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Revestimento Asfáltico - Ramon Andrade e grupo

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UNIVESIDADE FEDERAL RURAL DO SEMIÁRIDO 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIAS 
ESTRADAS II 
DOCENTE: WENDEL SILVA CABRAL 
GRUPO: 
ANDERSON GOMES BEZERRA; ANTONIA NAIANE DA SILVA ;HÁLISSON DE 
OLIVEIRA B. S. ; PEDRO RAFAEL DE F F LEAL; RAMON PAIVA DE ANDRADE 
 
 
 
REVESTIMENTO ASFALTICO E SUAS COMPOSIÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARAÚBAS ∕ 2020 
 
1. INTRODUÇÃO 
Os pavimentos podem ser definidos como estruturas de várias camadas sobre uma superfície 
de terraplenagem, destinados a resistir uma determinada variedade de esforços de diversas 
origens, tais como, esforços decorrentes do trafego de veículos ou do clima. (VIANA, D. 2019). 
Um projeto de pavimento deve garantir aos seus usuários melhores condições de trafego, 
transmitir uma boa sensação de conforto ao usuário que por ele trafega, além de oferecer 
segurança, isso sempre levando em conta a economia (VIANA, D. 2019). Um pavimento 
asfáltico convencional pode ser constituído por até quatro camadas principais. Cada uma 
desempenhando uma função especifica e vital para o seu perfeito funcionamento (BERNUCCI, 
L. B. et al. 2008). 
 O revestimento é a camada superficial que por sua vez tem a função de resistir 
diretamente as ações do trafego e do clima, além de melhorar as condições de rolamento e 
transmitir conforto aos usuários. (BERNUCCI, L. B. et al. 2008). 
 A camada da base é a camada mais importante de um pavimento, pois ela é a responsável 
por resistir aos esforços verticais gerados pelos veículos e distribui-los de forma suavizada para 
as camadas inferiores. Por este motivo nela são empregados os materiais mais nobres, que 
possuem melhores propriedades mecânicas, consequentemente torna-se a camada mais cara de 
um pavimento. Esta camada fica localizada logo abaixo da camada de revestimento (MEDINA 
L. 2015). 
 A sub-base pode ser entendida como uma camada complementar à base, podendo ou 
não ser empregada, pois sua utilização dependerá de fatores técnicos e econômicos, já que a sua 
função principal é buscar uma redução considerável da espessura da camada de base, 
consequentemente reduzindo os custos, pois o material empregado na sub-base já não é tão 
nobre como o utilizado na base (MEDINA L. 2015). 
 O reforço do subleito é mais uma camada utilizada de acordo com fatores técnicos e 
econômicos, pois sua função é de evitar espessura elevada da sub-base devido as baixas 
propriedades mecânicas apresentadas pelo material do subleito ao qual foi constatado uma baixa 
capacidade suporte (VIANA, D. 2019). 
 Contudo, para se obter um pavimento ao qual atenda todas as necessidades técnicas e 
econômicas é necessário aliar uma vasta gama de conhecimentos envolvendo diversas áreas da 
engenharia, tais como: engenharia dos transportes para se obter um levantamento de fluxo de 
veículos e o perfil dos veículos que circularam pelo pavimento, mecânica dos solos que 
possibilita uma análise detalha do subleito a fim de avaliar suas características, indicando a 
necessidade de camadas, materiais de construção para realizar a escolha correta do material que 
atenda as propriedades exigidas e possua viabilidade econômica, tecnologia das construções 
para que se possa executar de maneira correta o projeto (MEDINA L. 2015). 
2. REVESTIMENTO ASFÁLTICO 
 2.1 - Conceitos e Definições 
 Bernucci et al. (2006) nos trazem: 
revestimento asfáltico é a camada superior destinada a resistir diretamente às ações 
do tráfego e transmiti-las de forma atenuada às camadas inferiores, impermeabilizar 
o pavimento, além de melhorar as condições de rolamento (conforto e segurança). 
 A aplicabilidade dos conceitos na prática sobre o revestimento asfáltico determina a 
autonomia destinada para a satisfação do conforto durante o tráfego, transmitindo as cargas para 
as camadas inferiores e projetadas para suportar a atenuação das cargas. Sendo assim, tendo em 
vista a necessidade premente da melhoria da qualidade das rodovias, o setor de infraestrutura 
aborda conceitos e normas técnicas de pavimentação, seus tipos de revestimento e sua 
aplicabilidade, tanto no quesito execução quanto no tempo de vida útil. 
 Dessa forma, a maioria dos pavimentos brasileiros usa-se como revestimento: 
 Uma mistura de agregados minerais de vários tamanhos e várias fontes com ligantes 
asfálticos que de forma adequadamente proporcionada e processada garante ao pavimento 
executado os requisitos de sua NBR como a capacidade de impermeabilidade, flexibilidade, 
estabilidade, durabilidade, resistência à derrapagem, resistência a fadiga e resistência à fratura 
na tração térmica. Temos então que os revestimentos asfálticos podem ser: 
• De acordo com a locação que é fabricado, sendo usinada (feito em indústria) ou se foi 
preparado na obra (pista- tratamento superficiais); 
• Quanto a sua temperatura de mistura, onde podemos ter misturas quente (uso de CAP) 
ou a frio (uso de EAP); 
• Misturas usinadas são manipuladas podendo ser separadas pela composição 
granulométrica, mais densa ou descontínuas, dentre outros aspectos de projeto. 
Existe também casos onde a depender da capacidade de carga podem ser usinadas por 
processos de usinas móveis especiais, onde promove a mistura do agregado-ligante antes da 
colocação do pavimento, são elas: 
- Misturas novas relativamente fluidas (lama asfáltica e microrrevestimento); 
- Misturas recicladas com uso de fresadoras (recicladoras). 
 Com isso, temos: 
Misturas Usinadas: Densas (concreto asfáltico, areia-asfalto, pré-misturado a frio); 
Descontínuas (SMA, porosa e “gap-graded – mistura densa”); 
Fabricadas na Pista: tratamento superficiais por penetração; microrrevestimento; lama asfáltica 
e misturas recicladas. 
De forma mais detalhada, as misturas usinadas é: mistura do agregado com o ligante 
asfáltico, realizada em uma usina fixa e, posteriormente, transportada até o local com o auxílio 
de caminhões. Essas misturas podem se distinguir-se em vários tipos de acordo com a 
granulometria e as exigências de características mecânicas da obra. No brasil se emprega mais 
o concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ). 
A areia-asfálto é empregado onde não existem agregados pétreos graúdos, então utiliza-
se como revestimento uma argamassa de área e ligante que terá menor resistência às 
deformações permanentes e maior consumo de ligante, onde pode ser a quente ( com CAP), 
que é a melhor, ou a frio (com EAP). 
2.2- Composição e tipos de misturas 
De acordo com (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), os pavimentos são estruturas de 
várias camadas, em que o revestimento é a camada destinada a receber a carga dos veículos e a 
ação climática. Sendo assim, a camada de revestimento deve ser impermeável e resistir aos 
esforços de contato pneu-pavimento em movimento, que varia de acordo com a carga e a 
velocidade dos veículos. 
No Brasil grande parte dos pavimentos usa-se revestimento asfáltico, sendo composto 
por uma mistura de agregados minerais, de várias dimensões, sendo capaz de mudar quanto à 
fonte, com ligantes asfálticos que, de maneira devidamente preparada e processada, garanta ao 
serviço feito as condições de impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, 
resistência à fadiga, resistência à derrapagem e ao trincamento térmico, conforme o clima e o 
tráfego previstos para o local. 
Conforme (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), em situações mais usuais, até um certo 
volume de tráfego um revestimento asfáltico de um pavimento novo pode ser composto por um 
único tipo de mistura asfáltica. Sendo assim, esta mistura pode se diferenciar de várias formas: 
Quanto ao local de fabricação, ela pode ser obtida em usina específica (misturas usinadas) fixa 
ou móvel ou preparada na própria pista (tratamentos superficiais); quanto a temperatura, sendo 
misturas a quente (uso de CAP) ou a frio (uso de EAP). 
Além dos tipos supracitados, existem as misturas asfálticas processadas em usinas 
móveis especiais, nos quaissão desenvolvidas mistura agregados-ligantes sendo feita 
imediatamente antes da aplicação no pavimento, sendo separadas em novas misturas fluidas 
(lama asfáltica e microrevestimento), e também misturas recicladas usando a fresadoras- 
recicladoras. 
Segundo (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), as misturas asfálticas a quente podem ser 
subdivididas quanto à composição granulométrica, em: Densas, abertas, contínuas e 
descontínuas, porém, as mais usuais são as densas, abertas e descontínuas. 
• Graduação densa: A curva granulométrica é contínua e bem-graduada, 
proporcionando um esqueleto mineral com poucos vazios. Como exemplo tem 
o concreto asfáltico (CA); 
• Graduação aberta: A curva granulométrica é uniforme com agregados 
praticamente do mesmo tamanho, ocasionando um esqueleto mineral com 
muitos vazios. Exemplo tem-se a mistura asfáltica drenante, no Brasil conhecida 
por camada porosa de atrito (CPA); 
• Graduação descontínua: A curva granulométrica com os grãos de maiores 
dimensões em quantidade dominante em relação aos grãos de dimensões 
intermediárias, concluído por certa quantidade de finos. Exemplo dessas 
misturas são: matriz pétrea asfáltica (stone matrix asphalt –SMA), e mistura sem 
agregados de certa graduação (gap-graded). No Brasil, um tipo de mistura a 
quente mais empregada é o concreto asfáltico (CA). 
 
 
2.2 – Composição e Tipos de Misturas 
De acordo com (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), os pavimentos são estruturas de 
várias camadas, em que o revestimento é a camada destinada a receber a carga dos veículos e a 
ação climática. Sendo assim, a camada de revestimento deve ser impermeável e resistir aos 
esforços de contato pneu-pavimento em movimento, que varia de acordo com a carga e a 
velocidade dos veículos. 
No Brasil grande parte dos pavimentos usa-se revestimento asfáltico, sendo composto 
por uma mistura de agregados minerais, de várias dimensões, sendo capaz de mudar quanto à 
fonte, com ligantes asfálticos que, de maneira devidamente preparada e processada, garanta ao 
serviço feito as condições de impermeabilidade, flexibilidade, estabilidade, durabilidade, 
resistência à fadiga, resistência à derrapagem e ao trincamento térmico, conforme o clima e o 
tráfego previstos para o local. 
Conforme (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), em situações mais usuais, até um certo 
volume de tráfego um revestimento asfáltico de um pavimento novo pode ser composto por um 
único tipo de mistura asfáltica. Sendo assim, esta mistura pode se diferenciar de várias formas: 
Quanto ao local de fabricação, ela pode ser obtida em usina específica (misturas usinadas) fixa 
ou móvel ou preparada na própria pista (tratamentos superficiais); quanto a temperatura, sendo 
misturas a quente (uso de CAP) ou a frio (uso de EAP). 
Além dos tipos supracitados, existem as misturas asfálticas processadas em usinas 
móveis especiais, nos quais são desenvolvidas mistura agregados-ligantes sendo feita 
imediatamente antes da aplicação no pavimento, sendo separadas em novas misturas fluidas 
(lama asfáltica e microrevestimento), e também misturas recicladas usando a fresadoras- 
recicladoras. 
Segundo (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), as misturas asfálticas a quente podem ser 
subdivididas quanto à composição granulométrica, em: Densas, abertas, contínuas e 
descontínuas, porém, as mais usuais são as densas, abertas e descontínuas. 
• Graduação densa: A curva granulométrica é contínua e bem-graduada, 
proporcionando um esqueleto mineral com poucos vazios. Como exemplo tem 
o concreto asfáltico (CA); 
• Graduação aberta: A curva granulométrica é uniforme com agregados 
praticamente do mesmo tamanho, ocasionando um esqueleto mineral com 
muitos vazios. Exemplo tem-se a mistura asfáltica drenante, no Brasil conhecida 
por camada porosa de atrito (CPA); 
• Graduação descontínua: A curva granulométrica com os grãos de maiores 
dimensões em quantidade dominante em relação aos grãos de dimensões 
intermediárias, concluído por certa quantidade de finos. Exemplo dessas 
misturas são: matriz pétrea asfáltica (stone matrix asphalt –SMA), e mistura sem 
agregados de certa graduação (gap-graded). No Brasil, um tipo de mistura a 
quente mais empregada é o concreto asfáltico (CA). 
 Conforme (BERNUCCI, MOTTA, et al,2006), As misturas usinadas são misturas de 
agregados e ligantes, no qual é feita em usina estacionária e depois transportada por caminhão 
para a pista, sendo lançado por equipamento adequado, chamado vibroacabadora. Já as misturas 
asfálticas usinadas a frio, os pré-misturados a frio (PMF), constituem em misturas usinadas de 
agregados graúdos, miúdos e de enchimento, sendo misturado com emulsão asfáltica de 
petróleo (EAP) à temperatura ambiente. 
De acordo com o supracitado, tem- se ainda as misturas in situ em usinas móveis, que 
são as misturas de agregados–ligantes colocadas imediatamente antes no pavimento e são 
processadas em usinas móveis especiais. Tem-se como exemplos a lama asfáltica e o 
microrevestimento asfáltico. As lamas asfálticas constituem de material de enchimento ou fíler 
e de agregados minerais associados e misturados com emulsão asfáltica e água. E o 
microrevestimento é um melhoramento da lama asfáltica, usando o mesmo princípio e 
concepção, alterando apenas a utilização de emulsões modificadas com polímero, aumentando 
assim a vida útil. 
Tem-se ainda, as misturas asfálticas recicladas que são realizadas através da reutilização 
de misturas asfáltica envelhecidas e deterioradas para produção de novas misturas, no qual 
aproveitam os agregados e ligantes remanescentes, adicionando espuma de asfalto, CAP ou 
EAP novos se necessário e também adição de aglomerantes hidráulicos. 
 
2.3 – Concreto Asfáltico 
De acordo com a norma DNIT 031/2004, define-se o concreto asfáltico como uma mistura a 
quente que tem características especificas e necessita de uma usina apropriada para sua 
fabricação. 
 O concreto asfáltico trata-se de um material betuminoso e de coloração escura, é obtido 
pela destilação do petróleo bruto, esse também é conhecido como cimento asfáltico, betão 
betuminoso, entre outros termos. É um material utilizado principalmente em construções de 
pavimentação (estradas e rodovias), para fins de melhorar ainda mais essa mistura, tem-se a 
adição de rochas e minerais. 
 
2.3.1 ESPECIFICAÇÕES 
 Tem-se a mistura asfáltica a quente e a frio, ambas têm suas características de uso. A 
mistura a quente permite uma melhor expansão e compactação na base, já a mistura a frio no 
seu processo de formação tem uma transformação nos polímeros de borracha que gera suas 
características principais. 
 A escolha da mistura a se utilizar é dada em função da sua utilização, sejam elas: quando 
se trata de uma reabilitação da base, a categoria do tráfego, o tipo de infraestrutura, as 
exigências normativas de segurança viária, a topografia do terreno, entro outras. 
 Trata-se de uma ótima opção visando o custo-benefício, pois o concreto asfáltico frio 
pode ser utilizado até mesmo para tapar buracos, por se tratar de um material muito resistente 
e fácil de aplicar, com isso se torna mais fácil o preparo da mão de obra qualificada, além disso 
não se faz necessário possuir grandes equipes para a realização do serviço. Uma informação 
importante do concreto asfáltico do tipo frio é que ele é um produto. 
 O concreto asfáltico é especialmente resistente na hora de suportar o tráfego rodado, 
adapta-se aos pneus dos mais variados tipos de veículos. Por ser impermeável, evita a passagem 
da água e pode alterar a cimentação da estrada. 
 
2.3.2 POSSÍVEIS PATOLOGIAS 
 Por se tratar de um material que pode receber diversas variedades de misturas asfálticas, 
pode-se surgir algumas manifestações patológicas no pavimento. Vale ressaltar os erros mais 
comuns que se cometem ao se utilizar o concreto asfáltico, são eles: 
• Pavimento com furos que facilitam a filtração da água; 
• Misturaincorreta ou defeituosa; 
• Mistura com umidade excessiva; 
• Compactação deficiente (exemplo, com argamassas rígidas); 
• Cálculo imperfeito na densidade das partículas minerais empregadas. 
3- TRATAMENTOS SUPERFICIAIS 
3.1 DEFINIÇÃO 
O tratamento superficial de um pavimento pode ser compreendido como a aplicação de uma 
camada (pouco espessa) de revestimento constituída por uma ou mais aplicações de ligante 
asfáltico, que pode ser modificado ou não por polímero, com uma ou mais aplicações sucessivas 
e alternadas de agregado mineral (DNIT, 2006). 
Tratamentos superficiais segundo (BERNUCCI, L. B. et al. 2008) “representam a técnica 
mais econômica utilizada na manutenção da impermeabilização e forte macroestrutura 
superficial de rodovias com volume de tráfego de baixo a médio.” 
A aplicação do tratamento superficial aos pavimentos é realizada com o intuito de: 
promover uma camada de rolamento de pequena espessura, mas também que resista ao desgaste 
ao qual será solicitada, promover a impermeabilização do pavimento (de forma a garantir que 
nenhuma porção de agua atinja as camadas subjacentes do pavimento), proteger a infraestrutura 
e proporcionar aderência ao pavimento de forma a torna-lo antiderrapante (TEIXEIRA, L. H. 
2012). 
Os materiais constituintes dos tratamentos superficiais são os agregados minerais, ligantes 
asfálticos modificados ou não por polímero (DNIT, 2006). A função principal do ligante 
asfáltico é firmar o agregado no seu lugar de aplicação, através da ligação permanente entre a 
superfície tratada e as partículas vizinhas. Os materiais utilizados como ligante asfálticos são: 
cimento asfáltico de petróleo, emulsão asfáltica (modificada ou não por polímero), cimento 
asfáltico (modificada ou não por polímero) (TEIXEIRA, L. H. 2012). 
Os agregados empregados devem ser constituídos por pedra britada ou seixo rolado britado. 
Tais materiais devem atender uma série de requisitos estabelecidos pelo DNIT. Os tratamentos 
superficiais são classificados em: Tratamento simples, Tratamento duplo e tratamento triplo 
(DNIT, 2006). 
 
 
 
 
 
3.2 – Tipos de Tratamento Superficiais 
3.2.1 Tratamento superficial simples (TSS) 
 De acordo com o (Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo – DER/SP, 
2006) o tratamento superficial simples consiste na aplicação de ligante betuminoso coberto por 
uma camada de agregado mineral de pequeno diâmetro, submetido posteriormente à 
compressão e acabamento. 
 A execução do tratamento superficial simples, de maneira objetiva segue as etapas a 
seguir: 
• Limpeza da superfície subjacente; 
• Espargimento do ligante asfáltico (ligante betumisono); 
Nessa etapa o ligante deve ser aplicado em uma única vez de modo uniforme, na 
taxa especificada no projeto e em uma temperatura adequada para que se tenha 
uma boa viscosidade do material, proporcionando uma boa trabalhabilidade e 
uma boa aderência. 
• Primeira distribuição dos agregados; 
A aplicação dessa etapa deve ser feita imediatamente após o término do 
espargimento. 
• Compactação da primeira camada; 
A compactação da camada deve ser realizada no sentido longitudinal, tendo o 
seu início no lado mais baixo da seção transversal e progredindo no sentido do 
lado mais alto. 
 
3.2.2 Tratamento Superficial Duplo (TSD) 
 Consiste em duas aplicações de ligante betuminoso cobertas cada uma por agregado 
mineral de grande diâmetro e de pequeno diâmetro, após a aplicação de cada camada os 
agregados são submetidos a compressão. 
 A execução do tratamento superficial duplo, de maneira objetiva segue as etapas citadas 
no tópico anterior, com o acréscimo das apresentadas a seguir: 
• Segundo espargimento do ligante asfáltico, ou segunda camada para o TSD; 
Deve-se aplicar a segunda etapa de maneira análoga a da primeira etapa. 
• Segunda distribuição do agregado, ou segunda camada para o TSD; 
Deve-se aplicar a segunda camada de modo idêntico a primeira. 
• Eliminação dos rejeitos que ficaram presente após a aplicação da segunda camada. 
 
3.2.3 - Tratamento Superficial Triplo (TST) 
 Segue a mesma linha de raciocínio dos demais tópicos, mudando basicamente no 
incremento de mais uma camada de material ligante betuminoso e o acréscimo de agregado 
mineral médio, além dos já presentes nos outros tipos que são os de pequenos e grandes 
diâmetros. 
4- CONCLUSÃO 
 Os aspectos redigidos sobre o revestimento asfáltico trás consigo a metodologia na 
aplicabilidade, estudo e execução dos mais diversos tipos de revestimentos asfálticos. Contudo, 
as práticas adotadas para revestimento asfáltico ainda são defasadas, pois falta muito 
investimento ainda no estado do Rio Grande do Norte. Muitas rodovias estão sucateadas, 
levando a prática de não mais um revestimento superficial de recuperação, mas sim da 
construção de novas rodovias. Diante da análise bibliográfica feita, a capacidade e tempo de 
vida útil de uma rodovia está diretamente ligada ao fato do material utilizado, assim como na 
execução de forma correta. 
5 - REFERÊNCIAS 
 
BERNUCCI, L. B. et al. Pavimentação asfáltica: Formação básica para Engenheiro. Rio de 
Janeiro: Petrobrás, ABEDA, 2008. 
 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. 
Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico: DNIT 031/2004 - ES. Rio de Janeiro, 2004. 
DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. DNIT – 
IPR 719. Manual de Pavimentação. 3ª Edição. Rio de Janeiro, 2006. 
 
MEDINA, L. Mecânica dos Pavimentos. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2015; 
 
SILVA, Paulo Rogério Veiga. Onde e como aplicar o Tratamento Superficial? Disponível 
em:<https://pt.linkedin.com/pulse/onde-e-como-aplicar-o-tratamento-superficial-
rog%C3%A9rio-veiga-silva>. Acesso em: 08 nov. 2020. 
 
 
TEIXEIRA, L. H. Tratamento Superficial. Sindicato da Industria da construção pesada do 
estado de São Paulo, 2012. Disponível em: 
<http://sinicesp.org.br/materias/2012/bt12a.htm#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%
C3%B5es%20dos%20tratamentos,um%20pavimento%20com%20revestimento%20antiderrap
ante>. Acesso em: 06 de novembro de 2020. 
 
VIANA, D. Entenda o que é um pavimento asfáltico. Guia da engenharia, 2019. Disponível 
em: <https://www.guiadaengenharia.com/pavimento-asfaltico>. Acesso em: 05 de novembro 
de 2020. 
 
 
 
http://sinicesp.org.br/materias/2012/bt12a.htm#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20dos%20tratamentos,um%20pavimento%20com%20revestimento%20antiderrapante
http://sinicesp.org.br/materias/2012/bt12a.htm#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20dos%20tratamentos,um%20pavimento%20com%20revestimento%20antiderrapante
http://sinicesp.org.br/materias/2012/bt12a.htm#:~:text=As%20principais%20fun%C3%A7%C3%B5es%20dos%20tratamentos,um%20pavimento%20com%20revestimento%20antiderrapante
https://www.guiadaengenharia.com/pavimento-asfaltico

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