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Introdução A respiração celular é o processo bioquímico que ocorre na célula para extrair energia, fundamental para as funções vitais. Acontecem reações de quebra das ligações entre as moléculas liberando energia. Pode ser realizado de duas formas: a respiração aeróbica (na presença do gás oxigênio do ambiente) e a respiração anaeróbica (sem o oxigênio). Diversas reações das quais participam várias enzimas e coenzimas que realizam sucessivas oxidações na molécula da glicose até o resultado final, em que é produzido gás carbônico, água e moléculas de ATP que carregam a energia. O processo é dividido em três etapas, que são: a Glicólise, o Ciclo de Krebs e a Fosforilação Oxidativa ou Cadeia Respiratória. Fosforilação Oxidativa é terceira etapa metabólica da respiração celular. Acontece apenas na presença de oxigênio (seres aeróbicos), que é necessário para oxidar moléculas intermediárias e participar de reações para formação da molécula de ATP e produzir energia. 2.0 Fosforilação oxidativa Nessa etapa da respiração celular se dá a produção de ATP nas mitocôndrias. A quebra de energia ATP em ADP gera uma quantidade de energia muito superior, comparando-se a primeira e segunda fase a glicose e no Ciclo de Krebs cada uma irá gerar apenas duas moléculas de ATP, na terceira etapa várias moléculas intermediadoras de energia sintetizam inúmeras moléculas de ATP, esse processo ocorre dentro da mitocôndria da célula, especificamente nas cristas onde se encontra a membrana mitocondrial interna que faz o transporte de elétrons na cadeias de transportadora de elétrons. “A produção de ATP pela fosforilação oxidativa (um processo endergônico) é separando do transporte de elétrons até o oxigênio (um processo exergônico), mas as reações da cadeia transportadora de elétrons estão intimamente relacionadas umas ás outras, e estão acopladas a síntese de ATP pela fosforilação do ADP. ” (Mary k. Campbell, 2003) “As moléculas de NADH e FADH² geradas na glicose e no ciclo do ácido crítico transferem elétrons para o oxigênio na série de reações conhecidas coletivamente como cadeia transportadora de elétrons. O NADH e FADH² são oxidados a NAD+ e FAD e podem ser usadas novamente em várias vias metabólicas. O oxigênio, o aceptor de elétrons final, é reduzido água, completando, assim, o processo pelo qual a glicose é completamente oxidada a dióxido de carbono e água. Como o dióxido de carbono é produzido a partir do piruvato, que, por sua vez, é produzido a partir de glicólise pelo complexo piruvato desidrogenase e o ciclo do ácido cítrico. ” (Campbell/Farrell, 2008) Um ponto importante é que uma média de 2,5 moles de ATP são gerados para cada mol de NADH que entra na cadeia transportadora de elétrons, e uma média de 1,5 mol de ATP é produzida para cada mol de FADH². Em resumo do processo é que o NADH transfere os elétrons á coenzima Q, assim como o FADH², este representando um modo alternativo de alimentar a cadeia transportadora de elétrons. Os elétrons passam da coenzima Q a uma série de proteínas denominadas citocromos, designadas por letras minúsculas, e, eventualmente, ao oxigeno. Conclusão Enfim, a fosforilação oxidativa é um processo que ocorre nas mitocôndrias e apenas em condições de aerobiose. Ela é uma sequência de compostos enzimáticos e não enzimáticos capazes de “extrair” gradualmente a energia dos elétrons liberados durante o ciclo de Krebs. Além disso, nesse processo ocorre a produção de água a partir da combinação entre os prótons liberados pelo ciclo anteriormente citado e o oxigênio. Essa cadeia de eventos é um processo altamente eficiente no que se refere à produção de energia, produzindo a grande maior parte dos 36 ATPs da fosforilação oxidativa. Referencias Marzzaoco, Anita. Bioquímica Básica; Departamento de Bioquímica Universidade de São Paulo, 2ª ed. Editora Guanabara Koogan S.A Mary K. Campbell, Shawn O. Farrell. Bioquímica; tradução da 5ª ed. Norte-americana
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