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1. Condução Nervosa 
 O estudo da condução nervosa serve para avaliar o funcionamento dos nervos 
periféricos, sendo um importante método na investigação das doenças 
neuromusculares. A função principal dos nervos periféricos é transmitir sinais químicos 
e elétricos. 
 Na condução nervosa, o neurônio sofre um estimulo suficiente forte para 
desencadear o impulso nervoso, isto acontece quando uma membrana está em 
potencial de repouso, uma condição em que a superfície interna da membrana possui 
carga negativa em relação à superfície externa. Quando o neurônio sofre um estimulo, 
há a abertura dos canais de sódio e uma entrada rápida desses íons para o interior da 
célula. O sódio difunde-se para outras partes da membrana, os canais de sódio 
abrem-se ao longo da membrana do neurônio. 
 A entrada de sódio desencadeia a mudança de potencial, ocorrendo 
fechamento dos canais de sódio e a saída dos íons potássio em razão das 
modificações nas proteínas da membrana, o que facilita a saída desse íon. Tudo isso 
ocorre de maneira bastante rápida para que a condição de repouso seja restabelecida, 
ou seja, a membrana é depolarizada. 
 
david
Realce
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Realce
david
Realce
 A propagação rápida dos impulsos nervosos é garantida pela presença da 
bainha de mielina que recobre as fibras nervosas. A bainha de mielina é constituída 
por camadas concêntricas de membranas plasmáticas de células da glia, 
principalmente células de Schwann. Entre as células da glias que envolve o axônio 
existem pequenos espaços, que são chamados de nódulo de Ranvier, onde a 
membrana do neurônio fica exposta. Nas fibras nervosas mielinizadas, o impulso 
nervoso em vez de se propagar continuamente pela membrana ao neurônio, pula de 
um nódulo de Ranvier para outro. Nesses neurônios mielinizados a velocidade de 
propagação do impulso pode atingir velocidades de até 200m/s (720km/h). 
 O estímulo que chega ao neurônio começa pelos dendritos no final entra cálcio 
o que faz com que as vesículas se fundam com a membrana do axônio liberando 
neurotransmissores, se ligando no dendrito e abrindo os canais de sódio. O impulso 
nervoso pode ser aferente, traz a informação ao sistema e eferente que envia a 
mensagem. 
 
2. Arco Reflexo 
 
O arco reflexo é a resposta imediata à excitação de um nervo, sem vontade ou 
consciência do animal, ou seja, é um estimulo que não chega ao encéfalo, ele recebe 
resposta na medula. O arco reflexo é composto por: 
 Receptor: captam energias ambientais e transformam em potencial de 
ação. Por exemplo, receptores de retina captam luz, os da pele captam 
calor, frio, pressão, receptores do fuso muscular captam estiramento, etc. 
 Nervo sensorial: o nervo aferente conduz o potencial de ação gerado pela 
ativação do receptor para o sistema nervoso central, penetrando na medula 
espinhal por meio de raízes dorsais. 
 Sinapse: pode ser única (reflexo monossinaptico) ou várias (reflexo 
polissinaptico). 
 Nervo motor: o nervo eferente conduz potenciais de ação do sistema 
nervo central para o órgão efetor, deixando a medula através da raiz 
ventral. 
 Órgão alvo: é o órgão efetuador, normalmente um musculo, capaz de 
reproduzir a resposta motora reflexa 
 
Os arcos reflexos podem ser: segmentares ou intersegmentares. 
 
Reflexo segmentar: é aquele em que o arco reflexo passa através de um pequeno 
segmento do sistema nervoso central, participando desse circuito o receptor, o 
neurônio aferente, a sinapse, o neurônio eferente e o órgão efetuador. Exemplo: 
reflexo luminoso pupilar e o reflexo miotático. 
 
 
 
 
 
Reflexo intersegmentar: é aquele em que diversos segmentos do sistema nervo 
central estão envolvidos. A resposta de propriocepção consciente é um bom exemplo 
desse tipo de reflexo, pois potenciais de ação sensoriais podem penetrar na medula 
lombar, e ainda percorrer todo o trajeto da medula até atingir o córtex cerebral. 
 
 
Os reflexos também podem ser classificados de acordo com a sua localização 
no Sistema Nervoso Central em: reflexos medulares e reflexos bulbares. 
 
Reflexos Bulbares: envolvem a estrutura do bulbo no tronco encefálico, 
representando dessa forma, reflexos responsáveis pelo controle do sistema 
cardiovascular e respiratório. 
 
Reflexos medulares: podem ser proprioceptivos ou exteroceptivos. 
 
Reflexos Medulares Proprioceptivos: 
São originados de receptores presentes nos músculos, tendões, ligamentos e 
articulações. Este reflexo, dá origem à impulsos conscientes e inconscientes, 
permitindo controlar o equilíbrio e fazer com que seus membros fiquem sempre em 
uma determinada posição confortável. 
 
Exemplos: 
Reflexo Miotático: reflexo motor que ocorre em resposta ao estiramento de um 
músculo, pode ocorrer em todos os músculos esqueléticos do corpo. O exemplo mais 
famoso de reflexo miotático é o reflexo patelar. Neste o martelo atinge o tendão patelar 
e causa estiramento passivo tanto da FE e das FI (Fusos Musculares). As fibras 
aferentes levam as informações para o sistema da coluna dorsal e a resposta é a 
ativação dos motoneurônios alfa. Resultado: Contração reflexa (extensão da perna), 
neste caso o fuso detectou o aumento do comprimento muscular e estimulou 
diretamente os neurônios motores extensores. 
 
 
Reflexo supracarpiano: é o mesmo mecanismo do reflexo miotático, porém este 
reflexo é originado da percurssão do tendão do músculo extensor carpo-radial levando 
à extensão da articulação carpiana. 
 
Reflexos medulares exteroceptivos 
Os reflexos exteroceptivos estão relacionados com a somestesia e são 
originados de receptores cutâneos geralmente ativados por pressão, dor, temperatura 
e tato. 
Reflexo de Retirada 
 O reflexo de retirada é uma resposta exercida a partir de um estímulo por via 
cutânea que ocorre involuntariamente e induz a retirada imediata do membro afetado. 
Esse reflexo é um exemplo de reflexo polissináptico, ou seja, ocorre a participação de 
várias sinapses. 
Nesse tipo de reflexo, os músculos flexores contraem-se e os músculos extensores 
paralisam para que haja a retirada do membro. Se o estímulo for demasiadamente 
doloroso, ocorre a chamada resposta extensora cruzada, ou seja, vai haver a retirada 
do membro em flexão somada à extensão dos músculos do membro oposto. 
 
 
Reflexo de Coçar 
É induzido por meio de um estímulo mecânico e interpretado através de 
receptores presentes na pele. Os impulsos são enviados pelos neurônios aferentes 
(neurônios que recebem e processam impulsos) e transmitidos a neurônios de 
associação (faz sinapse com o axônio do neurônio aferente de um determinado 
segmento do corpo) e, por fim, estimulam os neurônios motores a realizarem a ação 
de coçar. 
 
Reflexo da Cruz 
Caracterizado por ''tremer'', o reflexo da cruz é causado por contração da 
musculatura cutânea devido à presença de receptores localizados na superficie 
externa, e são sensíveis a calor e frio. Havendo algo sobre a pele, o receptor é ativado 
e manda automaticamente informação para a fibra aferente somática, que responde 
com a contração muscular cutânea. 
 
Reflexos Medulares Viscerais: 
São originados de interceptores presentes nas vísceras, localizam-se nas 
vísceras e vasos, causam sensações como: fome, sede e prazer sexual. Também são 
fornecidas informações inconsistentes, como exemplo: Teor de O2, pressão osmótico 
só sangue e pressão arterial. 
 
3. Divisão Funcional do Sistema Nervoso 
 
 
 O Sistema Nervoso ao perceber algo diferente responde gerando reações que 
fazem com que tudo volte ao normal, ou seja, o SN tema função de manter o corpo 
em equilíbrio com o meio ambiente. Consoante a isso, Sistema Nervoso é dividido em 
duas partes: Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). 
Como podemos ver na imagem a seguir: 
 
 
 
 
 O Sistema Nervoso Central é composto pelo encéfalo e pela medula espinal, 
os dois são protegidos por partes ósseas, o encéfalo é protegida pelo crânio e a 
medula pela coluna vertebral. 
 O cérebro é o principal órgão do SN, é dele que saem todos os comandos 
motores, sensoriais e outras. É protegido por três meninges: dura-máter, pia-máter e 
aracnoide. Ele é dividido em hemisfério direito e esquerdo e são separados por uma 
fissura, isso tudo compreende o telencéfalo. Seus hemisférios trabalham em conjunto, 
porém o hemisfério esquerdo controla o lado direito do corpo e o hemisfério direito 
controla o lado esquerdo do corpo. 
 O cerebelo fica situado na parte posterior do crânio, é responsável por air na 
atividade motora, muscular e de aprendizagem. Também é separado em dois 
hemisférios por uma faixa estreita chamada vérmis. 
 O tálamo recebe mensagens sensoriais, acima dele está presente o hipotálamo 
que é responsável por ativar glândulas produtoras de hormônios, e ainda o epitálamo 
que é formado pela glândula pineal. Tudo isso forma o diencéfalo. 
 
 
 O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte (controla a parte 
muscular, postura e o equilíbrio) e bulbo (participa de processos vitais). 
 A medula espinal está localizada entre as vértebras da coluna verteral, sua 
principal característica em relação ao sistema nervoso é seu alongamento, ela é 
responsável por conter células nervosas que estabelecem comunicação entre o 
sistema nervoso e o corpo. 
 
 O Sistema nervoso periférico é formado por nervos cranianos e raquidianos 
encarregados de fazer as ligações entre sistema nervoso central e o corpo. Os nervos 
são a reunião de fibras nervosas formadas de oxônios ou de dendritos, quando partem 
do encéfalo são cranianos e quando partem da medula espinhal são raquidianos. São 
organizados em feixes, onde cada feixe agrupado paralelamente forma um nervo, 
essas fibras nervosas são envolvidas por uma camada conjuntiva denominada 
endoneuro e os feixes por uma bainha conjuntiva denominada perineuro, o nervo 
também é envolvido pelo epeneuro bainha de tecido conjuntivo. 
 Os nervos responsáveis por levar informações da periferia do corpo para o 
sistema nervoso central são os nervos sensoriais, formados por prolongamentos de 
neurônios sensoriais, os nervos motores transmitem impulsos do sistema nervoso 
central para os músculos ou glândulas. Existem também os nervos mistos, formados 
por axônios de neurônios sensoriais. 
 
 O sistema nervoso periférico se subdivide em duas partes: o somático e o 
autônomo. As ações voluntárias resultam da contração de músculos estriados 
esqueléticos sob o controle do SNP somático, já as ações involuntárias resultam da 
contração da musculatura lisa e cardíaca, controlada pelo SNP autônomo. 
SNP somático 
 É responsável pela relação entre o corpo humano e o meio ambiente, 
constituído de duas partes: aferente (sensitiva) e eferente (motora), que estão 
submetidas ao controle consciente para gerar ações motoras voluntárias, resultantes 
da contração de um músculo esquelético. O corpo do neurônio é localizado no 
encéfalo ou medula espinhal e se liga diretamente ao efetor específico do Sistema 
Nervoso Somático, o músculo esquelético, fazendo aí sinapse química. As fibras 
destes neurônios são longas e contém nas suas terminações a Acetilcolina (ACC) 
armazenada. Sua função é inervar a musculatura esquelética, responsável pelas 
ações voluntárias, age também no controle de movimentos voluntários e na percepção 
de estímulos externos. 
 O Sistema nervoso autônomo ou visceral regula o ambiente interno do corpo, 
controlando atividades do sistema cardiovascular, digestório, excretor e endócrino. 
Esse sistema funciona involuntariamente e contém fibras nervosas que conduzem 
impulsos do sistema nervoso central para os músculos lisos das vísceras e a 
musculatura do coração. O SNP Autônomo se diferencia do SNP Visceral por 
apresentar dois tipos de neurônios, pré-ganglionar que fica localizado dentro do SNC, 
seu impulso nervoso é transmitido ao neurônio pós-ganglionar que fica no interior do 
gânglio nervoso, e o axônio conduz estímulo até o seu órgão fecundador. 
 O Sistema Nervoso Autônomo é ativado, principalmente, por centros 
localizados na medula espinal, no tronco cerebral e no hipotálamo. Além disso, 
porções do córtex cerebral, o córtex límbico, podem transmitir sinais para centros 
inferiores, influenciando o controle autônomo. Ele também opera por meio de reflexos 
viscerais, isto é, por sinais sensoriais subconscientes do órgão visceral podem cegar 
aos gânglios autônomos, no tronco cerebral e no hipotálamo, e então retornar como 
respostas reflexas subconscientes, diretamente para o órgão visceral para o controle 
de suas atividades. 
 Nesse sistema encontramos três partes que são: - Existem dois ramos 
nervosos ao lado da coluna vertebral formada por gânglios; - Nervos que levam os 
ganglios nervosos aos órgãos de nutrição; - Conjunto de nervos que ligam os ganglios 
aos nervos raquidianos. 
 
 
 
 
 
 
 
 Ele é dividido em Sistema Nervoso Simpático e parassimpático, que possuem 
funções contrárias, porém um precisa do outro para manter a estabilidade. 
 
 O SNP Simpático estimula ações que liberam energia e o parassimpático 
estimula ativadores relaxantes. 
 As fibras pós-ganglionares do simpático e do parassimpático secretam 
hormônios diferentes, o SNP Parassimpático secreta acetilcolina, chamados neurônios 
colinérgicos e o SNP Simpático secreta noradrenalina e adrenalina, chamados de 
neurônios adrenérgicos. 
 
 Um receptor sensorial é a estrutura que tem como objetivo reconhecer um tipo 
de estímulo seja ele no ambiente externo ou interno de um organismo. Esses 
receptores se localizam nos órgãos dos sentidos e são terminais nervosos, que 
possuem a capacidade de receber um determinado estímulo e transformar o mesmo 
em impulso nervoso. Esses receptores possuem classificações de acordo com o 
ambiente/estímulo os quais são sensíveis. 
 
 
 
Quimioceptores: São receptores sensíveis à algum tipo de presença ou concentração 
de determinadas substâncias consideradas químicas, como o paladar e o olfato. O 
papel desses receptores, são os de receber os estímulos e transformá-los em 
impulsos nervosos. 
 
Fotoceptores: São receptores sensoriais que tem como finalidade, serem 
responsáveis pela visão. Elas captam a luz que chega até a retina e com isso, 
transmitem um impulso nervoso para o cérebro, que corresponde à qualidade dessa 
luz, fazendo então, com que o mesmo reconheça as imagens. 
 
 
 
Termoceptores: Os termorreceptores são receptores sensoriais que possuem a 
finalidade de captar estímulos da natureza. Como por exemplo, a mudança de 
temperatura, os 4 elementos da natureza (Água, Fogo, Terra e Ar). 
 
 
Mecanoceptores: Responsáveis pelas sensações tácteis e auditivas. Correspondem 
aos estímulos mecânicos, como por exemplo, nos ouvidos, a capacidade de captar 
ondas sonoras e como órgãos de equilíbrio. 
 
 
 
 De uma forma mais geral, podem-se classificar os receptores em três tipos: 
Exteroceptores: Recebem estímulos do exterior do animal (O gosto dos alimentos, 
temperatura, objetos) 
Visceroreceptores/Interoreceptores: Recebem estímulos dos órgãos internos (níveis 
de açúcar no sangue, oxigênio, urina), tudo o que os estímulos internos que provém 
dos sistemas quemantêm o corpo em funcionamento (como o sistema respiratório, 
circulatório, digestivo) 
Proprioceptores: Localizam-se nas articulações, músculos, tendões e dão ao sistema 
nervoso central, informações sobre qual a posição do corpo ou sobre qual força que é 
necessário aplicar.

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