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Patologia Geral Lesão e Morte Celular[1]

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15/03/2016
1
Patologia Geral
Lesão e morte celular.
� Lesão celular Reversível
� Lesão celular Irreversível
� Lesão de Reperfusão
� Lesão por Radicais Livres
15/03/2016
2
Conceitos Fundamentais
� As lesões celulares podem ser Reversíveis,
com restituição da morfostase e da
homeostase e, portanto, da normalidade, e
Irreversíveis, cujo processo caminha para a
morte celular. Ambos os termos constituem o
grupo das Alterações Regressivas, ou seja,
das lesões relacionadas com as alterações
metabólicas celulares.
Processos Reversíveis
15/03/2016
3
Degeneração
� “É um processo regressivo reversível,
resultante de lesões não-letais, em que
são manifestadas alterações morfológicas
e funcionais da célula”.
Infiltração
� “É também é um processo regressivo
reversível, cujas alterações morfológicas
e funcionais estão localizadas
no interstício”.
15/03/2016
4
Tipos de degeneração e infiltração: em A, vemos uma alteração hídrica; em B,
alteração lipídica; em C, uma infiltração de natureza protéica e em D, uma
degeneração protéica.
As lesões celulares reversíveis
15/03/2016
5
Lesões Celulares Reversíveis
� As lesões celulares reversíveis podem levar à inchação da célula (edema celular) ou ao 
acúmulo de gordura (esteatose).
O edema intracelular ocorre quando a célula é incapaz de manter o seu equilíbrio iônico, 
ocorrendo entrada e acúmulo de sódio e água na célula. Ao microscópio ótico nota-se 
aumento do tamanho da célula, que geralmente torna-se arredondada e com citoplasma 
pálido, às vezes percebendo-se pequenos vacúolos. O núcleo mantém-se na sua posição 
normal. Ocorre princialmente nas células tubulares renais e nas células miocárdicas. 
Macroscopicamente o órgão acha-se com peso e volume aumentados, pálido e túrgido.
A esteatose ocorre por hipóxia, agressão por toxinas ou alterações metabólicas. Neste 
caso formam-se vacúolos pequenos ou grandes de gordura no citoplasma, que podem 
deslocar o núcleo para a periferia da célula. Ocorre principalmente nos hepatócitos e 
células miocárdicas. Macroscopicamente o órgão acha-se com peso e volume 
aumentados, mole, amarelado.
As lesões celulares irreversíveis levam à morte da célula por um de dois possíveis 
mecanismos: necrose ou apoptose.
Pode-se definir necrose como as alterações que ocorrem após a morte celular em um 
organismo vivo. É sempre patológica e habitualmente provoca inflamação no local 
afetado. Estas alterações podem ser inicialmente vistas ao microscópio eletrônico, 
posteriormente ao microscópio ótico e finalmente a olho nu.
ALTERAÇÕES HÍDRICAS
INTRACELULARES
� Inchação Turva (ou Edema Celular)
� Degeneração Vacuolar (ou Alteração Hidrópica)
15/03/2016
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ALTERAÇÕES HÍDRICAS
INTRACELULARES
Conceito: “Rápida entrada de água para o interior da célula”.
� Degeneração Vacuolar (ou Alteração Hidrópica) 
Diante da persistência dessa etiopatogenia,
pode evoluir para a , que se caracteriza por ser
um... “...estado mais avançado de edema celular
em que se observam maior quantidade de água
nas organelas, presença de formas granulares e
grande número de vacúolos citoplasmáticos”.
Degeneração hidrópica em polpa. Observar os espaços de variados tamanhos
ocupando todo o estroma do tecido pulpar. Esses espaços constituem o aumento da
extensão do citoplasma celular, levando até mesmo ao seu rompimento (HE, 100X).
Clique sobre a foto para ver como seria uma polpa normal, sem degeneração.
15/03/2016
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Maior aumento da foto anterior, em que se nota o deslocamento do núcleo celular
devido ao acúmulo hídrico intracitoplasmático (setas) (HE, 200X).
Alterações Lipídicas Esteatose
� Conceito:
� “Acúmulo de gordura neutra no citoplasma
da célula agredida”.
15/03/2016
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O fígado com esteatose apresenta-se com volume aumentado e coloração
amarelada, decorrente do acúmulo do gordura. Clique para ver em maior aumento o
hilo central do órgão e a textura friável que o órgão adquire devido à degeneração
gordurosa.
Em maior aumento, observam-se as células hepáticas normais. Clique e veja em detalhes o
acúmulo intracelular de gordura. Este quadro avançado de esteatose apresenta até mesmo
gordura extracelular (espaços brancos indicativos da presença de gordura, perdida
durante o processamento histológico) (HE, 400X)
15/03/2016
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Conforme foi visto na Histologia, este é um fígado de rato normal, sem esteatose. Ao
clicar, veja o acúmulo de gordura no tecido hepático. O acúmulo de gordura está
traduzido pelos espaços brancos (imagem negativa de gordura), semelhantes a
bolhas, dentro e fora da célula (HE, 100X)
Alterações Protéicas
(do tipo hialina)
� Alterações regressivas celulares que provocam
o aparecimento de material nos tecidos cujo
aspecto é róseo e vítreo nos preparos
histológicos corados por hematoxilina e
eosina".
� O material citado no conceito acima é
denominado de hialino. Descrito
histologicamente, a presença desse material
intra ou extracelularmente é indicativo da
ocorrência de agressões celulares.
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Alterações Protéicas
(do tipo hialina)
� O material hialino é constituído
predominantemente por proteínas - mais
comumente representadas por fibras, como a
colágena - e uma pequena quantidade de
carbohidratos. Envolvendo, pois, proteínas, o
aparecimento do material hialino intra ou
extracelularmente pode ser atribuído a
alterações celulares no mecanismo de
metabolização protéica, que é mantido
normalmente por um equilíbrio entre a síntese e
a degradação dessas substâncias.
Amiloidose em supra-renal, com quadro histológico em que predomina a presença de
substância hialina extracelularmente, ocupando todo o estroma do orgão e parte do
parênquima. Clique para observar os limites dessa infiltração nesse campo (HE, 200X)
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Acúmulo intracelular de substância hialina. Ao centro, observa-se o corpúsculo de 
Russell (bem eosinofílico). Ao redor, nota-se grande quantidade de plasmócitos 
(cabeça de seta) e, no estroma, grande quantidade de imunoglobulinas (setas).
ALTERAÇÕES PROTÉICAS (do tipo 
hialinas) Arterioloesclerose
� "Alteração da túnica média das paredes
das arteríolas, que passam a apresentar
material hialino como substituto do tecido
muscular liso presente nessa camada".
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A arterioloesclerose
� A arterioloesclerose constitui um
mecanismo patológico comum em
indíviduos senis, diabéticos e/ou
hipertensos. O estresse metabólico
presente nesse indíviduos contribui para
a alteração estrutural das arteríolas, fato
decorrente do mecanismo patogênico da
arterioloesclerose.
Destaque para a parede de uma arteríola. Observa-se principalmente a
camada média, constituída de células musculares lisas (setas) (HE, 200X).
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Hialinização por fibras colágenas
� Processo de hialinização por fibras
colágenas se desenvolve nos casos em
que ocorrem reações heterólogas nos
mecanismos de cicatrização. Pode
constituir os quelóides e as cicatrizes de
ferimentos extensos. Há perda de
elasticidade dos tecidos de cicatrização,
que se tornam mais brilhantes e mais
rígidos clinicamente.
� As fibras colágenas, constituinte básico dos 
tecidos de cicatrização, são formadas, em suma, 
por cadeias protéicas interligadas por pontes de 
enxofre. A hipótese mais aceita para a 
hialinização com fibras colágenas em processos 
cicatriciais envolve o aumento das pontes de 
enxofre entre essas cadeias protéicas, 
conferindo às fibras colágenas uma perda de 
sua elasticidade normal e um certo 
encurtamento. Conseqüência disso é a 
característica hialina adquirida pelos tecidos 
cicatriciais, ou seja, estes "se tornam mais 
brilhantes e mais rígidos".
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Corte histológico de um tecido cicatricial em mucosa jugal. Observa-se grande
quantidade de fibras colágenas e pouquíssimas células(HE, 200X).
Corte histológico de quelóide em que se nota intensa deposição colagênica (HE, 100X).
15/03/2016
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Quelóide
� A intensa produção de colágeno em
processos degenerativos pode originar o
aparecimento de material hialino. Quando
há intensa reação inflamatória, por
exemplo, a deposição colagênica pode
originar grandes massas acidofílicas. É
comum observar esse aparecimento em
cavidades serosas ou císticas.
Lesão Celular é Irreversível
Aspectos Histopatológicos e 
Fisiopatológicos
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A Lesão Celular é Irreversível
� Quando a célula torna-se incapaz de
recuperar-se depois de cessada a agressão,
caminhando para a morte celular.
Causas e Lesão Celular
1) Privação de oxigênio (hipóxia ou anóxia) - asfixia, 
altitudes extremas
2) Isquemia - obstrução arterial.
3) Agentes físicos - trauma mecânico, queimaduras, 
radiação solar, choque elétrico.
4) Agentes químicos - álcool, medicamentos, 
poluentes ambientais, venenos, drogas ilícitas.
5) Agentes infecciosos - vírus, bactérias, fungos.
6) Reações imunológicas - doenças auto-imunes, 
reação anafilática.
7) Defeitos genéticos - anemia falciforme.
8) Alterações nutricionais - obesidade, nutrição 
inadequada.
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Princípios e Conceitos
1) A resposta celular depende do tipo da agressão, 
sua duração e sua intensidade
2) As conseqüências da agressão à célula dependem 
do tipo celular, estado e adaptabilidade da célula
agredida.
3) As lesões celulares causam alterações 
bioquímicas e funcionais em um ou mais 
componentes celulares.
a) respiração aeróbia
b) membranas celulares
c) síntese protéica
d) citoesqueleto
e) aparato genético da célula
Mecanismos
1 - Depleção do ATP
2 - Lesão mitocondrial
3 - Influxo de cálcio para o citosol e 
perda da homeostase do cálcio
4 - Acúmulo de radicais livres do 
oxigênio
5 - Defeitos na permeabilidade das 
membranas
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Lesão mitocondrial
Lesões celulares freqüentemente são
acompanhadas por alterações morfológicas
das mitocôndrias. As mitocôndrias são
lesadas por diversos mecanismos, tais como
perda da homeostase do cálcio, cuja
concentração aumenta no citosol, stress
oxidativo e fragmentação dos fosfolipídios. O
aparecimento de poros na membrana
mitocondrial pode levar à morte da célula.
Influxo de cálcio para o citosol e 
perda da homeostase do cálcio
A homeostase do cálcio é indispensável para a
manutenção das funções celulares. A falência da
bomba de cálcio promove a sua entrada para a
célula e seu acúmulo no citoplasma, além do seu
escape das mitocôndrias e do retículo
endoplasmático para o citosol. O cálcio promove a
ativação de diversas enzimas. Estas enzimas
ativadas promovem a inativação do ATP (ATPases),
lise das membranas celulares (fosfolipases), lise das
proteínas estruturais e das membranas (proteases) e
fragmentação da cromatina (endonucleases).
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Acúmulo de radicais livres
Como conseqüência do metabolismo celular normalmente há
formação de pequena quantidade de radicais livres, que tem
potencial lesivo para as células. Estas possuem mecanismos
de defesa que evitam danos por estes radicais livres (vitamina
C, catalase, super óxido-dismutases, glutation peroxidase,
ferritina, ceruloplasmina). Porém um desequilíbrio neste
sistema (aumento da formação e/ou diminuição da inativação)
pode levar a lesões celulares. Há diversos mecanismos para
formação destes radicais livres: absorção de radiação
ionizante, metabolismo de determinadas drogas, geração de
óxido nítrico (NO) e outros. As conseqüências desta agressão
por radicais livres são diversas, mas as principais são:
peroxidação dos lipídios das membranas, oxidação de
proteínas e lesões do DNA.
Defeitos na permeabilidade das 
membranas
A perda da permeabilidade seletiva das membranas
celular, mitocondrial, lisossomal, causa uma série
de transtornos à célula, permitindo a entrada ou
escape de substâncias. Esta lesão pode ser
causada por falta de energia (isquemia) ou por
lesão direta por toxinas, vírus, substâncias
químicas, fragmentos do complemento, etc. Os
mecanismos bioquímicos envolvidos são:
disfunção mitocondrial, perda de fosfolipídios
das membranas, anormalidades no
citoesqueleto, radicais livres, subprodutos da
fragmentação dos lipídios.
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Necrose e Apoptose
Relações com as Lesões Celulares 
irreversíveis
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Conceitos Fundamentais
� Agressões mais intensas ou prolongadas podem 
levar a alterações celulares reversíveis como a 
esteatose. Estas alterações são chamadas 
reversíveis pois caso o estímulo agressor seja 
retirado ou cesse, as células retornam ao seu 
estado normal, funcionalmente e morfologicamente. 
Caso o estímulo agressor seja mais prolongado ou 
mais intenso, ocorre lesão celular irreversível, 
culminando com a morte da célula. 
Fatores
I - Fatores ligados ao agente agressor
1) Tipo de agente agressor 
2) Intensidade da agressão 
3) Duração da agressão 
II - Fatores ligados à célula agredida. 
1) Tipo de célula agredida 
2) Estado fisiológico da célula 
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Sistemas Vulneráveis
� Os sistemas das células são de tal modo interligados, que 
qualquer que seja o ponto inicial da lesão celular, a tendência é 
que com o passar do tempo, todos os sistemas da célula sejam 
atingidos. Quatro desses sistemas são especialmente 
vulneráveis: 
1) Membranas - de cuja integridade depende o controle das 
substancias que saem ou entram na célula 
2) Respiração aeróbica - da qual dependem os sistemas que 
utilizam energia, inclusive as membranas
3) Síntese proteica - que produz proteínas estruturais, 
enzimas e outras
4) Aparato genético da célula - indispensável para a 
manutenção da síntese proteica, entre outras funções
Necrose
� Necrose é o conjunto de alterações morfológicas
que se seguem à morte celular em um organismo
vivo. É sempre patológica.
� Como conseqüência da necrose ocorre
inflamação nos tecidos adjacentes para a
eliminação dos tecidos mortos e posterior reparo.
Durante este processo inflamatório acumulam-se
leucócitos na periferia do tecido lesado, que
liberam enzimas úteis na digestão das células
necróticas.
15/03/2016
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Aspectos Histológicos da Necrose
� O aspecto morfológico da necrose resulta da
digestão das células necróticas por suas próprias
enzimas (autólise) ou de enzimas derivadas dos
leucócitos (heterólise).
� A necrose ocorre após a morte da célula, razão
pela qual a capacidade de diagnostica-la
morfologicamente varia de acordo com o método
de observação. Nos casos de infarto do miocárdio
a necrose pode ser observada ao microscópio
eletrônico, em ½ a 4 horas após a morte celular,
ao microscópio óptico pode ser percebida em 4
a 12 horas. A olho nu só começamos a ver a
necrose 12 a 24 horas após a morte celular.
Alterações Microscópicas e Cariologia
� Ao microscópio óptico percebemos
alterações citoplasmáticas e alterações
nucleares.
� As alterações citoplasmáticas consistem
em aumento da acidofilia, retração e
vacuolização. As alterações nucleares
consistem em cariopicnose (retração e
aumento da basofilia nucleares),
cariorréxis (fragmentação do núcleo) e
cariólise (dissolução nuclear).
15/03/2016
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Tipos de Necrose
1 - Necrose de coagulação: na qual conseguimos 
perceber por alguns dias uma “sombra” das células 
necróticas. O tecido é inicialmente firme e pálido ou 
amarelado. Neste tipo de necrose ocorre 
desnaturação das proteínas celulares. Ocorre no 
infarto do miocárdio. 
2 - Necrose de liquefação: o tecido necrótico se 
liqüefaz rapidamente. Ocorre principalmente nas 
infecções bacterianas com formação de pus e no 
sistema nervoso central. 
3 - Necrose caseosa: é uma forma diferente de 
necrose de coagulação, na qual o tecido se torna 
branco e amolecido.É habitualmente encontrada na 
tuberculose.
Tipos de Necrose
4 - Necrose gordurosa (ou enzimática): geralmente 
causada pelo extravasamento e ativação de enzimas 
pancreáticas que digerem a gordura do pâncreas, do 
epíploo e do mesentério. Encontrada na pancreatite 
aguda. Às vezes ocorre por traumatismo que ocasiona 
ruptura dos adipócitos; encontrada principalmente na 
mama feminina. 
5 - Gangrena: não é propriamente um tipo de 
necrose, geralmente se referindo à necrose de um 
membro por perda do seu suprimento sangüíneo, às 
vezes complicada por infecção bacteriana (gangrena 
úmida, gangrena gasosa).
15/03/2016
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Evolução da necrose
� Geralmente como conseqüência da necrose há um
processo inflamatório que se encarrega de digerir as
células mortas para que possam ser reabsorvidas e
substituídas por células semelhantes àquelas
destruídas (regeneração) ou por tecido fibroso
(cicatrização). Em algumas ocasiões o tecido
necrótico pode sofrer calcificação (calcificação
distrófica), como por exemplo na tuberculose primária
e na pancreatite ou encistamento (pseudocisto do
pâncreas) ou ainda eliminação (caverna tuberculosa).
Apoptose
� Também chamada de morte celular programada
em virtude do seu mecanismo envolver a
degradação do DNA e das proteínas celulares
segundo um programa celular específico. Nesta
forma de morte celular não há vazamento de
proteínas através da membrana celular, ocorrendo
fagocitose da célula apoptótica sem inflamação
local.
� A apoptose pode ser fisiológica ou patológica.
15/03/2016
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Tipos de Apoptose
� Exemplos de apoptose fisiológica são a
destruição programada de células durante a
embriogênese e a involução mamária após a
lactação.
A apoptose patológica ocorre em condições tais
como hepatite por vírus (hepatócitos apoptóticos),
atrofia acinar após a obstrução de ductos
glandulares e destruição de células lesadas por
radiação.
Aspectos Histológicos da Apoptose
� Morfologicamente as células apoptóticas
diminuem de tamanho, exibem cromatina
condensada formando agregados próximo à
membrana nuclear. A seguir há formação de corpos
apoptóticos (fragmentos celulares), percebendo-se
finalmente a fagocitose das células ou de seus
fragmentos por macrófagos.
15/03/2016
27
Mecanismos
� Os mecanismos bioquímicos da apoptose
compreendem a clivagem de proteínas por
hidrólise que envolve as caspases (proteases),
que normalmente acham-se contidas nas células
sob forma de pró-enzimas. Estas enzimas não só
hidrolisam proteínas mas também ativam DNAses,
que degradam o DNA nuclear. Mudanças na
membrana plasmática das células apoptóticas que
passam a expressar determinadas substâncias
químicas (fosfatidilserina), as tornam precocemente
alvo de fagocitose pelos macrófagos, sem a
liberação de substâncias que produziriam
inflamação local e portanto maior lesão tecidual.

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