Buscar

AULA 3 O Processo Penal como Garantia do Cidadão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2. Pretensão Punitiva e Lide Penal.
2.3. O Processo Penal como Garantia do Cidadão.
Reflexão: 
Nascerá para o Estado o direito de punir quando houver sido praticada uma infração penal. Com isso, não seria admissível um processo penal dissociado de uma filtragem constitucional.
2. Pretensão Punitiva e Lide Penal.
2.3. O Processo Penal como Garantia do Cidadão.
Mougenot Bonfim afirma que o processo pode ser visto sob dois aspectos: a) “um instrumento que determina como será exercido o poder do Estado de averiguar a verdade e impor sanções”; b) “uma garantia para o réu”. (BONFIM, Edilson Mongenout. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 06. )
A norma que permite a invasão a esses direitos individuais deve ser interpretada. O caráter concretizante da hermenêutica constitucional, bem como do processo penal na efetivação da justiça material, que alia princípios constitucionais de caráter normativo à realidade, demanda do juiz criminal nas suas decisões uma interpretação construtiva da Lei para que, nos conflitos e nas restrições a direitos fundamentais permaneça intocado o núcleo essencial desses direitos, qual seja, a dignidade humana. (D`URSO, 2007, p. 94.)
As regras contidas no processo penal devem ser vistas como instrumento de garantias e direitos do cidadão, em relação ao ius puniende do estado. 
“Por que supõe a imposição da pena a existência de um processo? Ora o Estado é soberano, detentor de todo o poder, poderia impor a pena, sem processo, como já fizera no passado.” LOPES, 2007, p. 7-8.
O processo penal serve de defesa do indivíduo, serve de garantia contra o abuso do poder estatal de punir, mas para tanto deve ser aplicado em conformidade com as normas constitucionais. 
O processo penal, necessariamente, deve perpassar por uma leitura constitucional, visando a eficácia dos direitos fundamentais, principalmente, a dignidade da pessoa, vítima ou réu.
O processo penal, mais do que um conjunto de garantias do réu, deve ser visto, inclusive, com o desafio de materializar os direitos fundamentais. 
A Constituição de 1988, conhecida como Carta cidadã, é uma das mais avançadas do mundo ocidental, notadamente em relação à tutela dos direitos e garantias fundamentais do cidadão. Entre esses direitos, emerge o princípio da presunção de inocência, previsto no art. 5º, inciso LVII, de que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, postulado consagrado em todos os documentos internacionais de direitos humanos.
Doutrinariamente os direitos fundamentais (principais) são diferenciados das garantias fundamentais (acessórios). De tal forma, que os primeiros significam os bens assegurados pela Constituição, como por exemplo, o direito a vida, a liberdade, etc.
Já as garantias constitucionais são instrumentos fixados na própria Constituição para a efetivação dos direitos fundamentais, temos como exemplos o habeas corpus como garantia ao direito de locomoção, a vedação da pena de morte como garantia ao direito a vida, etc..
Com muita perspicácia coloca Lopes Jr. (2005, p. 39) que devemos observar o seguinte: “Num Estado Democrático de Direito, não podemos tolerar um processo penal autoritário e típico de um Estado policial, pois o processo penal deve adequar-se a Constituição e não vice-versa.”
Quando travamos discussões sobre a efetiva garantia dos direitos fundamentais, torna-se de vital importância que sejam observados os ensinamentos de Bobbio (1992, p.25):
“[...] o problema grave de nosso tempo, com relação aos direitos do homem, não é mais o de fundamentá-los, e sim o de protegê-los. [...] Não se trata de saber quais e quantos são esses direitos, qual é sua natureza e seu fundamento, se são direitos naturais ou históricos, absolutos ou relativos, mas sim qual é o modo mais seguro para garanti-los, para impedir que,  apesar das solenes declarações, eles sejam continuamente violados.”
CONCLUSÃO
CONTEXTUALIZAÇÃO
DECRETADA A INTERVENÇÃO FEDERAL NO RIO DE JANEIRO
http://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-estadao/leia-a-integra-do-decreto-de-intervencao-federal-no-rio-na-area-de-seguranca/
O Ministro da Defesa afirmou que operações precisarão de mandados coletivos porque 'realidade' do RJ favorece fuga. Mandados 'atentam' contra garantias individuais, diz MP.
Os mandados coletivos de busca e apreensão podem ser necessários durante a intervenção no Rio de Janeiro para apreender provas e armas ilegais, por exemplo, em áreas mais extensas, como uma rua ou bairro, em razão da "realidade urbanística" da cidade. 
"Você muitas vezes sai com uma busca e apreensão numa casa, numa comunidade e o bandido se desloca", afirmou o ministro Jungmann. 
Para o Ministério Público, a expedição de mandados genéricos, incluindo de prisão e captura de suspeitos, não seguem o Código de Processo Penal. 
"Mandados em branco, conferindo salvo conduto para prender, apreender e ingressar em domicílios, atentam contra inúmeras garantias individuais, tais como a proibição de violação da intimidade, do domicílio, bem como do dever de fundamentação das decisões judiciais. Por outro lado, a expedição de ordens judiciais genéricas, destinadas a serem cumpridas contra moradores de determinadas áreas da cidade, importa em ato discriminatório, violando o disposto no artigo 5º, inciso I, da Constituição Federal", diz o documento. 
2. Pretensão Punitiva e Lide Penal.
2.4. Finalidade do Processo e o Devido Processo Legal.
CARACTERÍSTICAS DO DIREITO PROCESSUAL PENAL 
Autonomia: É a ciência autônoma no campo da dogmática jurídica, uma vez que tem objeto e princípios que lhe são próprios.
Instrumentalidade: O Processo Penal tem como característica ser ele um instrumento para a realização do Direito Material.
2. Pretensão Punitiva e Lide Penal
2.4. Características, Finalidade do Processo e o Devido Processo Legal
FINALIDADE DO PROCESSO PENAL
a) mediata: se confunde com a própria finalidade do Direito Penal, que é a manutenção da paz social;
b) imediata: realizabilidade da pretensão punitiva derivada de um delito, através da utilização da garantia jurisdicional. 
2. Pretensão Punitiva e Lide Penal.
2.4. Finalidade do Processo e o Devido Processo Legal.
O DEVIDO PRCESSO LEGAL
O devido processo legal formal ou processual exige o respeito a um conjunto de garantias processuais mínimas, como o contraditório, o juiz natural, a duração razoável do processo e outras.
O devido processo legal substancial ou material, por outro lado, é uma forma de controle de conteúdo das decisões. Se o processo tem seu trâmite garantido por impulso oficial até o provimento final com uma sentença ou acórdão, daí é de se concluir que há devido processo legal se esta decisão é devida / adequada, leia-se: proporcional e razoável.
Atividade: Ler o texto: O Processo Penal como instrumento de garantia: o juiz político ( Paulo Rangel, Desembargador do TJERJ )
http://www.editorajc.com.br/o-processo-penal-como-instrumento-de-garantia-o-juiz-politico/
Constituição Federal, Código de Processo Penal e Legislação Específica.
TÁVORA, Nestor; ALENCAR, Rosmar Rodrigues. Curso de Processo Penal. 12ª Ed. Salvador: Jus Podium, 2017
OLIVEIRA, Eugênio Pacelli. Curso de processo Penal. 18ª ed. Atlas, 2018.
dppfacima2018.1@outlook.com
Boa noite!
Profª. Marluce Falcão

Continue navegando