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Gênero Brucella spp. Prof. Fábio B. Schein Brucella spp. • Possui 10 espécies, sendo as principais: • Brucella abortus • Brucella canis • Brucella ovis. • Brucella suis. • Brucella ceti (sem diagnóstico no Brasil). • Brucella melitensis (sem diagnóstico no Brasil) Brucella spp. • Nos animais: Doença de Bang, Aborto Contagioso, Aborto Infeccioso e Aborto Enzoótico . • No homem: Febre Ondulante, Febre de Malta ou do Mediterrâneo, Febre Maltesa, Febre de Gibraltar. Brucella spp. • Colônias transparentes, elevadas, convexas com bordos inteiros, lisos e com superfície brilhante. • Cor de mel quando iluminadas com luz • transmitida. • Variantes rugosas de espécies lisas existem (RB-51). • Existem também espécies rugosas (B. canis e B. ovis). Brucella spp. • Cocos, cocobastonetes ou bastonetes curtos • Arranjos individuais, aos pares, cadeias curtas ou mesmo em pequenos grupos. • Acapsulados. • Não esporulados. • Gram negativas. • Imóveis. • Não flagelados. • Aeróbias, metabolismo do tipo respiratório. • Possuem sistema citocromo. Brucella spp. • A temp ótima é de 37ºC (20ºC a 40ºC). • pH ótimo é entre 6,6 a 7,4. • Catalase positiva. • Geralmente oxidase positiva. • Intracelulares facultativas. Brucella spp. • Sensibilidade: • Pasteurização entre 10 e 15 segundos. • Desinfetantes comuns como o cresol 3%; hidróxido de sódio a 2%; compostos de ortofenóis 3-5%; mercuriais e álcool 70º GL. Brucella spp. • Viabilidade: • Não se multiplica fora dos animais, somente persiste no ambiente. Brucella spp. • A viabilidade no ambiente é influenciada pelas seguintes condições: • Alta temperatura. • Luz solar direta. • Dessecamento. Brucella spp. • Sobrevivência no ambiente: • 5 dias à temperatura ambiente. • 30-37 dias quando secas lentamente no solo. • 75 dias no feto abortado em clima temperado. • 5 a 114 dias na água. Brucella spp. • Antigenicidade: • Possui antígenos de superfície (polissacarídeos A ou M). Gênero Mycobacterium spp. Mycobacterium spp. • Múmias egípcias há 3.000 anos. • Múmias no Peru datadas de 700 anos DC. • “Tísica” século XVI. Mycobacterium spp. • 1 - O complexo M. tuberculosis; • 2 - O complexo M. avium; • 3 - Outras micobactérias, espécies saprófitas. Mycobacterium spp. • O complexo M. tuberculosis inclui: • M. tuberculosis. • M. bovis • M. africanum. • M. canettii. • M. caprae. • M. microti. • M. pinnipedii. Mycobacterium spp. • O complexo M. avium inclui: • M. avium subsp avium. • M. avium subsp hominissuis. • M. avium subsp paratuberculosis. • M. intracellulare Mycobacterium spp. • Crescimento lento ou muito lento. • Colônias visíveis após 2 - 20 dias. • Geralmente róseas, laranjas ou amarelas. • Superfície grosseira e rugosa. • Necessita de meios especiais. • Alguns não são • cultiváveis (M. leprae). Mycobacterium spp. • Bastonetes retos ou levemente curvos. • Gram positivo fraco. • Imóvel. • Aeróbios. • Não esporulados. • Catalase positivos. Mycobacterium spp. • São Álcool-Ácido-Resistentes (AAR) porque resistem ao efeito descolorizante do álcool ácido, quando coradas pela carbol-fucsina aquecida. Mycobacterium spp. A grande concentração de lipídios é responsável: • Pela hidrofobicidade das micobactérias em meio líquido. • Crescimento lento. • Resistência aos ácidos. • Resistência aos desinfetantes. • Resistência aos anticorpos. • Resistência à dissecação. Mycobacterium spp. • Parasita intracelular obrigatório: (M. leprae e M. lepraemurium). • Parasita intracelular (macrófogos) facultativo: • (M. avium, M. bovis, M. tuberculosis, M. fortuitum, M. marinum, M. ulcerans, M. kansasii, M. intracellulare, M. scrofulaceum e M. fortuitum). Mycobacterium spp. Mycobacterium spp. Sensibilidade: • Destruído pela luz solar. Resistência: • Bastante à dissecação. • Ao ph ácido e ao ph básico. • Antimicrobianos (10% – 15%). Mycobacterium spp. Potencial zoonótico: Perdas econômicas: • 10-20% na eficiência produtiva. Mycobacterium spp. • Imunidade: • O M. bovis provoca uma reação de hipersensibilidade retardada. Gênero Leptospira spp. Leptospira spp. • 17 espécies e nenhuma subespécie no • gênero Leptospira spp. • Divididas em 4 grupos. Leptospira spp. • O Grupo 1- São 12 espécies: • L. borgpetersenii, • L. broomii, • L. fainei, • L. inadai, • L. interrogans, • L. licerasiae, • L. noguchii, • L. santarosai, • L. weilii, • L. wolffii, • L. kirschneri , • L. kmetyi Leptospira spp. • Grupo 2- L. meyeri , sorovares saprófitas e sorovares patogênicos. • Grupo 3- L. alexanderi, possui sorovares saprófitas e outros desconhecidos. • Grupo 4- L. biflexa e L. wolbachii, cepas saprófitas. Leptospira spp. • Morfologia: • Espirais finas e firmes. • Aeróbicas. • Flageladas (um em cada extremidade). • Apresentam extremidades com ganchos. • Catalase +. • Oxidases +. Leptospira spp. • Temperatura ótima é de 28-30º C. • pH 7,2 e 7,4. • Fracamente coradas pelos corantes anilínicos. • As células não coradas são visíveis pela microscopia de contraste de fase ou pela microscopia de campo escuro. Leptospira spp. • Sensibilidade: • Radiação solar direta. • Dessecação (temp. acima de 50o C) • Rrfrigeração e congelamento (temp. ↓ 10oC). • ph ácido (↓ 6,0) e alcalino (↑ 8,0). • Hipoclorito. Leptospira spp. • Resistência: • Resistem em solos alagados levemente alcalinos. Leptospira spp. • Alojam-se nos especialmente nos túbulos renais e no trato genital. • Provocam nefrite e abortamenrto. • Portadores transmitem a infecção aos descendentes pela transmissão direta (via genital, via transplacentária e aleitamento materno). Leptospira spp. • Importância zoonótica: • Leptospiroses – urina de infectados. • - ambiente alagado. Leptospira spp. • Imunidade humoral.
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