TG 1BIMESTRE

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THAIS FERREIRA ASSAD RA 1702188 
ANA PAULA PEREIRA DE FRANCISCO RA 1700433 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLO 
 
 OBJETIVO -PRAIA GRANDE -SP 
 
 
 
 
 
 
201_ 
 
TRABALHO EM GRUPO – TG 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno(s): 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANÁLISE DO PROCESSO DE EXCLUSÃO 
 
O conceito de exclusão social é recente e a dificuldade da análise dos fenômenos se dá devido a 
imprecisão e objetividade do próprio conceito científico, político e jornalístico, além de contar com 
diversos fatores e nomenclaturas como "marginalização", "pobreza" e "desigualdade". 
 O conceito de pobreza abrange a privação de recursos materiais de pessoas desempregadas ou 
mal remuneradas. 
 Segundo Alcock e Castel, a exclusão social relaciona-se com situações extremas de rupturas das 
relações familiares e afetivas, além da ruptura total ou parcial com o mercado de trabalho e de não 
participação social efetiva. 
 O processo de exclusão pode assumir duas principais formas: 
 - A ruptura pela ausência de recursos econômicos, culturais e sociais, como os moradores de rua, 
os toxicodependentes e os desempregados por longo tempo, por exemplo 
 - A ruptura pela estigmatização dos grupos sociais específicos e as minorias étnicas como os 
gays, travestis, entre outros. 
 Os excluídos acumulam conjuntos de riscos devido à trajetória de vida, diferentes perdas ou 
privações. 
 
 "Se nós detivermos nos trabalhos franceses mais recentes a "desfiliação" (Castel), a 
"desqualificação social" (Paugam), a "desinserção" (De Gaulejac), produz-se no segmento de 
trajetória individuais nas quais se acumulam e reforçam diferentes rupturas e “perdas” ou privações 
aumentados pelos mecanismos sociais que tendem a estigmatizar". (Strobel, 1995: 34 - 35). 
 
 Essa exclusão implica na privação ou falta de recursos de uma maneira mais abrangente na 
ausência de cidadania e participação plena na sociedade nos níveis culturais, sociais, econômicos, 
políticos e ambientais. Muitos deles são como, por exemplo: moradores de rua, prostitutas, 
homossexuais, obesos, mulheres, negros, idosos, entre outros. 
 Para Castel o estágio do processo de exclusão social são 4: integração, vulnerabilidade, 
assistência, e a desfiliação, esse último é o extremo da exclusão, pois é a ruptura dos laços com a 
própria família. 
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 Podemos pensar em estratégia de inclusão através de dois processos. O primeiro é tornar os 
indivíduos cidadãos plenos, dos seus direitos. O segundo é a sociedade acolher esses cidadãos. 
 Portanto vulnerabilidade e desfiliação social são conceitos que só fazem sentido se 
articulados à nova realidade e aos novos desafios políticos do capitalismo contemporâneo, 
conformando assim a principal questão social do nosso tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: 
"As armadilhas da exclusão". Castel 
"As transformações da questão social". Castel.