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Nutrientes: funções e sintomas de deficiência e toxidez Alisson Lucrécio da Costa Dinâmica dos elementos no sistema solo-planta Folha → fruto Folha velha → folha nova M matéria vegetal M sólida orgânica M solução M contato com a raiz M interior da raiz M parte aérea Fatores Liberação Metabolismo Transporte Absorção Suprimento Redistribuição Absorção Iônica Radicular • 1° Condição para absorção: forma disponível e próximo da raiz. Absorção [ ] suco celular >>> solução do solo (não por difusão) Contra um gradiente de concentração Exige energia metabólica (ATP – respiração) Caracterizada: seletividade e genótipo Como a planta regula? Como o íon caminha contra gradiente? Como ele vence barreira de membranas? • Interceptação radicular • Fluxo de massa • Difusão Contato íon-raiz Localização do fertilizante Mecanismos de Absorção • Aspectos anatômicos Representação esquemática dos componentes da célula vegetal (Fonte: Faquin, 2005) 1ª barreira 2ª barreira Apoplasto Simplasto Mecanismos de Absorção • São definidos 2 tipos: • Passivo: o elemento entra de uma região de maior concentração (solução externa) para outra de menor concentração (espaço livre aparente – ELA). • Características • Ativo: o elemento atravessa a plasmalema, atingindo o citoplasma (também tonoplasto) • Processo rápido e reversível • A favor de gradiente de [ ] • Não exige energia metabólica Características da absorção ativa • Lento e irreversível • Contra gradiente de [ ] • Gasto de ATP (respiração) As membranas plasmáticas são as responsáveis pela seletividade na absorção de cátions e ânions e constituem-se numa barreira efetiva para a difusão de íons para o citoplasma (influxo) ou no sentido contrário, do citoplasma para o ELA (efluxo). O que controla? Diagrama de um seguimento de membrana biológica: dupla camada de fosfolipídeos e proteínas (Fernandes e Souza, 2006) As proteínas integrais formam os 3 sistemas que atuam no transporte de íons: bombas iônicas, transportadores de íons (carreadores) e canais iônicos. Transporte ativo primário Gera força eletromotriz (fmp) devido diferença de potencial eletroquímico Energia livre Transporte ativo secundário (acoplado ao primário) Usa energia do processo anterior e contra gradiente de concentração Específicos e a favor de gradiente de [ ] (absorção passiva) Bombas iônicas Carreadores Canais iônicos Sistemas de transporte através da membrana plasmática (Fonte: Zonta et al., 2006) Sistemas de transporte de íons na célula (Fernandes e Souza, 2006) Fatores que afetam a absorção iônica radicular Os principais fatores externos e internos e seus efeitos na absorção iônica radicular: Fatores externos: Disponibilidade de nutrientes pH Aeração Temperatura Umidade Próprio elemento Interação entre íons Micorrizas Fatores internos: Potencialidade genética Estado iônico interno Carboidrato Intensidade respiratória Morfologia das raízes Inibição (competitiva e não competitiva) e sinergismo. Ca x Mg x K; Cu x Zn; Mn x Fe P x Zn; B x Zn Mg x P; K x Ca baixas [ ]s Absorção iônica foliar Porque estudar absorção foliar? Eficiência de uso dos adubos foliares É um processo em que a nutrição das plantas é feita através das partes aéreas, principalmente das folhas; Não substitutiva da adubação radicular, principalmente para os macronutrientes, o que exigiria um grande número de aplicações para atender às exigências das plantas O que é adubação foliar? Absorção iônica foliar Aspectos anatômicos? Cutícula: ceras, cutina, hemicelulose, pectina e ácidos graxos Face inferior: + fina e presença de estômatos Eficiência da aplicação foliar é maior no início da manhã e final da tarde (estômatos abertos) Absorção iônica foliar ➢ O processo da absorção foliar: necessidade de atravessar a cutícula (sempre cuticular – mesmo pelos estômatos) ➢ Na folha, o nutriente pode alcançar o floema sem passar pelo simplasto (diferentemente da raiz) ➢ Fonte de energia: respiração e fotossíntese (fonte adicional) ➢ Fases da absorção foliar: Passiva: Ocupação do apoplasto (não exige energia) Ativa: Ocupação do simplasto, contra gradiente de concentração, exigindo ATP ➢ Velocidade de absorção varia com o nutriente e planta Fatores que afetam a absorção foliar Os principais fatores externos e internos e seus efeitos na absorção iônica foliar: Fatores externos: Molhamento da superfície foliar Temperatura e umidade relativa do ar Composição da solução Luz Fatores internos: Superfície foliar Idade da folha Estado iônico interno Adubação foliar Macronutrientes: grande número de aplicações Quando usar: correção de deficiências eventuais e aproveitamento de operações Micronutrientes: menor número de aplicações. Zn muito usado na cafeicultura por exemplo. B e Ca: São imóveis, necessitando suprimento contínuo, que é feito mais eficientemente via raiz Quando foliar: forma preventiva (Ca – tomate/maçã) Transporte Para o íon absorvido pela raiz atingir a parte aérea: transporte radial e a longa distância ● Transporte radial: O íon (nutriente) percorre o caminho desde as células da epiderme da raiz até os vasos no cilindro central. A travessia apoplástica da endoderme é impedida pelas estrias de Caspari, constituídas de suberina, as quais cimentam radialmente uma célula à outra: é necessário recorrer então à via simplástica ● Transporte a longa distância: Significa o caminhamento do nutriente da raiz para a parte aérea Ocorre predominantemente pelo xilema, via corrente transpiratória. Deslocamento de íons, desde a solução externa até o xilema (Fernandes & Souza, 2006) Redistribuição Ocorre pelo floema Íons armazenados nas folhas durante os estádios de crescimento podem sair antes da senescência, sendo então redistribuídos para outros órgãos: - folhas mais novas; - órgãos de reserva; - frutos; - regiões de crescimento. Essa redistribuição difere entre os nutrientes Reflete a localização dos sintomas visuais de deficiência Esquema da circulação dos nutrientes desde sua absorção por células epidérmicas ou corticais, circulação no xilema e no floema e redistribuição entre células da parte aérea e da raiz (Fernandes & Souza, 2006) Nutrientes Redistribuição Sintomas visuais de deficiência ocorre N, P, K e Mg Móveis Folhas velhas S, Cu, Fe, Mn, Zn e Mo Pouco móveis Folhas novas B e Ca Imóveis Folhas novas e meristemas Mobilidade dos nutrientes e os órgãos onde os sintomas de deficiência ocorrem primeiro (Marschner, 1986) Relevância prática da maior ou menor mobilidade dos nutrientes (além da localização dos sintomas): - imóveis e pouco móveis: planta exige um suprimento contínuo (+ eficientemente via solo) - casos específicos: Ca em tomate – adubação visando atingir o fruto. Funções dos nutrientes • Componente de Compostos → Estrutural • N – aminoácidos; proteinas • Mg – clorofila • Constituinte de Enzimas (Cofator) • Grupo prostético → Mo – Redutade do Nitrato • → Fe – Citocromos • Ativador Enzimático • Cofator metálico → Mg2+; K+; Mn2+; Zn2+ • Coenzimas → NAD; NADP • (Reações de oxi-redução) M M M Malavolta, 2006 Nitrogênio • Fonte: Atmosfera = gasoso • Planta: N-NO3 - e N-NH4+ • Processos: • Fixação Biológica • Fixação industrial • Fixação Atmosférica Nitrogênio na planta • Absorção: NO3-; NH4+; uréia; N2 • Funções do nitrogênio: Estrutural • 90% - N orgânico (80% proteínas, 10% ác. nucleicos) • aminoácidos; proteinas; enzimas;coenzimas; clorofila; DNA e RNA; ATP; Hormônios; etc Redução assimilatória do NO3- • NO3- → forma absorvida (oxidada) • R-NH2 → compostos orgânicos (reduzidos) • NO3- → reduzido → NH4+ → assimilado Redução assimilatória do NO3- NAD(P) H + H+ NAD(P)+ Redutase do Nitrato NO3- NO2- + H2O Redutase do Nitrito Ferrodoxina red Ferrodoxina ox Citoplasma (Citossol) Cloroplasto (Plastídeo) RNO3- HNO2OH- 6H+ Fosfoglicerato Triosefosfato 6e- F. S. I NH3 + 2H2O (MENGEL & KIRKIBY,1987). Assimilação de NH3 • via desedrogenase glutânica (via GDH); • via síntetase de glutamina/sintase de glutamato (via GS/GOGAT) α-cetoglutárico + NH3 + NAD(P)H + H+ glutamato + NAD(P)+ + H2O GDH Glutamato + NH3 + ATP → glutamina + ADP + Pi GS GOGAT Glutamato + NH3 + ATP → glutamina + ADP + Pi GS Glutamina + α-cetoglutárico + NAD(P)H + H+ 2 glutamato + NAD(P)+ Sintomas de deficiência de nitrogênio • Móvel: Folhas velhas • Clorose generalizada do limbo foliar -N, Milho (Büll & Cantarella, 1993) -N, Sorgo (IPNI, 2014) -N, Eucalipto (IPNI, 2014) -N, Soja, (IPNI, 2014) Fósforo na planta • P no solo • Mais limitante e mais aplicado nas adubações • Forte reação com Fe e Al e óxidos • P na planta • Absorção: H2PO4- • Formas na planta • P inorgânico: H2PO4- (> nas folhas) • P orgânico: membranas, DNA/RNA, ATP Funções do fósforo • Estrutural • Fosfolipídeos (membranas celulares) • Ácidos nucleicos (DNA e RNA) • Compostos ricos energia (ATP) • Sítese amido, proteínas, lipídeos • Fotossítese (fixação de CO2) • FBN -P, Eucalipto (IPNI, 2014) Sintomas de deficiência de fósforo • Móvel: folhas velhas • Arroxeamento; amerelecimento; verde escuro • Plantas pequenas -P, Milho (Büll & Cantarella, 1993) -P, milho (Embrapa Milho e Sorgo, 2014) -P, Soja (IPNI, 2014) -P, Arroz (IPNI, 2014) Potássio na planta • Absorção: K+ • Função do potássio: • Ativa mais de 50 enzimas: • Respiração • Síntese de amido • Síntese de proteínas • ATPases de membranas • Regulação osmótica da planta • Uso de água: > tolerância à seca e geada • Abertura e fechamendo dos estômatos • Transporte de carboidratos • Qualidade de produtos: • Cor, sabor, teor de proteinas, açúcares, etc. Sintomas de deficiência de potássio • Móvel: folhas velhas • Clorose e necrose nas bordas das folhas -K, Milho (CropNutrition, 2014) -K, Eucalipto (IPNI, 2014) -K, Soja (IPNI, 2014) Cálcio na planta • Absorção: Ca2+ • Formas de cálcio na planta: • Pectatos de cálcio (parede celular) • Sais: oxalato, fosfato, carbonato • Funções do cálcio: • Membranas celulares (pontes) • Parede celular (componente) • Germinação do grão de pólem e crescimento do tubo polínico • Ativa poucas enzimas Sintomas de deficiência de cálcio • Imóvel: folhas novas e meristemas • Deformação de folhas novas, clorose nos bordos • Algumas espécies: sintomas nos frutos • Podridão apical – tomate, pimentão • “bitter pit” - maçã -Ca, Alface (Jornal Agrícola, 2014) -Ca, Eucalipto (IPNI, 2014) -Ca, Maça (Wisconsin Horticulture, 2014) -Ca, Tomate (Wisconsin Horticulture, 2014) Magnésio na planta • Absorção: Mg2+ • Funções do magnésio: • Estrutural: componete da clorofila • Ativador enzimas (+ ativa) • Cofator de enzimas fosforilativas (ATP) Sintomas de deficiência de magnésio • Móvel: folhas velhas • Clorose entre as nervuras -Mg, Milho (Veiga, 2006) -Mg, Soja (IPNI, 2006) Enxofre na planta • Absorção: SO42- • Funções do enxofre • Estrutural: • Componente de a.a.; proteinas, enzimas • Ligação dissulfeto (-S –S-) • Metabólico: • Grupo sulfidrilo (-SH) = ativo enzimas • Compostos voláteis • Alho, cebola, mostarda • Fitoquelatinas • Sulfolipídeos (membranas de cloroplastos) Sintomas de deficiência de enxofre • Pouco móvel: Clorose geral nas folhas novas -S, Arroz (Oliveira, 2014) Boro na planta • Exigência: – Di (girassol, > 30 µg g-1) > MONO (trigo, 3 – 5 µg g-1) • Absorção: H3BO3 • Transporte: unidirecional xilema • Redistribuição: Imóvel (consequências): • Deficiência em folhas novas e meristemas • Suprimento constante • Adubação via solo Funções do boro Não atende critério direto de essencialidade • Parede e membrana celular • Sítese de ácidos nucléicos Uracila – componete RNA Nucleosídeo + Pi nucleotídeo Planta – B, < RNA e DNA, < proteínas = C – OH HO = C – O OH = C – OH HO = C – O OH + B – OH B + H3O+ - cis-diol + B RNA DNA • Grão de pólem e tubo polínico - Má formação de grão de milho e trigo • Formação de fenóis Planta -B → exalta via Pentose-P • > fenóis → O2- (superóxidos) • O2- → dados membranas, clorofila, DNA e proteínas Sintomas de deficiência de boro -B, Milho (Stoller, IPNI, 2014) -B, Soja (agroeEstrategias, 2014) -B, E. citriodora (IPNI, 2014) -B, Café (CCCEMG, 2014) Sintomas de toxidez de boro Sintomas de deficiência de boro Cloro na planta • Nunca deficiência no campo • Funções • Fotólise da água • ATPase tonoplasto • Osmorregulação Cobre na planta • Absorção: Cu2+ • Transporte: Cu–a.a. • Redistribuição: pouco móvel • Funções • Ativador e componente de enzimas oxi-redução • Respiração • Citocromo oxidase (fosforilação oxidativa) • Fotossíntese • Compõe plastocianina • Síntese plastoquinona Sintomas de deficiência de cobre -Cu, Soja (RAF, 2014) -Cu, Milho (IPNI, 2014) Ferro na planta • Campo: deficiência rara • Absorção: Fe2+, quelatizado • Transporte: quelato • Redistribuição: pouco móvel • Funções • Grupo prostético de enzimas • Citocromos (cloroplastos, mitocôndrias, RNO3) • Leg-hemoglobina (FBN) • Catalase H2O2 + H2O2 2H2O + O2 • Compõe enzimas: Fe-porfirina • Peroxidases (parede celular) • Fe-S-Proteínas (Ferredoxina) • Redutase do Nitrato e Nitrogenase (FBN) Sintomas de deficiência de ferro -Fe, Soja (Stoller, IPNI, 2014) -Fe, Milho (agrolink, 2014) Manganês na planta • Campo: deficiências • Super-calagem • Seca • Absorção: Mn2+ • Transporte: Mn2+ • Restribuição: pouco móvel • Funções • Cofator enzimas fosforilativas (=Mg) • Fosfoquinases • Fosfotransferases • Fotólise da água no FSII • Síntese de RNA • Ativa polimerase do RNA • PEP-carboxiquinase (C4) • PEP + CO2 + ADP → OAA + ATP Sintomas de deficiência de manganês -Mn, Milho (Stoller, IPNI, 2014) -Mn, Soja (Potafos, 2014) Molibdênio na planta • Nutriente menos exigido • Cuidados • Brássicas • Leguminosas • Absorção: MoO42- • Transporte: MoO42- e a.a.-SH • Redistribuição: moderadamente móvel • Funções • Nitrogenase (FBN) • Redutase do Nitrato Sintomas de deficiência de molibdênio • Varia com as espécies • Leguminosas – clorose folhas velhas (-N) • Brássicas – rabo de chicote – novas • Café – encurvamento bordos folhas velhas para baixo • Clorose malhada folhas velhas -Mo, Milho (laborsolo, 2014) -Mo, Café (UFLA, 2014)-Mn, Couve (UFLA, 2014) Zinco na planta • Absorção: Zn2+ • Transporte: Zn2+ • Redistribuição: pouco móvel • Funções (componente e ativador de enzimas) • Síntese protéica • Componente RNA polimerase • Integridade dos ribossomos • Regula atividade da RNAse • Síntese do AIA • Indol + serina triptofano AIA • Dismutase de Superóxidos (Cu-Zn-SOD) • 2O2- + 2H+ → H2O2 + O2 Sintomas de deficiência de zinco -Zn, Milho (Stoller, IPNI, 2014) -Zn, Soja (RAF, 2014) Referências bibliográficas EPSTEIN, E.; BLOOM, A. J.(Eds). Nutrição Mineral de Plantas: princípios e perspectivas. 1. ed. Londrina: Editora Planta, 2004, 86 p. FERNANDES, M. S. (Ed). Nutrição Mineral de Plantas. Viçosa: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2006, 432 p. MALAVOLTA, E. Manual de Nutrição Mineral de Plantas. São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 2006, 638 p. FAQUIN, V. Nutrição Mineral de Plantas. Lavras: ESAL/FAEPE, 1994, 230 p. Disponível em: http://www.dcs.ufla.br/site/_adm/upload/file/pdf/Prof_Faquin/Nutri %C3%A7%C3%A3o%20mineral%20de%20plantas. Pdf MARSCHNER, P. Marschner's Mineral Nutrition of Higher Plants. 3. ed. London: Academic Press, 2012, 651 p. Obrigado pela atenção alisson.lucrecio@ifgoiano.edu.br Slide 1 Dinâmica dos elementos no sistema solo-planta Absorção Iônica Radicular Mecanismos de Absorção Mecanismos de Absorção Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Funções dos nutrientes Nitrogênio Nitrogênio na planta Redução assimilatória do NO3- Redução assimilatória do NO3- Assimilação de NH3 Sintomas de deficiência de nitrogênio Fósforo na planta Funções do fósforo Sintomas de deficiência de fósforo Potássio na planta Sintomas de deficiência de potássio Cálcio na planta Sintomas de deficiência de cálcio Magnésio na planta Sintomas de deficiência de magnésio Enxofre na planta Sintomas de deficiência de enxofre Boro na planta Funções do boro Grão de pólem e tubo polínico Sintomas de deficiência de boro Sintomas de toxidez de boro Cloro na planta Cobre na planta Sintomas de deficiência de cobre Ferro na planta Sintomas de deficiência de ferro Manganês na planta Sintomas de deficiência de manganês Molibdênio na planta Sintomas de deficiência de molibdênio Zinco na planta Sintomas de deficiência de zinco Slide 56 Slide 57