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Parte 2 Os sujeitos de Direito Internacional Público (Estados)

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DIREITO INTERNACIONAL 
 PÚBLICO 
Parte II – Os sujeitos de Direito Internacional Público 
(1ª parte)
Profª. Ana Flávia Coelho Santos
anaflaviacsantos@outlook.com
 SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
PARTICULARES
 SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
 Primeiro sujeito a compor a sociedade internacional.
Definição: Ente jurídico, dotado de personalidade internacional, formado de uma reunião (comunidade) de indivíduos estabelecidos de maneira permanente em um território determinado, sob a autoridade de um governo independente e com a finalidade precípua de zelar pelo bem comum daqueles que o habitam.
 SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
 ESTADOS 	
	Portanto, a formação do Estado se dá com a integração dos 4 elementos que o constituem:
Comunidade de indivíduos
Território fixo e determinado
Governo autônomo e independente
Finalidade 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Comunidade de indivíduos:
	Dentro do Estado existe o povo (nacionais, natos e naturalizados, sujeitos à soberania do Estado) e a sua população (povo + estrangeiros e apátridas).
Território fixo e determinado:
	O território é a base física ou âmbito espacial do Estado, onde ele se impõe para exercer, com exclusividade, a sua soberania.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
	O Direito Internacional trata de maneira igualitária sejam aqueles Estados com grande proporção de território (de que são exemplos o Brasil, a China, a Rússia, o Canadá e os Estados Unidos), sejam aqueles outros com território bastante exíguo.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Governo autônomo e independente:
	É o elemento político do Estado, representando pela sua capacidade de eleger a forma de governo que pretende adotar, sem a ingerência ou a intromissão de terceiros Estados.
	Tem-se que o governo do Estado tem dupla função: a)internamente ele administra o país; b) internacionalmente ele participa das relações internacionais do Estado.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Finalidade:
	É o elemento social do Estado. Traduz-se na ideia de que o Estado deve sempre perseguir a uma finalidade. Deve sempre buscar o bem comum de cada um dos indivíduos que o compõem.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Reconhecimento de Estado 
	A partir do momento em que se forma o Estado (reunião dos 4 elementos constitutivos), o exercício dos direitos e prerrogativas inerentes à sua condição de sujeito de Direito Internacional está condicionada à sua admissão na sociedade internacional (ao seu reconhecimento). Essa admissão é feita pelos demais Estados que integram a sociedade internacional.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Reconhecimento de Estado 
	O reconhecimento é a constatação formal (normalmente feito por meio de atos diplomáticos) de que novo Estado passou a ter existência, de forma concreta e independente e já está apto para manter relações com os demais componentes da sociedade internacional.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Reconhecimento de Estado 
	Portanto, o reconhecimento:
Demonstra a existência do Estado como sujeito de Direito Internacional;
Constata que possui as condições necessárias para participar das relações internacionais.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Reconhecimento de Estado 
Teorias:
 Constitutiva
Declaratória
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Reconhecimento de Estado 
Teoria Constitutiva:
	Para essa teoria, a personalidade jurídica internacional do Estado lhe é atribuída pelo ato do reconhecimento, ou seja, o reconhecimento é que cria o Estado na sua condição de sujeito de Direito Internacional Público.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Reconhecimento de Estado 
Teoria Declaratória:
(Seguida pela maioria dos internacionalistas) 
	Nos termos dessa teoria, o reconhecimento não confere ao Estado personalidade jurídica internacional (que o Estado já tem), mas apenas declara a sua existência no plano internacional.
 SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
 ESTADOS
Classificação dos Estados 
	Os Estados podem ser classificados, quanto à sua estrutura, em Estados simples e Estados compostos.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Estados simples ou unitários:
	São Estados soberanos governados constitucionalmente como uma única unidade em que o governo central é supremo em relação a quaisquer divisões administrativas. Possui apenas uma esfera do Poder Legislativo, Executivo e Judiciário.
	A maioria dos países do mundo é formada de Estados unitários, principalmente porque muitos deles não possuem uma vasta extensão territorial que justifique uma separação de poderes em suas divisões internas. Como exemplo, pode-se citar: África do Sul (África); Bélgica (Europa); Chile (América); Japão (Ásia); Samoa (Oceania).
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Estados compostos:
	Os Estados compostos são aqueles que reúnem dentro de si vários Estados independentes ou províncias autônomas, sob o manto de um mesmo governo e um só soberano, que detêm os poderes de representação internacional. Este tipo de Estado tem origem nas uniões de Estados e é aquele que apresenta divisões ou segmentações internas dotadas de autonomia plena e poder originário.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados	
Os Estados compostos subdividem em duas categorias:
Estados compostos por coordenação
Estados compostos por subordinação
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados	
Estados compostos por coordenação:
Os Estados compostos por coordenação, constituem-se pelo agrupamento de outros Estados soberanos ou entidades estatais que, em plano de igualdade, gozam de plena autonomia interna, mas sob o comando externo de um poder central.
o Estado Federal, a Confederação de Estados, as Uniões de Estados e a Commonwealth. 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados		
	Entende-se, portanto, que os Estados compostos por coordenação são aqueles que, apesar de independentes, sujeitam-se a regência de outro poder no plano externo. Os entes têm a mesma estrutura, havendo equilíbrio nas forças que compõe esse complexo sistema. Caso a composição coordenada seja pessoal, eventualmente terá caráter temporário.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS 
Classificação dos Estados		
Estado Federal. Também chamado de Federação ou União Federal, é uma união perpétua de Estados, na qual cada um destes conserva apenas a autonomia interna e transfere a soberania externa a um organismo central. A característica mais relevante esta na subordinação de todos os seus membros a um governo central. Neste caso a personalidade de cada Estado desaparece inteiramente na pessoa do Estado Federal, possuindo inclusive uma única nacionalidade, a da Federação. A nacionalidade é uma só em todo o território nacional.
 	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados		
	O Brasil é um exemplo típico deste tipo de Estado, previsto no Art. 1° da Constituição Federal de 1988, in verbis: “A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito...”
	Outros exemplos de Estados Federados são: México e Venezuela (América); Áustria e Alemanha (Europa); Rússia (Europa/Ásia) etc.
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
 Confederação de Estados. Foi um modelo histórico, em que vários Estados soberanos se associavam no plano interno e mantinham sua autonomia no externo, conservando suas próprias personalidades internacionais, em decorrência de um pacto, visando a um fim específico,como a paz entre si, ou a defesa contra inimigos externos. Para assegurar isto, criavam um órgão comum, quase sempre chamado de Dieta (uma assembléia constituída de forma colegiada, formada pelos plenipotenciários dos Estados confederados cujas decisões são tomadas pela maioria absoluta ou qualificada de votos) que tinha a capacidade executar certos atos. Um exemplo desta modalidade estatal é a Suíça. 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
 União de Estados. Surgem quando dois ou mais Estados se unem, as relações decorrentes se processam ora em termos de dependência e desigualdade, ora de paridade e independência. São exemplos deste tipo de Estado a União Pessoal, a União Real e a União Incorporada. 
- União Pessoal. É uma aliança acidental e temporária de dois ou mais Estados independentes, que conservam a legislação distinta, governo próprio e autonomia externa, sob autoridade de um soberano comum. 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
- União Real. Resulta da junção de dois Estados, que guardam integralmente sua autonomia interna, mas que integram uma única personalidade internacional, sob autoridade do mesmo monarca ou chefe de Estado. O exemplo atual deste tipo de Estado é o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, sob a jurisdição da Rainha Elizabeth II.
- União Incorporada. Trata-se da união de vários Estados com a finalidade de formar um novo, tal como ocorreu nos antigos reinos da Inglaterra, da Escócia, do País de Gales e da Irlanda do Norte, para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Commonwealth. A expressão Commonwealth Britânica não se enquadra em uma forma de Estado propriamente dita, sendo considerada uma “formação sui generis”, e abrange, além do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, mais de sessenta unidades diferentes, os domínios, colônias autônomas, dependências da Coroa, protetorados e territórios sob tutela, cada qual com seu sistema legislativo e administrativo. O instituto não possui personalidade internacional. Os seus membros são conhecidos como “domínios”, que são verdadeiros Estados soberanos e conservam o direito de secessão da Commonwealth, bem como de se manterem neutros em tempos de guerra. O Canadá e a Austrália são exemplos importantes da Commonwealth of Nations.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados	
Estados compostos por subordinação:
	Incluem-se nesta categoria aqueles Estados que compreendem, de um lado, um ente plenamente soberano e, de outro, uma ou mais coletividades estatais ou semi-estatais que dependem do primeiro, e cujo governo só exerce competências restritas. São conhecidos doutrinariamente como Estados semi-soberanos, por não deterem a soberania (interna e externa) plena, que é inibida pela ação de outro Estado. 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados 	
	Os Estados compostos por subordinação são classificados dependendo da natureza e do grau de subordinação que se apresentam. São estes os exemplos que se tem desta modalidade de Estado tutelado: 
o Estado vassalo, o protetorado internacional, o Estado cliente, o Estado satélite, o Estado exíguo, o território sob tutela, o território não-autônomo e o Estado neutro.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Estado Vassalo. Este tipo de Estado gozava de certas prerrogativas no plano interno, mas os assuntos externos eram de competência do Estado (suserano) ao qual estava subordinado.
 Protetorado Internacional. Um protetorado internacional consiste numa relação jurídica que se estabelece, por via de um tratado, entre dois Estados, pela qual um deles, o Estado “protetor”, se compromete a proteger outro, o Estado “protegido”, em princípio contra a agressão ou outras violações de Direito Internacional.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
 Estado Cliente. Estes Estados confiavam a outros a defesa de alguns de seus interesses internos (administração de suas alfândegas), mantendo na íntegra a sua personalidade jurídica internacional.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Estado Satélite. É um termo político que se refere a um país que é formalmente independente, mas na prática se encontra supostamente sujeito ao controle político ou ideológico de alguma potência.
	No final da II Guerra Mundial, a maior parte dos países da Europa oriental e central foram ocupados pela União Soviética (URSS), entretanto, mesmo após o término do conflito, os soviéticos acabaram permanecendo na região. Através de uma série de governos de coalizão, incluindo partidos comunistas, os chamados “stalinistas” ganharam o controle da administração, polícia, imprensa e rádio nesses Estados.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Estados Associados. Aqueles que atingiram a independência, mas, sem possuírem meios para mantê-la, encontram-se subordinados a outros Estados, como no caso de Porto Rico (Estados Unidos) e Ilhas Cook (Austrália).
Estado Exíguo. Também chamados de microestados, são aqueles que possuem uma superfície territorial pequeníssima, população igualmente pequena, e não tem meios suficientes de defender a sua soberania de modo completo. 
	O menor Estado exíguo plenamente soberano é a Cidade do Vaticano, com 829 cidadãos em julho de 2010 e uma área de apenas 0,44 km ².
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Território sob tutela.
Território não-autônomo. A Carta das Nações Unidas (CNU) cuida dos territórios não autônomos (ou sem governo próprio) no Capítulo XI (arts. 73 e 74). Tais dispositivos foram introduzidos no documento constitutivo da ONU, a pedido do Reino Unido e Austrália e, dita as regras necessárias à gestão dos territórios cujos povos não atingiram a plena capacidade de se auto-governarem, como as colônias, protetorados e todos os outros territórios que, de alguma forma, sejam dependentes da administração de um Estado-membro da organização.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Classificação dos Estados
Estado neutro. Trata-se dos Estados que têm sua independência e integridade territorial garantidas por outros países, por meio de tratados internacionais que, em troca, lhes impõe a obrigação de se abster de tomar parte de conflitos armados, exceto no caso de legítima defesa de sua base geográfica.
	Em regra, um país neutro não toma nenhum lado em uma guerra entre outras partes, e em retorno espera não ser atacado por quaisquer delas. Tal situação, não afeta em nada sua autonomia interna e externa e personalidade jurídica internacional e, tão pouco, se configura como limitador de sua soberania, que permanece em toda sua totalidade. Ex.: Suíça.
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
	Os Estados, no curso histórico de sua existência, podem sofrer inúmeras influências de meios internos e externos, capazes de tranforma-los ou até mesmo extingui-los.
Mas, vejam bem...
	Ainda que os Estados sofram alterações na sua estrutura, seja pelo aumento ou diminuição de sua população, mudança de suas instituições políticas, eles não perdem, apenas por conta disso, sua personalidade jurídica internacional.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
	O aparecimento da figura da extinção do Estado terá lugar quando as transformações nele ocorridas sejam tão significativas ao ponto de fazer desaparecer um de seus elementos constitutivos. 
	Quais sejam: Comunidade de indivíduos; Território fixo e determinado; Governo autônomo e independente e Finalidade. 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
	A extinção do Estado pode ser total ou parcial.
	É total quando o Estado perde sua personalidadejurídica internacional pelo fato de ter ocorrido a supressão de um dos seus elementos constitutivos.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
Exemplos de extinção total de Estados:
 anexação total: ocorre quando um Estado absorve completamente um outro ou outros (exemplo: incorporação da Coreia ao Japão).
Efeitos da sucessão:
- Desaparecimento dos Tratados, exceto os tratados reais sobre limites;
- Os bens são dominados integralmente pelo Estado que anexou;
- Os habitantes do Estado anexado passam a adotar a nacionalidade do Estado que anexou;
- Todos os créditos e débitos passam para o Estado que anexou;
- É aplicada na área anexada a legislação do Estado que anexou.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
Exemplos de extinção total de Estados:
fusão: quando dois ou mais Estados soberanos se reúnem, perdendo sua personalidade internacional, formando um outro Estado soberano, com uma nova personalidade internacional.
Efeitos da sucessão:
- Desaparecimento dos Tratados e formulação de novos;
- Os bens passam a ser os que estiverem no novo território;
- Nova nacionalidade para todos os habitantes do novo Estado;
- As dívidas passam ao Estado resultado da fusão;
- Dependendo da fusão, há também uma fusão legislativa. Mas em muitos casos há a aplicação da legislação do antigo Estado mais potente.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
Exemplos de extinção total de Estados:
divisão ou desmembramento: o Estado originário se extingue formando dois ou mais Estados, ambos soberanos e com personalidade jurídica internacional (exemplo: caso dos Países Baixos, fracionados em dois reinos: Bélgica e Holanda).
Efeitos da sucessão:
- Os tratados se extinguem;
As dívidas passam aos novos Estados;
Os bens se transferem a cada um dos novos Estados nos quais tais bens estejam situados;
As leis do antigo Estado desaparecem;
A antiga nacionalidade some, dando lugar a novas referentes aos novos Estados.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
	A extinção é parcial quando ocorre uma transformação em relação ao Estado.
	Não afeta a existência do Estado (sua personalidade jurídica), mas sim a sua fisionomia, em virtude da perda de parte de seu território ou de sua população, reduzindo-lhe a sua estrutura em benefício de outra entidade do mesmo caráter.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
Exemplo de extinção parcial do Estado:
anexação parcial: ocorre quando há uma alteração na estrutura do Estado, decorrente de perda da parte de seu território e de sua população. Ocorre a diminuição de seu poder soberano, sem que haja perda de sua personalidade jurídica internacional. (Exemplo: incorporação do Texas, da Louisiana e do Alaska pelos Estados Unidos).
Efeitos da sucessão:
- Desaparecimento dos Tratados, inclusive os Reais;
- Os bens são dominados em razão do território;
- Teoricamente, os habitantes podem optar manter a nacionalidade original ou adotar a nova nacionalidade - o que pode trazer um problema grave, pois manter a nacionalidade e permanecer na terra faz dos habitantes estrangeiros na própria terra;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Extinção dos Estados
- Dívidas locais passam ao Estado anexante e dívidas gerais o Estado anexante herda na proporção do número de habitantes da área anexada;
- É aplicada na área anexada a legislação do Estado que anexou.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais
	O Estado atua (no cenário interno e no internacional) por meio de pessoas que agem e funcionam em seu nome.
	Essas pessoas são designadas pela Constituição de cada Estado para representarem e agirem como intermediárias do Estado.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais
	Para o Direito Internacional Público, a pessoa competente para representar o Estado é o Chefe de Estado, com o auxílio dos 
 Ministros das Relações Exteriores 
 Agentes Diplomáticos 
 Cônsules
	Todos esses agentes somados representam o que se chama de diplomacia.
Órgãos 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais
	No Brasil, a Constituição diz que compete privativamente ao Presidente da República “manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos” (art. 84, VII). 
	Portanto o Chefe de Estado no Brasil é o Presidente da República, o qual tem competência privativa, ou seja, pode delegar funções a outros agentes competentes para tanto. Quais sejam, Ministros das Relações Exteriores e aos Diplomatas.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais
Chefes de Estado: são os responsáveis pela mais alta direção dos negócios públicos nacionais, assim como pela dinâmica das relações internacionais dos Estados que representam. São autoridade suprema do Estado, cujas competências estão fixadas pelo seu Direito interno.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais
	As atribuições do Chefe de Estado (Presidente) estão expressas no artigo 84 e seus incisos da Constituição Federal de 1988, sendo de maior interesse ao Direito Internacional as seguintes:
VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais
XIX -declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
 XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais	
	Com tantas atribuições, o Chefe de Estado não tem condições de atender pessoalmente à direção de todos os serviços do país no exterior, portanto surge a necessidade de auxiliares, os agentes seguintes ...
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais	
Ministro das Relações Exteriores:
	Trata-se de um verdadeiro auxiliar do Chefe de Estado em matéria de política externa e de condução dos negócios internacionais do Estado.
	No Brasil o Ministério das Relações Exteriores tem sua sede em Brasília, no Palácio do Itamaraty.
	O atual Ministro é Aloysio Nunes Ferreira.
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais	
	O Ministro é quem chefia o seu Ministério, sendo o segundo superior hierárquico (primeiro é o Chefe de Estado) do quadro diplomático e consular do país. 
	A principal missão do Ministro, regulada pelo Direito interno de seu país, é de dirigir os negócios de seu Estado nas relações deste com os demais Estados estrangeiros (comunicação, negociação etc). 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais	
Agentes diplomáticos: São os Diplomatas. 
	Como vimos, a gerência das relações internacionais é do Chefe de Estado com auxílio do Ministro das Relações Exteriores que faz a administração externa do Estado, que para a perfeita execução de seus serviços, dada a sua complexidade, depende também de um corpo de funcionários.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONALPÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais	
	Assim, os Agentes diplomáticos são esses funcionários, que um Estado envia a outro ou a uma organização internacional, para atuar nas relações entre ambos, defendendo e representando os interesses de seu Estado.
	Os embaixadores são os agentes de maior importância na hierarquia diplomática, depois dos Ministros e Chefe de Estado.
Suas funções e competências são reguladas pela Convenção de Viena.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Órgãos dos Estados nas Relações Internacionais	
Cônsules: 
	Ao contrário dos Agentes Diplomáticos, os Cônsules não representam o Estado em suas relações exteriores, muito menos desempenham funções políticas de representação do Estado, mas são apenas funcionários administrativos ou agentes oficiais do Estado trabalhando no território de outros Estados.
	Os Cônsules têm como local de trabalho os consulados, que são repartições públicas estabelecidas pelos Estados em porto ou em cidades de outros Estados.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Privilégios e Imunidades do Estado 
Imunidade Diplomática
	O assunto relativo aos privilégios e imunidades concernentes às relações diplomáticas e consulares foi tratado pelas duas Convenções de Viena:
Convenção de Viena de 1961 
Convenção de Viena de 1963
	Ambas ratificadas pelo Brasil e em vigor entre nós.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
Finalidade dos privilégios:
	Aos agentes diplomáticos e aos cônsules são outorgados, pelo Estado, certos privilégios e prerrogativas inerentes à função com a finalidade de permitir a esses agentes a independência e o exercício pleno e sem restrições de seus trabalhos.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
	São basicamente três os tipos de garantias conferidos aos agentes diplomáticos: 
inviolabilidade pessoal e domiciliar;
imunidade jurisdicional;
isenção fiscal
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
inviolabilidade pessoal e domiciliar:
	A inviolabilidade atribui ao agente a chamada intangibilidade, garantindo-lhe segurança absoluta para o desempenho de suas funções e colocando-lhe acima de qualquer ofensa ou perseguição.
	Esse privilégio alcança os chefes de Estado, seus familiares, os ministros das relações exteriores, diplomatas e o pessoal que os acompanha. Ela tem início quando o agente entra no território do país para onde foi enviado.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
Imunidade jurisdicional:
	Os agente possuem também imunidade jurisdicional, civil e criminal, de natureza absoluta e irrenunciável, não podendo ser preso ou processado pelos crimes que cometer.
	O agente também não é obrigado a prestar depoimento como testemunha.
	A finalidade deste privilégio está ligada à integral liberdade que devem ter os agentes no exercício de suas funções, onde quer que estejam.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
	No que tange à imunidade penal, é importante frisar que esta não alcança os crimes de competência do Tribunal Penal Internacional, também não impede que a polícia local investigue o crime praticado e colha informações necessárias ao seu esclarecimento, as quais deverão ser enviadas às autoridades do país de origem do agente, a fim de que a sua justiça tome as providências necessárias para o seu processo e julgamento.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
	Todos os privilégios concedidos aos agentes internacionais estendem-se às suas famílias, desde que os membros desta vivam sob sua dependência no exterior e tenham, inclusive, o seu nome incluído na lista diplomática.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
	No eu diz respeito aos cônsules, a sua imunidade penal só alcança os atos de officio , ou seja, só é imune aos crimes relativos à sua estrita função consular.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
Isenção fiscal:
	Esse privilégio libera o agente do pagamento de todos os impostos e taxas, pessoais ou reais, nacionais, regionais ou municipais. Porém há exceções (art. 36, §1° da Convenção de Viena).
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade Diplomática
	Apesar dos privilégios e imunidades concedidos aos agentes diplomáticos e consulares, deverão respeitar as leis e os regulamentos do Estado acreditado, ou seja, Estado onde se encontram.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Privilégios e Imunidades do Estado 
Imunidade de Jurisdição do Estado
	O Estado soberano é munido de independência e autonomia, portanto a sua jurisdição, dentro do seu próprio território, é necessariamente exclusiva e absoluta. 
	Não é suscetível de qualquer limitação, a não ser que, expressamente, o próprio Estado imponha essa limitação.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade de Jurisdição do Estado
	É comum, em alguns casos, os Estados renunciarem à sua imunidade de jurisdição. 
	Isto geralmente é feito através de um tratado, ou em virtude de um contrato, onde preveja expressamente a renúncia.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade de Jurisdição do Estado
Exemplo no Brasil de renúncia à imunidade de jurisdição:
	O Brasil em 1983 renunciou à sua imunidade de jurisdição quando concluiu um vultuoso acordo de empréstimo (chamada à época de “Projeto Dois”) com um consorcio de bancos estrangeiros liberados pelo Citibank. O Brasil nesta ocasião, consentiu em submeter-se à jurisdição de qualquer tribunal do Estado de Nova York ou do Tribunal Superior de Londres, para o julgamento de quaisquer litígio, decorrentes desses contratos internacionais firmados com tais bancos.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Imunidade de Jurisdição do Estado
	Porém, esse tipo de renúncia viola diretamente a nossa Constituição Federal de 88, a qual expressamente diz:
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
VII - dispor sobre limites globais e condições para as operações de crédito externo e interno da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;
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ESTADOS
Imunidade de Jurisdição do Estado
	Assim, eventuais sentenças proferidas contra o Brasil em tais Tribunais internacionais, sequer poderão ser homologados pelo STJ, devendo este indeferir em liminar o pedido de homologação.
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Privilégios e Imunidades do Estado 
Imunidade de Jurisdição do Estado em matéria Trabalhista
	Quando determinado Estado estrangeiro é acionado perante a Justiça do Trabalho, em reclamação trabalhista ajuizada no Brasil, surge o problema em saber da existência ou não da imunidade de jurisdição estatal (desses países) em matéria trabalhista.
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Imunidade de Jurisdição do Estado em matéria Trabalhista
	As Convenções de Viena, ora citadas, que regulamentam as imunidades e privilégios dos agentes de Direito Internacional, nada falam a respeito de imunidade em matéria trabalhista.
	Contudo, o costume internacional atual, vigente na grande maioria doa países, é no sentido da não aceitação da imunidade de jurisdição do Estado em matéria trabalhista, quando ajuizada contra ele reclamação trabalhista em outro Estado estrangeiro.
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Imunidade de Jurisdição do Estado em matéria Trabalhista
	No Brasil o STF posicionou e firmou entendimento de que NÃO HÁ MAIS IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO CONTRA ESTADO ESTRANGEIRO EM MATÉRIA TRABALHISTA. Vejamos uma decisão:
"ESTADO ESTRANGEIRO,IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO. CAUSA TRABALHISTA. 1- Não há imunidade de jurisdição para o Estado estrangeiro, em causa de natureza trabalhista. 2- Em princípio, essa deve ser processada e julgada pela Justiça do Trabalho, se ajuizada depois do advento da Constituição Federal de 1988 (art. 114). [...]" (STF, AC 9696-3/SP, DJU de 12.10.90, Rel. Min. SYDNEY SANCHES).
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Imunidade de Jurisdição do Estado em matéria Trabalhista
	De todo modo, algumas ressalvas precisam ser feitas. A competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar demandas movidas em face de Estados estrangeiros abarca apenas as situações em que o empregado é brasileiro ou estrangeiro aqui domiciliado e contratado para atuar na sede das missões diplomáticas ou repartições consulares, 
...
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Imunidade de Jurisdição do Estado em matéria Trabalhista
não alcançando os conflitos de interesses existentes entre os chamados “criados” de tais entidades que, nos termos da Convenção de Viena Sobre Relações Diplomáticas são as pessoas do serviço doméstico de um membro da missão que não seja empregado do Estado acreditante, desde que nacionais deste, tampouco os ditos funcionários consulares que são os nacionais do País acreditante que acompanham a missão ou a repartição.
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
	Santa Sé é a suprema instituição da igreja católica. Localizada no Vaticano (Roma) sob o poder do Papa.
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
	Tem como origem histórica a chamada questão romana, surgida em 1870 com a anexação de Roma à Itália sob o poder da Casa de Savoia (coroa).
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
	Com a anexação, a Itália não queria constranger o poder do Papa, não queria que o poder espiritual da igreja católica fosse restringida aos mandamentos do governo (coroa).
	Portanto, em 13 de maio de 1871, a Itália promulgou a Lei das Garantias, através da qual dava ao Papa autonomia, independência e o livre exercício da autoridade especial da Santa Sé. 
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
	Com essa Lei, além de a Itália deixar claro que o Papa não é súdito de ninguém e que portanto não se submetia aos três poderes (executivo, legislativo e judiciário) exercidos pela coroa, atribuiu Personalidade Jurídica à Santa Sé, ou seja, atribuiu-se ao Papa soberania internacional.
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
	Em decorrência disso, em 1929, foi celebrado entre a Santa Sé e a Itália, os Tratados de Latrão (um tratado e uma concordata – complemento do primeiro-):
Criou a Cidade do Vaticano;
A Itália reconheceu à Santa Sé o direito à plena propriedade;
Reconheceu, o poder exclusivo e absoluto do Papa como governo autônomo;
Reconheceu, a jurisdição soberana do Vaticano;
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
O art. 9 do Tratado de Latrão estabelece a submissão à jurisdição da Santa Sé de todas as pessoas que mantêm residência fixa na Cidade do Vaticano (como os cardeais ou o pessoal de serviço fixo);
No art. 12 fica expresso o reconhecimento à Santa Sé da representação diplomática, garantindo-lhe enviar representantes diplomáticos a outros Estados, bem como receber representantes diplomáticos de outros Estados soberanos;
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Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano	
	O Estado da Cidade do Vaticano detém todos os elementos constitutivos (já estudados) de um Estado, ainda que sua finalidade seja religiosa.
Comunidade de indivíduos
Território fixo e determinado
Governo autônomo e independente
Finalidade 
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ESTADOS
Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano
O Estado da Cidade do vaticano tem capacidade para celebrar tratados com outros Estados e figurar nas relações internacionais por meio de seu Chefe de Estado que é o Papa. (Os tratados firmados com a Santa Sé, sobre matéria religiosa são chamados de concordatas);
	A Santa Sé é, inclusive parte na Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados de 1969, bem como sobre relações diplomáticas e consulares.
	Participou de alguns organismos internacionais: União Postal Universal (UPU); União Internacional de Telecomunicações (UIT); União Internacional para a Proteção da Propriedade Literária e Artística e a União Mundial da Proteção da Propriedade Intelectual (OMPI).
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ESTADOS
Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano	
Outorgou-se à Santa Sé soberania interna e autonomia externa com personalidade jurídica internacional.
	
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ESTADOS
Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano	
	A Santa Sé não é um elemento separado do Estado, mas integrante dele, sendo o seu poder espiritual, formando com o Estado um único ente jurídico. O Estado do Vaticano, pode ser considerado um Estado instrumental a serviço da Santa Sé.
	
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ESTADOS
Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano	
	Portanto, foi com o Tratado de Latrão, firmado entre os dois sujeitos de Direito Internacional (a Santa Sé e a Itália) que se deu origem a um novo sujeito internacional: O ESTADO DA CIDADE DO VATICANO. 
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
	Embora tenha uma existência precária pelo fato de a sociedade internacional ser descentralizada, onde falta um poder central vinculante capaz de fiscalizar e punir os Estados, esse fenômeno existe.
 OBS.: O conceito de responsabilidade internacional também é extensivo às organizações internacionais.
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Definição:
	O instituto da responsabilidade internacional, visa responsabilizar determinado Estado pela prática de um ato atentatório ao Direito Internacional perpetrado contra os direitos ou a dignidade de outro Estado, prevendo certa reparação (material ou moral) a este último pelos prejuízos que injustamente sofreu. 
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
	Portando, o Estado é internacionalmente responsável por toda ação ou omissão que lhe seja imputável de acordo com as regras do Direito Internacional Público, e das quais resulte violação de direito alheio ou violação de uma norma jurídica por ele aceita (pactuada).
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Natureza jurídica:
	Para explicar a natureza jurídica da responsabilidade internacional, a jurisprudência internacional utiliza-se da teoria subjetiva, ou teoria da culpa. Parte da premissa de que a responsabilidade internacional deve derivar de um ato culposo ou doloso do Estado. Ou seja, é necessário que o Estado tenha agido com culpa (imprudência, negligência ou imperícia) ou dolo (intenção).
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Elementos constitutivos da responsabilidade:
Existência de um ato ilícito internacional: Consubstancia-se na violação ou lesão de uma norma de Direito Internacional. Lesão comissiva ou omissiva.
Imputabilidade: é o nexo causal que liga o ato ilícito e o agente causador do dano.
Prejuízo ou dano: Imprescindível que haja um prejuízo ou um dano a outro Estado.
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Proteção Diplomática:
	A responsabilidade internacional se opera sempre de Estado para Estado, mesmo que o ato ilícito tenha sido praticado por um indivíduo ou quando a vítima é um particular. 
	Neste caso faz-se necessárioo endosso. 
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Proteção Diplomática:	
	Endosso é um instrumento que outorga a chamada proteção diplomática (que nada tem a ver com os privilégios e imunidades diplomáticas que estudamos) de um Estado a um particular.
	O Estado quando endossa a queixa de um particular toma as suas dores e passa a tratar com o outro Estado de igual para igual. O Estado substitui o particular.
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Responsabilidade civil internacional
São condições para a concessão do endosso:
Ser vítima (pessoa física ou jurídica) nacional do Estado reclamante ou pessoa sob sua proteção diplomática;
Ter a vítima esgotado todos os recursos internos (administrativos ou judiciais) disponíveis para a salvaguarda dos seus direitos violados;
Não ter a vítima contribuído à criação do dano.
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ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Prévio esgotamento dos recursos internos:
	O dano causado a determinado Estado, não é suficiente para justificar uma reclamação diplomática imediata. É necessário que antes disso, a vítima esgote todos os recursos jurídicos internos dos tribunais do Estado que cometeu o ilícito ou do de onde o ilícito foi cometido.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Qual o fundamento disso?
	Porque assim se da ao Estado a oportunidade de reparar a questão dentro do seu ordenamento jurídico e se impede que seja deflagrada uma demanda em nível internacional.
	Em suma, antes da reclamação diplomática devem ser esgotados todos os recursos internos para a reparação do dano sofrido.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Apresentação de reclamações (nível internacional):
	Não obtivendo a vítima no judiciário interno do Estado a satisfação do seu direito (tendo portanto, esgotado os recursos internos), o seu Estado pode por meio do endosso pegar as suas dores para ele e atuar como Estado em nome daquele que teve os seus direitos violados pelo outro Estado.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Responsabilidade civil internacional
Qual órgão julga isso?
	Em muitos casos, o problema é resolvido por solução amigável, mas caso isso não haja, os Estados partes do litígio podem optar pelo estabelecimento de um tribunal arbitral internacional ou, em último caso ir até a Corte Internacional de Justiça.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos e deveres dos Estados
	Todos os Estados, na condição de sujeitos de Direito Internacional Público, gozam de prerrogativas (direitos) e respondem por obrigações (deveres).
	Os mesmos deveres e direitos impostos a um Estado mais fraco devem também ser impostos àqueles mais poderosos.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
	Tais direitos são chamados de Direitos Fundamentais dos Estados. São direitos essenciais, isto é, direitos que são pressupostos de sua existência e dos quais derivam outras prerrogativas jurídicas suas (tese atribuída pela Carta das Nações Unidas de 1945 e pela Carta de OEA de 1948).
	Todos os direitos fundamentais dos Estados têm como base o direito à existência, consistente na ideia do direito primordial que tem o Estado de existir e continuar existindo enquanto ente soberano. 
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
	E sobre esse direito podemos dizer que:
Permitem ao Estado tomar as medidas que reputar necessárias em ralação ao ingresso e saída de estrangeiros em seu território;
Fazem com que o Estado organize e de competência aos seus tribunais internos;
Fomentam a criação de um braço armado militar, para proteger o Estado contra ataques externos etc.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
	É, portanto, do direito à existência que derivam todos os demais direitos estatais a seguir.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
Direito de conservação e defesa: 
	Esse direito foi proclamado em 1916, pelo Instituto Americano de Direito Internacional, quando da adoção da Declaração dos Direitos e Deveres das Nações em que ficou expresso “que toda nação tem o direito de existir, de se proteger e conservar sua existência e sua independência, observando os preceitos de respeito e igualdade mútuas”.
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ESTADOS
Direitos dos Estados
	No direito de defesa de seu território o Estado pode tomar as medidas necessárias para a segurança nacional, tais como o treinamento das forças armadas; a proibição do transito de material bélico; a expulsão de estrangeiros perigosos; a regulamentação da imigração etc.
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ESTADOS
Direitos dos Estados
	Esse princípio Implica nos direitos necessários à garantia do Estado contra qualquer mal que este possa vir a sofrer no futuro e à manutenção de seus elementos constitutivos, como o seu território, seu povo, sua integridade jurídica e política, contudo não o autoriza a praticar atos injustos contra outro Estado.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
Direito à liberdade e soberania:
	Esse direito significa que nenhum Estado pode ser considerado como tal sem que seja livre para atuar com independência na sociedade internacional, afastadas qualquer coação ou interferências externas.
	Nesse sentido, nenhum Estado ou grupo de Estados têm o direito de intervir, seja qual for o motivo, nos assuntos internos ou externos de qualquer outro.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
	Direito à soberania interna: direito de escolher a sua forma de governo; direito de elaborar suas próprias leis; direito de exercer sua jurisdição através de seus órgãos competentes etc.
	Direito à soberania externa: direito de celebrar tratados com outros Estados ou Organizações Internacionais; direito de legação (enviar e receber representantes diplomáticos); direito ao respeito mútuo entre os agentes da sociedade internacional; direito à igualdade jurídica etc.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
Direito à igualdade: 
	Trata-se da consagração do direito à igualdade entre os Estados, preconizada pela Carta das Nações Unidas de 1945 (art. 2º, §1º): “A Organização é baseada no princípio da igualdade soberana de todos os seus membros”. Em decorrência disso, a Carta da ONU considera como juridicamente idênticos todos os Estados.
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ESTADOS
Direitos dos Estados
	Esse direito reconhece alguns elementos inerentes à igualdade: igualdade em direitos; o gozo dos direitos inerentes à plenitude da soberania; o respeito à personalidade dos outros Estados; a integridade territorial e a independência política; a livre escolha dos Estados (governo, economia etc); o dever dos Estados em respeitar seus compromissos e de viver em paz com os outros Estados.
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ESTADOS
Direitos dos Estados
Direito ao comércio internacional:
	Esse direito nasce com a intensificação das relações comerciais internacionais, sem as quais os Estados modernos não sobrevivem.
	Esse direito é uma faculdade do Estado.
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
	Contudo um Estado não pode se valer de melhor situação econômica para impor a sua vontade nos atos de comércio praticados em relação a outros menos favorecidos economicamente. Portanto, os Estados devem ter a liberdade de comércio internacional, desde que obedecidos os princípios de igualdade de tratamento.
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ESTADOS
Direitos dos Estados
RESTRIÇÕES AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS ESTADOS:
	O art. 12 da Carta da OEA afirma que os direitos fundamentais dos Estados não podem ser restringidosde maneira nenhuma. Mas não obstante a imperatividade dessa regra convencional, é mais do que sabido que os direitos dos Estados não são absolutos.
	Tanto os costumes como os tratados internacionais impõe certas restrições a estes direitos, tendo em vista o bem comum da sociedade internacional.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Direitos dos Estados
	Tais restrições aos direitos dos Estados podem afetar sua soberania interna ou externa. São elas:
Além de imunidade de jurisdição, que já estudamos.
Capitulações;
Garantias internacionais;
Servidões internacionais;
Concessões;
Arrendamento de território;
Condomínio;
Neutralidade;
Neutralização de territórios
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Deveres dos Estados
	O fundamento de existirem deveres aos Estados decorre da regra da coexistência/coordenação entre eles e tem por finalidade resguardar a existência das relações internacionais.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Deveres dos Estados
	Os deveres se subdividem para a doutrina em jurídicos e morais.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Deveres dos Estados
	Os deveres morais dos Estados baseiam-se nos princípios de coordenação entre os Estados, de cortesia, humanidade, assistência mútua. A violação desses deveres não gera nenhuma sanção jurídica.
	
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Deveres dos Estados
	Podem ser citados, dentre outros: 
O dever de socorre em caso de calamidade (inundação, terremoto); Os salvamentos marítimos e incêndio a bordo; Abrigo concedido; Assistência financeira aos Estados subdesenvolvidos ou aos que se encontram em situação econômica crítica; Apoio em questões de caráter humanitário em tempo de paz ou guerra etc.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Deveres dos Estados
	Já os deveres jurídicos encontram fundamento de validade nas fontes do Direito Internacional Público (tratados, princípios e costumes) podendo o seu cumprimento ser exigido por meios coercitivos autorizados pelo Direito Internacional.
	Portanto, são sempre fruto de convenções internacionais entre os Estados, os quais se comprometem, sob pena de responsabilização internacional, a efetivamente cumprir e respeitar o que foi acordado.
SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
ESTADOS
Deveres dos Estados
	O dever jurídico considerado como principal pela doutrina é o da não-intervenção.

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