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FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO Dr. Bernardo Minelli Rodrigues EMENTA Histórico, origem e evolução da fisiologia do exercício. Bioenergética. Homeostase e steady-state. Efeitos fisiológicos do treinamento físico. Capacidade aeróbica e anaeróbica. OBJETIVOS DA DISCIPLINA Compreender os sistemas de homeostase e steady-state como forma de controle do exercício e da atividade física; Ter capacidade de aplicar os princípios da bioenergética durante as atividades e exercícios físicos; Conhecer o funcionamento dos aparelhos respiratório, cardiovascular e renal durante o exercício; e Desenvolver condições de gerar informações e discussões sobre a temática em intervenções na educação física. UNIDADES E SUBUNIDADES DE ENSINO No de horas nas unidades UNIDADE 1 HISTÓRICO ORIGEM E EVOLUÇÃO DA FISIOLOGIA HUMANA E DO EXERCÍCIO Histórico da fisiologia humana. Histórico da fisiologia do exercício. Origem e evolução fisiologia humana e do exercício. 6 UNIDADE 2 HOMEOSTASE Controle do ambiente interno corporal. Auto-regulação corporal. Homeostase e steady-state. Exercício físico e estresse. 14 UNIDADE 3 BIOENERGÉTICA Fontes energéticas do corpo humano. Interação dos sistemas energéticos no exercício. Transferência de energia no exercício para o sistema anaeróbio alático, lático e aeróbio. 16 UNIDADE 4 EFEITOS FISIOLÓGICOS DO TREINAMENTO FÍSICO No aparelho Respiratório. No aparelho Cardiovascular. No aparelho Renal. 16 UNIDADE 5 CAPACIDADE AERÓBICA E ANAERÓBICA Alterações fisiológicas decorrentes das atividades aeróbica e anaeróbica. 16 TOTAL: 68 BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DAVIES, Andrew; BLAKELEY, Asa G. H.; KIDD, Cecil. Fisiologia humana. Porto Alegre: Artmed, 2002. 2. FARINATTI, Paulo; MONTEIRO, Wallace. D. Fisiologia e avaliação funcional. Rio de Janeiro: Sprint, 1997. 3. McARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. COMPLEMENTAR 1. FARINATTI, P. T. V. Envelhecimento, promoção da saúde e exercício: bases teóricas e metodológicas. Barueri: Manole, 2008. 2. WASSERMAN K., HANSEN J.E., SUE D.Y., CASABURI R., WHIPP B.J. Prova de esforço: princípios e interpretação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 3. BOUCHARD, C., MALINA, R. M., BAR-OR, O. Crescimento, Maturação e Atividade Fisica. São Paulo: Phorte, 2009. 4. CARVALHO, Sergio Resende. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudança. São Paulo: HUCITEC, 2005. 5. CINGOLANI, Horacio E. et al. Fisiologia humana de Houssay. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 6. FOSS, Merle L.; KETEYAN, Steven, J. Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000. 7. GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 8. KAMEL, Dílson; KAMEL, Guilherme. Nutrição e atividade física. Rio de Janeiro: Sprint: 1998. 9. LAMB, J. F.; INGRAM, C. G. JOHNSTON, I. A; PITMAN, R. M. Fundamentos da fisiologia. Zarago-za: Editorial Acribia, 1988. 10. POLLOCK, Michael L.; WILMORE, Jack H. Exercícios físicos na saúde e na doença. São Paulo: Ed. Médica e Científica, 1993. ADICIONAL 1. ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA. Santo André. ISSN 0066-782X. 2. ARQUIVOS BRASILEIROS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. Santo André. ISSN 1983-2451. 3. ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. São Paulo. ISSN 0004-2730. 4. ARQUIVOS DE CIÊNCIAS DA SAÚDE. São José do Rio Preto. ISSN 1807-1325. 5. BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Disponível em <http://www.bireme.br>. 6. CADERNOS DE SAÚDE PÚBLICA. Rio de Janeiro. ISSN 0102-311X. 7. CIÊNCIA EM MOVIMENTO. Porto Alegre. ISSN 1517-1914. 8. FITNESS E PERFORMANCE JOURNAL. Rio de Janeiro. ISSN 1519-9088. 9. MOTRIVIVÊNCIA. Florianópolis. ISSN 0103-4111. 10. MOTRIZ. Rio Claro. ISSN 1415-9805. 11. REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS DO ESPORTE. Florianópolis. ISSN 0101-3289. 12. REVISTA BRASILEIRA DE CINEANTROPOMETRIA E DESEMPENHO HUMANO. Florianópolis. ISSN 1415-8426. 13. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE. São Paulo. ISSN 1807-5509. 14. REVISTA BRASILEIRA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Rio de Janeiro. ISSN 1677-8510. 15. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DO ESPORTE. Disponível em <http://www.rbme.org.br>. 16. REVISTA BRASILEIRA DE MEDICINA DO ESPORTE. São Paulo. ISSN 1517-8692. 17. REVISTA BRASILEIRA EM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Fortaleza. ISSN 1806-1222. 18. REVISTA BRASILERIA DE BIOMECÂNICA. São Paulo. ISSN 1518-8191. 19. REVISTA BRASILERIA DE CIÊNCIA E MOVIMENTO. Brasília. ISSN 0103-1716. 20. REVISTA CORPOCONSCIÊNCIA. Santo André. ISSN 1517-6096. 21. REVISTA DE EDUCAÇÃO AEC. Brasília. ISSN 0104-0537. 22. REVISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Rio de Janeiro. ISSN 0102-8464. 23. REVISTA MACKENZIE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE. São Paulo. ISSN 1678-2577. 24. REVISTA MINEIRA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. Viçosa. ISSN 0104-8031. 25. REVISTA NOVA ESCOLA. Disponível em <www.ne.org.br>. 26. REVISTA PAULISTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. São Paulo. ISSN 0102-7549. 27. SCHOLAR GOOGLE. Disponível em <http://scholar.google.com> 28. SOCIEDADE BRASILEIRA DE FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Disponível em <http://www.sbfex.com.br>. Introdução e adaptações fisiológicas ao exercício Prof. Dr. Bernardo Minelli Rodrigues Introdução A fisiologia é a ciência que estuda as funções físicas, bioquímicas e mecânicas dos seres multicelulares (vivos). HOMEOSTASIA Estado de equilíbrio (dinâmico) do ambiente interno em condições ideais para a sobrevivência de um organismo. HOMEOSTASIA: SISTEMAS CORPORAIS A homeostase pode ser perturbada pelo estresse, que é qualquer estímulo que cria um desequilíbrio no meio interno. Causadores de estresse Agentes patológicos Temperatura Agentes traumáticos Altitudes Hábitos atividade física O que atividade física e exercício físico? A atividade física engloba todo tipo de atividade corporal, desempenhada pelos músculos esqueléticos e que altere o gasto energético para além dos níveis de repouso. O exercício físico é um tipo de atividade física, mas com sistematização, planejamento, repetição, ou seja, de volume e intensidade previamente programados e adequadamente orientados e acompanhados. Tipos de exercício físico Aeróbico - é aquele que realiza-se aumentando o ingresso de oxigênio no organismo. Anaeróbico - é um tipo de atividade física em que predomina o fornecimento de energia por processos metabólicos que não envolvem oxigênio. Adaptações Fisiológicas ao exercício Milon de Creton Adaptações fisiológicas Agudas: são aquelas que ocorrem em associação direta com a sessão de exercício e podem ser subdivididas em imediatas ou tardias. Crônica: resultam da exposição sistemática de exercícios, representando as alterações morfofuncionais que diferenciam um indivíduo fisicamente treinado de um não treinado. Adaptação fisiológica ao exercício 1. Sistema nervoso 2. Sistema musculoesquelético 3. Sistema cardiorrespiratório 4. Sistema endócrino 1. Sistema nervoso Durante os exercício: atividade do córtex motor atividade do cerebelo atividade amígdala cerebelosas e hipocampo atividade simpática 1. Sistema nervoso Adaptação crônica: sincronização intramuscular sincronização intermuscular número de sinapses nervosas volume das estruturas dosneurônios Melhora da atividade barorreflexo 2. Sistema musculoesquelético Durante os exercício: microlesões das fibras musculares atrito articular Ambiente se torna mais ácido tensão do músculo tensão dos ligamentos estresse dos ossos envolvidos no movimento 2. Sistema musculoesquelético Adaptação crônica: número de fibras musculares espessura das fibras musculares níveis de força resistência a fadiga Melhora da composição corporal massa óssea Melhora na produção de colágeno para reparar o dano causado pelo exercício 3. Sistema cardiorrespiratório Durante os exercício: débito cardíaco redistribuição do fluxo sanguíneo dos órgãos inativos aos músculos esqueléticos ativos necessidade de O2 ventilação troca gasosa resistência periférica pressão arterial 3. Sistema cardiorrespiratório Adaptação crônica: frequência cardíaca volume de ejeção /controle da pressão arterial Melhora do retorno venoso fluxo sanguíneo e de capilares frequência respiratória ventilação pulmonar máxima Melhora das estrutura cardio-circulatória Melhora da estrutura respiratória 4. Sistema endócrino Durante os exercício: agentes catabólicos agentes anabólicos glucagon renovação de T3 e T4 (Hormônios tireóideos) Inibição e ou diminuição de hormônios (insulina) /sem alteração da resposta imunológica 4. Sistema endócrino Adaptação crônica: Melhora e manutenção da resposta imunológica níveis de agentes anabólicos níveis de agentes catabólicos Todas as respostas fisiológicas podem variar: Fatores genéticos Idade Sexo Estado psicológico Estado físico Tipo de exercício físico Duração do exercício Intensidade do exercício Tempo de descanso entre as séries, repetições e sessões Ação muscular Perguntas? Referências AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position stand: Progression models in resistance training for healthy adults. Medicine Science Sports Exercise. 41, 687-708. 2009. BAECHLE, T.R., AND R.W. EARLE. Essentials of Strength Training and Conditioning. 2ª ed. Champaign: Human Kinetics. 2000. BROOKS GA, FAHEY TD, WHITE TP. Human Bioenergetics and its Applications, 2ª ed. Mountain View, CA: Mayfield Publishing Company, 1996. FOSS MI, KETEYIAN SJ. FOX, bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. MCARDLE, Willian D., KATCH, Frank I., KATCH, Victor L. Fisiologia do Exercício. Energia, Nutrição e Desempenho Humano. 6ª ed. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2008. POWERS SK, HOWLEY ET. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3ª ed. Rio de Janeiro; 2000. WEINECK, J. Biologia do Esporte. Barueri: Manole, 2002. WILMORE, J.H. & COSTILL, D.L. Physiology of sport and exercise. Human Kinetics, Champaign, IL, 2ª ed, 2004. OBRIGADO! Prof. Dr. Bernardo Minelli Rodrigues Rodriguesbm@ymail.com
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