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Tripple Botom Line - Vale S.A

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR BLAURO CARDOSO DE MATTOS 
– FASERRA 
 
 
 
 
 
 
 
Larissa dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE TRIPLE BOTTOM LINE: VALE 
S.A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serra 
2018
1. OBJETO 
 
Este artigo tem como objetivo analisar o parâmetro da sustentabilidade Triple 
Bottom Line da empresa Vale S.A, e tem como objetivo específico descrever a 
dimensão da sustentabilidade, que é dividida em aspectos ambientais, econômicos 
e sociais, e essa somatória pode ser o diferencial para a sobrevivência e 
competitividade da empresa. São poucas as empresas que estão fazendo tudo o 
que podem na adoção de práticas sustentáveis, para muitos custa caro pelo fato da 
alta demanda de investimentos e, também da falta de um gestor preparado para a 
temática. As empresas no geral, ao incorporar práticas sustentáveis adotam uma 
postura de respeito em seu entorno, reduzem os insumos e custos. O trabalho foi 
desenvolvido por meio de uma pesquisa bibliográfica reflexiva sobre a necessidade 
de trazer a sustentabilidade para a indústria Vale S.A, utilizando dados de 2016 à 
2017. Para a elaboração desta pesquisa, foram percorridos os seguintes passos: 
identificação do tema, busca na literatura, extração dos estudos incluídos e sua 
interpretação, e a síntese do conhecimento. Conclui-se que é imprescindível 
realizar uma mudança cultural, na qual os critérios de sustentabilidade devem fazer 
parte da filosofia de gestão, dos valores dos funcionários, dos processos produtivos 
e das negociações. 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
Devemos apoiar projetos que fazem algo construtivo pelo meio ambiente e pelo 
social, porém também devemos questionar modelos que até então pareciam ser 
corretos, e ao decorrer do tempo se mostraram errôneos e repensar pequenas 
atitudes, e que feitos em escala global podem causar um desequilíbrio no planeta. 
Com as práticas de sustentabilidade é possível lucrar financeiramente, 
ecologicamente e artisticamente. A escolha da empresa Vale S.A se dá pelo fato de 
eu vivenciar diariamente um dos impactos causados pela sua atividade fim (extração 
de minério de ferro), que é a disseminação do “pó preto”, e que afeta grande parte 
da população capixaba. 
 
 
 
3. HISTÓRICO DA EMPRESA VALE S.A 
 
A Vale S.A é uma mineradora multinacional brasileira e uma das maiores 
operadoras de logística do país. É uma das maiores empresas de mineração do 
mundo e também a maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel. A 
empresa também produz manganês, ferroliga, cobre, bauxita, potássio, caulim, 
alumina e alumínio. No setor de energia elétrica, a empresa participa em consórcios 
e atualmente opera nove usinas hidrelétricas, no Brasil, no Canadá e na Indonésia. 
Criada para a exploração das minas de ferro na região de Itabira, no estado de 
Minas Gerais em 1942 no governo Getúlio Vargas, a Vale é hoje uma empresa 
privada, de capital aberto, com sede no Rio de Janeiro, e com ações negociadas 
na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA), na Bolsa de Valores de 
Paris (L15) (NYSE Euronext (L16), na Bolsa de Valores de Madrid (L17) (LATIBEX 
(L18) e na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), integrando o Dow Jones 
Sector Titans Composite Index. Na Bolsa de Valores de Hong Kong(L19) (R4) 
(HKEx) (L20) (R5) a Vale esteve listada de 2010 até julho de 2016. 
Opera em 14 estados brasileiros e nos cinco continentes e possui cerca de dois 
mil quilômetros de malha ferroviária e nove terminais portuários próprios. É a 
maior empresa no mercado de minério de ferro e pelotas (posição que atingiu em 
1974 e ainda mantém) e a maior produtora de manganês e ferroligas do Brasil, 
além de operar serviços de logística, atividade em que é a maior do país. No 
Brasil, os minérios são explorados por quatro sistemas totalmente integrados, que 
são compostos por mina, ferrovia, usina de pelotização e terminal marítimo 
(Sistemas Norte, Sul e Sudeste). Em outubro de 2016, foi lançado o Complexo 
S11D Eliezer Batista(S11D), no Pará, uma usina construída fora da floresta, para 
minimizar os impactos ambientais, e que produzirá um minério com qualidade 
superior ao produzido no Sistema Sul e Sudeste. A Vale consome cerca de 5% de 
toda a energia produzida no Brasil. 
Em 24 de outubro de 2006 a Vale anunciou a incorporação da canadense Inco, a 
maior mineradora de níquel do mundo, que foi efetivada no decorrer de 2007. 
Após essa incorporação, o novo conglomerado empresarial CVRD Inco - que 
mudou de nome em novembro de 2007 - tornou-se a 31ª maior empresa do 
mundo, atingindo um valor de mercado de 298 bilhões de reais, à frente da IBM. 
Em 2008 seu valor de mercado foi estimado em 196 bilhões de dólares pela 
consultoria Economática, perdendo no Brasil apenas para a Petrobras (287 
bilhões), estando entre as dez maiores empresas da América Latina. 
 
Estrutura Acionária: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Composição Acionária: 
 
 
 
 
• Missão 
 
Transformar recursos naturais em prosperidade e desenvolvimento sustentável. 
 
• Visão 
 
Ser a empresa de recursos naturais global número um em criação de valor de longo 
prazo, com excelência, paixão pelas pessoas e pelo planeta. 
 
• Valores 
 
A vida em primeiro lugar; 
Valorizar quem faz a nossa empresa; 
Cuidar do nosso planeta; 
Agir de forma correta; 
Crescer e evoluir juntos; 
Fazer acontecer. 
 
Vantagens Competitivas 
 
A Vale possui uma vantagem competitiva quando comparada a mineradoras 
chinesas, uma vez que a porcentagem de ferro contida no mineral explorado pela 
companhia (62%) é superior ao das mineradoras da China. Assim, o custo de 
produção para a commodity exportada pela Vale é inferior ao das mineradoras 
chinesas. 
Podemos citar também: 
• Força da marca – presente no Brasil desde 1942, a Vale S.A é sinônimo de 
sua prestação de serviço e produto; 
• Baixo endividamento – como poderemos ver mais a frente os índices; 
• Líder no setor – para aqueles que desejam investir no setor de minério de 
ferro, a Vale é indicada por ser a maior produtora da commodity no Brasil. 
Tal posição de liderança, com destaque também no cenário global, é um 
fator positivo para a companhia; 
• Resultados sólidos – Deste modo, com perspectivas positivas para a 
demanda e para o preço do minério de ferro nos próximos trimestres, aliado 
ao baixo endividamento da companhia à sua posição de liderança e à 
“excelente geração de caixa”, pode-se projetar fortes resultados nos 
próximos meses. 
• Liquidez – As ações preferenciais da Vale costumam figurar entre as mais 
negociadas da bolsa, salvo raras exceções. Tal liquidez permite que os 
investidores se desfaçam de suas posições de maneira rápida, o que pode 
ser útil em momentos de turbulência. Além do mais, o elevado número de 
negociações também permite que os investidores realizem operações de 
day trade com maior facilidade; 
• Atuação diversificada – A Vale possui como atividade principal a 
exploração do minério de ferro. No entanto, a companhia também atua em 
outros segmentos, tais como serviços de logística, exploração de metais 
não ferrosos e energia, com destaque para a área de fertilizantes, que 
ganhou destaque neste ano com a OPA (Oferta Pública de Ações) para a 
aquisição da totalidade das ações da Vale Fertilizantes (FFTL4) em 
circulação, onde tal segmentação ajuda a mitigar o risco, já que “quando um 
segmento não vai bem, o outro compensa”. Além do mais, a companhia 
também investe no setor siderúrgico; 
• Investimento de longo prazo – Portanto, devido às perspectivas positivas 
de crescimento da empresa, com resultados sólidos,diversificação do risco, 
elevada liquidez e um bom potencial teórico de valorização, faz com que as 
ações da mineradora se destacam como uma boa opção de investimento 
com foco no longo prazo. 
 
4. TRIPLE BOTTON LINE 
4.1 Relatório Financeiro Vale S.A. 
 
O desempenho da Vale S.A. (Vale) em 2017 foi robusto, com destaque para a 
expressiva geração de caixa, impulsionada por melhorias na realização de preços, 
por rigorosa disciplina na alocação de capital e melhores resultados obtidos nos 
segmentos de Metais Básicos e Carvão. 
O excepcional desempenho operacional e a conclusão do programa de 
desinvestimento propiciaram a aceleração da redução da dívida líquida da Vale, 
alcançando US$ 18,1 bilhões em dezembro de 2017, o que representou uma 
redução de US$ 6,9 bilhões quando comparada à dívida de US$ 25 bilhões em 
dezembro de 2016. Considerando-se as entradas de caixa de US$ 3,7 bilhões do 
Project Finance no Corredor de Nacala e da conclusão da venda dos ativos de 
fertilizantes para a Mosaic, a serem recebidas ainda no 1T18, a dívida líquida pró-
forma seria equivalente a US$ 14,4 bilhões, o que nos possibilitará alcançar a 
meta de dívida líquida de US$ 10 bilhões no curto prazo. 
A Vale alcançou um sólido desempenho operacional, registrando diversos 
recordes anuais de produção em 2017, tais como: (a) produção anual de minério 
de ferro2 de 366,5 Mt3; (b) produção do Sistema Norte de 169,2 Mt; (c) produção 
de cobalto de 5.811 t; e (d) produção de ouro como subproduto do concentrado de 
cobre e de níquel de 485.000 oz. 
A receita líquida totalizou R$ 108,5 bilhões em 2017, o que significa um aumento 
de R$ 13,9 bilhões em comparação com 2016, principalmente devido aos maiores 
preços (R$ 19,1 bilhões) e aos maiores volumes de venda (R$ 1,6 bilhão), que 
foram parcialmente compensados pelo impacto negativo da valorização do real 
(BRL) em relação ao dólar norteamericano (USD) e a outras moedas (R$ 6,8 
bilhões). 
Os custos e despesas totalizaram R$ 60,9 bilhões em 2017, aumentando R$ 6,5 
bilhões em relação a 2016. Em 2017, o ciclo de commodities mais forte em relação 
a 2016 influenciou os custos e despesas, dada a forte correlação entre alguns 
fatores de custo com os preços mais elevados de minério de ferro. Tal ciclo gera, 
porém, um impacto líquido positivo no EBITDA ajustado, na medida em que os 
efeitos dos maiores preços dos produtos e das iniciativas comerciais para 
maximizar o preço realizado são muito superiores ao efeito nos custos. 
O EBITDA ajustado ficou 20% acima de 2016, totalizando R$ 49,0 bilhões em 
2017, principalmente em função dos maiores preços realizados e das iniciativas 
comerciais que impactaram positivamente o EBITDA (R$ 19,1 bilhões). Os preços 
foram parcialmente compensados por maiores custos e despesas7 
(R$ 6,9 bilhões), os quais, por sua vez, foram influenciados pelos impactos pró-
cíclicos da indústria. 
O resultado financeiro líquido registrou uma perda de R$ 9,7 bilhões em 2017 
contra um ganho de R$ 6,3 bilhões em 2016, principalmente devido ao impacto 
negativo da variação cambial em 2017 (R$ 2,1 bilhões) vs. impacto positivo da 
variação cambial em 2016 (R$ 10,8 bilhões). Os principais componentes do 
resultado financeiro líquido foram: (a) as despesas financeiras de R$ 10,5 bilhões, 
(b) os ganhos com derivativos de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1,0 bilhão o 
ganho com derivativos de moeda; (c) perda com variações monetárias e cambiais 
de R$ 2,1 bilhões. 
A dívida líquida diminuiu substancialmente para US$ 18,1 bilhões em 31 de 
dezembro de 2017, uma redução de US$ 6,9 bilhões em relação à posição de US$ 
25,0 bilhões registrada em 31 de dezembro de 2016. A posição de caixa em 31 de 
dezembro de 2017 totalizou US$ 4,3 bilhões. 
Em 2017, a Vale distribuiu R$ 4,7 bilhões (US$ 1,5 bilhão) em dividendos sob a 
forma de juros sobre o capital próprio referentes ao ano fiscal de 2016. O 
Conselho de Administração aprovou distribuição, em dezembro de R$ 2,2 bilhões 
e em fevereiro de R$ 2,5 bilhões, que será paga em março de 2018 sob a forma 
de juros sobre o capital próprio. 
Segue balanços patrimoniais consolidados de 2017 e 2016: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em comparação aos anos de 2016 para 2017, segue as alterações mais relevantes: 
As contas do Ativo que mais se destacaram com variações de saldos 
significativos da empresa foram: 
Ativo Circulante: 
 
Aumento de saldo: Contas a Receber e inventário. 
 
Diminuição de saldo: Aplicações financeiras, estoques, Partes relacionadas e 
outros ativos circulantes 
Ativo não circulante: 
 
Aumento de saldo: Intangíveis. 
Diminuição de saldo: Investimentos de longo prazo. 
 
As contas do Passivo que mais se destacaram com variações de saldos 
significativos da empresa foram: 
Passivo Circulante: 
 
Aumento de Saldo: Investimentos de curto prazo e outros passivos circulantes. 
Diminuição de saldo: Não houveram diminuições. 
 
Passivo não circulante: 
 
Aumento de saldo: Imposto de Renda Diferido. 
 
Diminuição de saldo: Endividamentos de Longo Prazo e Participação de Acionistas 
Não Controladores. 
Percebe-se que no Ativo houve uma diminuição de aplicações financeiras, e uma 
política de diminuição de estoques e investimentos, e aumento de vendas a prazo. 
E no Passivo houve um aumento de investimentos de curto prazo e outros 
passivos circulantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segue DR’S dos anos de 2016 e 2017: 
 
 
 
O lucro líquido totalizou R$ 17,6 bilhões em 2017 contra um lucro líquido de R$ 
13,3 bilhões em 2016. O aumento de R$ 4,3 bilhões deveu-se, principalmente, aos 
maiores preços (R$ 13,9 bilhões) e aos menores impairments em ativos de 
operações descontinuadas (R$ 3,1 bilhões), que foram parcialmente compensados 
pelo impacto negativo da variação cambial (R$ 12,9 bilhões). O lucro básico 
recorrente foi de R$ 22,3 bilhões em 2017, contra um lucro básico 
recorrente de R$ 16,7 bilhões em 2016. O aumento no lucro básico recorrente de 
2017, em comparação com 2016, foi majoritariamente em função de maiores 
preços de venda, conforme detalhado acima. 
 
4.2 Relação de pessoas 
 
Em 2016, com 139,7 mil funcionários, dos quais 109,5 mil locados no Brasil, a 
Vale somou US$ 24,3 bilhões em valor econômico distribuído, alinhada à sua 
vocação de transformar recursos naturais em riquezas. 
 
Fornecedores/Clientes 
 
A Vale depende de sua cadeia de suprimentos. Por isso, nossos fornecedores 
exercem papel fundamental na busca por melhores práticas rumo ao 
desenvolvimento sustentável. 
Por isso, a mesma compartilha com seus fornecedores os valores que pautam suas 
ações, como a prioridade à vida, o cuidado com o planeta e a valorização das 
pessoas. Como parte de sua estratégia de desenvolver a economia das regiões em 
que atuam, sempre buscam fornecedores locais. Por meio de iniciativas como 
capacitações e treinamentos, aumentam a qualificação das empresas que trabalham 
com a mesma. 
Para tal, os prestadores de serviço assinam no ato do contrato o Código de Ética e 
Conduta de Fornecedores, que apresenta os princípios e valores da Empresa e 
proíbe a adoção de trabalhos infantil e forçado ou análogo ao escravo. A Empresa 
também insere cláusula de sustentabilidade nos contratos com prestadores de 
serviço, globalmente, especificando que devem se comprometer a cumprir esse 
Código e a compartilhar os valores de suas políticas de Sustentabilidade e de 
Direitos Humanos. 
No cadastramento de prestadores de serviços alocados em suas dependências, a 
Vale procura verificar se cumprem as obrigações legais e se há pendências no 
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e no Fundo de Garantiado Tempo de 
Serviço (FGTS), assim como aspectos de meio ambiente, segurança empresarial e 
saúde e segurança. No ano, 675 novos prestadores de serviço foram cadastrados 
após o processo de verificação desses aspectos. Os que apresentam irregularidades 
e não se dispõem a solucioná-las deixam de ser cadastrados. 
Periodicamente são realizadas avaliações consolidadas, tanto da atuação dos 
prestadores de serviço na execução de seus contratos quanto relacionada ao risco 
dos prestadores de serviço. A avaliação é realizada com 1.200 prestadores de 
serviço e desses, 150 apresentaram maior potencial de risco. Esses prestadores de 
serviço são monitorados periodicamente com a possibilidade de bloqueio para novas 
contratações. 
A satisfação do cliente é monitorada através da pesquisa de satisfação realizada na 
etapa final do processo de compra e venda, gerando um acompanhamento quase 
que diário do setor responsável, a fim de que consigam sempre superar as 
expectativas. 
 
4.3 Socioambiental 
 
A Vale acompanha as tendências globais e regionais referentes ao combate às 
mudanças do clima e se engaja com governos, associações, academia e 
sociedade civil, diretamente ou por meio de fóruns, nacionais e internacionais, 
para auxiliar na gestão dos riscos associados, de acordo com sua Política Global 
de Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas. 
A Vale vem trabalhando em sua estratégia de adaptação desde 2010 por entender 
que os impactos físicos da mudança do clima podem afetar não só os negócios 
como sua mão de obra, as comunidades e o ambiente do entorno, e que uma boa 
gestão de riscos minimiza esses impactos. 
Ao adotar medidas de adaptação às mudanças do clima, a Vale vê uma 
oportunidade não apenas de aperfeiçoar processos internos e proteger seus 
ativos, mas de contribuir para o alcance das metas de desenvolvimento 
sustentável de forma integrada. Exemplos nesse sentido são a gestão dos 
recursos naturais, a proteção da biodiversidade e de ecossistemas sensíveis e o 
engajamento com comunidades e grupos de interesse locais. 
Em termos de riscos regulatórios, o estabelecimento de limite para as emissões ou 
tributação de carbono pode implicar custos adicionais para a Empresa. Em alguns 
países onde atua, como o Canadá, as emissões de GEE são precificadas em 
algum nível (federal ou regional), impactando os diversos setores econômicos de 
forma diferenciada. A Organização Marítima 
Internacional (IMO, em inglês) também estuda definir estratégia para a redução 
das emissões no transporte transoceânico que, dependendo da proposta, pode vir 
a afetar o custo de frete. 
Em 2016, seguindo as diretrizes do GHG Protocol Agricultural Guidance, a Vale 
iniciou a contabilização no Brasil de suas emissões de CO2 associadas à 
mudança de uso do solo em áreas nativas e das emissões e remoções de CO2 
biogênicas associadas à mudança de uso do solo em áreas antropizadas. 
Em 2016 a Vale emitiu 13,3 milhões de toneladas de CO2 equivalente (tCO2 
e) de emissões diretas de GEE (Escopo 112) e 1,5 milhão de tCO2 e de emissões 
indiretas (Escopo 213). As emissões de Escopo 1 foram reduzidas em cerca de 
7% em relação a 2015 devido principalmente à venda de ativos de carvão de 
Carborough Downs, à continuidade da estratégia de venda de navios próprios e às 
medidas de redução de consumo de combustível nas minas de minério de ferro. 
Entretanto, essa redução não foi maior pela contabilização das emissões de 
mudança de uso do solo (supressão em áreas nativas), 
pelas operações do Centro de Distribuição da Malásia e da mina de ferro de Serra 
Leste, bem como pelo aumento de produção de níquel na Nova Caledônia, ao 
retorno da operação em Onça Puma e à expansão da mina de carvão de Moatize, 
em Moçambique. As emissões de Escopo 2 foram reduzidas em cerca de 23% na 
comparação com o ano anterior, devido principalmente à redução dos fatores de 
emissão do grid do Brasil e de Ontário no Canadá, em 34% e 47%, 
respectivamente. 
Estima-se que foram emitidas cerca de 400,1 mil toneladas de CO2 biogênico, 
provenientes do uso de biocombustíveis e do fluxo de carbono decorrente da 
supressão e recuperação ambiental de áreas antropizadas. Em 2016, a Vale deu 
continuidade ao monitoramento anual das reduções de emissões dos projetos e 
iniciativas que compõem a carteira da Meta Carbono. Como consequência, a 
Empresa reduziu suas emissões de Escopo 1 em cerca de 776 mil toneladas de 
CO2e. Em termos de redução, as principais iniciativas da Empresa são referentes 
à eliminação de GEE (abatimento de N2O na produção de ácido nítrico), troca de 
combustível (substituição de óleo combustível ou GLP por gás natural) e de 
eficiência energética (como substituição de equipamentos e melhoria de processos 
e redução de distância média de transporte em minas). Já em relação à remoção 
de GEE, em 201f oram sequestradas 20,8 mil toneladas de CO2 biogênico da 
atmosfera, decorrentes de plantio de espécies vegetais arbóreas. 
A Vale manteve seu compromisso de melhorar continuamente a gestão de 
emissões atmosféricas e investiu US$ 169 milhões em iniciativas para o 
aperfeiçoamento de processos e adoção de tecnologias e sistemas de controle. O 
montante é 28% superior ao aplicado em 2015. Na mineração, as emissões 
atmosféricas mais significativas são de material particulado proveniente de fontes 
difusas (emissões fugitivas), como tráfego de veículos em vias não pavimentadas, 
áreas expostas sujeitas ao arraste eólico, manuseio de minério e materiais a 
granel e transporte ferroviário. O material particulado proveniente dessas fontes 
difusas é monitorado em pontos definidos em conjunto com órgãos ambientais e 
buscam representar a área da unidade operacional e comunidades de entorno. 
Entretanto, em razão desses locais definidos estarem expostos a interferências 
externas, geralmente esses resultados podem ser mascarados e não refletirem a 
massa real do material particulado emitido pelas fontes monitoradas. 
A Vale busca reduzir essas emissões difusas, adotando medidas como 
aprimoramento dos sistemas de aspersão, testes de produtos supressores de 
poeira, enclausuramento de correias transportadoras e casas de transferência, 
windfences17, revegetação de taludes e melhoria nos processos de gestão. Essas 
práticas permearam o trabalho na Estrada de Ferro Vitória a Minas e resultaram 
em reduções expressivas nas emissões de material particulado. O projeto foi 
desenvolvido a partir da conexão entre as diversas áreas da logística, que se 
empenharam em estabelecer fluxo de monitoramento e controle dos incidentes 
das emissões de material particulados relatados por profissional da Vale ou por 
terceiros ao longo da ferrovia. O processo de comunicação foi assim otimizado e 
visou facilitar a análise e solução do problema. O resultado mais significativo foi a 
redução de 55% de emissões de particulados. Além desse resultado, verificou-se 
também a redução do número de incidentes registrados – de 820, em 2015, para 
371 em 2016. Já as emissões provenientes de fontes fixas possibilitam um 
monitoramento consistente da massa de material particulado emitido, uma vez que 
essas instalações possuem chaminés que permitem o monitoramento da vazão de 
gases e da concentração de material particulado. Dessa forma, ao lado é possível 
verificar a evolução dessas emissões nos últimos três anos, conforme pode-se 
observar abaixo: 
 
 
Óxidos de enxofre (SOx) 
 
As emissões de óxidos de enxofre (SOx) são oriundas de processos produtivos e 
da queima de combustíveis. Na parte industrial, considera-se que todo o enxofre 
adicionado é emitido para a atmosfera na forma de SOx. Em alguns casos foi feito 
monitoramentodireto dos gases de exaustão para determinação da quantidade 
emitida. 
As emissões pela queima de combustíveis são calculadas a partir das quantidades 
consumidas e de seus teores de enxofre. Em 2016, para reduzir as emissões de 
SOx, a Vale buscou priorizar combustíveis com baixo teor de enxofre e promoveu 
melhorias nos processos operacionais e sistemas de controle ambiental, 
contribuindo para o resultado, como mostra o gráfico a seguir: 
 
 
Óxidos de nitrogênio (NOx) 
 
Os processos de combustão são os principais responsáveis pela emissão de 
óxidos de nitrogênio (NOx). As emissões são calculadas com base em aspectos 
específicos conforme o tipo de combustível e o equipamento no qual ele é 
utilizado. Algumas fontes fixas de emissão tiveram as quantidades de NOx 
mensuradas por monitoramento direto dos gases de exaustão lançados na 
atmosfera. 
Em 2016, houve continuidade das ações de melhoria nos sistemas de controle e 
processos operacionais que contribuíram em reduções significativas nas unidades 
operacionais de níquel, responsável pelo maior volume de emissão de NOx. O 
aumento das emissões de NOx visualizado no gráfico a seguir, referente a outros 
negócios, se deve à alteração de conceito na metodologia dos cálculos, com a 
inclusão de fontes anteriormente não consideradas. 
 
 
Preservação e gestão do impacto na biodiversidade – Impactos diretos 
 
• Consumo de recursos naturais; 
 
• Emissões atmosféricas; 
 
• Geração de resíduos; 
 
• Destruição das paisagens naturais. 
 
Ações de redução dos impactos 
 
• Cumprimento de normas e legislações vigentes monitoradas pela Agência 
Nacional de Mineração; 
• Estabelecendo projetos socioambientais, a fim de se obter planos de 
Contingência e Emergência. 
 
Sobre o minério de ferro X regulamentação 
 
O minério de ferro é um agente poluidor, responsável por grande parte da poluição 
do ar e do mar, pois a esteira que faz o transporte deste material é aberta, ou seja, o 
vento e a trepidação da esteira fazem com que o pó caia na baia, além das fuligens 
que saem das chaminés da mineradora. Quando este pó é depositado no mar, ele 
acaba virando comida para moluscos e mexilhões, animais estes que servem de 
filtro para as águas, porém com o contato do pó, acabam ocasionando a morte, ou 
até mesmo anomalias nesses animais. 
Além dos impactos ambientais, há também os impactos sócias, pois devido as 
partículas do minério de ferro serem muito pequenas, possuem uma facilidade para 
chegarem aos pulmões, diminuindo a capacidade de obter oxigênio. As 
consequências para tal situação, dependem de cada organismo. Crianças, idosos e 
pessoas com dificuldades respiratórias e cardíacas são as mais afetadas. 
Entidades com atividades de extração de minério estão sujeitas a normas, regras e 
regulamentação impostas para minimizar os impactos ambientais e sociais das 
regiões afetadas pela extração ou beneficiamento do minério. Essas normas, regras 
e regulamentação tem órgão especifico para estabelecer procedimentos e condutas 
as quais as empresas de mineração devem seguir. 
No Brasil o órgão principal de normatização e regulamentação das atividades 
econômica de extração mineral é a Agência Nacional de Mineração – ANM, ligada 
ao Ministério de Minas e Energias, tendo um departamento especifico para 
assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades em todo o território 
nacional, sendo o Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM. 
O DNPM tem por finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração 
mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as pesquisas 
geológicas, minerais e de tecnologia mineral. Esse departamento deve cobrar e 
fiscalizar a aplicação do Código de Mineração, de Código de Águas Minerais e seus 
respectivos regulamentos e a legislação que os complementa. 
Os demais órgãos reguladores do setor como Estado, Prefeituras e MPF se 
envolvem no processo de regulamentação da atividade de uma forma mais 
processual, com as devidas liberações de praxe para funcionamento da exploração 
e funcionamento das minas de extração ou nas localidades de transformação desse 
minério em território nacional. 
A extração de minério no Brasil não é cenário novo, e os impactos provocados pela 
Vale S.A é muito grande. Podemos citar o caso Mariana em Minas Gerais fato 
ocorrido em novembro 2015. A mineradora responsável pela barragem a Samarco, é 
controlada pela Vale. Onde causou a morte de 17 pessoas e milhares de animais e a 
contaminação de toda Bacia do Rio Doce. Com isso gerou um impacto ambiental da 
história do Brasil, quem sofre é o meio ambiente que nunca mais será o mesmo e a 
população que foi atingida. 
Importante ressaltar a organização do pó preto de minério que invade as casas, ruas 
e os pulmões dos moradores de região metropolitana do Espírito Santo. A Vale é 
responsável também pela poluição do mar, partículas suspensas e pelas 
transformações da biodiversidade cabidos à sedimentação de minérios de ferro e 
metal na região da Grande Vitória. 
Os riscos ambientais. O meio ambiente está doente, com essas transformações que 
a empresa tem feito os impactos são diversos, desde problemas locais específicos 
até alterações biológicas, hídricas, atmosféricas, desmatamento, perda de solo, 
contaminação e redução da disponibilidade hídrica, perda de hábitat de espécies 
redução de biomassa. A mineração tem sofrido alteração nas paisagens. Podemos 
citar alguns problemas causados por ela. Exemplo: Remoção da vegetação em 
todas as áreas de extração; Poluição dos recursos hídricos (superficiais e 
subterrâneos) pelos produtos químicos utilizados na extração de minérios; 
Contaminação dos solos por elementos tóxicos; Poluição do ar a partir da queima ao 
ar livre de mercúrio (muito utilizado na extração de vários tipos de minérios, 
Contaminação de águas superficiais (doce e salgada) pelo vazamento direto dos 
minerais extraídos. 
 
Impactos socioambientais: Rompimento da barragem de Mariana (MG) 
 
O rompimento da barragem de Fundão, localizada no subdistrito de Bento 
Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas Gerais, 
ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015. Rompeu-se uma barragem de rejeitos 
de mineração controlada pela Samarco Mineração S.A., um empreendimento 
conjunto das maiores empresas de mineração do mundo, a brasileira Vale S.A. e a 
anglo-australiana BHP Billiton. 
Inicialmente a mineradora Samarco informara que duas barragens haviam se 
rompido - a de Fundão e a de Santarém. Porém, no dia 16 de novembro, a Samarco 
retificou a informação, afirmando que apenas a barragem de Fundão havia se 
rompido. O rompimento de Fundão provocou o vazamento dos rejeitos que 
passaram por cima de Santarém, que, entretanto, não se rompeu. As barragens 
foram construídas para acomodar os rejeitos provenientes da extração do minério de 
ferro retirado de extensas minas na região. 
O rompimento da barragem de Fundão é considerado o desastre industrial que 
causou o maior impacto ambiental da história brasileira e o maior do mundo 
envolvendo barragens de rejeitos, com um volume total despejado de 62 milhões de 
metros cúbicos. A lama chegou ao rio Doce, cuja bacia hidrográfica abrange 230 
municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, muitos dos quais 
abastecem sua população com a água do rio. 
Ambientalistas consideraram que o efeito dos rejeitos no mar continuará por pelo 
menos mais cem anos, mas não houve uma avaliação detalhada de todos os danos 
causados pelo desastre. Segundo a prefeitura do município de Mariana, a reparação 
dos danos causados à infraestruturalocal deverá custar cerca de cem milhões de 
reais. 
Essa tragédia trouxe consigo danos aos ecossistemas do Rio Doce, danos aos 
ecossistemas marinhos, toxicidade dos rejeitos e danos à infraestrutura de Mariana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS E NOTA 
 
A extração de minério no Brasil não é cenário novo, e os impactos provocados pela 
Vale S.A são muito grandes. Podemos citar o caso Mariana em Minas Gerais fato 
ocorrido em novembro 2015. A mineradora responsável pela barragem a Samarco, é 
controlada pela Vale. Onde causou a morte de 17 pessoas e milhares de animais e a 
contaminação de toda Bacia do Rio Doce. Com isso gerou um impacto ambiental da 
história do Brasil, onde quem sofre é o meio ambiente que não tão cedo será o 
mesmo. Podemos ressaltar também a organização do pó preto de minério que 
invade as casas, ruas e os pulmões, por exemplo dos moradores de região 
metropolitana do Espírito Santo. A Vale é responsável também pela poluição do mar, 
partículas suspensas e pelas transformações da biodiversidade cabidos à 
sedimentação de minérios de ferro e metal na região da Grande Vitória. 
Visando a diminuição desses impactos, a Vale S.A. promove vários projetos de 
sociais e de sustentabilidade em todo o território nacional. Os projetos sociais têm 
como finalidade a formação e a promoção de culturas socioeducativas. Os projetos 
de cunho ambiental têm como finalidade a preservação e revitalização da vida 
ambiental e animal em regiões especifica. 
Os projetos da Vale S.A. têm como princípios três dimensões: o Operador 
Sustentável, o Catalisador do Desenvolvimento Local e o Agente Global de 
Sustentabilidade. 
Ser um Operador Sustentável atuando com consciência e responsabilidade em todo 
o ciclo de vida dos nossos empreendimentos, desde a concepção, implantação dos 
projetos e operação, até após o encerramento das atividades, respeitando a cultura 
local de onde estamos presentes. 
Ser um Catalisador do Desenvolvimento atuando além da gestão de riscos e 
impactos de nossas operações e projetos, para ser um catalisador do 
desenvolvimento local buscando colaborar com o desenvolvimento socioeconômico 
e ambiental dos territórios onde atuamos através do ciclo mineral e com o 
estabelecimento de parcerias intersetoriais com vistas a deixar um legado positivo. 
Sendo um Agente Global de Sustentabilidade atuando na contribuição de debate e 
enfrentamento dos desafios do desenvolvimento sustentável que são compartilhados 
por várias regiões e países em que estamos presentes. 
Entretanto, o fato de lidar com um produto onde seu possível dano à saúde é evidente faz 
com que sua nota em relação à sustentabilidade caia significativamente. 
Parâmetros de avaliação: 
 
• Medidas protetivas de prevenção de riscos; 
• Monitoramento dos impactos causados; 
• Danos à saúde; 
• Danos ao Meio Ambiente; 
• Transparência entre sociedade x meio ambiente. 
 
Pode-se verificar que a Vale S.A respeita a obedece às legislações em vigor, 
atuando com plena responsabilidade social e ambiental fazendo com que seja um 
ponto positivo para a nota de sustentabilidade, entretanto por outro lado à sua 
responsabilidade, tem-se a produção do pó de minério de ferro extremamente 
prejudicial à saúde, ainda que a mesma esteja trabalhando ativamente na busca 
de meios para a diminuição de tais danos. Porém deve-se lembrar, que apesar 
destas atitudes, os danos à saúde nunca terão sua redução de 100% (cem por 
cento), assim ficando com uma nota de 70% (setenta por cento) pois a saúde é 
peso significativo no critério de avaliação utilizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
Consulta CNPJ. Disponível em: 
<https://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/cnpj/cnpjreva/cnpjreva_solicitaca
o2.asp>. Acesso em 22 mar. 2018. 
 
VALE S.A. Disponível em: 
<http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/Paginas/default.aspx>. Acesso em 22 mar. 
2018>. 
 
VALE S.A. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vale_S.A>. Acesso em 22 
mar. 2018. 
 
DNPM. Disponível em: <http://www.mme.gov.br/web/guest/entidades-vinculadas-e-
afins/dnpm> < http://www.anm.gov.br/acesso-a-informacao/institucional> < 
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-
temporarias/especiais/54a-legislatura/pl-0037-11-mineracao/audiencias-
publicas/13.08.13/walter-lins-arcoverde>. Acesso em 23 mar. 2018. 
 
IMPACTOS AMBIETAIS. Disponível em: 
<http://seculodiario.com.br/22376/10/relatorio-de-insustentabilidade-2015-denuncia-
crimes-da-vale>. Acesso em 23 mar. 2018. 
 
RISCOS AMBIETAIS. Disponível em: 
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/impactos-ambientais-
mineracao.htm><http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/impactos-
ambientais-mineracao.htm>. Acesso em 23 mar. 2018. 
 
IMPACTOS e RISCOS AMBIETAIS. Disponível em: 
<https://uc.socioambiental.org/noticia/impactos-de-operacoes-da-vale-no-brasil-e-no-
mundo>. Acesso em 23 mar. 2018. 
 
SUSTENTABILIDADE. Disponível em: < 
http://www.vale.com/hotsite/Style%20Library/RelatorioSustentabilidade/Docs/Poli%C
C%81tica_Global_de_Sustentabilidade_Vale.pdf> < 
http://www.vale.com/brasil/PT/initiatives/Paginas/default.aspx>. Acesso em 23 mar. 
2018.

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