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Benefícios do Exercício Físico

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I. INTRODUÇÃO
A prática de exercícios físicos é eficaz para quem quer obter uma qualidade de vida é uma estratégia preventiva primária, atrativa e eficaz, para manter e melhorar o estado de saúde física e psíquica em qualquer idade, gerando vários benefícios na vida social da pessoa, no trabalho e no lazer, reduzindo o risco de enfermidades como as coronariopatias, a hipertensão, a diabetes, a osteoporose, a desnutrição,a obesidade, a ansiedade, a depressão e a insônia.
Esta pesquisa bibliográfica dará maiores informações ao pesquisador, fornecendo-lhes uma análise mais detalhadas dos estudos propostos que envolvem força, resistência, mobilidade e flexibilidade onde esse conhecimento é fundamental para prover melhoras a esse paciente seja por exercícios físicos preventivos ou por exercícios terapêuticos desenvolvido pelo fisioterapeuta. 
II. DESENVOLVIMENTO
2.1 Força
Determinamos força quando um músculo ou um grupo muscular podem gerar um vigor máximo. (WILMORE, COSTILL, 2001).
Pode ser definida também como a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular pode gerar em um padrão específico de movimento em determinada velocidade específica (KNUUTTGEN, KRAEMER, 1987 apud FLECK, KRAEMER, 2006). 
 A força pode ser dividida em:
Força Máxima: é a capacidade máxima de um músculo ou grupamento muscular de gerar tensão. É frequentemente medida pelo teste de uma repetição máxima (1RM – também designada uma execução máxima), que operacionalmente é definido como a maior carga que pode ser movida por uma amplitude específica de movimento uma única vez e com execução correta ou transcorre a uma velocidade muito baixa em uma fase de movimento (PEREIRA, GOMES, 2003).
Força Explosiva: É a capacidade de o sistema neuromuscular mobilizar o potencial funcional com finalidade de alcançar altos níveis de força no menor tempo possível(PLATONOV, 2004). 
Força Dinamica: Força aplicada em um objeto que provoca movimentação do objeto ou no objeto (FRITZ et al., 2002).
Força Dinamica concêntrica: ocorre o encurtamento dos músculos contra uma resistência(FLECK, KRAEMER, 2006).
Força Dinamica excêntrica: ocorre o alongamento dos músculos de maneira controlada (FLECK, KRAEMER, 2006).
Força Isometrica: : Força aplicada sobre um objeto de tal forma que não produza movimento (FRITZ et al., 2002). Segundo Fleck e Kraemer ( 2006) não ocorre nenhum movimento visível na articulação.
Força de resistencia: Pode ser definida como a capacidade do sistema neuromuscular sustentar altos níveis de força por longos intervalos (GUEDES, 1997, PLATONOV, 2004). 
 Os métodos de Treinamento de Força podem ser:
Treinamento Isométrico: refere-se á ação muscular onde não ocorre nenhuma alteração no comprimento total do músculo, isso significa que nenhum movimento visível ocorre na articulação. Esse treinamento é realizado contra um objeto como uma parede ou em equipamento com carga maior do que a força máxima excêntrica do individuo (FLECK, KRAEMER, 2006).
Treinamento Excêntrico: chamado de treinamento com resistência negativa refere-se á ação muscular na qual o músculo encurta de maneira controlada. Pode ser realizado em diversos equipamentos de treinamento de força levantando-se cargas maiores do que 1 RM de um braço ou perna com os dois membros ou baixando a carga com somente um dos membros. Esta exposição a altas carga pode ocasionar a lesões por isso devem ser tomadas precauções de segurança (FLECK,KRAEMER, 2006).
Treinamento Concentrico: esse treinamento se baseia na execução de ações motoras em que a ênfase ocorre na fase concêntrica (positiva) do trabalho e devido as diferentes fases do movimento por aplicação de diferentes alavancas a capacidade de produção de força do ser humano varia substancialmente (PLATONOV, 2004).
 	Existem dois tipos de treinamento concêntrico, o de resistência invariável e o de resistência variável. O treinamento de resistência invariável é assim definido pela resistência constante que os aparelhos e pesos livres oferecem ao indivíduo durante a execução do movimento. A força exercida por um músculo nesse tipo de treinamento não é constante, e varia de acordo com a vantagem mecânica da articulação envolvida no movimento e com o comprimento do músculo a cada ponto determinado no movimento. Já o treinamento de resistência variável é realizado em equipamentos que, através de um braço, de uma engrenagem ou de um arranjo de polias, têm o objetivo de alterar a resistência do movimento para acompanhar os aumentos e diminuições de força durante toda amplitude de movimento. Assim, durante toda a amplitude de movimento, o músculo realizaria quase o máximo de força, resultando em maiores ganhos de força (FLECK, KRAEMER, 2002).
Treinamento Isocinetico: Fundamenta-se em um trabalho com ações motoras nas quais os músculos superam uma resistência em uma velocidade constante em angulos articulares diferentes e força máxima em grande parte do movimento. Esse treinamento necessita da utilização de equipamentos de musculação especiais que permitem todas as fases do movimento. Isso oferece a possibilidade de trabalhar com uma carga ótima durante toda a amplitude do movimento, o que é impossível conseguir com os equipamentos e com as cargas habituais (PLATONOV, 2004).
Treinamento Pliométrico: é baseada na utilização do reflexo de estiramento para facilitar o recrutamento de unidades motoras adicionais, além de adicionar uma carga aos componentes elásticos e contráteis do músculo (WILMORE, COSTILL, 2001). Exercícios de saltos e pular cordas são exemplos de exercícios que evoluem ciclos de alongamento e encurtamento. Este tipo de treinamento tem importante contribuição na capacidade de gerar potência máxima em um movimento, porém não gera grandes mudanças na composição corporal e pode não aumentar a força em todos os grupos musculares envolvidos no exercício (FLECK, KRAEMER, 2002). 
2.2 Resistência
Resistência muscular é a capacidade que os músculos apresentam de sustentar ações musculares repetidas ou uma única ação estática (WILMORE, COSTILL, 2001). É a capacidade de sustentar uma dada carga de trabalho no maior tempo possível sem fadigar, onde o ser humano resisti a fadiga que ocorre durante um estresse físico até o final da tarefa e em alguns casos até a exaustão (BARBANTI, 2003).
A resistência pode ser: aeróbia e anaeróbica.
Resistencia de Força aeróbica: é a capacidade dos músculos de resistir a fadiga na presença de suficiente provisão de oxigênio. Exemplo: corrida de longas distancias (BARBANTI, 2003).
Resistencia de Força anaeróbica: é a capacidade dos músculos de resistir à fadiga na ausência de provisão de oxigênio. Exemplo: corridas 400 a 800m (BARBANTI, 2003).
2.3 Mobilidade
Segundo Barbanti (2003) a mobilidade é também chamada de amplitude de oscilação das articulações. Movimento em uma articulação que resulta de uma frouxidão normal dos ligamentos, músculos e capsulas. Permite movimentos de rotação, de deslizamento, de corrediça, importante para se conseguir a maior amplitude de movimento 
Entende-se por mobilidade a capacidade para executar movimentos de grande amplitude de movimentação, interligando força, resistência, velocidade, coordenação e mobilidade para a performance física. Sendo que a mesma está sempre ligada a diversos fatores como idade, gênero, tipo de tecido, temperatura, estado mental, hora do dia, grau de condicionamento, presença de doenças degenerativas ou inflamatórias da coluna ou articulações, deformidades adquiridas ou congênitas, de acordo com relatos de Schneider et al (1995).
A mobilidade pode ser dividida em dois componentes: flexibilidade e capacidade de extensão. A primeira depende das articulações e discos e a extensibilidade depende dos músculos, tendões, ligamentos e das capsulas articulares, enquanto a flexibilidadese relaciona com as características das articulações e dos discos invertebrais (SCHNEIDER et al., 1995).
2.4 Flexibilidade
A flexibilidade é a amplitude de movimento disponível em um articulação ou grupo de articulação, dando a capacidade de mover-se com fluidez através de uma amplitude de movimento normal sem estresse excessivo para a unidade musculotendinosa (ALTER,1999)
Segundo Barbanti (2003) a flexibilidade é definida como a capacidade de realizar movimentos em certas articulações com amplitude de movimento apropriada. Na prática há distinção entre flexibilidade estática ( no espacato em ginástica olímpica), flexibilidade ativa (movimento executado ativamente) e flexibilidade passiva (quando há influencia de forças externas). Mesmo sendo classificada como capacidade condiciona, como atua no sistema nervoso central, é também conhecida como capacidade coordenativa, por isso denominamos também como extencibilidade ou mobilidade articular.
Para Schneider et al. (1995), a flexibilidade se relaciona principalmente à elasticidade muscular e à maleabilidade da pele, que estão sempre ligadas a vários fatores, tais como a idade, pois quanto maior a idade do indivíduo menor é a sua flexibilidade, o gênero feminino em geral possui maior flexibilidade quando comparados aos homens, a individualidade biológica também apresenta particularidades, pois pessoas do mesmo gênero e idade possuem graus totalmente diferentes de flexibilidade, dependendo da estrutura óssea e da elasticidade dos músculos, o estado de condicionamento físico que faz com que tal elasticidade muscular reduza com a inatividade, e a tonicidade muscular devido o tônus muscular compreender o grau de firmeza dos tecidos musculares.
A flexibilidade pode ser geral e específica. A flexibilidade geral é quando visa a movimentação global do indivíduo numa atuação conjunta de suas articulações e a flexibilidade expecifica é quando contém movimentos que localizam a articulação ou conjunto de articulações que serão solicitados na modalidade esportiva ( BARBANTI ,1997).
Conforme Barbanti (1997) flexibilidade é de importância por que dá maior amplitude dos movimentos e perfeito relaxamento de antagonistas e reflete na melhoria da técnica e preventivo de lesões em atletas que tem alto grau de mobilidade.
A flexibilidade pode ser ativa e passiva. A flexibilidade ativa quando se alcança uma grande amplitude articular sem ajuda externa e a flexibilidade passiva quando uma grande oscilação articular é alcançada por ajuda de forças externas (aparelhos, parceiros, etc.), ou pelo próprio peso corporal. Pode ser treinada de forma estática e dinâmica. O treinamento estática alcança-se a maior amplitude possível, mantendo nesta mesma posição por alguns segundos, relaxando em seguida. No treinamento dinâmica usa- se balanceamentos e oscilações até o limite possível. Ambas as formas podem ser realizadas com auxilio de parceiros ou de aparelho, e devem existir conjuntamente no treinamento, lembrando que para qualquer forma de treinamento da flexibilidad, deve-se ter bastante cuidado para não exceder os limites da extensibilidade dos musculos (BARBANTI, 1997).
III. CONCLUSÃO
O programa de atividade física regular e de longa duração, contribui muito para a melhora de pacientes de qualquer idade, ressaltamos os idosos que tem mais probalibilidade de pederem força a resistência mobilidade e flexibilidade ao longo dos anos.
Todavia, o exercício físico só é benéfico quando orientado segundo determinadas regras e princípios. Uma atividade irregular, nomeadamente o treino de força, desorganizada, sem nenhuma orientação profissional pode ser prejudicial, particularmente no que respeita ao sistema cardiovascular e locomotor passivo.
Esse estudo deu uma visão clara e foi fundamental para a obtenção de conhecimento e para futuross programas de treinamento de força, flexibilidade, resistência e mobilidade, específicos para cada faixa etária.
V. REFERÊNCIAS
PLATONOV, V. N. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto 
Alegre: Artmed, 2004.
GUEDES, D. P. Jr. Personal training na musculação. 2ed. Rio de Janeiro, NP, 1997.
FLECK, S. J, KRAEMER, W. J.; Fundamentos do Treinamento de Força Muscular . Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 2ª edição, 2002.
FLECK, S. J, KRAEMER, W. J.; Fundamentos do Treinamento de Força Muscular . Porto Alegre, Editora Artes Médicas, 3ª edição, 2006.
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L.; Fisiologia do esporte e do exercício. 1º ed. São Paulo: Manole, 2001. 
WILMORE, J. H.; COSTILL, D. L.; Fisiologia do esporte e do exercício. 2º ed. São Paulo: Manole, 2001. 
ALTER, M. J., Ciencia da Flexibilidade. 2º Ed. Porto Alegre: Ed. Artmed,1999.
	
BARBANTI, V. J.; Dicionario de Educação Física e Esporte. 2º Ed. Barueri SP: Ed. Manole, 2003.
BARBANTI, V. J.; Teoria e pratica do treinamento esportivo.2º Edição São Paulo: Editora Edgar Blücher, 1997.
SCHENEIDER, W. , SPRING,H. ,TRISCHLER, T.;Mobilidade: teoria e pratica. Editora Santos, 1995.
FRITZ, SANDY; PAHOLSKI, M. KATHLEEN; GROSENBACH, M. JAMES. Terapias pelo Movimento. São Paulo: Manole. 2002. p.409-417.
PEREIRA,M., I. R., GOMES, P., S., C. ; Testes de força e resistência muscular: confiabilidade e predição de uma repetição máxima – Revisão e novas evidências. Rev. Bras. Med. Esporte _ Vol. 9, Nº 5 – Set/Out, 2003.

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