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Aula Sistema nervoso central 1

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SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Profª. Magda Helena de Sousa Pires
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Divisão do Sistema Nervoso Central
1- Encéfalo
 - Cérebro
 - Cerebelo
 - Tronco encefálico 
 * Mesencéfalo 
 * Ponte
	 * Bulbo
2- Medula espinal
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Constituição do Cérebro
1- Telencéfalo – apresenta dois hemisfério 
 cerebrais: direito e esquerdo, separados
 pela fissura longitudinal do cérebro, e unidos
 por fibras comissurais que formam o corpo caloso, 
 comissura anterior e fórnice (fórnix).
2- Diencéfalo – é a porção encoberta
 pelo telencéfalo e ocupa posição
 mediana.
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Constituição e distribuição da Substância
 cinzenta e branca
	Substância cinzenta – concentração de corpos 
de neurônios, fibras amielínicas e neuróglia. São 
encontradas na parte periférica do cérebro e cerebelo e na
 parte interna da medula espinal.
	Substância branca – constituídas por
 fibras nervosas mielínicas e neuróglia. 
 Encontrada internamente no cérebro e cerebelo
 e na porção externa da medula espinal.
	Substância reticular – constituída por
 corpos de neurônios e axônios misturados entre 
 si, com aparência de rede. 
 Encontrada no tronco encefálico.
 
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Fibras Mielínicas
	São axônios do sistema nervoso central envolvidos 
 por prolongamentos de neuróglia (oligodendrócitos),
 que formam a Bainha de Mielina de cor esbranquiçada.
 
	A Bainha de mielina age como
 um isolante elétrico para as fibras
 nervosas. 
	Sua presença promove a aceleração da condução
 dos impulsos nervosos.
	A mielinização, que começa na vida fetal, é intensa
 até o 2º ano de idade, porém continua com menor 
 intensidade até a adolescência.
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Fibras Mielínicas
	O controle dos esfíncteres anal e vesical ocorre 
 geralmente por volta dos dois anos de idade, ocasião
 em que as fibras nervosas destinadas aos músculos
 esqueléticos que formam os esfíncteres do canal anal
 e da uretra estão suficientemente mielinizadas.
	Esclerose Múltipla – é uma doença crônica 
 desmielinizante, que atinge as bainhas de
 mielina de fibras nervosas da medula espinal e 
 do encéfalo. O paciente apresenta atividade
 lenta, hesitante, imprecisa, o que manifesta
 na fala e em atividades motoras.
 
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Telencéfalo
 Apresenta protuberâncias denominadas giros.
 Os giros são delimitados por fendas
 que recebem o nome de sulcos.
 Apresenta uma área cortical
 chamada Córtex Cerebral.
 No córtex os impulsos sensoriais tornam-se conscientes
 e podem ser interpretados, originando as percepções.
 No córtex são programadas as respostas motoras e 
 deflagrados os impulsos para a realização dos 
 movimentos voluntários.
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Divisão do Hemisfério Cerebral
É dividido em cinco Lobos:
 Lobo frontal
 Lobo parietal
 Lobo occipital
 Lobo temporal
 Lobo insular
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Lobo Frontal
 É o maior lobo.
 É separado do lobo parietal pelo Sulco Central.
 É separado do lobo temporal pelo Sulco Lateral.
 Apresenta as seguintes funções:
 - Planejamento do futuro.
 - Comportamento agressivo e sexual.
 - Seletividade de atenção e memória.
 - Coordenação dos movimentos voluntários.
 - Pensamento abstrato.
 - Raciocínio.
 - Linguagem.
 - Fala.
 
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Lobo Parietal
 É onde está o córtex somatossensorial – local de chegada
 e de interpretação dos impulsos das sensações gerais
 (dor, temperatura, tato, pressão e propriocepção), paladar.
 Local de confirmação dos movimentos realizados.
 Local de decisão de quais movimentos devem prosseguir.
* Giro Pré central – área motora
 Giro Pós central – área sensitiva
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Lobo Temporal
 Está relacionado com:
 - Memória.
 - Audição, olfato, linguagem.
 - Ordenação do pensamento.
 - Comportamento emocional incluindo raiva.
 - Hostilidade e comportamento sexual.
 - O lobo temporal do hemisfério dominante é 
 responsável pelo estado de consciência.
 - Permite a interpretação consciente das experiências 
 vivenciadas.
 - Seleciona as informações que irão formar a memória.
 
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Lobo Occipital
 Relaciona-se fundamentalmente com a visão
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Lobo da Ínsula
Está relacionada à percepção e à geração de
 respostas emocionais.
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Núcleos da Base
 São aglomerados de neurônios incluídos em meio
 da substância branca, os quais participam da 
 regulação da motricidade, do comportamento sexual
 e da agressividade.
 São eles: - núcleo caudado
 - núcleo lentiforme
 * putame
 * globo pálido
 - corpo amigdalóide
 - claustro
 Lesões nos núcleos da base e na substância negra do 
 mesencéfalo estão relacionados com a Doença de Parkinson.
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Diencéfalo
É constituído pelo:
 Tálamo
 Hipotálamo
 Epitálamo
 Subtálamo
 III ventrículo
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Funções do Diencéfalo
 Coordena: fome – sede – temperatura – sono – vigília. 
 Relaciona-se com: motricidade - sensibilidade - 
 comportamento emocional.
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Tronco Encefálico
 É formado pelo mesencéfalo, ponte e bulbo
 (medula oblonga).
 Apresenta uma cavidade denominada IV ventrículo.
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Funções do Tronco Encefálico
 Mesencéfalo:
 - Relaciona com a transmissão dos estímulos
 visuais e acústicos.
 - É percorrido pelas vias ascendentes
 e descendentes.
 - Conecta com o cerebelo.
 Ponte:
 - É percorrido pelas vias 
 ascendentes e descendentes.
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Funções do Tronco Encefálico
 Bulbo:
 - É formado por vias ascendente e descendente.
 - É o local de cruzamento das fibras nervosas 
 provenientes do córtex cerebral, relacionadas com a
 motricidade voluntária (decussação das pirâmides).
 - Atua no mecanismo de ativação do córtex cerebral.
 - Atua na regulação do sono.
 - Atua na regulação do processo de atenção.
 - Atua na regulação dos neurônios motores.
 - Atua na integração dos reflexos.
 - Faz parte do Centro do Vômito, Centro Respiratório
 e o Centro Vasomotor.
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Mecanismo do Vômito
Vômito
 É geralmente desencadeado por irritação da mucosa
 gastrointestinal. Ocorre para remover substâncias 
nocivas que foram ingeridas e que se encontram no
estômago, no duodeno ou no jejuno proximal.
 Localização dos receptores sensoriais que desencadeiam
o reflexo do vômito:
 - Nas fauces (garganta)
 - Na faringe
 - No estômago
 - No intestino
 - No útero
 - Na orelha
 - No coração
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Vômito
 O estímulo de um receptor do vômito gera um
 impulso nervoso que segue pelas fibras sensitivas
 do nervo vago chegando até o centro do vômito.
 Daí partem estímulos que descem pelas fibras (axônios)
 motores dos nervos vago e frênico, provocando 
 náuseas, com aumento da salivação e sensações 
 desagradáveis.
 O conteúdo do duodeno e jejuno 
 reflui para o estômago.
 Os músculos abdominais e o diafragma também se
 contraem forçando o alimento contra o esôfago.
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Medula Espinal
É o segmento do sistema nervoso central localizado no
 interior do canal vertebral.
 Vai do forame magno do osso occipital até a 2ª VL.
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Medula Espinal
 A substância cinzenta está localizada por 
 dentro e tem a forma de um H.
 Em torno da substância cinzenta 
 está a substância branca.
 De cada lado e em conexão com a medula encontram-se
 raízes nervosas sensitivas e motoras, que se reúnem 
 formando os nervos espinais, responsáveis pela
 inervação do tronco, dos membros e de parte da cabeça.
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Medula Espinal
	A substância cinzenta recebe nomes específicos de
 acordo com a parte considerada. 
	A substância branca está em torno da substância 
 cinzenta, representada principalmente
por axônios de
 neurônios envolvidos por bainha de mielina. Esses axônios
 agrupados em feixes denominados Tractos, formam as vias
 que conduzem estímulos em direção ao encéfalo (vias
 ascendentes) e do encéfalo para a medula (vias
 descendentes).
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Medula espinal
	De cada lado e em conexão com a medula espinal,
 encontram-se as raízes nervosas sensitivas (sensorial)
 e motoras, responsáveis pela inervação do tronco, dos 
 membros e de parte da cabeça.
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Envoltórios do SNC
	O encéfalo e a medula espinal são envolvidos por
 membranas conjuntivas denominadas Meninges.
	As meninges são: dura-máter
				aracnóide-máter
				pia-máter
Função das Meninges: Proteção.
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Dura-máter
 É a mais superficial, espessa e resistente.
 É formada por tecido conjuntivo rico 
 em fibras colágenas, com vasos e nervos.
 No encéfalo ela apresenta dois folhetos:
 um externo e outro interno. Na medula 
 apresenta só o folheto interno.
 O folheto externo adere ao crânio, comportando como periósteo. 
 O folheto interno projeta-se para o interior do crânio formando
 pregas.
 Em alguns locais os folhetos se afastam entre si, formando os 
 Seios da dura-máter, que recebe o sangue venoso das veias do
 encéfalo.
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Dura-máter
 É responsável por quase toda a sensibilidade 
intracraniana e, também, pelas dores de cabeça.
 Não existe espaço entre a dura-máter e o crânio.
 
 Entre a dura-máter espinal e o periósteo das vértebras
 existe um espaço denominado Espaço epidural.
 Entre a dura-máter e a aracnóide existe um espaço 
 virtual chamado Espaço subdural.
 
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Aracnóide
	É uma membrana muito delicada, justaposta à 
 dura-máter, sendo separada desta por um espaço virtual, 
 chamado espaço subdural, onde é encontrado uma 
 quantidade mínima de líquido que lubrifica a superfície 
 das duas membranas.
	Entre a aracnóide e a membrana mais interna a
 Pia-máter, está o espaço subaracnóide, que contém o 
 Líquido cerebrospinal (líquor), que circula no espaço 
 subaracnóide do encéfalo e da medula espinal.
	
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Pia-máter
	É a mais interna das meninges, aderindo à 
superfície do encéfalo e da medula espinal. Ela dá maior 
resistência aos órgãos nervosos.
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Anestésicos
	Peridurais – eliminam sobretudo, a sensibilidade
 e são administrados no espaço epidural.
	Raquidianos – são administrados no espaço
 subaracnóide, abolindo a sensibilidade e a motricidade.
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Produção e Absorção de Líquido Cerebrospinal
 (LCE)
	O SNC tem consistência gelatinosa, por isso é muito
 sensível. Além da proteção das meninges, para não ser 
 esmagado pelo próprio peso, encontra-se imerso em cerca
 de 100 ml de LCE. 
	
	
	O LCE é produzido por uma rede de capilares, 
 chamada Plexos corióideos, pelo epêndima que reveste os
 ventrículos do encéfalo e por vasos da meninge 
 aracnóide- máter.
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Ventrículos Encefálicos
	O LCE é produzido nos ventrículos laterais, passa
 pelo forame interventricular e vai para o terceiro 
 ventrículo, onde se soma ao LCE produzido neste
 ventrículo. Daí esse líquor atravessa o aqueduto do 
 mesencéfalo chegando ao IV ventrículo, onde também é
 produzido o LCE.
	Daí o LCE atravessa as aberturas medianas e
 laterais do IV ventrículo chegando no espaço
 subaracnóide por onde circula.
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Líquido Cerebrospinal 
(celaorraquidiano)
	O LCE é produzido de forma lenta e contínua.
	É reabsorvido e lançado no sangue venoso.
 
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Funções do LCE
* Proteção mecânica – suaviza os impactos contra o tecido 
 ósseo.
* Regulação química – é um meio líquido para eliminar
 detritos.
Fornece nutrientes para o tecido nervoso.
* Protege de infecções.
 
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