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Teoria Constitucional

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Assuntos para a prova
. Quais os elementos formadores do estado ?
- Território, População e Governo 
Conceito de iusnaturalismo: É o direito natural, que é o conjunto de normas e direitos que já nascem incorporados ao homem, como o Direito a vida.
 Teoria Constitucional
Formas de Estado
Iusnaturalismo- O Direito natural consiste numa ideia abstrata do Direito, como um conjunto de normas e regras universais, naturais e que pertencem a uma justiça "superior". Em outras palavras, os princípios do Direito natural devem se sobressair em comparação ao Direito positivo.
O Direito natural é universal e estende-se a todos os seres humanos, independente da nacionalidade ou da época em que tenha vivido. O direito à vida e à liberdade são exemplos de direitos naturais, pois devem ser concedidos a todos os indivíduos.
Assim, pode-se concluir que os Direitos Humanos são formados por alguns dos princípios básicos do que seria o Direito natural.
Ao contrário do Direito positivo que emana das decisões do Estado, o Direito natural deriva da essência de uma natureza, seja ela de origem religiosa (a vontade de Deus) ou da racionalidade dos seres humanos, por exemplo.
Direito Positivo- O Direito positivo possui um caráter formal, temporal e territorial. As leis são hierarquicamente organizadas, decorrentes a partir da vontade política da nação (pacto social), e emanadas do Estado. Além disso, as leis podem ser revogáveis, variáveis e mutáveis. 
O Direito natural, por sua vez, possui um caráter universal e que independe da vontade humana. As suas leis são eternas, imutáveis e irrevogáveis. Não se desenvolvem a partir de fenômenos ou características históricas.
Pacto Social- O estado vai atuar através da norma, mas sem agredir os valores do homem. 
A paz somente seria possível quando todos renunciassem a liberdade que têm sobre si mesmos. Hobbes discorre sobre as formas de contratos e pactos possíveis em sua obra Leviatã, apontando ser o Estado o resultado do “pacto” feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua “liberdade total”, do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano. Seria necessária a criação artificial da sociedade política, administrada pelo Estado, estabelecendo-se uma ordem moral para a brutalidade social primitiva.
Conclusão
Dessa forma, estes seriam alguns dos princípios que justificariam os discursos do poder absolutista ao longo da Idade Moderna. Fica evidente que neste modelo de Estado que desconsiderava as liberdades individuais não haveria espaço para a democracia e suas instituições. Desistindo da sua liberdade individual, o homem estaria submetendo-se aos poderes de um soberano, que teria como dever cumprir o pacto social e garantir a preservação da vida, da justiça e da propriedade.
Segundo Hobbes, no seu estado de natureza o homem é "o lobo do próprio homem". Isso quer dizer que ele é totalmente movido pelas suas paixões e instintos, influenciado pelos instintos
Direito como forma de controle social –
Estado normativo e Estado totalitário – 
Estado normativo - Estado normativo de Direito é aquele em que o poder exercido é limitado pela Ordem Jurídica vigente, que irá dispor, especificamente, desde a forma de atuação do Estado, suas funções e limitações, até às garantias e direitos dos cidadãos. Dessa forma, tanto Estado, quanto seus indivíduos são submetidos ao Direito. 
O Estado, assim, não poderá impor suas vontades que não tiverem fixadas em lei, e nem poderá atuar contra as leis existentes. Dessa forma, o Estado deverá, além de acatar as leis, proteger sua população, concedendo-lhe segurança, e sendo eficiente na busca do bem comum.
Estado Totalitário – Agride os Direitos naturais. Despreza a norma (concentra sua atuação não no objetivo social e sim na vontade do governador). 
Totalitarismo é uma ideologia, caracterizada por uma forma de governo totalitário, ou seja, na qual os líderes da nação possuem total controle sobre os direitos dos cidadãos, em benefício maior do país. A liberdade de religião também não existe em um Estado totalitarista, pois só permite a existência daquelas Igrejas cujos ministros cooperem com o governo. Sindicatos livres também são ilegais. O governo exerce total controle sobre os meios de comunicação e, em geral, elimina as escolas particulares, forçando as escolas públicas a ensinar de acordo com a linha do partido.
Estado Ditatorial- Precisa da norma, mas seus conteúdos agride os direitos (conteúdo normativo como forma de controle social).
estado ditatorial é aquele que todas as condições mercadológicas são ditadas pelos órgãos de planejamento do Estado, sem a participação organizativa dos atores sociais que sabem o que é bom ou é ruim para os seus desejos, de tal modo que as relações sociais não exercem algum efeito sobre o ajustamento econômico que o sistema necessita.
Estado democrático- O Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se aplica a garantir o respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos humanos e pelas garantias fundamentais, através do estabelecimento de uma proteção jurídica. Em um estado de direito, as próprias autoridades políticas estão sujeitas ao respeito das regras de direito. Este trabalho foi orientado pela Professora Rosana Aparecida Valderano de Lima.
Norma – Fonte de controle social tipos (classificação) das normas
Sociologia- Tem como base os costumes sociais, a tradição, o Folk way, como conteúdo da norma, reproduzindo no seu conteúdo uma prática social já existente, segundo Ferdinand Lasale, uma norma que não respeita o costume social (faror real de poder) é um simples pedaço de papel sem valor. 
Política- Carl Schnaudt discorda de Lasale e aponta que a norma deve ter conteúdo organizacional, político e administrativo voltado ao desenvolvimento do estado.
Jurídica- Hans Kelsen, os conteúdos sociológicos e políticos devem ser agrupados com valor jurídico da norma.
 
OBS: A pessoa humana é representada pelo estado, porem é titular da soberania e o estado é detem o território e o povo.
Teoria de Kelsen 
Constituição é a lei Maior, Lex Magna ou Charta Magna, Lex Mather etc..
Tratados assinados precisam ser ratificados (confirmado) pelo S.T.F (Supremo Tribunal Federal), se for positiva é considerado Constitucional, se for negativa é considerada inconstitucional, se positiva e constitucional, caso seja de D.H (Direitos Humanos) ela vai ser transformada em E.C (emenda constitucional) e incluso no próprio texto constitucional, caso não seja de D.H mas se tratar de matérias de D.C como direito público (tributário, administrativo) ou desenvolvimento, ela não entra no texto constitucional e é considerada como Lei Supralegal. 
Para Kelsen, o texto constitucional está hierarquicamente superior a todas as outras normas de um ordenamento jurídico, considerando seu conteúdo normativo.
Infraconstitucional = Lei inferior a constituição. Lei Inconstitucional agride a constituição, quando uma lei é considerada inconstitucional, ela é considerada ilegal e não poderá surtir efeito.
Continuação da explicação em outra folha
Classificação – José Afonso da Silva.
 Quanto ao conteúdo da norma – Aplicação – eficácia
II – DA EFICÁCIA JURÍDICA E SOCIAL DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
Inicialmente, é importante ponderar que a questão da eficácia das normas constitucionais é muito debatida pela doutrina pátria.
Com efeito, costuma-se ponderar que todas as normas constitucionais apresentam eficácia, porém, algumas detêm eficácia jurídica e social, enquanto outras têm apenas eficácia jurídica.
Na lição de Michel Temer, em sua obra Elementos de direito constitucional[1]:
“...eficácia social se verifica na hipótese de a norma vigente, isto é, com potencialidade para regular determinadas relações, ser efetivamente aplicada a casos concretos. Eficácia jurídica, por sua vez, significa que a norma estáapta a produzir efeitos na ocorrência de relações concretas; mas já produz efeitos jurídicos na medida em que a sua simples edição resulta na revogação de todas as normas anteriores q ue com ela conflitam.”
Destarte, em consonância com as lições da doutrina pátria, é indubitável que inexiste norma constitucional despida de eficácia, já que, por si só, ela terá o condão não apenas de revogar normas anteriores que com ela sejam incompatíveis, mas também de impedir o ingresso no ordenamento jurídico de quaisquer normas que com ela colidam.
Assim, é certo que a eficácia da norma constitucional não depende apenas de suas condições fáticas de atuar.
Isso porque, as condições fáticas de atuação da norma guardam relação, apenas, com sua eficácia social (sociológica), e não com sua eficácia jurídica (sintática).
É possível concluir, pois, pelas ponderações acima, que muitas normas constitucionais, notadamente as programáticas, resultarão na modificação da realidade social, mas, por outro lado, é certo que sua positivação, sem dúvida alguma, terá decorrido da verificação da necessidade de mudanças no âmago da sociedade (sendo, pois, a norma constitucional reflexo da situação fática existente).
III – DA CLASSIFICAÇÃO DAS NORMAS CONSTITUCIAIS NO TOCANTE À SUA EFICÁCIA
Importante destacar que a doutrina costuma classificar as normas constitucionais segundo a sua eficácia, ou seja, segundo sua aptidão de produzir efeitos jurídicos.
Nesse sentido, vale ponderar que a classificação mais adotada, que é, inclusive, adotada pelo Colendo Supremo Tribunal Federal em sua jurisprudência, é a estabelecida pelo Professor José Afonso da Silva.
Com efeito, segundo o renomado doutrinador, as normas constitucionais têm eficácia plena, contida ou limitada, conforme será doravante demonstrado.
III.1 – DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA PLENA
As normas constitucionais de eficácia plena, são aquelas que são imediatamente aplicáveis, ou seja, não dependem de uma normatividade futura que venha regulamentá-la, atribuindo-lhe eficácia.
São, pois, normas que já contém em si todos os elementos necessários para sua plena aplicação, sendo despiciendo que uma lei infraconstitucional a regulamente.
Nesse sentido, o doutrinador Pedro Lenza[2] explica que:
“Normas constitucionais de eficácia plena e aplicabilidade direta, imediata e integral são aquelas normas da Constituição que, no momento em que esta entra em vigor, estão aptas a produzir todos os seus efeitos, independentemente de norma integrativa infraconstitucional (situação esta que pode ser observada, também, na hipótese do art. 5º, § 3º). Como regra geral, criam órgãos ou atribuem aos entes federativos competências. Não têm a necessidade de ser integradas.”
Portanto, tais normas constitucionais são autoaplicáveis, independentemente de regulamentação por uma lei infraconstitucional.
Trazemos à baila, como exemplo de norma constitucional de eficácia plena, o artigo 132, “caput”, da Carta Magna.
Da mesma forma, podemos citar como exemplo de normas constitucionais de eficácia plena os seguintes artigos da Carta da República: art. 1º, art 2º, art. 14, art. 15, art. 44, art. 45, art. 77, etc..
III.2 – DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA CONTIDA
Por outro lado, as normas constitucionais de eficácia contida são aquelas que, nada obstante produzam seus efeitos desde logo, independentemente de regulamentação, podem, por expressa disposição constitucional, ter sua eficácia restringida por outras normas, constitucionais ou infraconstitucionais.
Portanto, tais normas constitucionais têm total eficácia por si, contudo, por expressa disposição constitucional, podem, eventualmente, sofres restrições por outras normas.
Citamos como exemplo de norma constitucional de eficácia contida o artigo 5º, XIII, da Constituição Federal.
Ou seja, o dispositivo constitucional supramencionado, que estabelece o livre exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, tem aplicabilidade independentemente de norma infraconstitucional.
Todavia, eventual norma infraconstitucional pode estabelecer determinadas qualificações para o exercício do trabalho, ofício ou profissão (como é o caso da aprovação no exame de ordem para o exercício da advocacia, nos termos da Lei 8.906/1994), limitando, assim, a abrangência da norma constitucional.
Podemos citar também como exemplos de normas constitucionais de eficácia contida os seguintes dispositivos da Carta Magna: art. 5º, incisos VII, VIII, XXV, XXXIII, art. 15, inciso IV, art. 37, inciso I, etc.
III.3 – DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS DE EFICÁCIA LIMITADA
Finalmente, cumpre-nos tratar das características das normas constitucionais de eficácia limitada.
As normas constitucionais de eficácia limitada são aquelas que dependem de uma regulamentação e integração por meio de normas infraconstitucionais.
Mencionamos, ademais, outros exemplos de normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo: art. 33, art. 90, § 2º, art. 109, inciso VI, etc., todos da Constituição Federal.
Já as normas constitucionais de eficácia limitada de princípio programático, são aquelas que estabelecem programas a serem implementados pelo Estado, objetivando a realização de fins sociais, como o direito à saúde, educação, cultura, etc..
Destarte, citamos como exemplo de norma constitucional de eficácia limitada programática o artigo 196 da Carta Magna.
Outros exemplos de norma constitucional de eficácia limitada programática são encontrados nos seguintes artigos da Carta da República: art. 6º, art. 205, art. 227, etc..
Classificação Americana
Self execute rule- auto aplicável pois não necessitam de regulamentação por lei especializada.
Non self executing – não autoaplicáveis pois precisam de regulamentação por lei especializada, mandada pela constituição.
 Das classificações da constituição
 Quanto á:
Forma: Matéria
. Material – Tem como importância seu conteúdo, sem importar a sua forma estrutural, é aquela que contém apenas matérias constitucionais. 
Formal: Além de possuir matérias constitucionais, também possui outros assuntos, tais como o artigo 242.
Estrutura:
. Escrita - é um documento solene (Curiosidade - Todas as constituições brasileiras foram escritas).
. Não escrita - também chamada de constituição costumeira, é fruto dos costumes da sociedade, tal como a constituição da Inglaterra.
Conteúdo:
. Histórico – Elaborada lenta e historicamente de acordo com os elementos primordiais para um determinado estado. Está sempre em construção. Citarei como exemplo a Inglaterra. 
. Dogmática – Baseada nos dogmas do legislador, em um conteúdo específico. (o legislador vai fazer a constituição de acordo com seus Dogmas (pensamentos jurídicos) de uma vez só, ao contrario do conteúdo Histórico que está sempre em construção.
Participação Popular
. Outorgada – Texto constitucional imposto pelo governante (geralmente Dogmatica) através de um processo legislativo.
. Promulgada -  é a constituição democrática, ou seja, feita pelos representantes do povo. Por isso, a Constituição de 1988 também é conhecida como Constituição Cidadã. No Brasil, tivemos as seguintes Constituições promulgadas: de 1891 (de Ruy Barbosa), de 1934, de 1946 e a de 1988. E ainda, as seguintes Constituições outorgadas: de 1824, de 1937 (Getúlio Vargas) e a de 1967 (Ditadura Militar).
. Cesarista – Uma constituição cesarista é feita através da vontade do governante. É a própria norma constitucional. é a feita pelo governante, mas submetida à apreciação do povo mediante referendo.
Extensão
. Analítica – Texto constitucional bastante detalhado com análise profunda das matérias constitucionais e complementares. EX: C.F/88.
. Sintética – Texto constitucional conciso, baseado em principiologia, devendo ser constantemente interpretado. EX: Constituição dos E.U.A
Estabelecida: Pode ou não ser modificada
. Rígida ( possui uma parte flexível e outra imutável ou “ inamovível ) - é aquela que possui um procedimento de alteraçãomais rigoroso (é a constituição difícil de ser alterada). Na parte Flexível para alterar deve-se passar por um processo legislativo especial e complexo (E.C) e na parte imutável (clausulas pétreas ou inamovíveis).
A C.F do Brasil é considerada Super Rígida.
A C.F/88 possui apenas 4 clausulas pétreas 
A federação Art. 1ª C.F/88
Principio da separação dos poderes Art. 2ª da C.F/88
O voto secreto Art. 14 C.F/88
Direitos fundamentais Art. 5ª C.F/88
. Semirigida – Possui uma parte flexível e imutável (Rígida), texto constitucional com 2 tipos normativos. 
. Flexível – Pode ser alterada por um procedimento legislativo comum (Ordinário), Trás ou favorece instabilidade jurídica. 
Procedimento de E.C no Brasil
Se propõe um projeto de emenda constitucional P.E.C, sua votação é em 2 turnos, nas duas casas legislativas, com a aprovação mínima de 3/5 em cada turno. 
OBS: Entre um turno e outro tem que haver um intervalo (Interstício) mínimo de 10 dias.
OBS2: A P.E.C que tiver material flexível de grande relevância antes da sua votação passa por comissões especiais para averiguar a constitucionalidade do texto.
OBS 3: Segundo o autor Alexandre de Morais (Ministro do S.T.F) a constituição brasileira seria Super rígida, uma vez que o procedimento para alterar a parte flexível é complexo e não se toca na parte imutável. 
CLASSIFICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA VIGENTE
O seguinte critério de classificação é a junção dos métodos dos mestres Alexandre de Moraes e Manoel Gonçalves Ferreira Filho.
Quanto à forma: ESCRITA
Constituição escrita é o conjunto de regras codificadas e sistematizadas em um único documento, caracterizando-se por ser a lei fundamental de uma sociedade.
Escrita é a Constituição posta em um documento solene, reduzida à forma escrita, elaborada pelo órgão constituinte, resultante de um processo de reflexão e materializada de uma só vez, num só ato. Daí sua vinculação às constituições dogmáticas.
Quanto à origem: PROMULGADA
A Constituição Brasileira vigente foi promulgada, isto é, fruto de um Poder Constituinte, composto de representantes do povo, eleitos para o fim de a elaborar e estabelecer, através de uma Assembléia Constituinte.
Promulgada, pois, é a Constituição tida por democrática, aquela produzida pelo órgão constituinte composto de representantes do povo.
Quanto à estabilidade: RÍGIDA
Rígidas são as Constituições somente alteráveis mediante processos solenes e com exigências de formais especiais, diferentes e mais difíceis do que os determinados para criação das demais leis ordinárias ou complementares.
As Constituições rígidas são aquelas que necessitam de um processo formal, que lhes dificulta a alteração de seu texto, estabelecendo mecanismosparlamentares específicos, quorum
para a aprovação com maiorias especiais, competência restrita para propor a sua alteração, além de limites temporais, circunstanciais e materiais para o funcionamento do poder de reforma.
Os elementos principais, que caracterizam a rigidez da Constituição de 1988, são:
a) a exigência de quorum de 3/5 para a alteração do texto através de emenda à Constituição, em dois turnos de votação em cada casa legislativa;
b) a emenda poderá ser proposta pelo Presidente da República, por 1/3 dos membros da Câmara de Deputados ou do Senado, ou por mais da metade das Assembléias Legislativas - que encaminharão a proposta aprovada pela maioria relativa de seus membros;
c) a existência de barreiras, estabelecidas pelo artigo 60, parágrafo 4º, incisos I a IV, onde se proíbem emendas tendentes a abolir a forma federativa de Estado, a democracia (voto direto, secreto universal e periódico), os direitos individuais e suas garantias e a separação de poderes;
d) a existência de limites impostos ao poder constituinte derivado (o poder de reforma), durante a vigência do Estado de Sítio, Estado de Defesa e Intervenção Federal.
Quanto ao modo de elaboração: DOGMÁTICA
A Constituição Brasileira vigente é dogmática porque é codificada e sistematizada num texto único. Sistematiza os dogmas ou idéias fundamentais da teoria política e do Direito dominantes no momento.
Mostra-se, no entender do mestre Alexandre de Moraes (2005, p.4) "[...] como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e idéias fundamentais da teoria política e do direito dominante, [...]".
Registre-se, também o entendimento do mestre Manoel Gonçalves (2006, p.13) que, sabiamente relaciona e condiciona as Constituições dogmáticas às Constituições escritas:
Como a Constituição escrita é sempre o fruto da aplicação consciente de certos princípios ou dogmas, enquanto a não-escrita é produto de lenta síntese histórica, levando-se em conta a sua fonte de inspiração, as primeiras são também ditas Constituições dogmáticas, e as últimas,Constituições históricas.
Quanto ao conteúdo: FORMAL
É o peculiar modo de existir do Estado, reduzido, sob forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo Poder Constituinte e somente modificável por processos estabelecidos pela própria Constituição.
Quanto à extensão ou finalidade: ANALÍTICA
Constituições que examinam e regulamentam todos os assuntos que entendam relevantes à formação, destinação e funcionamento do Estado.
Constituição analítica, como a atual Constituição da República Federativa do Brasil, é aquela que traz no seu texto regras que poderiam ser deixadas para serem tratadas em normas infraconstitucionais, pois a perspectiva de permanência destas normas é inferior à da norma tipicamente constitucional.
Alguns pontos específicos marcam a diferença entre um texto sintético e um analítico, sendo características deste último:
a) maior detalhamento das normas referentes à organização e funcionamento do Estado;
b) maior relação de direitos fundamentais ou de direitos humanos, com um maior detalhamento de suas garantias processuais, constitucionais e sócio-econômicas;
c) inclusão de regras que devido ao menor grau de abrangência de seus efeitos, e conseqüentemente maior especificidade, tendem a uma menor permanência, exigindo o funcionamento dos mecanismos formais de reforma da Constituição;
d) maior número de regras em sentido restrito (que regulam situações específicas), em relação a regras em sentido amplo (que se aplicam a várias situações diferentes), em uma Constituição analítica.
Em uma Constituição analítica, quanto maior e mais detalhado for seu texto, menor será o espaço para os processos informais de mudança constitucional, valorizando os processos formais de reforma constitucional, e conseqüentemente, de uma certa maneira, a mudança constitucional, através da democracia representativa, em processos lentos e difíceis (no caso de uma Constituição rígida).
O Brasil adotou uma Constituição analítica, que representou um passo significativo, no início da construção da democracia no país. A Constituição de 1988 traz um amplo leque de direitos fundamentais e de garantias de varias espécies, representando modelo de Constituição Social, que pode permitir a construção de um Estado efetivamente democrático.
Logo, conclui-se que a atual Constituição Federal Brasileira (1988) apresenta a seguinte classificação: escrita, promulgada (democrática, popular), rígida, dogmática, formal e analítica.
 Poder Constituinte 
Originário – Desconsidera a constituição antiga, criando uma nova ordem constitucional, Através do Povo (democraticamente) ou através do estado (através da força), Possui 3 características: Revolucionário, Ilimitado e Incondicionado.
	Revolucionário: Origem da ação revolucionária, se for através do povo, será revolução Democrática, se for do estado, será impositiva. Todo poder constituinte começa com a revolução.
	Ilimitado: Não há parâmetros limítrofes para a nova ordem constitucional, ou seja, posso colocar no novo texto constitucional absolutamente tudo que eu quiser. ANOTAÇÔES: No novo texto, se pode constar tudo que o povo ou o estado quer que conste. 
	Incondicionado: Não há condições impostas ao textoNovel (inédito)
Existem 2 condições que esse novo texto constitucional pode seguir.
	Recepção constitucional: Recepcionar significa aproveitar na nova ordem constitucional, artigos da própria constituição extinta ou de constituições estrangeiras, também podendo copiar uma constituição inteira ou só partes dela.
	Repristinação: Significa recepcionar artigos da antiga constituição, produzir efeitos e depois revoga-la. Não cria vínculo com o texto constitucional.
Derivado – A nova ordem constitucional foi criada e ela precisa ser constantemente reformulada, de acordo com a sociedade. Vai adaptar-se a nova ordem constitucional, reformulando o texto de acordo com a dinâmica do estado. 
	Revisor: Revisa o texto constitucional uma única vez, para fazer modificações originárias. 
OBS: A CF/88 determinou um prazo de 5 anos para acontecer o poder constituinte revisor e no ano de 1992 foi acrescentado o parágrafo único do Art. 4ª .
	Decorrente: Poder constituinte derivado decorrente (PCDD) autoriza a existência de outras normas infraconstitucionais, que por sua vez, também podem sofrer limitações, revisões e reformulações. 
Ex: A CF/88, autoriza a existência de uma constituição estadual e ala por sua vez, também pode sofrer limitações e revisões. 
	Reformador: (PCDR) Autoriza a reforma do texto constitucional, através de EC, sem limite de quantidade. RESTRITO APENAS A PARTE FLEXIVEL do texto constitucional. 
 Dos Princípios Fundamentais da constituição
 Brasileira de 1988
Princípios Fundamentais CF/88, Art. 1ª 
 São princípios fundamentais, elementos essenciais a formação e desenvolvimento constitucional do Estado Brasileiro, são metas características a serem atingidas. Ou seja, o Estado Brasileiro tem que ser assim, de acordo com esses princípios. 
Soberania – Poder politico do estado que visa regulamentar as relações entre os indivíduos , entre o estado e o individuo e do estado Interna Corporis ( Dentro do Estado).
Cidadania: Exercício dos direitos políticos do povo através da participação democrática.
Direitos humanos (Dignidade da pessoa humana) – Reconhecimento dos direitos supralegais que não dependem de nenhuma norma, pois são intrínsecos a qualidade humana.
Valor Social do trabalho e livre iniciativa – A sociedade Brasileira será desenvolvida pelo valor do trabalho digno equitativo e sem interferência do estado.
Pluralismo Político (Politika = consciência coletiva, pensamento crítico, varias ideologias) – Pluralismo de ideologias autorizada, sem limitações.
 Princípio das separações dos poderes
 CF/88 Art. 2ª 
Evolução – Inglaterra: Modelo Lookeano de Jon Look. Hierarquia vertical do legislativo subjugando os poderes judiciários e executivos. O legislativo é considerado o super poder.
E/L/J unificado em uma única pessoa, o rei e ainda tem agregado o poder do clero. 
1ª Parte da separação dos poderes
 Modelo Francês – Barão de Montesquieu
Os poderes devem ser separados, independentes e harmônicos entre si, fazendo portanto uma hierarquia horizontal.
 			 	 J-L-E
2ª Parte da separação dos poderes
Cada um dos poderes terá uma função Típica e Atípica.
Típica – Exercício de atribuições próprias, originárias e naturais.
EX: Executivo: Administração do estado através da aplicação da norma
Judiciário: Criação ou elaboração de normas constitucionais
Judiciário: Judicar (Julgar e controlar a legalidade da norma).
Atípica (geral para todos): Exercício secundário de funções dos outros poderes, esporadicamente.
EX: Judiciário: criando uma norma
Executivo: julgando um processo administrativo
Legislativo: Julgando contas do prefeito
3ª parte da separação dos poderes
Os poderes devem fiscalizar um ao outro.
Fiscalização dos Atos – sistema de freios e contra pesos.(Cheeks and balances)
Os poderes harmônicos terão a função de fiscalizar os atos praticados pelo outro, afim de promover controle de constitucionalidade dos atos.\

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