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Pop Serviços farmaceuticos 1

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Serviços Farmacêuticos
Elaborado por: Dr. Fabiana Trento de Oliveira Ângelo CRF: 14341/PR 
DATA: 23/10/2009
Objetivo
Padronizar os procedimentos farmacêuticos oferecidos aos clientes.
Responsabilidade
Farmacêutica responsável
Definições
São considerados serviços farmacêuticos passiveis de serem prestados em drogarias a atenção farmacêutica que compreende a aferição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos e a administração de medicamentos. Um dos objetivos da atenção farmacêutica é a prevenção, detecção e resolução de problemas relacionados a medicamentos, além de promover o uso racional de medicamentos, a fim de melhorar a saúde e qualidade de vida dos usuários.
Para tanto este POP individualiza procedimentos operacionais para cada serviço:
Procedimentos
1- Atenção Farmacêutica
Somente pacientes diabéticos e hipertensos participam do programa de Atenção farmacêutica, pelo fato destes pacientes fazerem uso de um numero maior de medicamentos continuo contribuindo assim para ocorrência de diversos problemas relacionados aos medicamentos;
A atenção farmacêutica é iniciada após a confirmação do cliente na inclusão do programa que é feita através de um convite (anexo 1) , entregue ao cliente durante a dispensação de qualquer medicamento indicado para hipertensão ou diabetes; 
È agendado com este paciente um horário apropriado para ambas as partes, farmacêutico e paciente, para a realização da entrevista (anamnese farmacêutica), onde o paciente se responsabiliza em trazer até a farmácia todos os medicamentos a qual faz uso;
A entrevista (anexo 2) é feita em local apropriado para este fim, e fica documentada em ficha especifica (anexo 3) onde consta dados e ações realizadas e registradas para a avaliação dos resultados;
Após realizada a entrevista e todos os dados registrados, afere-se padrões fisiológicos, e biológicos. No caso de hipertensos afere-se a PA e de diabéticos verificasse a glicemia capilar. Ou ambas em caso de diabéticos hipertensos. Os procedimentos individualizados estão dispostos nos próximos procedimentos;
Todos os valores obtidos durante atenção farmacêutica realizada são declaradas na Declaração de serviço farmacêutico (anexo 4) em duas vias, sendo que a primeira é entregue ao usuário e a 2 é arquivada na ficha do usuário;
Essas fichas são armazenadas em local especifico na sala de atenção farmacêutica ordenadas em ordem alfabética e todos os dados e informações obtidas recebem tratamento sigiloso, e somente são utilizadas para a prestação da atenção farmacêutica;
Com todos os dados em mãos o farmacêutico realiza estudo de todos os medicamentos utilizados pelo usuário, em relação a posologia utilizada, interação droga x alimento, droga x droga, reações adversas;
Com estudo definido obtem-se a avaliação dos resultados, e são repassado ao usuário, todas as informações necessárias para o seu tratamento bem como qualquer informação que o farmacêutico julgue necessário para um melhor tratamento;
Durante todo o tratamento a farmacêutica ira acompanhar o usuário, verificando sempre que julgar necessário os parâmetros fisiológicos e biológicos, e acompanhando de perto as possíveis alterações de tratamento feitas pelo clinico responsável, e se julgar necessário novo estudo o mesmo será realizado;
O farmacêutico deve sempre orientar o usuário a buscar assistência de outros profissionais de saúde, quando julgar necessário, considerando as informações ou resultados decorrentes das ações de atenção farmacêutica;
Tanto as inclusões como as exclusões dos usuários a este programa são feitos por escrito e anexados na ficha do usuário;
Todos os procedimentos adotados seguem requisitos e condições estabelecidas na resolução 44 de 17 de agosto de 2009.
2- Verificação da Pressão arterial
	Hipertensão arterial é uma entidade clínica de origem multifatorial caracterizada por níveis de pressão sistólica e/ou diastólica elevados, sendo considerada uma doença silenciosa que geralmente não apresenta sintomas. 
	
Procedimento para verificação da pressão arterial pelo método direto através do equipamento Esfigmomanômetro Aneróide. 
Explicar o procedimento ao paciente.
Certificar-se de que o paciente:  não está com a bexiga cheia;  não praticou exercícios físicos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes da medida. 
Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura  agradável. 
Localizar a artéria braquial por palpação. 
Colocar o manguito firmemente cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital,  centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial. A largura da bolsa de borracha do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e seu comprimento, envolver pelo menos 80% do braço. Assim, a largura do manguito a ser utilizado estará na dependência da circunferência do braço do paciente. 
Manter o braço do paciente na altura do coração. 
Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.
Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica, desinflar rapidamente e aguardar de 15 a 30 segundos antes de inflar novamente. 
Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente. 
Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva. 
Solicitar ao paciente que não fale durante o procedimento de medição. 
Inflar rapidamente, de 10 mmHg em 10 mmHg, até o nível estimado da pressão arterial. 
Proceder à deflação, com velocidade constante inicial de 2 mmHg a 4 mmHg por segundo, evitando congestão venosa e desconforto para o paciente. 
Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação. 
Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 mmHg a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff). 
Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado sempre o valor da pressão obtido na escala do manômetro, que varia de 2 mmHg em 2 mmHg, evitando-se arredondamentos e valores de pressão terminados em “5”. 
Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. 
O paciente deve ser informado sobre os valores da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.
Tabela de Classificação para pessoas adultas da Hipertensão Arterial segundo a V diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2006
	Nível da Pressão Arterial
Valores para maiores de 18 anos
	Classificação
	< 120 sistólica e < 80 diastólica
	Ideal ( 12 POR 8)
	< 130 sistólica e < 85 diastólica
	Normal ( 13 POR 8)
	130~139 sistólica ou 86~89 diastólica
	Normal-alta ( 13 POR 9) 
	140~159 sistólica ou 90~99 diastólica
	Hipertensão Estágio 1
	160~179 sistólica ou 100~109 diastólica
	Hipertensão Estágio 2
	> 110 diastólica ou > 180 sistólica
	Hipertensão Estágio 3
	Diastólica normal com sistólica > 140
	Hipertensão Sistólica Isolada
3- Temperatura corporal
Temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor do organismo, mediado pelo centro termo-regulador. Pode ser verificada na região axilar, inguinal, bucal ou retal. 
Terminologia básica
Febre ou pirexia: aumento patológico da temperatura corporal;
Hipertermia ou Hiperpirexia: elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal;Hipotermia ou Hipopirexia: redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal;
Procedimento para verificar temperatura axilar:
Lavar as mãos;
Explicar ao paciente o que vai ser feito;
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool a 70% e certificar-se que a coluna de mercúrio está abaixo de 35˚C.
Enxugar a axila com a roupa do paciente (a umidade abaixa a temperatura da pele, não dando a temperatura real do corpo);
Colocar o termômetro com o reservatório de mercúrio bem no côncavo da axila, de maneira que o bulbo fique em contato direto com a pele;
Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao corpo, colocando a mão no ombro oposto;
Após 3 minutos, retirar o termômetro, ler e anotar a temperatura;
Desinfetar o termômetro com algodão embebido em álcool 70% e sacudi-lo cuidadosamente até que a coluna de mercúrio desça abaixo de 35˚C (usar movimentos circulares)
Lavar as mãos;
4- Hemoglicoteste (Glicemia Capilar)
O teste da glicemia capilar permite conhecer os níveis de glicose no sangue, auxiliando na avaliação da eficiência do plano alimentar, das medicações (hipoglicemiantes orais e insulinas), assim como orientar as mudanças no tratamento.
Procedimento 
Lavar cuidadosamente as mãos com água e sabão e secar.
Calçar as luvas de proteção.
Verificar se todo o material para a medição está presente, se usar aparelho de punção
Introduzir a lanceta.
Ligar o aparelho medidor de glicemia.
Introduzir a tira teste no aparelho, evitando tocar na parte reagente.
Desinfetar o dedo do doente com álcool e aguardar tempo suficiente para evaporação deste.
Realizar a punção, no bordo lateral da polpa do dedo, evitando o centro.
Descartar imediatamente a lanceta.
Esperar a formação da gota, segurando o dedo do doente.
Colocar a gota de sangue na tira teste.
Limpar o dedo do doente com algodão e álcool.
Colocar um penso rápido sobre a punção.
Aguardar o resultado.
Realizar a leitura.
Informar o doente do valor da medição.
Descartar o material usado no contentor: tira, luvas e algodão usados.
Registrar o valor da medição
As Recomendações da Associação Americana de Diabetes (ADA) é que os valores normais para a glicemia capilar em jejum estejam entre 70 a 100 mg/dl e até 2 horas após alimentação entre 70 a 140 mg/dl. 
5- Administração de Medicamentos
	A administração de medicamentos por via parenteral requer alguns cuidados especiais, além de técnicas especificas para cada via de aplicação. Entre esses cuidados está a correta analise da receita, verificando todos os itens necessários de uma prescrição correta, tais como: Identificação do paciente, nome legível do medicamento, concentração correta, via de aplicação, horário de administração, data da prescrição, identificação e assinatura do prescritor. O medicamento a ser administrado deve ser sempre identificado pelo rótulo, e ser sempre analisado o aspecto do medicamento, para identificar possíveis modificações ocasionadas pelo calor ou umidade, e principalmente a data de validade do mesmo.È importante escolher o material cuidadosamente de acordo com o tipo de injetável a ser aplicado. O calibre, o comprimento da agulha e o tipo de seringa devem ser compatível com a via de aplicação, característica física do medicamento, volume do medicamento, características físicas e idade do paciente.
ROTINA DE APLICAÇÃO
1. Lê e interpreta a prescrição médica, avaliando a dosagem, via de administração;
2. Conversa com o paciente, buscando mais informações, como histórico fisiopatológico e de reações alérgicas;
3. Anota no livro específico todos os dados da prescrição;
4. Em caso de paciente com histórico de variação de PA (Pressão Arterial), esta deve ser aferida antes de qualquer procedimento;
5. Em caso de pessoas idosas a PA deve ser sempre aferida;
6. Constatando-se PA em níveis fora da normalidade, o paciente deve ser informado e
encaminhado ao médico;
7. Separa e retira da embalagem primária a medicação a ser aplicada;
8. Em caso de frasco ampola, realiza a assepsia do anel de abertura com álcool 70%;
9. Em caso de frasco com rolha de borracha, retira cuidadosamente o lacre sem tocar na borracha;
10. Lava e faz assepsia das mãos, conforme orientação;
11. Calça as luvas, realizando a assepsia com álcool 70%;
12. Abre a embalagem da seringa, utilizando o sistema de descolamento de celulose, evitando rasgar o papel da embalagem;
13. Aspira a medicação na seringa utilizando a primeira agulha;
14. Realiza a troca da agulha, escolhendo o modelo adequado à aplicação;
15. Faz assepsia com álcool 70% no local da aplicação;
16. Descarta a seringa sem separar a agulha do corpo da mesma e do algodão na caixa específica;
17. O lixo gerado é recolhido pelas autoridades responsáveis, as quais dão o fim apropriado
VIA INTRADÉRMICA
Utiliza-se esta via para fazer vacinas e testes de sensibilidade. A seringa utilizada é do tipo insulina ou tuberculina e com agulhas pequenas e finas (13x3,8 e 13x3,45) o volume mínimo administrado é de 0,1 ml e no máximo de 1 ml de medicamentos em soluções cristalinas e isotônicas; A região mais utilizada para esta técnica é a face interna do antebraço. Nessa técnica não se faz assepsia com álcool, pois do contrário poderá ocorrer reações falso positivas em teste de sensibilidade e redução da atividade das vacinas aplicadas
Procedimento
Preparar todo o material a ser aplicado; 
Orientar o paciente sobre o que será feito; 
Colocar o braço sobre o suporte;
Para conforto do paciente fazer assepsia com algodão sem álcool;
Retirar o protetor da agulha;
Com o auxilio dos dedos polegar e indicador da mão esquerda esticar a pele;
Segurar as seringas com os dedos polegar, indicador e médio da mão direita, mantendo o bisel da agulha para cima, em ângulo aproximado de 10º a 15º. Introduzir ¼ da agulha de forma que esta fique paralela à região de aplicação, sobretudo, superficializada;
Segurar a seringa mantendo o polegar da mão esquerda sobre o cilindro e com os dedos da mão direita puxar o embolo para ter certeza de que nenhum vaso sanguíneo foi atingido;
Injetar a solução lentamente, observar a formação de uma elevação na pele, chamada pápula, característica essa que a aplicação foi correta;
 Com o auxilio do dedo indicador sobre a pele, retirar a agulha. Não massagear o local. Se houver sangramento, comprimir o local com uma bola de algodão seca;
Colocar o Pad no local perfurado;
VIA SUBCÚTANEA OU HIPODÉRMICA
	Esta via é utilizada para a aplicação de hormônios (insulina e adrenalina), vacinas e anticoagulantes o volume máximo indicado é de 3ml e os locais mais indicados para essa via são: face externa e posterior dos braços, face lateral externa e frontal das coxas, região abdominal exceto ao redor do umbigo, região glútea direita e esquerda, região escapular (parte superior das costas).
Procedimento
Preparar todo o material a ser aplicado;
Orientar o paciente sobre o que será feito;
Selecionar a região que será aplicada, fazer a assepsia da área, usando uma bola de algodão embebida em solução anti-séptica fazendo movimentos em um único sentido, de cima para baixo, virando-a a cada movimento;
Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, fazer a prega cutânea que proporciona melhor fixação da pele e do tecido subcutâneo, diminuindo o risco de ultrapassá-lo;
Com a mão direita introduzir toda a agulha, formando com o tecido um ângulo de 45º em crianças e em pessoas magras, neste caso o bisel fica para cima. E 90º para pessoas obesas introduzindo toda a agulha com movimento firme;
Solte a prega, mantendo toda a agulha no interior do tecido. Segurar o corpo da seringa com os dedos polegar e indicador da mão esquerda, e com os dedos da mão direita, puxar o êmbolo. 
Caso venha sangue retire a seringa. Faça compressão no local da punção e aplique em outra região. Nãorefluindo sangue, injete o medicamento lentamente;
Retire a seringa, firmando a região com uma bola de algodão. Não faça massagens sobre o local. As substâncias injetadas por essa via, devem ser absorvidas espontaneamente. 
Colocar o PAD no local perfurado;
Observar possíveis reações que possam ocorrer com o paciente, durante e após a aplicação;
VIA ENDOVENOSA
Escolhe-se esta via nas seguintes situações: necessidade de ação imediata do medicamento, na administração de medicamentos irritantes ao tecido muscular e que provocam, como conseqüência, necrose do mesmo, e na administração de grandes volumes e em casos de substâncias dolorosas aplicadas por outras vias. A aplicação pode ser feita comumente nas veias das seguintes regiões: braço, antebraço, dorso das mãos e dos pés, sendo este último em casos especiais.
Procedimento
Com os materiais devidamente preparados oriente o paciente sobre o que será feito;
Coloque ou solicite para que ele coloque o braço confortavelmente sobre o suporte, regulando-o para que o mesmo fique na posição horizontal;
Selecione a melhor veia;
Coloque o garrote, observando a distância de aproximadamente 10 cm ou 4 dedos do local que será introduzido a agulha. 
Solicitar ao paciente para fechar a mão facilitando a fixação da veia; Caso não consiga a visualização ou apalpação da veia, retirar o garrote e solicitar ao paciente para abrir e fechar a mão por várias vezes, promovendo assim maior fluxo de sangue e conseqüentemente dilatação das veias;
Fazer assepsia de baixo para cima, na mesma direção do retorno do sangue, virando a bola de algodão a cada movimento, facilitando assim a abertura das válvulas venosas, permitindo passagem de maior fluxo de sangue em direção ao garrote, dilatando ainda mais as veias periféricas;
Segure a bola de algodão na mão esquerda, pegar a seringa e retirar o protetor da agulha, colocando seu bisel para cima, na mesma direção da escala;
Segurar a seringa posicionando os dedos da mão direita sobre a mesma e o indicador próximo ao inicio do cilindro. Com o polegar da mão esquerda, puxar a pele próximo ao local da punção no sentido contrario a introdução da agulha. 
Ao presenciar sangue no interior da parte transparente da agulha (canhão), levar o dedo polegar esquerdo sobre o cilindro da seringa e o indicador de baixo do braço, em forma de pinça, a fim de manter fixa a seringa durante toda a aplicação. Com os dedos da mão direita, puxa o êmbolo;
Solte o garrote utilizando a mão direita, e oriente o paciente a abrir a mão;
Com os dedos da mão direita, injetar lentamente o medicamento, observando qualquer elevação próxima à agulha ou queixas do cliente, tais como dor local, ardência ou mal estar;
Terminada a aplicação, voltar a mão direita sobre o cilindro da seringa da mesma forma usada para puncionar. Colocar a bola de algodão que se encontra na mão esquerda no local da punção e retirar a seringa em movimento firme;
Oriente o paciente para manter o braço estendido, sem dobrar, pressionando o local com a bola de algodão por um ou dois minutos. 
Observar as possíveis reações do paciente durante e após a aplicação;
VIA INTRAMUSCULAR
É a administração de medicamentos/drogas no interior do músculo, o volume administrado por essa região varia entre 3ml no deltóide e 5 ml para as demais regiões. Para volumes acima de 5 ml aconselha-se a dividir em duas aplicações. As regiões utilizadas para essa técnica são: deltoideana, glútea, vasto lateral e ventroglútea 
	REGIÃO DELTOIDEANA
Seu músculo encontra-se na face frontal do braço (deltóide). Por ser uma região com pouca massa muscular, deve se aplicar um volume máximo de 3 ml. È contra indicada para menores de 10 anos, pessoas com pouca massa muscular, paralisia no braço, esvaziamento cervical e mastectomia; 
Procedimento
Com o material devidamente preparado orientar o paciente sobre o que será feito;
Colocar ou orientá-lo a colocar o braço sobre o abdômen ou solto, paralelo ao corpo;
Fazer anti-sepsia no sentido de cima para baixo com a bola de algodão, embebida em álcool 70º virando a cada movimento;
 Segurando a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda, retirar o protetor da agulha;
Delimitada a área de aplicação e estando a quatro dedos da articulação acrômio-clavicular formada no inicio do ombro, e com os dedos polegar e indicador da mão esquerda;
Fazer a prega muscular, fixando a maior parte do músculo. Em ângulo de aproximadamente 90º (perpendicular ao músculo), introduzir toda a agulha na parte central do mesmo;
Soltar a prega e com a mão esquerda segurar o corpo da seringa, puxando o êmbolo em seguida, com auxilio dos dedos da mão direita;
Refluindo sangue, retirar a seringa e fazer compressão local. Trocar a agulha e puncionar outro braço. Caso não reflua sangue, injetar o medicamento lentamente;
Retirar a seringa, fixando a região com auxilio da bola de algodão. Em caso de sangramento, fazer compressão local;
Observar possíveis reações do paciente durante e após a aplicação;
REGIÃO DORSOGLÚTEA
È identificada como região da nádega e delimitada pelo músculo glúteo máximo. È uma região de boa absorção, podendo aplicar volumes de até 5ml. È contra indicada para crianças menores de 2 anos e pessoas com pouco desenvolvimento muscular. Pessoas com atrofia do músculo, idosos com flacidez, e aqueles com paralisia dos membros inferiores e complicações respiratórias;
Procedimento
De posse do material devidamente preparado, solicitar ou colocar o paciente na posição em pé, lateral ou ventral. Caso esteja em pé, pedir para colocar a ponta dos pés para dentro;
Oriente o paciente sobre o que será feito. Divida a região dorso glútea em quatro quadrantes delimitando o quadrante superior externo com um triangulo a fim de determinar a área com maior segurança, o que possibilita um adequado distanciamento do trajeto do nervo ciático;
Com uma bola de algodão embebido em álcool 70º fazer uma ampla assepsia de cima para baixo, virando a bola de algodão a cada movimento;
Segurando a bola de algodão na mão esquerda, retirar o protetor da agulha;
Com os dedos polegar e indicador da mão esquerda fazer uma prega muscular, fixando a maior parte possível do músculo. Fazer a punção introduzindo toda a agulha com movimento firme, em ângulo de 90º com o bisel para baixo em direção as fibras musculares;
Soltar a prega levando os dedos polegar e indicador da mão esquerda ao corpo da seringa e com os dedos da mão direita, puxar o êmbolo;
Caso reflua sangue na seringa, retirá-la. Fazer compressão local, trocar a agulha e puncionar outra região. Caso não reflua, injetar lentamente o medicamento;
Terminada a introdução do medicamento, firmar a região com a bola de algodão e retirar a seringa. Em caso de sangramento, fazer compressão local;
Observe as possíveis reações no paciente durante e após a aplicação;
TÉNICA DA TRILHA EM Z
Utilizada para impedir o retorno de soluções injetáveis por via intramuscular na região dorsoglútea. ex: ferros, hormônios e substancias oleosas
Procedimento
Colocar o paciente deitado em decúbito ventral, ou em pé com as pontas dos pés voltadas para dentro; 
Fazer assepsia do local;
Com o dedo polegar esquerdo, tracionar a pele e tecido subcutâneo para a lateral, firmando-a durante toda a introdução da agulha e aplicação do medicamento;
 Segurando a seringa com os dedos da mão direita, fazer a punção em ângulo de aproximadamente 90º;
Abrir o dedo indicador e médio da mão esquerda, sem soltar o dedo polegar e segurar a seringa;
Puxar o embolo com os dedos da mão direita, e verificar se não atingiu nenhum vaso, não havendo sangue, injetar o medicamento lentamente; 
Terminada a aplicação, retirar a seringa e em seguida soltar o tecido
REGIÃO VENTROGLÚTEA
Formada pelos músculos glúteos médios e mínimos, situados na parte lateral dos quadris. É considerada região de melhor absorção, se constituina área mais segura para a prática da intramuscular, podendo receber volumes até 5 ml. È indicada para qualquer idade, principalmente, crianças menores de 28 dias. Conhecida como a técnica de Hoschestetter, é utilizada com freqüência nos países desenvolvidos. 
Procedimento
Com o material devidamente preparado solicite ou coloque o paciente em posição ventral, dorsal, lateral ou em pé, orientando-o quanto ao que será feito;
Delimite a região de aplicação colocando a ponta dos dedos indicador e médio da mão esquerda, sobre um dos quadris (crista ilíaca superior e ântero-superior), espalmando toda a mão sobre a saliência óssea da parte superior do fêmur, formando um V, que será o local da aplicação. Em crianças, usar o local formado pela abertura dos dedos indicador e médio sobre a crista ilíaca e a confluência dos dedos sobre o grande trocanter;
Se a mão do profissional for muito pequena, colocar o punho sobre a saliência óssea da parte superior do fêmur;
Com a bola de algodão embebida em solução anti-séptica, fazer uma ampla anti-sepsia da região de cima para baixo, virando o algodão a cada movimento;
Segurar a bola de algodão na mão esquerda e retirar o protetor da agulha;
Delimitado o local, fazer a punção em ângulo de 90º, posicionando a agulha ligeiramente na direção da crista ilíaca superior;
Retirar a mão esquerda da área deslocando os dedos polegar e indicador para a seringa e, com os dedos da mão direita, puxar o êmbolo;
Caso reflua sangue na seringa retira-la fazer compressão local, trocar a agulha, puncionar outro local e injetar o medicamento lentamente;
Terminando a introdução do medicamento, retirar a seringa no mesmo ângulo de entrada, usando a bola de algodão para firmar o músculo;
Observar as possíveis reações do paciente durante e após a aplicação;
REGIÃO FACE LATERAL EXTERNA DA COXA
A coxa é formada por 7 músculos sendo o vasto lateral o mais importante do quadríceps femoral. È uma região de fácil absorção. O volume máximo aplicável deve ser entre 4 a 5 ml.
Procedimento
Com o material devidamente preparado oriente ao paciente quanto ao que será feito. Peça para o paciente se colocar em posição confortável, sentado com a perna flexionado ou deitado;
Delimitar o local de aplicação da seguinte forma: meça cinco dedos ou 12 cm acima da parte superior do joelho e cinco dedos ou 12 cm abaixo da dobra da coxa ou quadril;
Faça a assepsia da área escolhida com movimentos de cima para baixo, virando a bola de algodão a cada movimento;
Segurar a bola de algodão entre os dedos da mão esquerda e retirar o protetor da agulha;
Com os dedos polegar e indicador esquerdo fazer a prega muscular, fixando a maior parte possível do músculo puncionando a região delimitada em ângulo de 45º a 60º graus, com a agulha voltada para a direção do joelho ou pé;
Em criança, fazer a introdução da agulha na região intermediaria da coxa (meio), usando a mesma técnica usada para um adulto;
Soltar a prega e com os dedos polegar e indicador esquerdo, segurar o cilindro ou corpo da seringa puxando o êmbolo com os dedos da mão direita;
Caso reflua sangue para o interior da seringa, retirá-la e fazer compressão no local por uns 2 minutos. Trocar a agulha e puncionar outra área. Não havendo presença de sangue, injetar lentamente o medicamento; 
Retirar a seringa firmando o músculo com a bola de algodão. Em caso de sangramento, fazer compressão local;
Observar as possíveis relações no paciente durante e após a aplicação;
Considerações Gerais
O ministério da saúde Espanhol promoveu o consenso sobre Atension Farmacêutica no qual se definiu atenção farmacêutica como sendo a participação efetiva do farmacêutico para a assistência ao paciente na dispensação e seguimento de um tratamento farmacoterapeutico, cooperando assim, com o médico e outros profissionais da saúde com finalidade de obter resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente.
Referências bibliográficas
BRASIL, Ministério da Saúde. RDC 44, de 17 de Agosto de 2009. 
Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em Farmácias e drogarias.
MARIN, et al. Assistência Farmacêutica para gerentes municipais Rio de janeiro: OPAS/OMS, 2003.
Desenvolvimento Local.
Anexo 1
Convite para participação do programa de Atenção Farmacêutica a Diabéticos e Hipertensos.
	CONVITE
 Eu, Fabiana Trento de Oliveira Ângelo, farmacêutica responsável técnica por este estabelecimento, convido você, paciente hipertenso ou diabético a fazer parte de um programa de atenção farmacêutica que visa esclarecer e resolver possível problemas relacionado ao uso de seus medicamentos. Para iniciar este estudo eu preciso de sua autorização expressa neste documento e preciso de sua presença neste estabelecimento no próximo dia _____/_____/_____ ás _____hrs____min, para uma entrevista simples, para iniciarmos o estudo. 
Eu, ___________________________________________________________________
Declaro ser Diabético Hipertenso e me comprometo a iniciar um estudo farmacológico no dia descrito acima, e estou ciente que serei incluso no programa de atenção farmacêutica para Hipertensos e Diabéticos do estabelecimento farmacêutico da qual sou cliente.
Ass. _____________________________________________
Toledo _______ de _________________ de __________.
Obs.Trazer no dia da entrevista todos os medicamentos que utiliza.
Anexo 3
Ficha: Programa Atenção Farmacêutica Diabéticos e Hipertensos
	Usuário:
	N: 
	Data de Nascimento:
	Telefone para contato: 
	Endereço:
	
Data de Inclusão no Programa: / /
	
Data exclusão do Programa: / /
	
Patologia
	
Hipertenso ( ) Diabético ( ) 
	
Histórico familiar: Sim ( ) Não ( )
	
Medicamentos Utilizados:
	
Medicamentos Utilizados:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Parâmetros Fisiológicos:
	Glicemia capilar:
	Pressão arterial:
	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
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	Data: _____/____/____ Valor: _______
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	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
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	Data: _____/____/____ Valor: _______
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	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Data: _____/____/____ Valor: _______
	Índice de massa Corpóreo:
	Médico Responsável:
	Consultório:
	Telefone:
	Farmácia Fabiana 
Fabiana Comercio de Medicamentos Ltda.
CNPJ: 1.345.3455.0002-23
Rua dos Pioneiros, 778 Vila PioneiroToledo – Pr
Telefone (45) 3277-1304
Farmacêutica responsável: 
Fabiana Trento de O. Ângelo CRF/PR 14341
Anexo 4
Declaração de Serviço Farmacêutico
	Declaração de Serviço Farmacêutico
Paciente: _____________________________________
Idade: __________
Serviço Prestado: 
Verificação de PA Glicemia Capilar Temperatura Corporal
Pressão Arterial ___________________ mmHg
Glicemia capilar __________________ mg/dl 
Temperatura corporal ____________ ◦C 
Valores Normais
Pressão Arterial
Classificação 
Pressão arterial sistólica 
Pressão arterial diastólica
Ótima
<120
<80
Normal
<130
<85
Hipertensão 
>140
>90
Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão ArterialGlicemia Capilar
Temperatura Corporal Valor normal entre 36 3 36,8˚C
ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS!
Profissional Responsável _________________________________________________
 Fabiana Trento de Oliveira Ângelo
CRF/PR 14341
Toledo, _____/______/______
Tabela IMC
	Cálculo IMC
	Situação
	Abaixo de 18,5
	Abaixo do peso ideal
	Entre 18,5 e 24,9
	Peso Ideal
	Entre 25,0 e 9,9
	Sobrepeso
	Entre 30,0 e 34,9
	Obesidade Grau I
	Entre 35,0 e 39,9
	Obesidade Grau II
	40,0 e acima
	Obesidade Grau III
Farmácia Fabiana 
Fabiana Comercio de Medicamentos Ltda.
CNPJ: 1.345.3455.0002-23
Rua dos Pioneiros, 778 Vila PioneiroToledo – Pr
Telefone (45) 3277-1304
Farmacêutica responsável: 
Fabiana Trento de O. Ângelo CRF/PR 14341
Farmácia Fabiana 
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Farmacêutica responsável: 
Fabiana Trento de O. Ângelo CRF/PR 14341

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