreendem o desmatamento, o destocamento e a limpeza.
O desmatamento envolve o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a sua densidade. O destocamento e a limpeza compreendem a escavação e a remoção total dos tocos e da camada de solo orgânico.
Além dessas operações, dependendo da situação do trecho em projeto, podem ser introduzidos outros serviços preliminares, como por exemplo:
*Remanejamento de postes;
*Remoção de cercas;
*Remoção de estruturas de madeira;
*Demolição de muros, e
*Demolição de estruturas de alvenaria.
10) O que seriam os “Caminhos de Serviço” na terraplanagem?
Em se tratando de terraplenagem de trecho virgem, ou seja, trecho que não possui uma estrada de ligação de caráter pioneiro é necessário abrir caminho para os equipamentos que levarão o material retirado dos cortes para os aterros. É o que chamamos de caminhos de serviço para execução da terraplenagem.
Esses caminhos, que são estradas de padrão apenas suficiente para possibilitar o tráfego dos equipamentos, interligarão, em linhas gerais, cortes com aterros e estes com o canteiro da obra.
11) Ainda relação aos caminhos de serviço, diferencie DESVIOS e PROVISÓRIAS:
No título “caminhos de serviço”, no caso de projeto onde já existe uma ligação rodoviária, encaixam-se as estradas denominadas por desvios e provisórias, que constituem as vias para manutenção do tráfego da rodovia.
Entende-se como desvios as extensões de vias existentes para as quais será remanejado o tráfego durante o período de construção. Como provisórias são considerados os caminhos especialmente construídos para esse fim, nos segmentos onde não haja possibilidade de desviar o tráfego para a implantação antiga ou para estradas já existentes.
Como no caso dos caminhos de serviço destinados à execução da terraplenagem, os desvios e as provisórias terão padrão técnico apenas suficiente à passagem regular do tráfego, recebendo em seu leito camada superior a um revestimento primáriosomente em casos excepcionais.
12) Defina as seguintes operações de terraplanagem: CORTE, ATERRO, BOTA-FORA e EMPRÉSTIMO:
Cortes são segmentos que requerem escavação no terreno natural para se alcançar a linha do greide projetado, definindo assim transversal e longitudinalmente o corpo estradal. 
Empréstimos são escavações efetuadas em locais previamente definidos para a obtenção de materiais destinados à complementação de volumes necessários para aterros, quando houver insuficiência de volume nos cortes, ou por razões de ordem qualitativa de materiais, ou de ordem econômica (elevadas distâncias de transporte). Dependendo da situação podem ser considerados dois tipos distintos de empréstimos: laterais e concentrados (ou localizados).
Aterros constituem segmentos cuja implementação requer o depósito de materiais, para a composição do corpo estradal segundo os gabaritos de projeto. Os materiais de aterro se originam dos cortes e dos empréstimos. 
As operações de aterro compreendem a descarga, o espalhamento, a correção da umidade (umedecimento ou aeração) e a compactação dos materiais escavados, para confecção do corpo e da camada final dos aterros propriamente ditos, bem como para substituição de volumes retirados nos rebaixamentos de plataforma em cortes ou nos terrenos de fundação dos próprios aterros.
Bota-foras são os volumes de materiais que, por excesso ou por condições geotécnicas insatisfatórias, são escavados nos cortes e destinados a depósitos em áreas externas à construção rodoviária, ou seja, são os volumes de materiais escavados não utilizáveis na terraplenagem.O local de depósito desses materiais deve ser criteriosamente definido a fim de não causar efeitos danosos às outras obras de construção e ao próprio meio-ambiente.
13) Quais são as operações envolvidas no processo de CORTE?
* Escavação dos materiais constituintes do terreno natural até a plataforma de terraplenagem definida pelo projeto 
* Escavação para rebaixamento do leito de terraplenagem, nos casos em que o subleito for constituído por materiais julgados inadequados.
* Escavação nos terrenos de fundação de aterros com declividade excessiva (comuns nos alargamentos de aterros existentes) para que estes proporcionem condições para trabalho dos equipamentos e estabilidade às camadas a serem sobrepostas 
* Alargamentos além do necessário em algumas porções de cortes para possibilitar a utilização de equipamentos normais (comuns nos casos de escavações em cortes já existentes).
* Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.
14) Diferencie empréstimos laterais e concentrados (localizados):
a) Empréstimos Laterais
Os empréstimos laterais se caracterizam por escavações efetuadas próximas ao corpo estradal, sempre dentro dos limites da faixa de domínio. Nos casos de segmentos de cortes se processa o alargamento da plataforma com conseqüente deslocamento dos taludes e, no caso de aterros, escavações do tipo “valetões”, em um ou ambos os lados. Logicamente, o que vai definir a execução ou não desses empréstimos é a qualidade do material adjacente aos cortes ou aterros em que se fará a escavação e o volume necessário para suprir a carência de material no aterro de destino.
Na execução dos empréstimos laterais algumas exigências devem ser devidamente atendidas:
1. A conformação final da escavação, tanto em corte como nas adjacências dos aterros, deve seguir uma geometria bem definida, para que proporcione uma aparência estética adequada;
2. Nos casos de cortes, deve-se dar preferência para escavações do lado interno às curvas, o que aumentará as condições de visibilidade;
3. Em faixas laterais a aterros não devem ser efetuadas escavações muito profundas, com declividades excessivas, mantendo as condições de segurança e evitando grandes acúmulos de água e erosões. Também nesses casos devem-se tomar todas as precauções para que não sejam comprometidas as obras de arte correntes (bueiros).
4. Os eventuais prejuízos ambientais decorrentes da abertura dos empréstimos deverão ser sempre minimizados, impondo-se uma conformação adequada que assegure a correta drenagem das águas precipitadas, assim como a posterior proteção vegetal das áreas deixadas a descoberto.
b) Empréstimos Concentrados
Os empréstimos concentrados são definidos por escavações efetuadas em áreas fora da faixa de domínio, em locais que contenham materiais em quantidade e qualidade adequada para confecção dos aterros. A utilização desse tipo de empréstimo se dá quando não existem materiais adequados nas faixas laterais a cortes ou aterros para efetivação de empréstimos laterais, ou quando esses últimos não proporcionam a retirada do volume total necessário.
Os locais dos empréstimos concentrados ou localizados devem ser selecionados dentre as elevações do terreno natural próximas ao aterro a que se destinará o material, devendo-se definir a área e forma de exploração de tal maneira que, após a escavação, se tenha uma aparência topográfica natural. As medidas minimizadoras dos impactos ambientais sugeridas para os empréstimos lateriais aplicam-se, na totalidade, aos empréstimos concentrados.
15) Em relação ao serviço de compensação de volumes em terraplanagem, dependendo da situação topográfica do segmento, teremos caracterizados dois tipos distintos de compensação de volumes. Quais são eles?
 Compensação longitudinal ou Compensação lateral
16) Diferencie a compensação de volume longitudinal da compensação de volume lateral:
Compensação Longitudinal
Uma compensação é dita longitudinal em duas situações:
1. A escavação é em corte pleno, ou a escavação provém de empréstimo não lateral a aterro. Neste caso, todo o volume extraído será transportado para segmentos diferentes daquele de sua origem: de corte para aterro (ou bota-fora); de empréstimo para aterro, unicamente;
2. A escavação do corte é em seção mista onde o volume de corte supera o volume de aterro. Neste caso, o volume excedente de corte em relação ao volume necessário de aterro no mesmo segmento terá destinação a segmento distinto do de origem.
Compensação Lateral ou Transversal
A compensação lateral se caracteriza pela utilização de material escavado, no mesmo segmento em que se processou a escavação. É o caso de segmentos com seções mistas ou em que a situação do terreno existente apresente pequenos aterros disseminados em cortes plenos ou vice-versa.
17) A maior ou menor resistência que um material pode oferecer, durante a sua extração de um corte, influencia de forma direta o custo desta operação. A especificação de serviço DNER-ES-T 03-70 define 3 (três) categorias de materiais com relação à dificuldade extrativa. Quais são eles?
Materiais de 1ª categoria, Materiais de 2ª categoria e Materiais de 3ª categoria.
18) Diferencie os materiais segundo a sua categoria:
Materiais de 1ª Categoria: são constituídos por solos em geral, de origem residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro máximo inferior a 15 cm, independentemente do teor de umidade apresentado;
Materiais de 2ª Categoria: compreendem aqueles materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha sã, cuja extração se torne possível somente com a combinação de métodos que obriguem a utilização de equipamento escarificador pesado. A extração poderá envolver, eventualmente, o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Consideram-se como inclusos nesta categoria os blocos de rocha de volume inferior a 2 m³ e os matacões ou blocos de diâmetro médio compreendido entre 15 cm e 1 m.
Materiais de 3ª Categoria: correspondem a aqueles materiais com resistência ao desmonte mecânico equivalente à da rocha sã e blocos de rocha que apresentem diâmetro médio superior a 1 m ou volume superior a 2 m³, cuja extração e redução, a fim de possibilitar o carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de explosivos.
19) Segundo a classificação proposta por Cândido do Rego Chaves, em sua obra “Terraplenagem Mecanizada”, quais são os principais equipamentos de terraplenagem?* Unidades tratoras;
* Unidades escavo-empurradoras;
* Unidades escavo-transportadoras;
* Unidades escavo-carregadoras;
* Unidades aplainadoras;
* Unidades transportadoras,
* Unidades compactadoras.
20) Defina unidades tratoras:
Os tratores são as unidades básicas de terraplenagem, exercendo a função de tracionar ou empurrar outras máquinas e, quando equipados com implementos especiais, elaborar as mais diversas tarefas.
Conforme se locomovam sobre pneumáticos ou esteiras, as unidades tratoras recebem as designações, respectivamente, de tratores de rodas ou tratores de esteiras.
21) Defina unidades escavo-empurradoras:
São as unidades tratoras equipadas com lâmina frontal acionada por comando hidráulico, são aplicadas em tarefas combinadas de escavar e empurrar o material terroso, daí a designação de “unidades escavo-empurradoras”.
22) Defina unidades escavo-transportadoras:
Estas unidades de terraplenagem executam as seguintes atividades: escavação, carga, transporte e descarga de materiais soltos, entre distâncias médias e longas.Basicamente, há dois tipos de unidades escavo-transportadoras: o “scraper” rebocado e o “moto-scraper”. O funcionamento de ambos é, em grande parte, similar.
23) Defina unidades escavo-carregadoras:
Esta classe compreende aqueles equipamentos que executam operação de escavação e carga do material escavado sobre outro equipamento, este último participando nas tarefas de transporte e descarga.
As unidades escavo-carregadoras podem se enquadrar, por sua vez, em dois grupos distintos: as escavadeiras e as carregadeiras. As máquinas integrantes de ambos os grupos executam as mesmas operações (escavação e carga) ,diferindo, no entanto, quanto à sua constituição.
24) Defina unidades escavo-aplainadoras:
As unidades aplainadoras (motoniveladoras)são equipamentos dedicados essencialmente a operações de acabamento final da área terraplenada. As motoniveladoras atuais resultam da evolução das antigas niveladoras tracionadas. São constituídas por uma unidade tratora, equipada com uma lâmina posicionada entre os seus eixos dianteiro e traseiro. A grande versatilidade das motoniveladoras decorre da diversidade de posições de trabalho que a lâmina pode assumir. Os movimentos possíveis da lâmina, cujo acionamento pode ser hidráulico ou mecânico, são: rotação em torno do eixo vertical, rotação em torno de seu eixo longitudinal, translação vertical de uma ou de ambas as suas extremidades e translação segundo o eixo longitudinal.
25) Defina unidades transportadoras:
As unidades transportadoras são utilizadas em operações de terraplenagem, quando as distâncias de transporte são elevadas a ponto de tornar anti-econômico o emprego de “motoscrapers”. Executam apenas operações de transporte e descarga, devendo o seu carregamento se dar pela ação de unidades escavo-carregadoras.
As unidades transportadoras mais freqüentemente empregadas são:
* O caminhão basculante;
* Os vagões;
* Os “dumpers”;
* Os caminhões “fora-de-estrada”.
26) Defina unidades compactadoras:
Estes equipamentos objetivam densificar os solos distribuídos nos aterros, reduzindo os seus índices de vazios e conferindo-lhes maior estabilidade.
Existem diversos tipos de unidades compactadoras à disposição no mercado sendo de uso mais comum as seguintes:
*Rolo de pneumáticos;
* Rolo pé-de-carneiro;
* Rolos vibratórios.
27) Para se alcançar os objetivos pretendidos, o projetista dispõe de diversos recursos, alguns sofisticados, outros nem tanto, que lhe permitem obter uma estimativa da dificuldade extrativa dos materiais. Estes recursos são as sondagens, levadas a efeito durante o decurso dos Estudos Geotécnicos. Quais os tipos de sondagens passíveis de utilização?
Sondagens Manuais Diretas, Sondagens Mecânicas Diretas e Sondagens Indiretas.
28) Diferencie os tipos de sondagem descritos na pergunta anterior:
Sondagens Manuais Diretas
Estas sondagens podem ser subdivididas em dois grupos: sondagens a trado e sondagens a pá e picareta.
Os trados normalmente utilizados são do tipo “helicoidal”, podendo também fazer-se uso do tipo “cavadeira”, este para iniciar a prospecção. Em ambos os casos, trata-se de prospecção com pequeno poder de penetração. A abertura no terreno é do tipo furo (diâmetro de 4” até 10”). A profundidade normalmente prospectável com este tipo de instrumento é de até 8 m, na dependência do tipo de material ocorrente.
Já as sondagens que conjugam a utilização de pás e picaretas, apresentam um poder de penetração superior ao das sondagens a trado. A prospecção é do tipo poço, de sorte que o sondador consegue visualizar o material ocorrente “in situ”. Sem o escoramento das paredes do poço, a profundidade normal de prospecção pode atingir a 12 m.
Sondagens Mecânicas Diretas
Subdividem-se em dois grupos: sondagens rotativas e sondagens a percussão.
a) Sondagens Rotativas
Neste caso, uma haste metálica extensível, ponteada por um barrilete acoplado a uma coroa diamantada e animada de movimento de rotação, é feita penetrar no terreno, sendo possível recuperar no interior do barrilete amostras (ditas “testemunhos”), na medida da maior compacidade do material prospectado. O material incoerente não é recuperado, sendo eliminado juntamente com a água de lavagem que circula no interior do “conjunto”, à medida que a sondagem avança.
A sondagem rotativa é um grande recurso de prospecção, podendo atingir elevadas profundidades, mesmo em materiais compactos.
b) Sondagens a Percussão
Trata-se de um tipo de sondagem menos poderoso do que as sondagens rotativas, mas de maior validade quando se lida com materiais incoerentes ou de média compacidade.
Consiste em se fazer penetrar no terreno um amostrador padronizado, às custas de impactos de um peso solto a partir de uma certa altura de queda. Em geral, são feitas anotações do número de golpes necessários para fazer penetrar o amostrador 30 cm, a várias profundidades. A relação golpes/penetração é uma medida direta da resistência do material, e, conseqüentemente, de sua dificuldade extrativa. O amostrador permite que se coletem amostras deformadas dos materiais prospectados.
Sondagens Indiretas
Prospecções indiretas ou geofísicas são aquelas que propiciam um conhecimento do sub-solo sem que seja necessária a penetração de qualquer instrumento no terreno ou mesmo a coleta de amostras. Destacam-se, neste grupo, dois tipos de sondagens: as sondagens sísmicas e as sondagens por eletrorresistividade.
a) Sondagens Sísmicas
Para execução das sondagens sísmicas são utilizados aparelhos específicos chamados refratômetros portáteis de ondas ou sismógrafos portáteis que possibilitam a medida da velocidade de propagação de ondas sonoras através dos extratos do sub-solo, que por sua vez é função direta da densidade do material , e cuja análise, pode nos dar boas informações até profundidades em torno de 30 metros.
Cumpre notar, como ressalva, que alguns fatores podem comprometer os resultados das sondagens sísmicas como presença do lençol freático, materiais rochosos compactos porém intensamente fissurados, grande número de matacões disseminados em uma massa de solo, etc. Por esta razão, recomenda-se que um plano de prospecção sísmica seja coadjuvado por inspeções de superfície e sondagens diretas complementares.
b) Sondagens por Eletrorresistividade
O processo fundamenta-se no fato de que a resistividade elétrica dos materiais ocorrentes na crosta terrestre decresce com o aumento do teor de umidade, com a salinidade ou ainda a presença de íons livres.
Nas prospecções por eletrorrestividade, materiais compactos, como as rochas ígneas ou metamórficas, são facilmente identificados em relação ao solo sobreposto, por apresentarem condutividade bem superior a estes.
Em linhas gerais, o equipamento consiste de uma fonte de energia (bateria), de um medidor de corrente (amperímetro), de um medidor de voltagem (voltímetro) e de eletrodos para descarga e recepção das ondas elétricas que, cuidadosamente analisadas, oferecem boas informações do subsolo.29) Defina seleção qualitativa dos materiais no projeto de terraplanagem:
Define-se seleção qualitativa de materiais como o processo que visa destinar às camadas finais de terraplenagem (camada final dos aterros e subleito dos cortes), aqueles materiais locais que se apresentam técnica e economicamente como os mais favoráveis, conferindo a essas camadas adequadas condições para suportar a superestrutura projetada, seja ela rodoviária ou ferroviária.
30) Quais aspectos devem ser considerados no projeto, quando se trata de estabelecer um critério de seleção qualitativa de materiais para a terraplanagem?
As características mecânicas dos materiais envolvidos e as características físicas destes materiais.
31) Quanto à forma de execução, a terraplenagem pode ser manual ou mecanizada. Descreva cada uma delas:
A terraplenagem manual utiliza a energia muscular do homem, mediante o uso de ferramentas apropriadas pá e picareta para o corte, carroças ou vagonetas com tração animal para o transporte
A terraplanagem mecanizada se dá pelo uso de equipamentos mecanizados. Máquinas Motrizes Máquinas Operatrizes como scraper, escarificadores, compactadores por exemplo.
32) A superfície terrestre é constituída de vários elementos. Mas, de uma maneira geral, para fins de terraplenagem, é constituída por: ROCHAS e SOLOS. Descreva cada uma deles:
Rochas - materiais constituintes essenciais da crosta terrestre provenientes da solidificação do magma ou de lavas vulcânicas ou da consolidação de depósitos sedimentares, tendo ou não sofrido transformações metamórficas. Esses materiais apresentam elevada resistência, somente modificável por contatos com o ar ou a água em casos muito especiais
Solos - materiais constituintes especiais da crosta terrestre provenientes da decomposição in situ das rochas pelos diversos agentes geológicos, ou pela sedimentação não consolidada dos grãos elementares constituintes das rochas, com adição eventual de partículas fibrosas de material carbonoso e matéria orgânica coloidal.
33) Com o processo de movimentação de terra ocorre o fenômeno cujo nome é empolamento dos solos. Descreva esse fenômeno:
Consiste em um aumento de volume devido a incorporação de vazios, após o desmonte ocorre uma expansão volumétrica considerável, maior do que em seu estado natural.
34) O diagrama de Bruckner apresenta as seguintes propriedades: Ordenadas crescentes; Ordenadas decrescentes; Pontos de máximo; Pontos de mínimo e Qualquer horizontal traçada no diagrama e que intercepte a curva de Bruckner. O que cada uma dessas propriedades significa?
a) Ordenadas crescentes significam corte. 
b) Ordenadas decrescentes significam aterro.
c) Pontos de máximo significam passagem de corte para aterro. 
d) Pontos de mínimo significam passagem de aterro para corte.
 e) Qualquer horizontal traçada no diagrama e que intercepte a curva de Bruckner indica trecho de compensação de volumes. Essa horizontal é chamada linha de compensação ou linha de terra.
35) Qual a diferença de custos diretos e custos indiretos?
Os Custos Diretos constam no orçamento e são inerentes à execução do projeto; os Custos Indiretos não são incorporados ao produto final mas fazem parte do custo total, por exemplo: impostos, juros, lucros etc.
37) Qual a definição de BDI?
BDI é a sigla de Budget Difference Income que significa Benefícios e Despesas Indiretas (também designado por Bonificação). Consiste em um elemento que compõe um orçamento, normalmente alcançado através de taxas que incidem sobre o custo do empreendimento definindo o custo total. O BDI deve cobrir todas as despesas do projeto, incluindo o lucro almejado. Em um orçamento, o preço final de um empreendimento é determinado pelos Custos Diretos e pelos Custos Indiretos (BDI). 
38) Qual a definição de custo unitário?
Custo unitário de um serviço é definida como a soma dos custos dividido pela produção. Exemplo Hipotético: Uma caçamba custa R$ 200,00/h, e sua produção de transporte é de 50 m³/h, logo, o custo unitário do transporte do m³ é de( R$ 200/h)/(50m³/h)= R$ 4,00/m³.
Parte II :Perguntas sobre taludes e contenções:
39) Quais as possíveis definições de Taludes?
Definição (1): Compreende-se quaisquer superfícies inclinadas que limitam um maciço de terra, de rocha ou de terra e rocha. Podem ser naturais, casos das encostas, ou artificiais, como os taludes de cortes e aterros.
Definição (2) : Talude é a denominação que se dá a qualquer superfície inclinada de um maciço de solo ou rocha. Ele pode ser natural, também denominado encosta, ou construído pelo homem, como, por exemplo, os aterros e cortes.
40) Quais as diferenças entre taludes naturais e artificiais?
Talude natural é aquele que foi formado naturalmente pela natureza, pela ação geológica ou pela ação das intempéries (chuva, sol, vento, etc.). Talude artificial é aquele que foi construído pelo homem. Encontramos taludes artificiais nas minas a céu aberto, nas barragens de reservatório de água, nas laterais de estradas e ruas, na escavação de um vala para assentamento de tubo de água e até nos fundos das casas construídas em local em aclive (terreno subindo) ou declive (terreno descendo).
41) Nas encostas naturais, cite 3 causas de deslizamentos:
Os motivos que desencadeiam esse processo estão ligados à forma de relevo, estrutura geológica do terreno, além das ações humanas que intensificam os deslizamentos: retirada da cobertura vegetal de áreas de relevo acidentado, habitação em locais impróprios, oferecendo condições propícias para o desenvolvimento desse fenômeno.
42) Como é caracterizado um rastejo?
O rastejo consiste em movimento descendente, lento e contínuo da massa de solo de um talude, caracterizando uma deformação plástica, sem geometria e superfície de ruptura definidas. Ocorrem geralmente em horizontes superficiais de solo e de transição solo/rocha, como também em rochas alteradas e fraturadas.A ocorrência de rastejo pode ser indentificada através da observação de indícios indiretos, tais como: encurvamento de árvores, postes e cercas, fraturamento da superfície do solo e de pavimentos, além do "embarrigamento" de muros de arrimo.
43) Cite 2 causas de um escorregamento verdadeiro.
O escorregamento verdadeiro é o deslizamento de volume de solo ( ou rocha) ao longo de uma superfície de ruptura bem definida que pode ser planar ou circular, ou em cunha. São causas principais dos escorregamentos verdadeiros:
•Alteração na geometria do talude, tais como deslocamentos de pé, escavações, cortes ou retaludamento.
•Colocação de sobrecarga no topo da encosta.
•Infiltração da água da chuva, que diminui a resistência efetiva do solo devido aumento da poropressão.
•Desmatamento dos taludes, causando aumento de escoamento superficial e efeito das raízes.
•Rebaixamento do nível da água.
•Erosão interna
•Plantar vegetação desfavorável. ( Bananeiras)
44) O que é uma avalanche de detritos?
Também conhecidas com o fluxo de detritos, Debris Flows, ou simplesmente “corridas”. São fenômenos classificados como desastres naturais pelo seu alto poder de destruição. Desenvolvemse em períodos muito curto de tempo, tem elevadas velocidade de 5 a 20cm/s e alta capacidade de erosão e grandes pressões de impacto.
São caracterizados pelo transporte de detritos por grande distâncias, mesmo que a declividade seja baixa. Ocorrem normalmente após grandes períodos chuvosos e se originam a partir de um escorregamento de uma massa de solo e rocha formando um canal com água (semelhante a um rio), este canal vai sendo ampliado e o teor de sólido aumenta com a evolução da avalanche.
45) Na estabilização de encostas naturais, qual o objetivo da drenagem superficial?
O objetivo da drenagem é diminuir a infiltração de águas pluviais, captando as e escoando-as por canaletas dispostas longitudinalmente, na crista do talude e em bermas, e, transversalmente, ao longo de linhas de maior declividade do talude. Para declividades grandes, pode ser necessário recorrer a escadas de água, para minimizar a energia de escoamentodas águas.
46) Ainda sobre o processo de estabilização de encostas naturais, defina o sistema de proteção superficial e os seus objetivos:
Os sistemas de proteção de taludes têm como função reduzir a infiltração e a erosão decorrentes da precipitação de chuva sobre o talude. Em geral os projetos de estabilização combinam aspectos do sistema de drenagem ( superficial ou profundo) com a proteção superficial. Não existe regra para concepção de projetos de proteção superficial. Evita ou minimiza erosão superficial, evita infiltração e aumenta a resistência da superfície do talude (raízes).
47) Qual a definição de retaludamento?
Retaludamento pode ser definido como um conjunto de intervenções para estabilização de taludes, através da mudança de su a geometria, particularmente através de cortes nas partes mais elevadas, visando regularizar a superfície e, sempre que possível, recompor artificialmente condições topográficas de maior estabilidade para os materiais que as compõem.

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