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SOLOS DO SUL DA BAHIA (Florestas A)

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SOLOS DO SUL DA BAHIA
Amanda Torres
Arthur Borburema
Gemima Souza
RESUMO
	O território da região do sul da Bahia é composto pelos solos Latossolo Vermelho-Amarelo, Podzolico Vermelho-Amarelo, Hidromórfico e Podzol que apresentam características diferentes. O solo Latossolo Vermelho- Amarelo tem esse nome por possuir cor alaranjada. O solo Podzolico Vermelho-Amarelo são geralmente solos fortemente ácidos e com fertilidade natural baixa. Já o Hidromórfico é um solo saturado por água, ou por umidade em excesso. Por fim, temos o solo Podzol que é formado sob condições frias e de ácidez. Eles são muito importantes para a região, pois apesar de não serem bastante férteis, podem servir ainda para o cultivo. Utilizando-o de forma intensa, além de aceitar a mecanização, e também com a pequena conexão do material do solo e a ampla profundidade promove bastante os trabalhos de engenharia que aceita desaterros profundas e fazem com que os Latossolos sejam aptos para construção de aterros, estradas e açudes de terra. O solo pode ser degradado de diversas maneiras, uma delas é a pratica da agricultura, para mudar essa realidade surgiu o conceito de agricultura sustentável, que visa proteger o solo e melhorar sua capacidade de cultivo.
Palavras-chaves: Caracterização, Importância, Agricultura.
1. INTRODUÇÃO
	O presente artigo tem por objetivo abordar tipos de solo como apresentação, suas características e importâncias. Mostrar que o tema proposto tem significação. Através da classificação do solo podemos realizar a cartografia do mesmo, o que é essencial para os domínios de aplicação na área pedológica. A partir desse estudo poderemos utilizar técnicas adequadas para o estudo do solo na Região do Sul da Bahia, e saber se ele é propicio a algum tipo de cultivo.
	O objetivo geral foi mostrar se o solo do sul da Bahia tem aptidão para algum tipo de cultivo.
	Os objetivos específicos foram apontar a importância de cada tipo de solo que tem em nossa região, caracterizar cada tipo de solo da nossa região e determinar a capacidade que o solo tem para o cultivo.
	A metodologia foi estudo bibliográfico de literaturas da região. Para descobrir quais são os solos do sul da Bahia, foi realizada uma pesquisa minuciosa identificando o tipo de solo da região. Foi feito um levantamento de acordo com o que cada tipo de solo encontrado no extremo sul da Bahia fornece as varias espécies de plantas e animais residentes do mesmo. Após ter feito a pesquisa e o levantamento, podemos assim determinar se os solos encontrados no sul da Bahia tem a competência de realizar algum tipo de cultivo.
	Tivemos como referenciais teóricos: Resende (2007) que fala da coloração do solo e sobre a distribuição do solo podzólico vermelho-amarelo no Brasil; Silvio Roberto Penteado (2010) que trata da importância da adubação dentro do processo de produção agrícola; Mello (1987) que fala sobre a fertilidade do solo.
	O artigo foi dividido em três tópicos: caracterização dos solos da região, importância dos solos da região e uso do solo para a agricultura sustentável.
2. CARACTERIZAÇÃO DOS SOLOS DA REGIÃO
	Através de pesquisas constatamos que os tipos de solo presentes no sul da Bahia são o latossolo vermelho amarelo, o podzolico vermelho amarelo, o podzol e o heteromórfico.
	Os latossolos vermelho-amarelos são solos profundos ou às vezes muito profundos, que apresentam os horizontes A e B bem definidos. Segundo Resende (2007)
Esta classe é bastante ampla no que se refere à coloração e mesmo a teores de Fe²O³. Esta classe é caracterizada por cores vermelho-Amareladas em associação aos teores de Fe²O³ de no máximo 11%, e constituição minerológica não exclusivamente caulinítica. (2007, p. 195)
	Esse tipo de solo geralmente apresenta muitos poros, até aqueles com grande teor de argila. A textura é bastante diversificada, pois são achadas proporções de argila de 15% a mais de 80%, sendo também encontradas frações grosseiras de cascalhos. Os de textura média, com grande presença de areia, acercam-se das areias quartzosas, bastante vulneráveis ao processo erosivo, além disso, apresentam elevada porcentagem de infiltração.
	Nas regiões de relevo acidentado, correm mais riscos de sofrerem erosão. São solos preponderantemente álicos ou distróficos, com alguns poucos eutróficos. Ocupam grande parte do território brasileiro, com menor significância no Rio Grande do Sul e nos estados nordestinos, com exceção da Bahia.
	Eles também podem ser classificados no terceiro nível categórico: Quando forem acriférricos apresentarão como principais características, altataxa de ferro, e baixo teor de nutrientes. Quando ácricos indicarão pobreza nutricional. Caso forem alumínicos indicarão taxa bastante elevada de alumínio no solo, o que consequentemente afetará com significância o desenvolvimento das raízes. Sendo distroférrico, apresentarão baixa fertilidade e alto teor de ferro nos horizontes superficiais. Solos com taxas baixas de fertilidade são distróficos enquanto os que têm alta taxa de fertilidade são eutróficos.
		Outro tipo de solo presente no sul da Bahia é o podzolico vermelho amarelo. Essa classe de solo apresenta o horizonte B textural, não hidromórficos, com baixa taxa de argila, devido a matéria do solo ser composta por sesquióxidos, quartzo, argilas do grupo da caulinita, e outros materiais resistentes a saturação de bases baixa e ao processo de decomposição e desagregação das rochas (intemperismo). De acordo Resende (2007, p. 196):
É o solo com B textural com comum no Brasil; é razoavelmente bem distribuído no território brasileiro, inclusive na Amazônia. Apresenta maior diferenciação de textura entre os horizontes A e B e, relação à Terra Roxa Estruturada e à Terra Bruna Estruturada, por ser originado de materiais que tendem a dar origem a solos menos argilosos.
	Geralmente são solos bastante ácidos e pouco férteis. Seus perfis são bem individualizados, com seguimento de horizontes A, Bt e C, e com horizonte Bt. Esse tipo de solo é, comumente, profundo ou muito profundo, com a espessura do horizonte A mais Bt que variam entre 115 e 250 cm, com exceção dos solos rasos. Possuem textura arenosa, média ou, menos frequentemente, argilosa. Esse solo também possui características morfológicas bem distintas.
	Também temos no sul da Bahia o tipo de solo Podzol, que contém solos minerais hidromórficos ou não, com horizonte B espódico precedido de horizonte E álbico ou, às vezes seqüenciando o A. Quando se apresentam sob condições de hidromorfismo, têm sido considerados como PodzolHidromórficos, caso contrário, são denominados Podzol.
	Na região a maioria desses solos é de textura arenosa e de grande pobreza, tendo assim as limitações ligadas a solos com essas características, isto é, com baixa fixação de fósforo e de nutrientes, alta permeabilidade, forte lixiviação de nitratos, elevada taxa de decomposição da matéria orgânica e falta de reservas em nutrientes.
	Por fim temos o solo hidromórfico que são solos minerais sem aspectos aluviais, associado com circunstâncias de drenagem interna e externa muito demarcada, com inundação temporária a área e encharcamento quase definitivo ou somente temporário dos níveis superiores do perfil, determinando aglomeração de matéria orgânica e fenômenos de reoxidaçãoe diminuição de compostos de ferro e/ou manganês, que têm uma redistribuição descendente quando não existe lençol ascendente e aqüífero na situação adversa. O método pedogenético fundamental é o da hidromorfogenia, entretanto se constata situações de perfis mais ou menos evoluídos em consequência da atuação conjunta de outro processo também conectado a existência de água (lavagem). 
3. IMPORTÂNCIA DOS SOLOS DA REGIÃO
Podzólicos Vermelho-Amarelo
	Os solos do vasto grupo Podzólico Vermelho-Amarelo os que oferecem maior produtividade natural são os procedidos de gnaisses e granitos que dão linhagem a solos conhecido pela população no Sudeste do Brasil de “salmourões”, que têm a presença de uma coleção estimável de pequenos cascalhos
espalhadas em todo o perfil, as quais tendem serem frações de feldspatos mais persistentes à degeneração. O maior obstáculo ao uso agrícola destes solos decorre de sua baixa produtividade natural e forte acidez necessitando do emprego de fertilizantes, para ter uma correção prévia da acidez. Em grande parte são beneficiados pelo relevo que adapta totais qualidades a utilização de máquinas agrícolas. Sua grande variedade de propriedades de importância agronômica: textura, profundidade, eutrofismo, nutrientes, distrofismo, cascalhos, pedras, além da passagem nos mais variáveis relevos, torna complexo generalizar para esta classe, como um todo seus atributos. Segundo Mello (1997, p.13):
“Não existe um acordo geral sobre o termo fertilidade do solo. Alguns consideram que um solo fértil deve ter boas propriedades físicas e fornecer às plantas os nutrientes que dele são absorvidos, em quantidades razoáveis e conveniente balanceadas. Tal solo não deve conter substância ou elementos tóxicos em quantidades que possam prejudicar o desenvolvimento dos vegetais e deve estar localizado numa zona climática tal que fatores, como luz, temperatura, umidade, etc., não sejam limitantes do crescimento”.
Latossolo
	Por causa do intenso intemperismo a que são contidos, a maioria dos Latossolos é pobre em nutrientes que as plantas necessitam. Alguns aceitam vegetação de floresta que é nutrida por uma abundância pequena de nutrientes periodicamente reutilizados pela vegetação. Outros que estão quimicamente mais carentes se situam na região do Cerrado. Entretanto, embora da necessidade química generalizada, eles podem ser usados intensivamente para agricultura, desde que se aplique, em números adequados, corretivos e fertilizantes minerais. O plantio intensivo é impecavelmente viável, uma ocasião que possui apropriados atributos físicos na maioria das vezes, terreno com encostas suaves, é bastante adepto à mecanização. A pequena conexão do material do solo e a ampla profundidade promovem bastante os trabalhos de engenharia, que aceita desaterros profundas e fazem com que os Latossolos sejam aptos para construção de aterros, estradas e açudes de terra. 
Solo Hidromórfico
	A fertilidade que solo hidromórficos apresenta é bastante variada. Grande parte desse solo serve para à agricultura depois que o grande volume de água é devidamente escorrido pelos canais de drenagem. Certa vez os solos minerais hidromórficos foram armazéns argilosos cinzentos, conhecido como “tabatinga”, aonde são aproveitados em indústrias de cerâmica como matéria-prima. Ha lugares que os depósitos orgânicos, quando esta livre de material mineral, são incisados, secos e aproveitados como combustíveis. 
Podzol e Podzol Hidromórfico
	Quando o solo Podzol é hidromórfico, além das limitações exibidas, tem problema com a drenagem da água. Nesse evento, não são utilizados para agricultura, tendo a maior parte de sua área coberta pela vegetação.
	Quando não apresenta hidromórfismo ou quando o hidromorfismo aparece a profundidades naturalmente maiores que 80 cm, estes solos, na região Nordeste, sobre tabuleiros costeiros, é plantado a cana-de-açúcar, devido ao uso intensivo de adubação. Nas regiões de descidas do quaternário, ainda no Nordeste, tem uma grande apreciação extrativa de cajueiros e mangabeiras.
4. USO DO SOLO PARA A ATIVIDADE AGRÍCOLA
	Somente pela intemperização das rochas matrizes, o solo não teria nenhuma fertilidade. Com isso, percebe-se que o solo é um emaranhado de materiais minerais e orgânicos, seres vivos, cujas interações deriva suas propriedades especificas.
	A camada orgânica do solo é formada por organismos. Quanto maior o numero de biomassa o solo possuir, maior será seu potencial de estoque de nutrientes por meio do acúmulo destes nas células microbianas. Esses micro-organismos são de extrema importância, são eles os responsáveis pela degradação de compostos tóxicos à natureza e ao homem. Resíduos industriais, agrotóxicos, combustíveis, podem ser degradados no solo, pelas espécies capazes de quebrar as ligações químicas desses compostos.
	Concluímos que a capacidade de produção do solo, tal como sua manutenção, está escrupulosamente conectado à manutenção da sua diversidade e das características essenciais para que ela possa efetuar sua atividade biológica. A necessidade e importância de manter essa constância podem ser claramente apresentadas quando se analisa que o conceito de doenças e pragas só existe em ecossistemas em que a ação do homem se faz presente, sendo os sistemas agrícolas os principais exemplos. 
	A atividade agrícola muitas vezes diminui a biodiversidade do solo, por realizar a transição de área natural, várias espécies de animais e plantas vivendo em equilíbrio ecológico dinâmico, para a área agrícola, com baixo número de espécies convivendo em desequilíbrio, que é sentido pela biodiversidade fazendo com que a mesma não consiga mais realizar o controle natural dos problemas fitossanitários, tornando os sistemas agrícolas susceptíveis a doenças e pragas, logo a dependência de fertilizantes e pesticidas, faz com que processos como degeneração de matéria orgânica e ciclagem de nutrientes, que são processos vitais o solo, passam a não ser realizado de forma efetiva. De acordo o engenheiro agrônomo Silvio Roberto Penteado (2010, p. 4):
A adubação é uma atividade importante dentro do processo de produção agrícola. A sua influência não se refere apenas quanto ao estado nutricional das plantas, mas também quanto ao seu estado sanitário, pois hoje está comprovada a importância dos nutrientes nos processos e mecanismos de defesa da planta e numa maior resistência ao ataque de pragas e doenças.
	Para a realização racional e sustentável da agricultura, é necessário compreender como a biodiversidade do solo é afeta pela agricultura em suas diversas formas e qual a relação entre a sustentabilidade da agricultura e os impactos à biodiversidade do solo. Mesmo que seja possível o plantio de plantas saudáveis em meios artificiais, esse processo tem um custo elevado e tem uma baixa produtividade. Porém é necessária a implantação de um sistema de produção agrícola que, sendo sustentável, não prejudique a biodiversidade e sustentabilidade dos solos.
	Para tanto, é de suma importância a manutenção e o controle da fertilidade do solo. Dependendo de como é exercida, a agricultura pode tanto diminuir como aumentar a produtividade do solo. A irrigação pode transformar um solo estéril em um altamente produtivo, porem pode também aumentar a taxa de perda de nutrientes por assoreamento, também pode aumentar a formação concentrada de sal. Como as plantas são retiradas do solo após alcançar o estágio de desenvolvimento desejado, os nutrientes que foram absorvidos por essas plantas são retirados com elas, deixando o solo mais pobre para as futuras gerações de plantas.
	Além disso, os solos agrícolas ficam descobertos por uma parte do ano, tornando-os mais susceptíveis à erosão, que resulta em mais perda de água e nutrientes disponível. Se não for reposto os nutrientes que foram perdidos, a fertilidade do solo diminuirá. A utilização de equipamentos grandes e pesados na agricultura também altera as características naturais do solo, tornando-o mais erodido e compactado.
	A agricultura sustentável é caracterizada pelo uso de métodos que previnem a degradação do solo, utilizam de forma prioritária recursos renováveis, colaborando para a manutenção de solos produtivos e férteis para as futuras gerações.
	Esse tipo de agricultura já vem sendo implantada e é baseada na chamada agricultura orgânica, que utiliza dejetos municipais e restos de animais e plantas como fertilizantes. A prática dessa agricultura traz um melhoramento da estrutura do solo, aumento do nível de nutrientes e do controle da erosão.
	O aumento de matéria orgânica no solo, pela utilização da mesma como fertilizante, tem uma série de resultados positivos, tais como, o aumento de húmus, que dá ao solo uma maior resistência à erosão. O aumento da matéria orgânica
aumenta a estabilidade e agregação do solo, permite melhor penetração de agua e das raízes das plantas e melhora a aeração. Fungicidas e pesticidas, ao mesmo tempo em que previnem insetos e doenças nas plantas, ao serem lavados para o solo, causam à morte de fungos e bactérias responsáveis pela estabilização e agregação do solo.
	Por não utilizar pesticidas nem fungicidas, a agricultura orgânica contribui para a manutenção da biodiversidade do solo e do equilíbrio ecológico, não alterando significativamente os processos vitais do solo.
	É preciso considerar ainda que o aumento de matéria orgânica no solo permite a reciclagem de nutrientes, prevenindo-o contra a biodegradação, já a agricultura tradicional não repõe os nutrientes que o solo perde pelo plantio e criação de animais.
	A simples remoção das plantas causa a perda de nutrientes ao longo do tempo. Contudo, a adição de restos de planta e esterco, ao invés do simples uso de fertilizante inorgânico, é um modo de preservar os processos naturais do solo e de utiliza-los para aprimorar o cultivo de plantas.
	Percebe-se, deste modo, que a agricultura orgânica, é uma meio sustentável de se praticar a atividade agrícola, por não afetar a sustentabilidade do solo e por garantir a possibilidade de uso pelas futuras gerações.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Conclui-se que segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos existem vários tipos de solo, e dentre eles os encontrados no sul da Bahia são o latossolo vermelho amarelo, o podzolico vermelho amarelo, o podzol e o heteromórfico que apresentam características que influenciam no desenvolvimento socioeconômico da região e na prática da agricultura.Esses tipos de solo existentes no sul da Bahia não são muito férteis, mas apesar disto eles apresentam uma grande resistência, sendo propicio ao uso intensivo do solo e para construções. Estes atributos aliados a um bom manejo fornecem um grande desenvolvimento econômico da região, ou seja, apesar de não apresentar muita fertilidade ainda sim é de grande proveito. A agricultura sustentável se baseia em três objetivos: a conservação do meio ambiente, criação de comunidades agrícolas prósperas e unidades agrícolas lucrativas, ela também busca prevenir o desgaste repondo, todos os nutrientes levados juntamente com a plantação.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Penteado, Silvio Roberto; ADUBAÇÃO ORGÂNICA – COMPOSTOS ORGÂNICOS E BIOFERTILIZANTES – Campinas.SP. Edição do Autor. 3ª Edição 2010 – 160 p.
Pedologia: Base para distinção de ambientes / Mauro Resende … [ et al.] . – 5. ed. Rev. – Lavras : Editora UFLA, 2007 – 322 p.
Fertilidade do solo / autores Francisco A . F. de Mello... [ et al. ]. - São Paulo: Nobel, 1983 – 13 p.
http://www.unicamp.br/fea/ortega/temas530/fabiola.htm
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