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�� Exercícios 1. Considere, num referencial ortonormado do plano, os pontos A(3 , –2) e B(–1 , 1). 1.1. Represente os pontos A e B e trace as retas paralelas aos eixos coordenados que contêm A ou B, por forma a construir um retângulo do qual [AB] é uma diagonal. 1.2. Determine a distância entre os pontos A e B utilizando o Teorema de Pitágoras. Resolução 1.1. 1.2. Pelo Teorema de Pitágoras temos que . Como , então , ou seja, a distância entre os pontos A e B é 5. 2. *Considere, num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos A(a1, a2) e B(b1, b2). 2.1. Designe por A1 e B1 as projeções ortogonais no eixo das abcissas respetivamente dos pontos A e B. Exprima, em função de a1 e de b1, a medida d1 da distância entre A1 e B1. 2.2. Designe por A2 e B2 as projeções ortogonais no eixo das ordenadas, respetivamente, dos pontos A e B. Exprima, em função de a2 e de b2, a medida d2 da distância entre A2 e B2. 2.3. Exprima a medida da distância entre A e B em função de d1 e de d2 e justifique que é igual a . Resolução 2.1. d1 = |a1 – b1| 2.2. d2 = |a2 – b2| 2.3. Pelo Teorema de Pitágoras, . Como , temos que . Logo, . 3. **Demonstre, dado um plano munido de um referencial ortonormado e pontos A(a1, a2) e B(b1, b2) pertencentes a esse plano, que a medida da distância entre A e B, d(A, B) é igual a , tomando por unidade de comprimento a unidade comum dos eixos coordenados. Resolução Sejam A(a1, a2) e B(b1, b2) pontos pertencentes a um plano munido de um referencial ortonormado. Designando por A1 e B1 as projeções ortogonais no eixo das abcissas dos pontos A e B, respetivamente, temos que . � Por outro lado, designando A2 e B2 as projeções ortogonais no eixo das ordenadas dos pontos A e B, respetivamente, temos que Considerando o triângulo retângulo com hipotenusa igual a [AB], e são as medidas de comprimentos dos seus catetos. Assim, pelo Teorema de Pitágoras: , , , Portanto, . Exercícios 1. Considere, na reta numérica, os pontos A, B e M de abcissas, respetivamente, a, b e . Prove que . Resolução Como e , temos que . 2. *Considere, na reta numérica, os pontos A e B de abcissas, respetivamente, a e b. 2.1. Indique, utilizando a e b, uma expressão da medida da distância entre A e B. 2.2. Seja M o ponto médio de [AB]. Apresente, utilizando a e b, uma expressão da medida da distância entre A e M. 2.3. Apresente, utilizando a e b, uma expressão para a abcissa de M sem recorrer ao símbolo de valor absoluto. Nota: Este segundo exercício foi identificado como tendo um nível de desempenho superior, uma vez que não pressupõe, contrariamente ao que é indicado no descritor, o conhecimento prévio da expressão da abcissa do ponto médio de [AB]. Resolução 2.1. 2.2. 2.3. Seja m a abcissa de . Se b ≥ a, então . Se b < a, então |b – a| = – (b – a) = a – b e . Podendo-se concluir que a abcissa de M é . � Exercícios 1. Considere, num plano munido de um referencial cartesiano, os pontos de coordenadas A(1, 1), B(4, 6) e C(4, 1). 1.1. Determine as coordenadas do ponto médio D do segmento de reta [AC]. 1.2. Considere a reta paralela ao eixo das ordenadas que passa pelo ponto D e a respetiva interseção M com o segmento de reta [AB]. Justifique, utilizando o Teorema de Tales, que M é o ponto médio de [AB] e indique a abcissa de M. 1.3. Calcule a ordenada de M. Resolução 1.1. 1.2. Dado que a reta MD é paralela a BC e interseta [AC] no ponto médio D, então pelo Teorema de Tales MD interseta [AB] no seu ponto médio. Ou seja, . Portanto, M é o ponto médio de [AB]. 1.3. Pelo Teorema de Tales, temos que . Supondo que M tem ordenada y, então Logo, a ordenada de M é . 2. *Considere um referencial ortonormado em dado plano e três pontos A, B e M desse plano, bem como as respetivas projeções ortogonais, respetivamente, A’, B’, M’, no eixo dos xx, e A”, B”, M”, no eixo dos yy. 2.1. Sabe-se que M é o ponto médio de [AB]. Prove que os pontos M’ e M” são, respetivamente, os pontos médios dos segmentos de reta [A’B’] e [A”B”]. 2.2. Sabendo que A(a1, a2) e B(b1, b2), determine as coordenadas de M. Resolução 2.1. Considere a reta paralela ao eixo das abcissas que passa pelo ponto A, a reta paralela ao eixo das ordenadas que passa pelo ponto B e o ponto C, ponto de interseção das retas consideradas. Pelo Teorema de Tales, o ponto de interseção de com [AC] é o ponto médio de [AC], pois M é o ponto médio de [AB]. Dado que A’ tem a mesma abcissa que A e B’ tem a mesma abcissa que C, concluímos que M’ é o ponto médio do segmento de reta [A’B’]. Também pelo Teorema de Tales, o ponto de interseção de M”M com [BC] é o ponto médio de [BC]. Uma vez que a ordenada de A” é igual à de C e B” é igual a B, concluímos que M” é o ponto médio do segmento de reta [A”B”]. 2.2. Dado que M tem a mesma abcissa de M’ e M’ é ponto médio de [A’B’], a abcissa de M é . Como M também tem a mesma ordenada de M” e M” é ponto médio de [A”B”], a ordenada de M é . Portanto, as coordenadas de M são . Exercícios 1. Considere, num plano munido de um referencial ortonormado e dado c > 0, a elipse de focos F1(– c, 0) e F2(c, 0) e de eixo maior 2a (a > c > 0). Seja P o ponto de interseção da elipse com o semieixo positivo das ordenadas. 1.1. Justifique que . 1.2. Indique, justificando, a medida comum de e . 1.3. Conclua que . Resolução 1.1. Designamos por O o centro da elipse. Como, por hipótese, os focos têm coordenadas (–c, 0) e (c, 0), o ponto O, centro da elipse, coincide com a origem do referencial e os focos situam-se no eixo das abcissas. Assim, dado que o ponto P se situa, também por hipótese, sobre o eixo das ordenadas e o referencial é ortonormado, temos que F1ÔP = F2ÔP. Além disso, , pois F1 e F2 são focos da elipse, e o segmento de reta [OP] é comum aos triângulos [POF1] e [POF2]. Portanto, pelo critério LAL da igualdade de triângulos, os triângulos POF1] e [POF2] são iguais. Deste modo, . 1.2. Sabendo que d(F1, P) + d(F2, P) = 2a e que , temos: Portanto, a medida comum de é a. 1.3. Considerando o triângulo retângulo [F1OP], pelo Teorema de Pitágoras, . Logo, . 2. *Dada uma elipse de focos A e B e de eixo maior 2a em determinado plano, resolva as seguintes questões. 2.1. Prove que a mediatriz de [AB] interseta a elipse exatamente em dois pontos C e D situados em semiplanos opostos de fronteira AB e interseta a reta AB no ponto médio do segmento [CD], que coincide com o centro O da elipse. 2.2. Prove que tomando se tem , onde . Resolução 2.1. Comecemos por mostrar que a mediatriz de [AB] interseta a elipse exatamente em dois pontos situados no semiplano oposto da fronteira AB. Um ponto P é o ponto de interseção entre a elipse de focos A e B e semieixo maior a e a mediatriz de [AB], se e somente se, satisfaz as condições d(A, P) + d(P, B) = 2a e d(A, P) = d(P, B). Daqui resulta que d(A, P) = d(P, B) = a e, portanto, P está na circunferência de centro em A e raio a, assim como na circunferência de centro B e raio a. Reciprocamente, se P está na interseção das duas circunferências, então pertence à elipse de focos A e B e semieixo maior a e na mediatriz [AB]. Dado que a soma dos raios das circunferências, 2a, é maior do que as distâncias entre os centros , podemos concluir que as circunferências são secantes e intersetam-se exatamente em dois pontos, C e D, situados em semiplanos opostos da fronteira AB. Vejamos agora que a mediatriz [AB] interseta a reta AB no ponto médio do segmento de reta [CD], que coincide com o centro da elipse. Como C e D são pontos secantes das circunferências de centros A e B e raio a, d(A, C) = d(B, C) e d(A, D) = d(B, D) são pontos da mediatriz de [AB]. Assim, os triângulos [ABC] e [ABD] são isósceles e iguais. ConsiderandoM o ponto médio do segmento [AB], que também pertence à mediatriz [AB], e a altura de ambos os triângulos relativamente ao lado [AB], temos que . Portanto, M é também ponto médio do segmento [CD], centro da elipse de focos A e B e semieixo maior a. 2.2. Seja O o centro da elipse. Como C pertence à mediatriz de [AC], então e as arestas AO e OC são perpendiculares. Assim, e . Como e . Finalmente, como o triângulo [AOC] é retângulo em O, pelo Teorema de Pitágoras temos . Como b é positivo, . Exercícios 1. Considere, num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos F1(– 4, 0) e F2(4, 0). 1.1. Qual o valor que deve tomar o número real d por forma que um ponto P(x, y) pertença à elipse de focos F1 e F2 e semieixo maior a, (a > 4) quando e apenas quando ? 1.2. *Considere a = 5. Mostre que um ponto P(x, y) pertence à elipse referida na alínea anterior quando e apenas quando . 1.3. Tendo em conta a alínea 1.2., calcule as coordenadas dos pontos A1 e A2 em que a elipse interseta o eixo das abcissas, as coordenadas dos pontos B1 e B2, em que a elipse interseta o eixo das ordenadas e o eixo menor . 1.4. Verifique, neste exemplo, que , onde é a semidistância focal. � Resolução 1.1. Como o ponto P(x, y) pertence à elipse de focos F1 e F2 e semieixo maior a, (a > 4), temos que d(P, F1) + d(P, F2) = 2a, isto é, . Logo, d = 2a. 1.2. a = 5 (ver a justificação da equivalência no exercício 2.2) �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 (ver a justificação da equivalência no exercício 2.2) �� EMBED Equation.DSMT4 1.3. Como A1 e A2 estão no eixo das abcissas, têm ordenada nula. Assim: Logo, os pontos de interseção com os eixos das abcissas são A1(– 5, 0), A2(5, 0). Como B1 e B2 estão no eixo das ordenadas, têm abcissa nula. Assim, . Logo, B1(0, – 3), B2(0, 3). 1.4. e 2. **Considere num plano munido de um referencial ortonormado dois números reais a e c (a > c > 0) e os pontos F1(– c, 0) e F2(c, 0). 2.1. Justifique que a equação é a equação da elipse de focos F1 e F2 e de semieixo maior a. 2.2. Mostre que a equação da alínea anterior é equivalente a . 2.3. Escreva a equação da alínea anterior utilizando no primeiro membro apenas as constantes a e b, onde b representa o semieixo menor da elipse. Resolução 2.1. Por definição de elipse de focos F1 e F2 e semieixo maior a ( , ou seja, a > c), um ponto P do plano pertence à elipse se e somente se d(P, F1) + d(P, F2) = 2a. Atendendo à expressão da distância entre dois pontos através das respetivas coordenadas num referencial ortonormado, um ponto P estará na elipse se e somente se as respetivas coordenadas (x, y) satisfizerem a equação , com . Deste modo, obtemos a equação cartesiana de uma tal elipse. 2.2. �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Em (*) e em (**) as implicações da direita para a esquerda são justificadas pelo facto de ambos os membros serem não negativos. Em ambos, os primeiros membros ficam justificados por serem somas de quadrados. Em (**) o segundo membro é não negativo, porque a2 ≥ cx. Sabemos, por hipótese, que a > c > 0 e da última equação que . Então, x2 ≤ a2, o que implica que |x| ≤ |a| = a e, portanto, cx ≤ c|x| ≤ ca < a2. Em (*) o segundo membro é não negativo se . Da sexta equação a contar de baixo e das desigualdades já provadas, temos que: 2.3. Sabemos que . Daqui resulta que b2 = a2 – c2 e, portanto, . Exercícios 1. Seja r a reta de equação y = 2x + 1 num dado plano munido de um referencial ortonormado. Considere os conjuntos A = {X(x, y): y > 2x + 1} e B = {X(x, y): y < 2x + 1}. 1.1. Seja P(1, 7) e Q(2, 6). Verifique que P ∈ A e que Q ∈ A. Calcule as coordenadas do ponto de interseção das retas r e PQ e conclua que o segmento de reta [PQ] não interseta r. 1.2. Seja R(3, 1). Verifique que R ∈ B e que o segmento de reta [PR] interseta r. 1.3. Considere dois pontos P1(a, y1) e P2(a, y2) . Mostre que se pertencerem ambos a A e o outro a B, então o segmento de reta [P1P2] não interseta r, mas que se um deles pertencer a A e o outro a B, então o segmento de reta [P1P2] interseta r e determine as coordenadas do ponto de interseção. 1.4. Considere dois pontos P1(x1, y1) e P2(x2, y2) tais que x1 ≠ x2 e seja P(x, y) um ponto de [P1P2]. a) Utilizando a equação da reta P1P2 ou, diretamente, o Teorema de Tales, mostre que x = x1 + s(x2 – x1) e y = y1 + s(y2 – y1) para determinado s ∈ [0, 1]. b) Deduza da alínea anterior que x = (1 – t)x1 + tx2 e y = (1 – t)y1 + ty2 para determinado t ∈ [0, 1] e conclua que se P1 e P2 pertencerem ambos a A (respetivamente a B), então P ∈ A (respetivamente, P ∈ B) e, portanto, o segmento de reta [P1P2] está contido em A (respetivamente em B), logo não interseta r. c) Utilizando a alínea a) conclua que se P1 ∈ A e P2 ∈ B, então o segmento de reta [P1P2] interseta r, determinando o valor de s correspondente ao ponto de interseção. 1.5. Conclua das alíneas anteriores que A e B são exatamente os semiplanos abertos de fronteira r do plano dado. Resolução Se P ∈ A e Q ∈ A satisfizer a inequação y > 2x + 1. P(1 , 7) 7 > 2 × 1 + 1 ⇔ 7 > 2 + 1 ⇔ 7 > 3 Logo, . Q(2 , 6) 6 > 2 × 2 + 1 ⇔ 6 > 4 + 1 ⇔ 6 > 5 Logo, . Equação reduzida da reta PQ Temos que a equação é do tipo y = – x + b. Substituindo x e y pelas coordenadas do ponto P, temos que: 7 = – 1 + b ⇔ b = 7 + 1 ⇔ b = 8 Assim, a equação reduzida da reta PQ é y = – x + 8. Ponto de interseção das retas r e PQ As coordenadas do ponto de interseção das retas r e PQ são . Como a abcissa deste ponto é superior às abcissas de Q e P, pode concluir-se que o segmento de reta [PQ] não interseta r. R ∈ B se as suas coordenadas satisfazem a inequação y < 2x + 1. 1 < 2 × 3 + 1 ⇔ 1 < 6 + 1 ⇔ 1 < 7 Logo, R ∈ B. Equação reduzida da reta PR Declive: A equação da reta PR é da forma y = – 3x + b. Substituindo x e y pelas coordenadas de R na equação: 1 – 3 × 3 + b ⇔ b = 1 + 9 ⇔ b = 10 Logo, a equação reduzida da reta PR é y = – 3x + 10. Determina-se o ponto de interseção entre r e PR. Logo, o ponto de interseção tem coordenadas . Como a abcissa do ponto de interseção é maior do que a abcissa de P e menor que a abcissa de R, o segmento [PR] interseta r. Suponhamos que P1(a, y1) e P2(a, y2) pertencem a A. Então, y1 > 2a + 1 e y2 > 2a + 1. A equação da reta P1P2 é x = a . � Encontrando o ponto de interseção da reta r e P1P2: S = {(a, 2a + 1)} Concluímos que r não interseta P1P2, pois as ordenadas de P1 e P2 são maiores do que 2a + 1. Suponhamos que P1 e P2 pertencem a B. Então, y1 < 2a + 1 e y2 < 2a + 1. Assim, a equação da reta P1P2 é x = a. Calculando o ponto de interseção da reta r e P1P2, obtemos o ponto de coordenadas (a, 2a + 1). Assim, concluímos que r não interseta P1P2, pois as ordenadas de P1 e P2 são menores do que a ordenada do ponto de interseção entre r e P1P2. Vejamos agora o caso em que um dos pontos pertence a A e o outro a B. Suponhamos que P1 ∈ A e P2 ∈ B. Assim, y1 > 2a + 1 e y2 < 2a + 1. Já sabemos que o ponto de interseção da reta r e da reta P1P2 tem coordendas (a, 2a + 1). Como y2 < 2a – 1 < y1, o segmento de reta [P1P2] interseta a reta r. De modo análogo se mostra que se P1 ∈ B e P2 ∈ B, o segmento de reta [P1P2] interseta r. Além disso, as coordenadas do ponto de interseção são (a, 2a + 1). a) P1(x1, y1) e P2(x2, y2) Considerando uma redução ou uma igualdade temos, utilizando o Teorema de Tales: com 0 ≤ s ≤ 1 Assim: �� EMBED Equation.DSMT4 ⇔ x = x1 + s(x2 – x1) ∧ y = y1 + s(y2 – y1), s ∈ [0, 1] b) Pela alínea anterior: x = x1 + s(x2 – x1) ⇔ x = x1 + sx2 – sx1 ⇔ x = (1 – s)x1+ sx2, s ∈ [0, 1] y = y1 + s(y2 – y1) ⇔ y = y1 + sy2 – sy1 ⇔ y = (1 – s)y1 + sy2, s ∈ [0, 1]. Como P1 ∈ A e P2 ∈ A, então y1 > 2x1 + 1 e y2 > 2x2 + 1. Pretendemos concluir que P ∈ A, ou seja, (1 – t)y1 + ty2 > 2[(1 – t)x1 + tx2] + 1. Como P1 ∈ A, y1 > 2x1 + 1. Multiplicando por (1 – t), temos que (1 – t)y1 > (1 – t)(2x1 + 1) (1) e, como P2 ∈ A, y2 > 2x2 + 1. Multiplicando por t, ty2 > t(2x2 + 1) (2). Logo, adicionando (1) e (2): (1 – t)y1 + ty2 > (1 – t)(2x1 + 1) +t(2x2 + 1) ⇔ (1 – t)y1 + ty2 > (1 – t) × 2x1 + 1 – t + t2x2 + t ⇔ ⇔ (1 – t)y1 + ty2 > 2[(1 – t)x1 + tx2]+ 1 ⇔ y > 2x + 1 Portanto, o segmento de reta [P1P2] está contido em A, logo não interseta r. De modo análogo, se mostra que para P1 ∈ B e P2 ∈ B, [P1P2] está contido em B, logo não interseta r. c) Seja P0(x0, y0) o ponto de interseção de [P1P2] com r. Por um lado, temos que x0 = x1 + s(x2 – x1) ∧ y0 = y1 + s(y2 – y1), para algum s ∈ [0, 1]. Por outro, temos que y0 = 2x0 + 1. Daqui resulta que y1 + s(y2 – y1) = 2(x1 + s(x2 – x1)) + 1, ou seja, . Começamos por notar que os conjuntos A, B e r são disjuntos 2 a 2 e a sua reunião é o plano. Sejam P ∈ A e X(x0, y0) um ponto do plano. Se X ∈ A, então, por b), o segmento [PX] está contido em A. Se X ∈ r, então o segmento [PX] interseta a reta r em X. Se X ∈ B, então, por c) o segmento [PX] interseta a reta r. Portanto, o segmento [PX] não interseta a reta r se e só se X ∈ A e o semiplano aberto de fronteira r determinado pelo ponto P ∈ A é A. Analogamente, se mostra que o semiplano aberto de fronteira determinado por um ponto Q ∈ B é B. 2. Seja c ∈ e r a reta de equação x = c. Considere os conjuntos A = {X(x, y): x > c} e B = {X(x, y): x < c}. 2.1. Dados dois pontos P e Q de A (ou de B), justifique que o segmento de reta [PQ] não interseta a reta r. 2.2. Dados dois pontos R ∈ A e S ∈ B, mostre que o segmento de reta [RS] interseta r. 2.3. Conclua que A e B são os dois semiplanos definidos pela reta r. Resolução 2.1. Sejam P(x1, y1) Como x = x1 + s(x2 – x1) = (1 – s)x1 + sx2 > (1 – s)c + sc = c, o segmento de reta [PQ] não interseta a reta r. De modo análogo se mostra que se P(x1, y1) e Q(x2, y2) são dois pontos de B, então o segmento de reta [PQ] não interseta r. 2.2. Seja R(x1, y1) Se P(x, y) Seja . Por um lado, porque x2 < c. Por outro, porque x1 > c. Daqui resulta que o ponto está na interseção do segmento de reta [RS] com a reta de equação = c. 2.3. Começamos por notar que os conjuntos A, B e r são disjuntos 2 a 2 e a sua reunião é o plano. Sejam P ∈ A e X(x0, y0) um ponto do plano. Se X ∈ A, então, por 1.4. b), o segmento [PX] está contido em A. Se X ∈ r, então o segmento [PX] interseta a reta r em X. Se X ∈ B, então, pelo exercício 1.4. c), o segmento [PX] interseta a reta r. Portanto, o segmento [PX] não interseta a reta r se e só se X ∈ A, e o semiplano aberto de fronteira r determinado pelo ponto P ∈ A é A. Analogamente se mostra que o semiplano aberto de fronteira r determinado por um ponto Q ∈ B é B. Exercício 1. Considere um plano munido de um referencial ortonormado e uma circunferência de raio r > 0 e de centro C(a, b). Considere ainda um ponto P(x, y) do plano. 1.1. Exprima a medida da distância em função de x, y, a e b. 1.2. Justifique que P pertence à parte interna da circunferência quando e apenas quando (x – a)2 + (y – b)2 ≤ r2. 1.3. Justifique que o círculo de centro C(a, b) e raio r se define pela condição (x – a)2 + (y – b)2 ≤ r2. Resolução 1.1. 1.2. Como d < r e d 2 < r2 (d > 0 e r > 0): �� EMBED Equation.DSMT4 1.3. Por definição de círculo de centro C(a, b) e raio r, todos os pontos do círculo encontram-se a uma distância inferior a r do centro C. Assim: , r > 0 �� EMBED Equation.DSMT4 Exercícios 1. Represente geometricamente cada um dos conjuntos de pontos do plano determinados pelas condições. 1.1. y > 2x 1.2. y ≤ – 2 1.3. 2x – y < 4 1.4. 3 – x ≥ 0 1.5. y ≤ – 2 ∧ x > 1 1.6. y > 2x ∨ y < 3 1.7. 2x – y < 4 ∧ x > – 4 ∧ 2 – y > 0 1.8. *xy < 0 1.9. *x2 – y2 = 0 1.10. **x2 – 4y2 > 0 Resolução 1.1. y > 2x 1.2. y ≤ – 2 1.3. 2x – y < 4 ⇔ y > 2x – 4 1.4. 3 – x ≥ 0 ⇔ x ≤ 3 1.5. y ≤ – 2 ∧ x > 1 1.6. y > 2x ∨ y < 3 1.7. 2x – y < 4 ∧ x > – 4 ∧ 2 – y > 0 ⇔ 1.8. xy < 0 ⇔ (x < 0 ∧ y > 0) ∨ (x > 0 ∧ y < 0) ⇔ y > 2x – 4 ∧ x > – 4 ∧ y < 2 1.9. x2 – y2 = 0 ⇔ (x – y)(x + y) = 0 ⇔ y = ± x 1.10. 2. Identifique as figuras geométricas planas definidas pelas condições. 2.1. (x + 2)2 + y2 = 2 2.2. (x – 1)2 + (y + 3)2 ≤ 1 2.3. *x2 + y2 + 5x + 8y = 2,75 2.4. *4x2 + 4y2 + 12x + 8y = 11 2.5. 2.6. *5x2 + 16y2 = 80 2.7. *9x2 + 4y2 = 36 2.8. 1 ≤ (x – 3)2 + (y + 1)2 ≤ 4 2.9. (x + 2)2 + y2 > 1 ∧ (x + 3)2 + y2 < 4 2.10. (x + 2)2 + y2 < 4 ∧ |x| < 3 Resolução 2.1. (x + 2)2 + y2 = 2: circunferência de centro (–2, 0) e raio 2.2. (x – 1)2 + (y + 3)2 ≤ 1: círculo de centro (1, –3) e raio 1 2.3. x2 + y2 + 5x + 8y = 2,75 ⇔ 4x2 + 4y2 + 20x + 32y = 11⇔ ⇔ 4x2 + 20x + 25 – 25 + 4y2 + 32y + 64 – 64 = 11 ⇔ (2x + 5)2 + (2y + 4)2 = 100⇔ : Circunferência de centro e raio 5 2.4. 4x2 + 4y2 + 12x + 8y = 11 ⇔ 4x2 + 12x + 9 – 9 + 4y2 + 8y + 4 – 4 = 11⇔ : Circunferência de centro e raio 2.5. : Elipse centrada na origem com semieixo maior 3 e semieixo menor 2 Focos: ; coordenadas dos focos: 2.6. Elipse centrada na origem com semieixo maior 4 e semieixo menor Focos: �� EMBED Equation.DSMT4 ; coordenadas dos focos: e 2.7. Elipse centrada na origem com semieixo maior 3 e semieixo menor 2 Focos: ; coordenadas dos focos: 2.8. 1 ≤ (x – 3)2 + (y + 1)2 ≤ 4 Coroa circular de centro (3 , –1) cujo raio da circunferência externa é 2 e o raio de circunferência interna é 1 2.9. Perímetro interior círculo de centro em (–3, 0) e raio 2, exceto o círculo de centro em (–2, 0) e raio 1 2.10. 3. Identifique e defina analiticamente, utilizando equações e inequações cartesianas, os seguintes conjuntos de pontos do plano: 3.1. pontos que distam igualmente dos pontos A(–3, 5) e B(1, 1); 3.2. pontos cuja distância ao ponto C(2, –3) não excede 4 unidades; � 3.3. *pontos cuja medida da distância a D(–5, 4) é o dobro da medida da distância a E(1, 4) 3.4. pontos cuja soma das medidas das distâncias aos pontos A(–2, 0) e B(2, 0) é igual a 7 3.5. pontos que distam duas unidades da reta de equação y = – 1 3.6. *pontos que distam igualmente da origem do referencial e do ponto G(–3, –3) e que pertencem à circunferência centrada em G e tangente aos eixos coordenados 3.7. pontos médios dos segmentos de reta cujos extremos são: 3.7.1. o ponto O(0, 0) e cada um dos pontos da circunferência centrada em O e de raio 2 3.7.2. **o ponto H(1 , 3) e cada um dos pontos da reta x + y = 5. Resolução 3.1. Seja P(x, y) um ponto da mediatriz. �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Equação da mediatriz: y = x + 4 3.2. Círculo de centro C(2, –3) e raio 4 (x – 2)2 + (y + 3)2 ≤ 4 ⇔ (x – 2)2 + (y + 3)2 ≤ 16 3.3. Seja P(x , y) um ponto qualquer do conjunto referido. d(P, D) = 2d(P, E) �� EMBED Equation.DSMT4 ⇔ x2 + 10x + 25 + y2 – 8y + 16 = 4(x2 – 2x + 1 + y2 – 8y + 16) ⇔ x2 + 10x + y2 – 8y + 41 = 4x2 – 8x + 4 + 4y2 – 32y + 64 ⇔ x2 – 4x2 + 10x + 8x + y2 – 4y2 – 8y + 32y = – 41 + 4 + 64 ⇔ – 3x2 + 18x – 3y2 + 24y = 27 ⇔ x2 – 6x + y2 – 8y = – 9 ⇔ x2 – 2 × 3 × x + 32 – 32 + y2 – 2 × 4 × y + 42 – 42 = – 9 ⇔ (x – 3)2 – 9 + (y – 4)2 – 16 = – 9 ⇔ (x – 3)2 + (y – 4)2 = 16 Trata-se de uma circunferência de centro (3, 4) e raio 4. 3.4. Elipse de centro na origem, focos A(–2, 0) e B(2, 0) e eixo maior 7 Seja a o semieixo maior:Seja b o semieixo menor da elipse e : e Assim, a equação da elipse é: 3.5. Retas de equação y = 1 e y = – 3 Seja P(x, y) um ponto qualquer e A(x, –1) um ponto da reta de equação y = – 1. Sabemos que d(P, A) = 2. Assim: 3.6. É necessário calcular a interseção da mediatriz do segmento de reta de extremos O(0, 0) e G(–3, –3) com a circunferência de centro (–3, –3) e raio 3. Seja P(x, y) um ponto qualquer. � Equação da mediatriz: �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Equação da circunferência: (x + 3)2 + (y + 3)2 = 9 Interseção entre a mediatriz e a circunferência: O conjunto é {(– 3, 0); (0, – 3)}. 3.7.1. Trata-se de todos os pontos cuja distância a O é do raio da circunferência de centro 2. Assim, obtemos uma nova circunferência de centro O e raio , pelo que são todos os pontos que satisfazem a equação x2 + y2 = 1. 3.7.2. Seja A um ponto da reta de equação x + y = 5. As coordenadas de A são da forma (x1, –x1 + 5). Considerando M o ponto médio do segmento de reta [HA]: �� EMBED Equation.DSMT4 Os pontos médios são todos os pontos do conjunto: Assim: Portanto, os pontos médios são todos os pontos da reta . 4. *Num referencial ortonormado do plano, os pontos A, B e C são vértices de um triângulo equilátero. Sabendo que A(–5, 1) e , determine a ordenada de C sabendo que a abcissa é – 1. Resolução Dado que o triângulo é equilátero, d(A, C) = d(B, C). Seja y a ordenada de C. d((– 5, 1), (– 1, y)) = ⇔ (– 5 + 1)2 + (1 – y)2 = (– 3 + 1)2 + �� EMBED Equation.DSMT4 ⇔ y = 1 A ordenada de C é 1. 5. Sabe-se que o ponto P(3, y) é equidistante dos pontos A(–3, 1) e B(1, 2). Determine o valor de y. � Resolução Dado que o ponto P(3, y) é equidistante dos pontos A(–3, 1) e B(1, 2), então: �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 O valor de y é . Exercícios 1. Na figura estão dois segmentos orientados que representam vetores e . 1.1. Reproduza no seu caderno, dois segmentos orientados com a mesma origem P que representem, respetivamente, os vetores e e, utilizando a regra do paralelogramo ou a regra do triângulo, construa o vetor tal que . 1.2. Construa o vetor-soma de com e justifique que é igual a . Resolução 1.1. 1.2. e tem a mesma direção, sentido e comprimentos. Logo, são iguais. 2. **Dados os vetores e , prove, recorrendo a uma construção geométrica e utilizando diretamente as definições de diferença e de soma de vetores, bem como o simétrico de um vetor, que . Resolução é o vetor e adicionado ao obtém-se , ou seja, . Utilizando a regra do triângulo: � Vejamos agora que , utilizando a regra do triângulo: Como tem a mesma direção, sentido e comprimento de , então . Exercícios 1. *Considere dois vetores e não colineares e . Pretendemos provar que . Para o efeito, fixado um ponto A do plano, seja , e , como se ilustra na figura. 1.1. Justifique que . 1.2. Sendo e utiliando o Teorema de Tales, justifique que as retas BC e DE são paralelas. 1.3. Conclua da alínea anterior que . 1.4. Justifique que as semirretas e têm o mesmo sentido e conclua, utilizando também as alíneas anteriores, que . (Sugestão: para comparar os sentidos das referidas semirretas note que, por construção, os pontos C e E estão numa mesma semirreta de origem do ponto A da reta BD.) 1.5. Conclua, por fim, que . Resolução 1.1. Por construção, usando a regra do triângulo, . Por um lado, , mas por outro, . Assim, concluímos que . 1.2. Se , pelo recíproco do Teorema de Tales, as retas BC e DE são paralelas. Como e não são colineares, não existe um número real α tal que . Assim, no caso particular em que α = – 1, , logo, . e , pois . Concluímos, então, que as retas BC e DE são paralelas. 1.3. Pelo Teorema de Tales, . Portanto, . 1.4. e têm o mesmo sentido porque têm origem na reta AD e estão contidas no mesmo semiplano determinado por AD, pois C e E está na mesma semirreta de origem em A. Pela alínea 1.3., e, como e têm o mesmo sentido, então . 1.5. . A primeira igualdade decorre de 1.2., a segunda da regra do triângulo e a terceira da definição do ponto e de 1.3.. � 2. **Utilizando uma construção idêntica à do exercício anterior, prove que, dados os dois vetores e não colineares e . Resolução Fixado um ponto A do plano, seja . e . Comecemos por justificar que . Como , então . Além disso, como e não são colineares, e . Como e , pelo recíproco do Teorema de Tales, então BC e DE são paralelas. Sendo paralelas, pelo Teorema de Tales, . Portanto, . Tendo a mesma direção que DE e a mesma direção que DE, os vetores e têm a mesma direção. Além disso, . Para concluirmos que falta justificar que e têm sentidos opostos. Para tal, basta verificar que as semirretas e têm sentidos opostos. De facto, tal acontece pois ambas têm origem na mesma reta AD e estão contidas em semiplanos diferentes determinados por AD. Portanto, . Por fim, temos que . 3. *Considere vetores e colineares, . Fixando um ponto O do plano e sendo e , considere uma reta numérica OA de origem O. 3.1. Justifique que B é um ponto da reta OA. 3.2. Demonstre a igualdade traduzindo-a numa equação envolvendo as abcissas dos pontos A e B na referida reta numérica. Resolução 3.1. Sabemos que e são colineares. Logo, existe um único número real tal que . Por outro lado, e sendo O e A pontos da reta OA, B é um ponto da reta OA. 3.2. • Para : • Para : sejam a e b as abcissas dos pontos e , respetivamente. e tem abcissas e , respetivamente. Efetuando a adição dos vetores e e aplicando a “regra do triângulo” a partir do ponto O, obtém-se um ponto P de abcissa . Por outro lado, é a abcissa do ponto que resulta da soma do ponto O com o vetor . é um ponto Q de abcissa a + b e é um ponto de abcissa . Dado que os pontos resultantes da aplicação dos vetores e ao ponto O coincidem, concluímos que: � 4. Considere um vetor e números reais . Prove que , comparando as normas, direções e sentidos dos dois vetores a partir da definição de produto de um vetor por um escalar. Resolução Norma: Se ou , então . No que se segue assumimos que e . Direção: tem a mesma direção que , que, por sua vez, tem a direção de . Como tem também a direção de , e têm a mesma direção. Sentido: Se e , , , e têm o mesmo sentido. Se e , , e têm o mesmo sentido, contrário ao de . Se e , e têm o mesmo sentido, contrário ao de e de . Se e , , e têm o mesmo sentido, contrário ao de . Em qualquer dos casos, e têm o mesmo sentido que . Exercícios 1. Na figura ao lado representa-se um plano munido de um referencial ortonormado de origem O e dois segmentos orientados [A, B] e [P, Q], onde A(3, 3), B(1, 2), P(–2, –1) e Q(0, 2). Considere os pontos X(1, 0), Y(0, 1) e os vetores (da base canónica do espaço vetorial dos vetores do plano) e . 1.1. Sendo , determine, utilizando uma construção geométrica, um vetor com a direção de e um vetor com a direção de tais que . 1.2. Quantas soluções diferentes existem para a alínea anterior? Justifique. 1.3. Conclua que existe um e somente um par ordenado de números reais (v1, v2) tais que , designando este par por «coordenadas do vetor », e determine-o. 1.4. Sendo , resolva um exercício idênticoao das alíneas 1.1. a 1.3., subtituindo por . 1.5. Sendo P’(– 2, 3) e , resolva um exercício idêntico ao das alíneas 1.1. a 1.3., substituindo por . 1.6. Justifique que as coordenadas dos pontos , e têm de ser iguais às coordenadas, respetivamente, dos vetores , e (ditos «vetores posição» dos referidos pontos) e represente estes vetores através de segmentos orientados de origem O. � Resolução 1.1. e 1.2. Existe apenas uma única solução. Se , onde e são vetores com a direção de e e são vetores com a direção de , então o vetor é múltiplo de e de , o que só pode acontecer se , e . 1.3. Pela alínea anterior, e são únicos, com . As coordenadas do vetor são (–2 , –1). 1.4. 1.5. Logo, . Logo, . 1.6. Para o caso, por exemplo, do ponto , existe um único ponto P tal que e sendo a soma dos vetores e , que são paralelos aos eixos coordenados, efetuando a soma de vetores , obtemos um ponto de abcissa e aplicando a este ponto o vetor obtemos um ponto com a abcissa e ordenada . Logo, as coordenadas de coincidem com as coordenadas de P. De modo análogo, justificamos os outros dois casos. 2. *Considere um plano munido de um referencial ortonormado de origem O, os pontos X(1 , 0) , Y(0 , 1), os vetores (da base canónica do espaço vetorial dos vetores do plano) e e um vetor desse plano. 2.1. Fixado um ponto A nesse plano e sendo , mostre, utilizando a regra do triângulo, que existe um e somente um ponto C tal que se for igual à soma de um vetor com a direção de com um vetor com a direção de , então e . 2.2. Conclua da alínea anterior que existe um e somente um par ordenado de números reais (v1, v2) tal que , desigando este par por «coordenadas do vetor ». 2.3. Justifique que as coordenadas do ponto são iguais às coordenadas do vetor (dito «vetor- -posição» do ponto P). Resolução 2.1. Usando a regra do triângulo para obter a soma a partir do ponto A, obtemos um ponto C que pertence à reta paralela ao eixo Ox que passa por A e à reta paralela ao eixo Oy que passa por B, pois e têm direções de e , respetivamente. Logo, C é o único ponto de interseção das referidas retas em que e . Existência: Seja C o ponto de interseção da reta horizontal a que A pertence com a reta vertical a que B pertence. O vetor tem a direção de e o vetor tem a direção de . Unicidade: Suponhamos que existem dois pontos, C e D, nessas condições. Sejam , , , e . Como , onde e são vetores com a direção de e e são vetores com a direção de , então o vetor é múltiplo de e de , o que só pode acontecer se , , , e, portanto, C = D. 2.2. Como tem a direção de e tem a direção de , existem v1 e v2 tais que e . A unicidade dos vetores e também garante a unicidade dos escalares v1 e v2. � 2.3. Atendendo às alíneas anteriores, escolhendo-se o ponto A coincidente com a origem O do referencial, o ponto B coincide com o ponto P e fica demonstrado que , . Sendo e , resulta que as coordenadas do ponto P são exatamente (v1, v2). Exercícios 1. Considere um plano munido de um referencial ortonormado, vetores e , um número real , os pontos X(1, 0), Y(0, 1) e os vetores (da base canónica do espaço vetorial dos vetores do plano) e . 1.1. Justifique que e que . 1.2. Utilizando as propriedades algébricas conhecidas das operações com vetores, conclua que o vetor (respetivamente ) tem coordenadas (u1 + v1, u2 + v2) (respetivamente (u1 – v1, u2 – v2)), que o vetor tem coordenadas (λu1, λu2) e que o vetor simétrico do vetor tem coordenadas (– u1, – u2), começando por determinar expressões para estes vetores como combinações lineares dos vetores da base canónica. 1.3. Suponha que e não são nulos e justifique que são colineares se e somente se as respetivas coordenadas forem todas não nulas e os quocientes das coordenadas correspondentes forem iguais ou as primeiras ou as segundas coordenadas de ambos os vetores forem nulas. Resolução 1.1. Sejam e . Dado que tem coordenadas (u1, u2) na base (e1, e2), temos que . Também , pois sabemos que tem coordenadas (v1, v2) na base . 1.2. • �� EMBED Equation.DSMT4 Assim, as coordenadas de na base são . • �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 = Logo, as coordenadas de na base são (u1 – v1, u2 – v2). � • �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, as coordenadas de na base são (λu1, λu2) . • Simétrico de : �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 As coordenadas do simétrico de são (– u1, – u2). 1.3. Os vetores e não nulos são colineares se e apenas se existir um número real tal que . Se e na base , então . �� EMBED Equation.DSMT4 Como e não são vetores nulos, significa que u1 – λv1 = 0 e u2 – λv2 = 0 (*). Se e são não nulos, as suas coordenadas não podem ser simultaneamente nulas e tem que ser diferente de zero. Isto significa que são colineares se ou as primeiras ou as segundas coordenadas de ambos os vetores forem nulas. Se nenhuma das coordenadas for nula, então, de (*): Portanto, os vetores com coordenadas todas não nulas são colineares se e somente se os quocientes das coordenadas correspondentes são iguais. 2. Considere um plano munido de um referencial ortonormado de origem O e pontos A(a1, a2) e B(b1, b2) desse plano. 2.1. Justifique que . 2.2. Atendendo à alínea anterior e aplicando o conhecimento sobre coordenadas do vetor-posição de um ponto e das coordenadas da diferença de dois vetores, justifique que o vetor tem coordenadas (b1 – a1, b2 – a2) 2.3. Dado um vetor e utilizando a alínea anterior mostre que o ponto P = A + tem coordenadas (a1 – v1, a2 – v2), começando por designar essas coordenadas por (x1, x2) e notando que, por definição, . Resolução 2.1. Pela regra do triângulo . Atendendo a que é o simétrico de , , . 2.2. Atendendo a que as coordenadas do vetor-posição de um dado ponto coincidem com as coordenadas do ponto, temos que: . 2.3. Sendo , então por definição . Pela alínea anterior, tem coordenadas (x1 – a1, x2 – a2). Assim, x1 – a1= v1 ∧ x2 – a2 = v2 ⇔ x1 = a1+ v1 ∧ x2 = a2 + v2. Portanto, P tem coordenadas (a1 – v1, a2 – v2). 3. Fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dado um vetor tomando por unidade de comprimento a unidade comum dos eixos coordenados, mostre que , utilizando o Teorema de Pitágoras. � Resolução Consideremos o segmento orientado [O, A] representante de . Sendo o vetor posição de A, as coordenadas de A são (v1, v2). Considerando C a projeção ortogonal de A sobre o eixo das abcissas, obtemos o triângulo retângulo [OCA]. Pelo Teorema de Pitágoras, . Portanto, , pois . Exercícios 1. Considere, fixado um plano munido de um referencial cartesiano, os vetores e . Determine as coordenadas do vetor: 1.1. 1.2. tal que Resolução 1.1. �� EMBED Equation.DSMT4 1.2. Seja o vetor de coordenadas (a, b). �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, as coordenadas de são . 2. Na figura está representado um paralelogramo [ABCD], os pontos médios E, F, G e H dos lados [AB], [BC], [CD] e [DA], respetivamente e os vetores e . Sabe-se, fixado um certo referencial ortonormado, que , e . 2.1. Justifique que e indique as coordenadas de . 2.2. *Determine as coordenadas dos pontos G, F e E. 2.3. *Justifique que e determine as coordenadas dos vértices do paralelogramo [ABCD]. Resolução 2.1. Dado que H e G são pontos médios dos lados [DA] e [CD], respetivamente, pelo Teorema de Tales, e AC // HG. Então, , donde. As coordenadas de são (2, 0). 2.2. �� EMBED Equation.DSMT4 As coordenadas do ponto G são . � , pois G e F são pontos médios de [DC] e [BF] e pelo Teorema de Tales: �� EMBED Equation.DSMT4 As coordenadas de F são . �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 2.3. . E e G são pontos médios de lados opostos de um paralelogramo, logo e [EG] // [BC]. Além disso, os segmentos orientados [E, G] e [B, C] que representam os vetores têm o mesmo sentido, pois têm o mesmo sentido das semirretas e . Portanto, . Pela alínea anterior, temos que e . Então, �� EMBED Equation.DSMT4 . Portanto: ; ; ; . As coordenadas dos vértices do paralelogramo [ABCD] são A(1, 3), B(4, 5), C(5, 3) e D(2, 1). 3. Num plano munido de um referencial cartesiano os pontos A(0, 3) e B(5, 4) são vértices consecutivos de um losango e o ponto C(2, 1) é o ponto de interseção das respetivas diagonais. Determine as coordenadas dos outros dois vértices. Resolução As coordenadas dos outros dois vértices serão tais que e . Determinemos e . Portanto, e . 4. *Considere, num plano munido de um referencial cartesiano, três pontos não colineares A(a1, a2), B(b1, b2) e C(c1, c2). Seja M o ponto médio do segmento de reta [BC]. Relembrando que o baricentro G do triângulo [ABC] é o ponto G do segmento de reta [AM] tal que , verifique que o baricentro coincide com a interseção das mediatrizes do triângulo determinando sucessivamente: 4.1. as coordenadas de M; 4.2. as coordenadas de ; 4.3. as coordenadas de ; 4.4. as coordenadas de G. � Resolução 4.1. Como M é o ponto médio do segmento de reta [BC], . 4.2. �� EMBED Equation.DSMT4 �� 4.3. Sabemos que G é um ponto do segmento de reta [AM] tal que . Assim, e . Portanto, . 4.4. Exercícios 1. Num plano munido de um referencial cartesiano, sabe-se que os pontos A(–3, –2), B(–1, 2) e C(4, 1) são vértices de um paralelogramo. Determine as possíveis coordenadas do quarto vértice do paralelogramo. Resolução Existem três soluções correspondentes aos casos em que as diagonais do paralelogramo são [AB] e [CD], [AC] e [BD], ou [AD] e [BC]. Seja D o quarto vértice do paralelogramo. 1.º caso: as diagonais do paralelogramo são [AC] e [BD]. e 2.º caso: as diagonais do paralelogramo são [AD] e [BC]. e 3.º caso: as diagonais do paralelogramo são [AB] e [CD]. e As coordenadas do quarto vértice podem ser (2, –3), (6, 5) ou (– 8, – 1). 2. Num plano munido de um referencial cartesiano, determine, se existir, um número real k tal que os vetores e sejam colineares e com o mesmo sentido. Resolução Para que e sejam colineares terá de existir um número real tal que , sendo não nulo. Assim: �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Como e têm de ter o mesmo sentido, terá de ser positivo. Assim, o número real k é 1. 3. Considere um plano munido de um referencial ortonormado e o vetor . Determine as coordenadas do vetor colinear a , de sentido contrário e de norma 15. Resolução Pretendemos determinar um vetor que seja colinear com e tenha sentido contrário. Assim, terá de existir um número real , tal que . Sabemos também que , ou seja, �� EMBED Equation.DSMT4 . Como , temos . Como tem sentido contrário a : 4. Num plano munido de um referencial ortonormado, os pontos A(2, 1), B(6, 4) e C(8, 7) são vértices de um trapézio, cujas bases são os segmentos de reta [AB] e [CD]. 4.1. *Determine todas as coordenadas possíveis do vértice D sabendo que . 4.2. *Considere D(0, 1). Prove que o quadrilátero definido pelos pontos médios dos lados do trapézio [ABCD] é um paralelogramo. Resolução 4.1. Dado que ou , vem: ; ou D = (8, 7) + 2(4, 3) ou D =(8, 7) – 2(4, 3) D = (8, 7) + (8, 6) ou D = (8, 7) + (– 8, – 6) D = (16, 13) ou D(0, 1) As coordenadas possíveis de D são (0, 1) e (16, 13). 4.2. Comecemos por determinar as coordenadas dos pontos médios de cada um dos lados do trapézio. Ponto médio de [AB]: Ponto médio de [BC]: Ponto médio de [CD]: Ponto médio de [DA]: Para mostrar que o quadrilátero [EFGH] é um paralelogramo vamos começar por definir os vetores e e verificar que e . Portanto, o quadrilátero definido pelos pontos médios dos lados do trapézio [ABCD] é um paralelogramo. Exercícios 1. Considere, num plano munido de um referencial cartesiano, as retas r, s e p definidas, respetivamente, por 2x + 3y + 1 = 0, (x, y) = (1, 5) + t(6, 4), t ∈ IR e , λ ∈ IR. 1.1. Determine os pontos em que a reta r interseta os eixos coordenados. 1.2. Determine a ordenada do ponto da reta s que tem abcissa 3. 1.3. Justifique que o ponto (– 2, –1) pertence à reta p. 1.4. Indique, para cada uma das retas, um vetor diretor. 1.5. Escreva a equação reduzida da reta s. 1.6. Indique, de entre r, s e t, eventuais pares de retas paralelas. Resolução 1.1. O ponto de interseção da reta r com o eixo das abcissas terá coordenadas do tipo (x, 0). Assim, . As coordenadas são . O ponto de interseção da reta r com o eixo das ordenadas terá coordenadas do tipo (0, y). Assim, . As coordenadas são . 1.2. é a ordenada do ponto da reta s que tem abcissa 3. 1.3. O ponto (–2, –1) pertence à reta p se satisfazer a sua equação. Assim: Logo, o ponto (–2, –1) pertence à reta p. 1.4. ; Da equação ficamos a saber que o declive da reta r é . Portanto, um vetor diretor da reta r terá coordenadas . s: (x, y) = (1, 5) + t(6, 4), t ∈ Observando a equação temos que (6, 4) são coordenadas de um vetor diretor da reta s. �� EMBED Equation.DSMT4 , λ ∈ Logo, são coordenadas de um vetor diretor da reta p. 1.5. (x, y) = (1, 5) + t(6, 4), t ∈ Dado que (6, 4) são coordenadas de um vetor diretor de s, o declive . A equação reduzida é da forma Dado que (1, 5) são coordenadas de um ponto de s, �� EMBED Equation.DSMT4 Portanto, a equação reduzida da reta s é . 1.6. As retas s e p são paralelas. 2. Considere, num referencial cartesiano do plano, a reta m definida por (x, y) = t(– 5, 4), t ∈ . Determine a equação reduzida da reta n, paralela a m, que interseta o eixo Ox no mesmo ponto que a reta p de equação 6x – y – 1 = 0. Resolução m: (x, y) = t(– 5, 4), t ∈ Dado que um vetor diretor da reta m tem coordenadas (– 5, 4), o declive da reta é . Como a reta n é paralela à reta m, o declive da reta n é . Assim, a equação reduzida da reta n é do tipo , b ∈ . Atendento a que o ponto de interseção da reta p com o eixo das abcissas também é um ponto da reta n, podemos determinar b se conhecermos as coordenadas do ponto. Como p interseta o eixo Ox, a ordenada do ponto de interseção é zero. Assim: As coordenadas de um ponto de n são . Substituindo na equação : . Portanto, a equação reduzida da reta n é . 3. *Determine para que valores reais de k o ponto P(k, k2) pertence à reta de equação y = – 5x – 6. Resolução Substituindo as coordenadas de P na equação da reta: �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 S = {– 3, –2} Os possíveis valores de k poderão ser – 3 ou – 2. 4. **Num referencial ortonormado do plano as retas r: 4y = 3x – 1 e s: 4x – 3y + 2 = 0 contêm dois lados iguais de um triângulo que medem 10 unidades. Determine as possíveis coordenadas dos vértices desse triângulo. Resolução r: 4y = 3x – 1 ; s: 4x – 3y + 2 = 0 Dado que r e s contêm dois lados de um triângulo, o ponto de interseção das retas é um vértice do triângulo: Um dos vértices do triângulotem coordenadas . As coordenadas dos restantes vértices do triângulo poderão ser obtidas pela soma do ponto A com os vetores diretores das retas de norma 10. Reta r: Um vetor diretor de r tem coordenadas (4, 3). Vamor determinar um vetor colinear ao vetor de coordenadas (4, 3) de norma 10. , para um dado λ ∈ . �� EMBED Equation.DSMT4 Assim, os vetores – 2(4, 3)= (– 8, – 6) e 2(4, 3) = (8, 6) têm norma 10 e são vetores diretores de r. Reta s: Logo, um vetor diretor de s tem coordenadas (3, 4). Vamos agora determinar outro vetor diretor de s com norma 10. Esse vetor terá de ser colinear com o vetor (3, 4). Assim, , para um dado λ ∈ . Assim, os vetores – 2(3, 4) = (– 6, – 8) e 2(3, 4) = (6, 8) têm norma 10 e são vetores diretores de r. Sejam B e C os restantes vértices do triângulo: ou . ou As possíveis coordenadas para os vértices por triângulo são: • • • • 5. **Considere, num plano munido de um referencial cartesiano, a circunferência definida pela equação x2 + y2 = 10 e o ponto P(0, –10). Determine a equação reduzida de cada uma das retas que, passando por P, são tangentes à circunferência. Resolução Sejam A e B os pontos de tangência. Como as retas tangentes à circunferência são perpendiculares ao raio definido com o ponto de tangência, os triângulos [OAP] e [OBP] são retângulos. Deste modo podemos usar o Teorema de Pitágoras para determinar , que é igual , pois os pontos A e B são simétricos em relação ao eixo Oy. �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Por outro lado, sendo A um ponto da circunferência de equação , terá coordenadas da forma e: �� EMBED Equation.DSMT4 Portanto: �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Subtituindo x por 3 e por – 3 na equação inicial verificamos que são soluções da equação. Assim, temos os pontos e . Deste modo, os vetores das retas tangentes são: ; Logo, os declives são ; Como ambas as retas passam no ponto P, as retas têm ordenada na origem –10. Assim, as equações reduzidas das retas são y = 3x – 10 e y = – 3x – 10. 6. Considere, num plano munido de um referencial cartesiano, um ponto A, a circunferência de centro A definida pela equação (x – 3)2 + (y – 2)2 = 10, os pontos E e F de interseção da circunferência com o eixo Ox e o ponto D de interseção da circunferência com o eixo Oy e de ordenada superior à do ponto A. 6.1. Determine as coordenadas de D, E e F. 6.2. Determine a equação reduzida da reta DF. 6.3. Calcule a área do triângulo [DEF]. Resolução 6.1. Como D pertence ao eixo Oy e a abcissa é zero e atendendo a que também pertence à circunferência, temos: (0 – 3)2 + (y – 2)2 = 10 ⇔ 9 + y2 – 4y + 4 = 10 ⇔ y2 – 4y = 10 – 9 – 4 ⇔ y2 – 2 × 2y + 22 = – 3 + 22 �� EMBED Equation.DSMT4 Como a ordenada de D é superior à de A, as coordenadas de D são (0, 3).� Como F e E pertencem ao eixo Ox a ordenada desses pontos é zero. Atendendo a que pertence à circunferência, temos: (x – 3)2 + (0 – 2)2 = 10 ⇔ x2 – 6x + 9 + 4 = 10 ⇔ x2 – 6x = 10 – 13 ⇔ x2 – 2 × 3x + 32 = – 3 + 32 ⇔ (x – 3)2 = – 3 + 9 ⇔ (x – 3)2 = 6 ⇔ �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, e . 6.2. Comecemos por determinar o declive da reta DF. A equação da reta será da forma . Como a ordenada na origem da reta é a ordenada do ponto B temos que a equação da reta é: 6.3. Sendo [FE] a base do triângulo, a altura será a ordenada do ponto D. �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, . 7. Considere, num plano munido de um referencial cartesiano, a circunferência que passa nos pontos A, O e B, tais que [OA] está contido na bissetriz dos quadrantes ímpares e [OB] está contido na bissetriz dos quadrantes pares. Sabe-se ainda que a ordenada de B é igual a da ordenada de A. 7.1. *Determine as coordenadas de A e de B sabendo que a área do triângulo [AOB] é igual a 12 unidades de área. 7.2. Justifique que [AB] é um diâmetro da circunferência e escreva uma equação dessa circunferência. 7.3. Escreva uma equação cartesiana da reta AB. Resolução 7.1. Seja a a ordenada do ponto de A. Como [OA] está contido na bissetriz dos quadrantes ímpares a abcissa de A será a. O ponto A terá coordenadas (a, a). Como a ordenada de B é da ordenada de A e [OB] está contido na bissetriz dos quadrantes pares, as coordenadas de B são . Considerando [OA] a base do triângulo, [OB] é a altura e temos: �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Como a < 0, as coordenadas de A são e as de B são: = � 7.2. Como [OA] está contido na bissetriz dos quadrantes ímpares e [OB] está contido na bissetriz dos quadrantes pares e uma vez que as bissatrizes são perpendiculares, o triângulo [AOB] é retângulo em O. Sendo retângulo, o ângulo AOB está inscrito na circunferência e [AB] é o diâmetro da circunferência. O centro da circunferência é o ponto médio do segmento de reta [AB]. O raio é o comprimento do segmento de reta [CB]. �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, a equação da circunferência é . 7.3. Determinemos um vetor diretor da reta : Logo, o declive da reta é . A equação da reta AB é da forma . Substituindo x e y pelas coordenadas do ponto A, obtemos: Portanto, a equação da reta AB é . Exercício 1. *Considere um referencial ortonormado do espaço e um terno ordenado de números reais (a, b, c). 1.1. Justifique que o conjunto dos pontos do espaço cuja projeção ortogonal sobre o eixo Ox é um dado ponto P é o plano perpendicular a Ox e que passa em P. 1.2. Considere o plano α perpendicular ao eixo Ox e que contém o ponto A(a, 0, 0) e o plano β perpendicular ao eixo Oy e que contém o ponto B(0, b, 0). Justifique que α e β são perpendiculares e caracterize, através das abcissas e ordenadas, os pontos da respetiva reta interseção. 1.3. Considere o plano γ perpendicular ao eixo Oz e que contém o ponto C(0, 0, c). Justifique que o plano γ interseta a reta r num único ponto e que esse é o único ponto do espaço de coordenadas (a, b, c). Resolução 1.1. O conjunto dos pontos do espaço cuja projeção ortogonal sobre o eixo Ox é P é precisamente o conjunto dos pontos das retas perpendiculares a Ox, tendo como pé da perpendicular o ponto P. Essas retas determinam um plano perpendicular a Ox e que contêm P. 1.2. Os plano α e β são perpendiculares porque os eixos Ox e Oy são perpendiculares, o plano α é perpendicular ao eixo Ox, e o plano β é perpendicular ao eixo Oy. Os pontos de interseção de α com β têm abcissa de A, a, porque estão no plano perpendicular a Ox que passa por A, e têm a ordenada de B, b, porque estão no plano perpendicular a Oy que passa por B. Então, os pontos da interseção de α com β têm coordenadas (a, b, z), para algum z. 1.3. Da alínea anterior podemos concluir que a reta r tem a direção do vetor (porque, por exemplo, (a, b, 0) e (a, b, 1) estão em r), que é a mesma do eixo Oz. Daqui resulta que r é perpendicular a γ, e em particular γ e r são concorrentes. O ponto de interseção do plano γ com r tem abcissa a e coordenada b por estar em r, e cota c por estar em r. Exercício 1. *Considere um referencial ortonormado e um ponto P(a, b, c), c ≠ 0, de projeção ortogonal P’ no plano xOy. 1.1. Considere o ponto P’, projeção ortogonal de ponto P no eixo Ox. Justifique que o plano definido pelos pontos P, P’ e P” é perpendicular ao eixo Ox. 1.2. Justifique que a reta P”P’ é perpendicular ao eixo Ox e conclua que a abcissa de P’ é igual a a. 1.3. Utilizando um raciocínio análogo ao utilizado em 1.1. e 1.2., conclua que a ordenada do ponto P’ é igual a b, que as coordenadas de P’ são (a, b, 0) e que, no plano xOy, P’ tem coordenadas (a, b). Resolução1.1. Por definição, P” é a projeção ortogonal de P no eixo Ox. Logo, PP” é perpendicular ao eixo Ox. Como P’ é a projeção ortogonal de P no plano xOy, então a reta PP’ tem a direção do eixo Oz e, portanto, é perpendicular ao eixo Ox. Daqui resulta que P’ e P” estão ambos no plano perpendicular a Ox que passa por P. Nota: Quando b = 0, P” ≠ P porque c ≠ 0, mas P” pode ser igual a P’ e, portanto, P, P’ e P” podem não definir um plano. 1.2. A reta P”P’ é perpendicular ao eixo Ox porque está contida no plano perpendicular ao eixo Ox que passa por P. Resulta da definição de P” que P” tem coordenadas (a, 0) e, em particular, abcissa a. Como a reta P”P’ é perpendicular ao eixo Ox, o ponto P’ tem também abcissa a. 1.3. Como a reta PP’ é paralela ao eixo Oz, é perpendicular ao eixo Oy e portanto tem a mesma ordenada que P, que é b. Visto que P’ está no plano xOy, tem cota 0, logo P’(a, b, 0). Consequentemente, as coordenadas de P’ no plano xOy são (a, b). Exercício 1. Considere o paralelepípedo retângulo da figura tal que, numa dada unidade, . 1.1. Determine, utilizando o Teorema de Pitágoras, uma expressão para a medida de , em função de a e de b. 1.2. Justifique que GC é perpendicular a AC e prove que . 1.3. *Definiu-se um referencial ortonormado do espaço, tal que o eixo Ox é paralelo a BC, o eixo Oy é paralelo a AB e o eixo Oz é paralelo a CG. Tem-se ainda A(a1, a2, a3) e G(g1, g2, g3), tal como representa a figura. � 1.3.1. Justifique que a = |g2 – a2|, b = |g1 – a1| e c = |g3 – a3|. 1.3.2. Conclua que a distância entre os pontos A e G é dada por: Resolução 1.1. �� EMBED Equation.DSMT4 , pois . 1.2. Por se tratar de um paralelepípedo, a reta GC é perpendicular ao plano ABC. Logo, GC é perpendicular a todas as retas que passam por C, em particular à reta AC. Atendendo a este facto, o triângulo [ACG] é retângulo em C. Assim, pelo Teorema de Pitágoras: �� EMBED Equation.DSMT4 , pois 1.3.1. a = |g2 – a2|, pois AB é uma reta paralela ao eixo das ordenadas e se considerarmos a sua projeção de [AB] sobre o eixo Oy, a será o valor absoluto da diferença das ordenadas. b = |g1 – a1|, pois BC é uma reta paralela ao eixo das abcissas. Considerando a projeção de [BC] sobre esse eixo, b será o valor absoluto da diferença das abcissas. 1.3.2. Pela alínea 1.2. . Exercício 1. Considere, num referencial ortonormado de origem O no espaço, os pontos X(1, 0, 0), Y(0, 1, 0) e Z(0, 0, 1), os vetores (da base canónica do espaço vetorial dos vetores do espaço) , e e um vetor . 1.1. *Como exemplificado na figura, considere um ponto A do espaço, e seja . Suponha que , onde tem a direção de , tem a direção de e tem a direção de . Utilizando a regra do triângulo para a soma de com , mostre que, sendo C um ponto tal que , então C tem de pertencer à reta r paralela ao eixo Oz que passa no ponto B. � 1.2. **Com as notações da alínea anterior e utilizando a regra do paralelogramo para a soma e a regra do triângulo para a soma de com mostre que, sendo C um ponto tal que e , então C está na interseção da reta r com o plano nomal à reta r que passa pelo ponto A, ou seja, C é a projeção ortogonal do ponto B no plano paralelo ao plano xOy que passa no ponto A. 1.3. *Conclua da alínea anterior que existe um e somente um terno ordenado de números reais (v1, v2, v3) tal que , designando este terno por «coordenadas do vetor ». 1.4. Justifique que as coordenadas do ponto são iguais às coordenadas do vetor (dito «vetor- -posição» do ponto P). Resolução 1.1. Como , o segmento orientado [B, C] tem, por definição, a direção de , o que significa que a reta BC é paralela ou coincidente com o eixo Oz que passa pelo ponto B. Ou seja, BC coincide com a única reta paralela (ou coincidente) a Oz que passa pelo ponto B, e portanto, C está em BC (= r. 1.2. Usando a regra do paralelogramo para a soma a partir do ponto A, obtemos o ponto C que pertence ao plano definido pelas retas concorrentes em A e paralelas aos eixos Ox e Oy. Note que e têm direções de e , respetivamente. Portanto, o plano que contém A e C é paralelo ao plano xOy. Pela alínea anterior, sabemos que C pertence à única reta paralela ao eixo Oz que passa por B. Logo, a reta BC é perpendicular ao plano xOy. Como o plano que contém A e C é paralelo ao plano xOy, BC é perpendicular ao plano, C está na interseção da reta r com o plano normal à reta r que passa pelo ponto A. 1.3. Existência: Seja C o ponto de interseção do plano paralelo ao eixo xOy a que A pertence com a reta paralela ao eixo Oz a que B pertence. O vetor , estando contido no plano xOy, pode escrever-se na forma , onde tem a direção de e tem a direção de . Note que o vetor tem a direção de . Se v1, v2 e v3 forem escalares tais que , então . Unicidade: Suponhamos que existem dois pontos, e , nessas condições. Sejam , , , e . Então, o vetor está contido no plano e no eixo , o que só pode acontecer se , e . Temos, então, que v3 = w3 e, pelo que foi visto no plano, v2 = w2 e v1 = w1, logo C = D. 1.4. Atendendo às alíneas anteriores, escolhendo-se o ponto A coincidente com a origem O do referencial, o ponto B coincide com o ponto P e fica demonstrado que e , sendo C a projeção ortogonal do ponto P no plano xOy e D e E as projeções ortogonais do ponto C nos eixos Ox e Oy, respetivamente. Sendo e , resulta que as coordenadas do ponto P são exatamente (v1, v2, v3). � Exercício 1. Fixado um referencial ortonormado do espaço, os pontos A(2, 0, 0), B(2, 2, 0) e C(0, 2, 0) são três dos vértices de uma das bases de um prisma quadrangular regular [ABCDEFGH] de altura 6. 1.1. Indique as coordenadas do ponto D, quarto vértice da base. 1.2. Defina analiticamente: 1.2.1. o plano que contém a base [EFGH] do prisma; 1.2.2. o plano mediador da aresta [BC]; 1.2.3. a reta EA sabendo que o vértice E tem a mesma abcissa e ordenada de A; 1.2.4. o plano mediador de [EA]; 1.2.5. a aresta [EF] sabendo que B é a projeção ortogonal do vértice F no plano xOy; 1.2.6. o conjunto dos pontos do espaço cuja distância do ponto B é igual a 2. 1.3. Determine o volume do prisma. Resolução 1.1. As coordenadas do ponto D são (0, 0, 0). 1.2.1. z = 6 1.2.2. B(2, 2, 0) e C(0, 2, 0) Seja P(x, y, z) um ponto do plano mediador do segmento da reta [BC]. Por definição, d(P, B) = d(P, C). �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Ou seja, M o ponto médio do segmento de reta [BC]. Sendo o plano perpendicular a [BC] tem de ser paralelo ao plano xOz. Assim, a equação do plano mediador é x = 1. 1.2.3. Temos que E(2, 0, 6). Ou seja, a reta EA é paralela ao eixo Oz. Assim, a equação é x = 2 ∧ y = 0. 1.2.4. Como a reta que contém o segmento de reta [EA] é paralela ao eixo das cotas, o plano mediador de [EA] passa no seu ponto médio e é paralelo ao plano xOy. Ponto médio de [EA]: A equação do plano mediador de [EA] é z = 3. 1.2.5. Como B é a projeção ortogonal de F no plano xOy, a abcissa e a ordenada de F são iguais à abcissa e ordenada de B. Assim, F(2, 2, 6). A aresta [EF] é definida, analiticamente, por x = 2 ∧ y = 2 ∧ 0 ≤ z ≤ 6. 1.2.6. O conjunto dos pontos do espaço cuja distância ao ponto B é igual a 2 é a superficie esférica de centro em B(2, 2, 0) e raio 2. Assim, (x – 2)2 + (y – 2)2 + z2 = 4 define analiticamente o conjunto. 1.3. Vprisma = Abase × altura ; Vprisma = 22 × 6 = 4 × 6 = 24 O volume do prisma é de 24 unidades de volume. 2. Considere, fixado um referencial cartesiano do espaço, a superfície esférica de equação: x2 + y2 + z2 – 4x + 2y – 8z + 12 = 0 2.1. Indique o centro C e o raio da superfície esférica. 2.2. Determine expressões analíticas que definam a interseção da superfícieesférica com cada um dos seguintes conjuntos de pontos: 2.2.1. o eixo Ox; 2.2.2. o plano de equação z = 4; 2.2.3. o plano de equação y = –4. 2.3. Prove que o ponto A(0, 0, 2) pertence à superfície esférica e determine a inequação reduzida da esfera de centro A e raio . � Resolução 2.1. x2 + y2 + z2 – 4x + 2y – 8z + 12 = 0 ⇔ x2 × 4x + y2 + 2y + z2 – 8z = – 12 ⇔ (x – 2 × 2x + 22) + (y2 + 2y + 12) + (z2 – 2 × 4z + 42) = – 12 + 22 + 12 + 42 ⇔ (x – 2)2 + (y + 1)2 + (z – 4)2 = – 12 + 4 + 1 + 16 ⇔ (x – 2)2 + (y + 1)2 + (z – 4)2 = 9 A superfície esférica tem centro de coordenadas (2, –1, 4) e raio 3. 2.2.1. Dado que o centro tem cota 4 e o raio 3 a supeficie esférica não interseta o plano xOy e correspondentemente não interseta o eixo Oy. Ou, qualquer ponto do eixo Ox tem coordenadas (x, 0, 0). Assim: (x – 2)2 + (0 + 1)2 + (0 – 4)2 = 9 ⇔ (x – 2)2 = 9 – 1 – 16 ⇔ (x – 2)2 = – 8 impossível. 2.2.2. Se (x – 2)2 + (y + 1)2 + (z – 4)2 = 9 e z = 4, então: (x – 2)2 + (y + 1)2 + (4 – 4)2 = 9 ⇔ (x – 2)2 + (y + 1)2 = 9 A interseção é uma circunferência de centro com coordenadas (2, –1, 4) e raio 3 de equação: (x – 2)2 + (y + 1)2 = 9 ∧ z = 4 2.2.3. Se y = – 4, então: (x – 2)2 + (– 4 + 1)2 + (z – 4)2 = 9 ⇔ (x – 2)2 + (– 3)2 + (z – 4)2 = 9 ⇔ (x – 2)2 + (z – 4)2 = 0 ⇔ ⇔ x – 2 = 0 ∧ z – 4 = 0 ⇔ x = 2 ∧ z = 4 A interseção é o ponto de coordenadas (2, – 4, 4). 2.3. (0 – 2)2 + (0 + 1)2 + (2 – 4)2 = 9 ⇔ 9 = 9 Logo, o ponto A(0, 0, 2) pertence à superfície esférica. A inequação reduzida da esfera de centro A e raio é x2 + y2 + (z – 2)2 ≤ 9. 3. Considere, fixado um referencial cartesiano do espaço, os pontos A(–5, 1, 2) e B(2, 0, –1). Determine: 3.1. as coordenadas do ponto C(x, y, z) tal que B é o ponto médio [AC]; 3.2. a inequação reduzida da esfera de diâmetro [AB]. Resolução 3.1. �� EMBED Equation.DSMT4 As coordenadas do ponto C são (9, – 1, – 4). 3.2. . O centro da esfera é o ponto médio do segmento de reta [AB]. Logo, a inequação da esfera é . 4. Considere, fixado um referencial cartesiano do espaço, a superfície esférica S de equação: (x + 3)2 + (y – 2)2 + (z + 1)2 = 5 4.1. Determine uma expressão analítica para a interseção da superfície esférica S com o plano y = 3. 4.2. Determine analiticamente para que valores reais de a o plano de equação z = a tem interseção não vazia com a superfície esférica S. 4.3. *Determine para que valores de b a interseção de S com o plano x = b é uma circunferência de raio . Resolução 4.1. A interseção da superfície esférica S com o plano y = 3 é uma circunferência de centro (– 3, 3, – 1) e raio 2 cuja equação é (x + 3)2 + (z + 1)2 = 4 ∧ y = 3. 4.2. . A interseção é não vazia para 5 – (a + 1)2 ≥ 0. 4.3. Dado que se pretende uma circunferência de raio : �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 A interseção de S com o plano x = – 3 é uma circunferência de raio . 5. *Fixado um referencial ortonormado do espaço os pontos A(2, – 3, 4), B(2, 3, 4) e C(– 2, – 3, 4). Identifique analiticamente o conjunto dos pontos do espaço equidistantes de A, B e C. Resolução 5. Seja P(x, y, z) um ponto equidistante de A, B e C. Então: �� EMBED Equation.DSMT4 O conjunto dos pontos do espaço equidistantes de A, B e C é o conjunto dos pontos do espaço tais que x = 0 ∧ y = 0, ou seja, os pontos do eixo Oz. � Exercícios 1. Considere, fixado um referencial ortonormado do espaço, os pontos A(– 3, 2, 1) e B(1, 1, – 2) e o vetor . Determine as coordenadas de: 1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. um vetor colinear a e de norma 2; 1.6. sabendo que . Resolução 1.1. = (– 3, 2, 1) + 3(8, 0, – 6) = (– 3 +24, 2 + 0, 1 – 18) = (21, 2, – 17) 1.2. = B – A = (1, 1, – 2) – (– 3, 2, 1) = (4, – 1, – 3) = (4, – 1, – 3) – 10(8, 0, – 6) = (4 – 80, – 1 + 0, – 3 + 60) = (– 76, – 1, 57) 1.3. 1.4. = (1, 1, – 2) – 3((4, – 1, – 2) + (8, 0, – 6)) = (1, 1, – 2) – 3(12, – 1, – 9) = (1, 1, – 2) – (36, – 3, – 27) = (– 35, 4 , 25) 1.5. �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, ou ; ou ; ou . 1.6. �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Logo, . 2. Considere, fixado um referencial cartesiano do espaço, um prisma quadrangular regular [ABCDEFGH] tal que os vértices A(2, 0, 0), B(0, 2, 0) e C(–2, 0, 0) pertencem a uma das bases e o vértice F(0, 2, 4) pertence à outra base, como ilustra a figura. 2.1. Seja M o ponto médio da aresta [BF]. Determine as coordenadas do vetor . 2.2. *Determine os números reais a, b e c tais que . 2.3. Determine as coordenadas do vetor . 2.4. Escreva as equações paramétricas da reta que passa em F e é paralela ao eixo Oy. Resolução 2.1. Sendo M o ponto médio da aresta [BF] temos que . Como D pertence à base que contém os pontos A, B e C, sendo D(0, – 2, 0). Assim, . � 2.2. (por observação) Assim: (0, 4, 2) = a(– 2, – 2, 0) + b(2, – 2, 0) + c(0, 0, 4) ⇔ (0, 4, 2) = (– 2a + 2b, – 2a – 2b, 4c) Portanto, . 2.3. 2.4. (x, y, z) = (0, 2, 4) + λ(0, 1, 0), λ ∈ ⇔ x = 0 ∧ y = 2 + λ ∧ z = 4, λ ∈ 3. Considere, fixado um referencial ortonormado do espaço, o ponto A(2, – 1, 0) e o vetor . 3.1. Escreva as equações paramétricas da reta r que tem a direção de e passa no ponto A. 3.2. Mostre que o ponto B(0, – 3, 4) pertence à reta r. 3.3. Utilizando as equações obtidas em 3.1., determine as coordenadas do ponto P, interseção da reta r com o plano xOy. 3.4. Os pontos A e são as extremidades de um diâmetro de uma esfera de centro C. Determine as coordenadas de C e o raio dessa esfera. 3.5. Indique as coordenadas de um ponto Q que não seja colinear com P e D. Resolução 3.1. A equação vetorial de r é (x, y, z) = (2, – 1, 0) + λ(1, 1, – 2), λ ∈ . (x, y, z) = (2 + λ, – 1+ λ, – 2λ), λ ∈ ⇔ x = 2 + λ ∧ y = – 1 + λ ∧ z = – 2λ, λ ∈ 3.2. B(0, – 3, 4). Utilizando as equações paramétricas obtidas na alínea 3.1.. . Logo, B(0, – 3, 4) pertence a r. 3.3. . Logo, P (3, 0, –2). 3.4. ⇔ D = (2, – 1, 0) + 2(1, 1, – 2) ⇔ D = (4, 1, –4) O centro C será o ponto médio de [AD]: �� EMBED Equation.DSMT4 O centro da esfera tem coordenadas (3, 0, –2) e o raio é de . 3.5. Para que o ponto Q não seja colinear com os pontos P, D e Q não pode pertencer à reta r. Por exemplo, o ponto Q(0, – 2, 0) não é colinear com P e D, pois , ou seja, não pertence a r. 4. Fixado um referencial ortonormado do espaço, considere os pontos A(3, 0, 2), B(4, 3, 2), D(0, 1, 2) e vértices do cubo [ABCDEFGH] da figura. 4.1. Justifique que o tetraedro [BDEG] tem as arestas todas iguais (ou seja, que é um “tetraedro regular”). 4.2. Determine as coordenadas dos restantes vértices do cubo. 4.3. Determine equações paramétricas da reta EC. 4.4. Defina abaliticamente o segmento de reta [EG]. Resolução 4.1. O tetraedro [BDEG] tem as arestas todas iguais porque são diagonais das faces do cubo. 4.2. 4.3. Comecemos por determinar um vetor diretor da reta EC. Logo, uma equação vetorial é . Assim , λ ∈ , são as equações paramétricas da reta EC. 4.4. . O segmento da reta [EG] pode ser definido analiticamente pela condição: 5. *Fixado um referencial ortonormado do espaço e para um dado valor real de k, os vetores e são colineares. Determine k. Resolução 5. Dois vetores, com um deles não nulo, são colineares se existir um número real tal que . Assim, vejamos se existe tal que: � �� EMBED Equation.DSMT4 �� EMBED Equation.DSMT4 Para que os vetores e sejam colineares, tem de ser igual a 1. 6. Fixado um referencial ortonormado do espaço foi representada uma pirâmide quadrangularregular de vértice V(1, 1, 10) e base [ABCD]. Um plano paralelo à base interseta a pirâmide definindo o quadrado [EFGH]. Sabe-se ainda que (1, – 1, – 3), (– 1, 1, – 3) e (0, 2, 0). 6.1. Determine as coordenadas dos vértices F e G e do vetor . 6.2. *Sabendo que a área da base da pirâmide é igual a 36 unidades quadradas, determine as coordenadas de e do ponto D. Resolução 6.1. As coordenadas de G são (0, 2, 7). �� EMBED Equation.DSMT4 As coordenadas de F são (2, 2, 7). Para obter as coordenadas do vetor , vamos começar por determinar as coordendas do ponto H: Então, . 6.2. Sabendo que todos os quadrados são semelhantes entre si e que , sendo r a razão de semelhança, e . Assim, . Como e , temos que r = 3. D = (1, 1, 10) + 3 × (– 1, – 1, – 3) = (1, 1, 10) + (– 3, – 3, – 9) = (– 2, – 2, 1) As coordenadas do vetor são (3, 3, –9) e as coordenadas do ponto D são (–2, –2, 1). Descritor: 1.2 (Página 21 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, dado um plano munido de um referencial ortonormado e pontos A(a1, a2) e B(b1, b2) pertencentes a esse plano, que a medida da distância entre A e B é igual a � EMBED Equation.DSMT4 ���e representá-la por «d(A, B) ». Descritor 1.3 (Página 21 do caderno de apoio) ▪ Demonstrar, dada uma reta numérica e dois pontos A e B de abcissas a e b respetivamente, que a abcissa do ponto médio do segmento de reta de extremos A e B é igual a � EMBED Equation.DSMT4 ���. Descritor: 1.4 (Página 21 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, utilizando argumentos geométricos baseados no Teorema de Tales ou em consequências conhecidas deste teorema, que, dado um plano munido de um referencial ortonormado e dois pontos A(a1, a2) e B(b1, b2) pertencentes a esse plano, as coordenadas do ponto médio do segmento de reta [AB] são � EMBED Equation.DSMT4 ���. Descritor: 1.9 (Página 22 do caderno de apoio) ▪ Demonstrar, dada uma elipse de focos A e B e de eixo maior 2a, que a mediatriz de [AB] interseta a elipse em dois pontos C e D equidistantes do centro da elipse e que tomando � EMBED Equation.DSMT4 ��� se tem � EMBED Equation.DSMT4 ���, onde � EMBED Equation.DSMT4 ���, designando 2b por «eixo menor da elipse» (e b por «semieixo menor da elipse»). Descritor: 1.10 (Página 22 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, dado um plano munido de um referencial ortonormado e 0 < b < a, a equação� EMBED Equation.DSMT4 ��� é uma equação cartesiana da elipse de semieixo maior a e semieixo menor b que tem focos A(– c, 0) e B(c, 0), onde � EMBED Equation.DSMT4 ���, e designá-la por «equação (cartesiana) reduzida da elipse». Descritores: 1.11 e 1.12 (Página 23 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, dado um plano munido de um referencial ortonormado e uma reta r do plano de equação reduzida y = ax + b (a, b ∈� EMBED Equation.DSMT4 ���), que os dois semiplanos abertos (respetivamente fechados) determinados por r têm por inequações cartesianas y > ax + b e y < ax + b (respetivamente �y ≥ ax + b e y ≤ ax + b) e designá-los respetivamente por «semiplano superior» e «semiplano inferior» em relação à reta r. ▪ Reconhecer, dado um plano munido de um referencial ortonormado e uma reta r do plano de equação cartesiana x = c (x ∈� EMBED Equation.DSMT4 ���), que os dois semiplanos abertos (respetivamente fechados) determinados por r têm por inequações cartesianas x > c e x < c e (respetivamente, x ≥ c e x ≤ c) e designá-los, respetivamente, por «semiplano à direita» e «semiplano à esquerda» da reta r . Descritor: 1.13 (Página 26 do caderno de apoio) ▪ Justificar, fixada uma unidade de comprimento, dado um plano munido de um referencial ortonormado, que a inequação (x – a)2 + (y – b)2 ≤ r2 (a, b ∈� EMBED Equation.DSMT4 ���, r > 0) é uma inequação do círculo de centro C(a, b) e de raio r . Descritores 2.1 (Página 26 do caderno de apoio) ▪ Resolver problemas envolvendo a noção de distância entre pontos do plano e equações e inequações cartesianas de subconjuntos do plano. Descritores: 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4 (Página 27 do caderno de apoio) ▪ Identificar, fixada uma unidade de comprimento e dado um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ���, a «norma do vetor � EMBED Equation.DSMT4 ���» como a medida do comprimento de um segmento orientado representante de � EMBED Equation.DSMT4 ���e representá-la por «� EMBED Equation.DSMT4 ���». ▪ Identificar, dado um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� e um número real (também designado por «escalar»)� EMBED Equation.DSMT4 ��� , o «produto de � EMBED Equation.DSMT4 ��� por � EMBED Equation.DSMT4 ���» («� EMBED Equation.DSMT4 ���») como o vetor de norma � EMBED Equation.DSMT4 ��� (fixada uma mesma unidade de comprimento para o cálculo das normas), com a direção e sentido de � EMBED Equation.DSMT4 ��� se � EMBED Equation.DSMT4 ��� e com a direção de � EMBED Equation.DSMT4 ��� e sentido contrário ao de � EMBED Equation.DSMT4 ��� se � EMBED Equation.DSMT4 ��� e justificar que � EMBED Equation.DSMT4 ��� não depende da unidade de comprimento fixada e que � EMBED Equation.DSMT4 ���, vetor simétrico de � EMBED Equation.DSMT4 ���. ▪ Justificar, dado um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� não nulo, que um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� é colinear a� EMBED Equation.DSMT4 ���se e apenas se existir um número real � EMBED Equation.DSMT4 ��� tal que � EMBED Equation.DSMT4 ���, e que, nesse caso, � EMBED Equation.DSMT4 ��� é único. ▪ Justificar, dados os vetores � EMBED Equation.DSMT4 ��� e � EMBED Equation.DSMT4 ���, que existe um e somente um vetor� EMBED Equation.DSMT4 ��� tal que � EMBED Equation.DSMT4 ���, provando que � EMBED Equation.DSMT4 ���, designar � EMBED Equation.DSMT4 ��� por «diferença entre � EMBED Equation.DSMT4 ��� e � EMBED Equation.DSMT4 ���» e representá-lo por «� EMBED Equation.DSMT4 ���». Descritor: 3.6 (Página 31 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, dados vetores � EMBED Equation.DSMT4 ��� e � EMBED Equation.DSMT4 ��� e os números reais � EMBED Equation.DSMT4 ���e� EMBED Equation.DSMT4 ���que � EMBED Equation.DSMT4 ��� e � EMBED Equation.DSMT4 ���. Descritor: 4.1 e 4.2 (Página 32 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, fixada uma unidade de comprimento, um plano munido de um referencial ortonormado de origem O e um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� do plano que, sendo X(1, 0), Y(0, 1), � EMBED Equation.DSMT4 ���, existe um e somente um par ordenado (v1, v2) de números reais tais que� EMBED Equation.DSMT4 ���, por esse motivo designar o par ordenado � EMBED Equation.DSMT4 ��� por uma «base do espaço vetorial dos vetores do plano», (v1, v2) por «coordenadas do vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� (na base � EMBED Equation.DSMT4 ���)» e representar por «� EMBED Equation.DSMT4 ���» o vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� de coordenadas (v1, v2). ▪ Identificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado de origem O e dado um ponto A, o «vetor-posição do ponto A» como o vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� e justificar que as coordenadas do vetor posição de um dado ponto coincidem com as coordenadas do ponto. Descritores: 4.3, 4.4, 4.5 e 4.6 (Página 32 do caderno de apoio) ▪ Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dados os vetores � EMBED Equation.DSMT4 ��� tem coordenadas (u1 + v1, u2 + v2) respetivamente (u1 – v1, u2 – v2)), que o vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� tem coordenadas � EMBED Equation.DSMT4 ���, que o vetor simétrico do vetor � EMBED Equation.DSMT4 ���tem coordenadas (– u1, – u2) e que dois vetores não nulos são colineares se e somente se as respetivas coordenadas forem todas não nulas e os quocientes das coordenadas correspondentes forem iguais, ou as primeiras ou as segundas coordenadas de ambos os vetores forem nulas. ▪ Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado, e dadosos pontos A(a1, a2) e �B(b1, b2) que o vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� tem coordenadas (b1 – a1, b2 – a2), começando por justificar que � EMBED Equation.DSMT4 ��� , identificar, a «diferença entre os pontos B e A » como o vetor � EMBED Equation.DSMT4 ���, representá-la por «B – A» e justificar que, para todo o vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� e para quaisquer pontos A e B do plano, � EMBED Equation.DSMT4 ���. ▪ Justificar, fixado um plano munido de um referencial ortonormado e dado um ponto A(a1, a2) e um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� desse plano, que o ponto � EMBED Equation.DSMT4 ��� tem coordenadas (a1 + v1, a2 + v2). ▪ Justificar, fixada uma unidade de comprimento e um plano munido de um referencial ortonormado que para qualquer vetor� EMBED Equation.DSMT4 ���,� EMBED Equation.DSMT4 ���. Descritor: 6.1 (Página 33 do caderno de apoio) ▪ Resolver problemas envolvendo a determinação das coordenadas de vetores do plano. Descritor: 6.2 (Página 34 do caderno de apoio) ▪ Resolver problemas envolvendo a colinearidade de vetores do plano. Descritor: 6.3 (Página 34 do caderno de apoio) ▪ Resolver problemas envolvendo equações vetoriais, paramétricas e cartesianas de retas do plano. Descritor: 7.5 (Página 36 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, dado um referencial ortonormado e um terno ordenado de números reais (x, y, z), que existe um e apenas um ponto P com essas coordenadas e representá-lo por «P(x, y, z)». Descritor: 7.6 (Página 36 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, dado um referencial ortonormado e um ponto P(a, b, c) de projeção ortogonal P’ no plano xOy, que, nesse plano, munido do referencial constituído pelos eixos Ox e Oy, P’ tem coordenadas (a, b) e enunciar resultados análogos para os planos xOz e yOz. Descritor: 8.3 (Página 36 do caderno de apoio) ▪ Provar, fixada uma unidade de comprimento e dados um referencial ortonormado do espaço e pontos A(a1, a2, a3) e B(b1, b2, b3), que a medida da distância entre A e B é igual a � EMBED Equation.DSMT4 ���e representá-la por «d(A, B)». Descritores: 10.1 e 10.2 (Página 38 do caderno de apoio) ▪ Reconhecer, fixado um referencial ortonormado no espaço de origem O e um vetor � EMBED Equation.DSMT4 ���, que, sendo X(1, 1, 0), Y(0, 1, 0), Z(0, 0, 1), � EMBED Equation.DSMT4 ���existe um e somente um terno ordenado (v1, v2, v3) de números reais tais que � EMBED Equation.DSMT4 ��� , designar o terno ordenado � EMBED Equation.DSMT4 ��� por uma «base do espaço vetorial dos vetores do espaço», (v1, v2, v3) por «coordenadas do vetor � EMBED Equation.DSMT4 ��� (na base � EMBED Equation.DSMT4 ���» e representar por «� EMBED Equation.DSMT4 ���(v1, v2, v3)» o vetor � de coordenadas �(v1, v2, v3). ▪ Estender do plano ao espaço a definição do vetor posição de um ponto e a identificação das respetivas coordenadas, as fórmulas para o cálculo das coordenadas da soma e da diferença de vetores, do produto de um vetor por um escalar, do simétrico de um vetor, da diferença de dois pontos, da soma de um ponto com um vetor e da norma de um vetor, e o critério de colinearidade de vetores através das respetivas coordenadas. Descritor: 11.1 (Páginas 38 e 39 do caderno de apoio) ▪ Resolver problemas envolvendo a noção de distância entre pontos do espaço, equações e inequações cartesianas de subconjuntos do espaço. Descritores 11.2 (Página 39 do caderno de apoio) ▪ Resolver problemas envolvendo o cálculo vetorial no espaço. _1483270453.unknown _1484766082.unknown _1485169698.unknown _1485422160.unknown _1485510477.unknown _1485512736.unknown _1485513899.unknown _1485514658.unknown _1485514813.unknown _1485543749.unknown _1485544315.unknown _1485544497.unknown _1485543957.unknown _1485515008.unknown _1485515009.unknown _1485514930.unknown _1485514796.unknown _1485514804.unknown _1485514675.unknown _1485514322.unknown _1485514646.unknown _1485514649.unknown _1485514643.unknown _1485514198.unknown _1485514228.unknown _1485513974.unknown _1485514017.unknown _1485513160.unknown _1485513367.unknown _1485513608.unknown _1485513611.unknown _1485513477.unknown _1485513247.unknown _1485513364.unknown _1485513223.unknown _1485513038.unknown _1485513053.unknown _1485513006.unknown _1485513021.unknown _1485512741.unknown _1485512972.unknown _1485510856.unknown _1485512470.unknown _1485512566.unknown _1485512729.unknown _1485512506.unknown _1485510877.unknown _1485511796.unknown _1485512146.unknown _1485510870.unknown _1485510595.unknown _1485510835.unknown _1485510843.unknown _1485510831.unknown _1485510484.unknown _1485510570.unknown _1485510480.unknown _1485509286.unknown _1485510190.unknown _1485510452.unknown _1485510458.unknown _1485510472.unknown _1485510456.unknown _1485510285.unknown _1485510316.unknown _1485510267.unknown _1485509302.unknown _1485509818.unknown _1485509967.unknown _1485509305.unknown _1485509374.unknown _1485509297.unknown _1485509299.unknown _1485509290.unknown _1485422502.unknown _1485508837.unknown _1485509110.unknown _1485509116.unknown _1485509162.unknown _1485509113.unknown _1485509104.unknown _1485509107.unknown _1485509092.unknown _1485508956.unknown _1485508092.unknown _1485508150.unknown _1485508831.unknown _1485508097.unknown _1485422580.unknown _1485422610.unknown _1485422710.unknown _1485422791.unknown _1485422597.unknown _1485422551.unknown _1485422566.unknown _1485422545.unknown _1485422325.unknown _1485422372.unknown _1485422470.unknown _1485422485.unknown _1485422417.unknown _1485422350.unknown _1485422365.unknown _1485422340.unknown _1485422257.unknown _1485422279.unknown _1485422291.unknown _1485422268.unknown _1485422232.unknown _1485422244.unknown _1485422223.unknown _1485352616.unknown _1485419675.unknown _1485421601.unknown _1485421733.unknown _1485422051.unknown _1485422106.unknown _1485421834.unknown _1485421626.unknown _1485421721.unknown _1485421614.unknown _1485421272.unknown _1485421523.unknown _1485421537.unknown _1485421428.unknown _1485421141.unknown _1485421214.unknown _1485420985.unknown _1485421086.unknown _1485414632.unknown _1485416996.unknown _1485418285.unknown _1485418295.unknown _1485417143.unknown _1485416695.unknown _1485416885.unknown _1485415709.unknown _1485415960.unknown _1485414796.unknown _1485409791.unknown _1485411899.unknown _1485414238.unknown _1485411421.unknown _1485409897.unknown 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