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Aula sistema genital masculino

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SISTEMA GENITAL MASCULINO
Profª. Magda Helena de Sousa Pires
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Introdução
	Os órgãos genitais do homem e da mulher estão 
 adaptados para produzir e permitir a união dos gametas
 que contêm genes específicos. 
	Uma combinação aleatória dos genes durante a 
 reprodução sexual resulta na formação de indivíduos com
 diferenças genéticas.
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Classificação das Estruturas do Sistema Genital
1- Órgãos sexuais primários
 São chamados de gônadas, que especificamente no 
 homem é denominado de Testículos.
 
 Produzem os gametas ou espermatozóides e produzem
 e secretam hormônios sexuais masculinos.
 A secreção dos hormônios nas idades adequadas e em
 quantidades suficientes causam o desenvolvimento dos
 órgãos sexuais secundários e a manifestação dos
 caracteres sexuais secundários.
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2- Órgãos sexuais secundários 
 São aquelas estruturas essenciais para o transporte do
 espermatozóides.
 As três categorias de órgãos sexuais secundários são:
 * Os ductos que transportam os espermatozóides
 - Epidídimo
 - Ducto deferente
 - Ducto ejaculatório
 - Uretra
 * As glândulas genitais acessórias
 - Gls. Seminais
 - Próstata
 - Gls. Bulbouretral
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* O órgão de Cópula
 - Pênis
Escroto – é uma bolsa de pele que inclui e protege os
 	 testículos. 
 
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3- Caracteres sexuais secundários
 Não são essenciais para o processo da reprodução mas,
 geralmente, são considerados atrativos sexuais:
 - O físico
 - Pelos no corpo
 - Tom da voz
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Períneo
É a região em forma de losango situada entre a sínfise
 púbica e o cóccix.
 É uma região muscular na abertura inferior da pelve.
 O períneo é dividido em:
 Um trígono urogenital – anterior
 Um trígono anal – posterior.
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Escroto
 É semelhante a uma bolsa, suspenso imediatamente atrás
 da base do pênis.
 Possui pele frouxa, coberta de pelos e coloração mais
 escura que a maior parte da pele do restante do corpo.
 Contém numerosas glândulas sebáceas.
 
 Funções:
 - Sustentar e proteger os testículos.
 - Controlar suas posições relativas na região
 pélvica.
 
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Bolsa escrotal
	O aspecto externo do escroto varia em momentos
 diferentes no mesmo indivíduo, como resultado da
 contração e relaxamento dos músculos escrotais.
 Dartos – é uma camada de fibras musculares lisas da 
tela subcutânea do escroto.
 Cremaster – é um feixe de fibras musculares esqueléticas
 que se estende através do funículo espermático, que
 juntamente com o dartos contraem nas temperaturas 
 baixas para aproximar o testículo da temperatura mais
 aquecida do corpo.
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Bolsa escrotal
 O músculo cremaster por ser esquelético, pode ser 
 contraído voluntariamente. 
	Altas temperaturas relaxam o dartos e o cremaster e
 os testículos ficam na parte inferior do escroto relaxado.
	A temperatura dos testículos se
 mantém aproximadamente em 35° C.
	É a temperatura ótima para a 
 produção e armazenamento dos
 espermatozóides.
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	Embora a infertilidade masculina não seja comum, pode
 resultar da exposição dos testículos a temperaturas excessivamente
 altas por um período de tempo extenso. Banhos quentes ou saunas 
 frequentes podem destruir espermatozóides em tal extensão que a
 quantidade fica muito baixa para capacitar a fertilização.
 O escroto é dividido em dois compartimentos pelo Septo 
 do Escroto.
 Externamente estes compartimentos 
 são evidenciados por um sulco
 mediano denominado
 Rafe do Períneo. 
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Testículos
	São órgãos pares, esbranquiçados e ovóides com 4 cm
 de comprimento aproximadamente e 2,5 cm de diâmetro,
 pesando 10 a 14 g.
	São cobertos por duas camadas (túnica) de tecidos.
 A túnica externa é chamada Túnica Vaginal 
derivada do peritônio.
 A túnica interna é a Túnica 
 Albugínea, fibrosa e dura.
	Expansões fibrosas internas desta
 túnica dividem o testículo em 
 250 a 300 lóbulos.
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Cada lóbulo contém túbulos enovelados denominados
Túbulos Seminíferos.
	Túbulos seminíferos – local onde ocorre a
 espermatogênese, isto é, a produção de espermatozóides.
 São produzidos mais de 100 milhões de 
 espermatozóides por dia.
 
 Entre os túbulos seminíferos 
 encontram-se células endócrinas 
 Células Intersticiais - que tem a 
 função de produzir e secretar os
 hormônios sexuais masculinos.
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Uma vez produzido os espermatozóides, movem-se pelos
 túbulos seminíferos e entram em uma rede de túbulos 
 chamados Rede do testículo .
 Daí são transportados para fora do testículo indo para o
 interior do Epidídimo, através dos dúctulos eferentes.
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EPIDÍDIMO
É um órgão tubular alongado localizado na margem 
posterior do testículo, dentro do escroto.
Se fosse desenrolado mediria 5,5 metros.
Sua porção superior dilatada é a cabeça do epidídimo.
A seção média representa o corpo.
A cauda é a porção inferior do epidídimo, que continua
 com a porção inicial do ducto deferente. Ambos 
 armazenam os espermatozóides.
O tempo para produzir espermatozóides maduros é de 
 aproximadamente 2 meses. 
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DUCTO DEFERENTE
	É a continuação do epidídimo. É um tubo fibromuscular com
 aproximadamente 45 cm que conduz espermatozóides do epidídimo
 para o ducto ejaculatório.
	Ascende ao longo da margem posterior do testículo. Daqui 
 penetra no canal inguinal, entra na pelve e passa ao lado da bexiga
 urinária, cruzando o ureter. Segue descendo pela parte posterior da
 bexiga onde se dilata formando a Ampola do Ducto deferente.
	A maior parte do ducto 
 deferente está localizada no interior
 de uma estrutura conhecida como 
 Funículo espermático.
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Funículo espermático
Vai do testículo ao canal inguinal. É formado pelo ducto
 deferente, artérias, plexos venosos, nervos, músculo 
 cremáster, vasos linfáticos e tecido conjuntivo.
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GLÂNDULAS GENITAIS ACESSÓRIAS
	Os conteúdos das glândulas seminais e da próstata se
 misturam com os espermatozóides durante a ejaculação 
 para formar o líquido seminal (sêmen).
	O líquido das glândulas bulbouretrais é liberado em
 resposta à estimulação sexual que antecede a ejaculação.
São elas:
	- Glândulas seminais
	- Próstata
	- Glândulas bulbouretrais
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VESÍCULA SEMINAL
	São pares, enoveladas, com 5 cm de comprimento, localizadas
 na face posterior da bexiga, lateralmente aos ductos deferentes.
	Elas secretam uma substância viscosa, ligeiramente alcalina,
 amarelada, que serve como fonte de nutrição dos espermatozóides 
 e contribui para a sua mobilidade.
	Essa secreção representa 60%
 do volume do sêmen.
	O ducto excretor de cada glândula 
 seminal liga-se ao ducto deferente para 
 formar o Ducto ejaculatório. Este penetra
 na próstata e abrem-se na uretra.
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PRÓSTATA
	É um órgão ímpar, firme do aproximadamente 4 cm de
 largura e 3 de espessura.
	Está situada debaixo da bexiga urinária, na frente do reto.
	É dividida em lobos que se abrem na uretra. 
	Secreta um líquido leitoso, fluído
 que ajuda a motilidade dos
 espermatozóides, cuja alcalinidade
 protege o esperma em sua passagem
 pelo meio ácido da vagina da mulher.
 Forma aproximadamente 40%
 do sêmen. 
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GLÂNDULAS BULBOURETRAIS
	São um par de glândulas localizadas debaixo da Próstata, de
 cada lado da uretra membranácea.
	Tem aproximadamente 1 cm de diãmetro.
	Durante a estimulação sexual e antes da ejaculação, são
 estimuladas a secretar uma substância mucóide que passa pela uretra
 para neutralizaro pH da urina residual.
	Lubrifica a extremidade
 do pênis em preparação 
 para o coito.
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PÊNIS
	qqUANDO DISTENDIDO
	Quando distendido serve como
 órgão copulador do sistema genital
 masculino.
	O pênis é dividido em uma raiz 
 proximal, um corpo tubular alongado e 
 uma parte distal em forma de cone, a Glande do pênis.
	A raiz se expande para formar o 
 bulbo do pênis e os ramos do pênis.
	O corpo do pênis é composto de três 
 colunas cilíndricas de tecido erétil recobertas 
 por pele. A parte situada dorsalmente é 
 chamada corpo cavernoso do pênis. 
A parte situada ventralmente é o corpo esponjoso do pênis.
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