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STEPHANURUS
GÊNERO: Stephanurus 
ESPÉCIE: Stephanurus dentatus
SUB FAMÍLIA STEPHANURINAE 
HOSPEDEIRO DEFINITIVO: Suínos. 
LOCAL: Gordura Peri-renal. 
 
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS: 
-Tamanho pequeno à médio (♀ - 2,8 a 4,5 cm, ♂- 2 a 3 cm).
-Cápsula bucal em forma retangular, com duas 
projeções cuticulares anteriores, com coroa 
franjada e dentículos em sua base. 
-Esôfago claviforme e bem musculoso. 
-Os machos apresentam bolsa copuladora com 
raios curtos e atrofiados e dois espículos curtos, 
a fêmea termina afiladamente. 
-A abertura vulvar é no meio do corpo.
 
CICLO BIOLÓGICO: 
Os ovos saem na urina e no solo eclodem em 
24 a 48 horas. A L3 se desenvolve em três a 
cinco dias e o hospedeiro definitivo se 
contamina de 4 maneiras: 
 
1) ORAL – O suíno ingere a L3 (A) no ambiente 
ou a minhoca (B) serve como hospedeiro de 
transporte para L3 e o suíno ao ingerir a 
minhoca se contamina. Na parede do estômago 
(D) a larva faz sua muda para L4 e vai então ao 
fígado(E) (em três dias) onde fica migrando por 
3 a 9 meses, após passa a ser L4 e L5. Da cápsula 
de Glisson elas vão ao tecido gorduroso 
peri-renal (F) onde se tornam adultos, que ficam 
acasalados em cistos no próprio tecido gorduroso ou em comunicação dos cistos com 
ureteres por canalículos. Os ovos vão ao meio 
ambiente com a urina (J). 
 
2) PERCUTÂNEA - As larvas L3 penetram na 
pele escarificada (C) e fazem migração para os 
pulmões onde se tornam L4, vão à aorta, fígado 
(E) (leva 40 dias) onde migram por três a nove 
meses, após passam a ser L5. Da cápsula de 
Glisson elas vão ao tecido gorduroso perirenal 
(F) onde se tornam adultos, que ficam 
acasalados em cistos no próprio tecido 
gorduroso ou em comunicação dos cistos com 
ureteres por canalículos. Os ovos vão ao meio 
ambiente com a urina (J). 
 
3) PRÉ-NATAL - Quando as larvas L5 caem na 
cavidade peritoneal ocorre esse tipo de infecção. 
IMPORTÂNCIA EM MEDICINA VETERINÁRIA: 
É uma doença de animais adultos, pois os 
leitões são abatidos com seis meses de idade.
Além disso, ocorre mais em animais criados em 
piquetes. A presença de cistos comprime os 
ureteres o que compromete o rim. Pode ainda 
atingir outros órgãos como medula. 
 
PROFILAXIA: 
Deve-se manter os animais em locais 
cimentados, limpos com comedouros mantidos 
no alto evitando dessa maneira que os animais 
urinem nesses locais. 
Recomenda-se abate dos animais infectados.
CONTROLE: 
Complementando: 
Em um abatedouro sem fiscalização na periferia da cidade de Belém foram adquiridas e examinadas as vísceras abdominais de quatro suínos adultos machos, sem raça definida. Pelo exame macroscópico das vísceras ainda no abatedouro se objetivou caracterizar as lesões parasitarias por nematóide S. dentatus, incluindo a documentação fotográfica. Então foram retirados fragmentos dos órgãos medindo aproximadamente 0,5 cm de espessura, abrangendo a zona de transição entre a área lesada e a área aparentemente normal, e acondicionadas em frascos contendo formol tamponado a 10% para fixação. Assim foram transportadas até o Laboratório de Patologia Animal do Instituto da Saúde e Produção Animal (ISPA), da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), onde então foram processadas para exame histopatológico.
Das quatro amostras de vísceras examinadas, duas apresentaram lesões macroscópicas associadas à infecção por S. dentatus, comprovadas pela observação de larvas do parasita no fígado e/ou presença de exemplares adultos em cistos na gordura perirenal, rins ou ureteres e de ovos na urina. Dois suínos (50%) tinham nematóides e lesões sugestivas de infecção pelo S. dentatus, localizadas no tecido gorduroso perirenal, rins, ureteres e fígado. A urinálise acusou a presença de ovos do nematóide em um animal, com carga parasitária considerada abundante, pois foram encontrados ovos não embrionados em quase todos os campos microscópicos.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
- Livro didático de Parasitologia Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria 
Professora Silvia Gonzalez Monteiro;
- Doenças parasitárias -UFRRJ PROF. DR. ARGEMIRO SANAVRIA -2006 – HELMINTOSES DE SUINOS; 
- PATOLOGIA DA ESTEFANUROSE EM SUÍNOS DE PRODUÇÃO ARTESANAL NO MUNICÍPIO DE CACHOEIRA DO ARARI, ILHA DE MARAJÓ - ESTADO DO PARÁ BRASIL

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