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Introdução ao sistema nervoso

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Introdução ao Sistema Nervoso – 
 
O sistema nervoso é responsável pelo ajuste do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais 
externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições. 
É a parte do organismo que transmite sinais entre as diferentes partes do organismo e coordena suas ações voluntarias e 
involuntárias. É formado por um conjunto de órgãos que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, 
interpretá-los e arquiva-los ou elaborar respostas, as quais, podem ser dadas na forma de movimentos ou sensações. 
 
 
É formado basicamente por dois tipos celulares – 
 
 Neurônios; 
 Células da glia – 
o Schwann; 
o Astrócitos; 
o Micróglia; 
o Oligodendrócito; 
o Função – 
 Nutrição; 
 Proteção; 
 Isolamento; 
 Sustentação; 
 Enfim, mantém todo o meio extracelular favorável 
para o normal funcionamento dos neurônios. 
Neurônio – 
Morfologia – 
 Unipolar – 
o Possui apenas corpo celular e axônio; 
o É encontrado na retina; 
 Bipolar – 
o Possui corpo celular, dendrito e porção final do axônio; 
o É encontrado na mucosa 
 Pseudounipolar – 
o Possui dendrito, axônio, porção final do axônio e corpo celular; 
o É encontrado nos nervos sensitivos do sistema nervoso periférico; 
 Multipolar – 
o Mais comum no SNC; 
o Vários dendritos, corpo celular, axônio e porção final do axônio. 
 
 
Células da Glia – 
 
 Oligodendrócito – 
o É responsável pela produção da bainha de mielina. É 
encontrada no SNC. 
 Células de Schwann – 
o Também produz bainha de mielina, porém, na região do SNP 
(sistema nervoso periférico). 
 Astrócito – 
o Nutrição; 
o Sustentação; 
 Micróglia – 
o São responsáveis por fazerem fagocitose; 
 
 Células Ependimárias – 
o Revestem as paredes dos ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinal; 
o É responsável, juntamente com o tecido conjuntivo, produz um liquido que circula e é movimentado dentro do SNC 
por cílios, este líquido é chamado de Licor. 
o O conjunto das células ependimárias e o tec. conjuntivo é chamado de plexos corióideos; 
o É possível ser visualizado entre o cerebelo e o tronco encefálico; 
 
 
Tipos de Neurônios – Quanto a sua posição – 
 
Neurônios localizados na periferia de nosso corpo, colhendo informações 
(captando sensações) da periferia e mandando esta informação para o SNC, e no 
SNC haverá um neurônio que receberá a mensagem e encaminhará para os 
neurônios do SNC. 
Neurônio sensorial – 
 Neurônio periférico que capta as sensações e envia para o SNC; 
 Inerva a musculatura estriada esquelética; 
 É um neurônio aferente; 
Neurônio Associativo – 
 Interliga o neurônio sensorial (periférico) e o neurônio SNC que gera 
respostas; 
Neurônio Motor – 
 
 Recebe estímulos periféricos enviados 
pelo neurônio sensorial e encaminhadas 
pelo neurônio associativo, e o neurônio 
motor irá gerar e enviar uma resposta; 
 É um neurônio eferente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização Anatômica do Sistema Nervoso – 
SNC – 
 Todas as estruturas do SN que estão protegidas por ossos; 
 Encéfalo – todo o conteúdo cranial do SNC; 
o Cérebro – dividido em lobos: 
 Lobo frontal; 
 Lobo Parietal; 
 Lobo Occipital; 
 
 Lobo Temporal. 
 O cérebro ainda é dividido em: 
 Telencéfalo; 
 Diencéfalo – subdividido em: 
o Tálamo; 
o Hipotálamo; 
 
 
 
 
o Tronco Encefálico – 
 Comunicação entre cérebro e medula 
espinal; 
 É responsável por transmitir todos os impulsos sensitivos que saem do cérebro para a periferia; 
 É responsável por controlar o ritmo e profundidade respiratória; 
 E ainda, é responsável por controlar a pressão arterial. 
o Cerebelo – 
 Localizado posteriormente ao tronco encefálico e inferiormente ao cérebro; 
 É responsável por manter os tônus muscular basal e aprendizado motor; 
 Os artistas, músicos etc., aprendem a desenvolver suas habilidades motoras através do cerebelo; 
 Medula – C1 a L1 ou L2; 
Cérebro – subdividido em: 
 Telencéfalo – também conhecido como córtex cerebral; 
 Diencéfalo – subdividido em: 
o Tálamo – toda informação que chega ao telencéfalo, deve passar pelo tálamo, portanto, é responsável por 
determinar a intensidade da resposta nervosa que ocorrerá no telencéfalo; 
o Hipotálamo – controla toda a homeostase corpórea, o sistema nervoso autônomo e a glândula hipófise, que por 
sua vez, controla toda a produção hormonal do organismo; 
Tronco Encefálico – dividido em: 
 Mesencéfalo – porção superior do tronco encefálico; 
 Ponte – porção intermediaria do tronco encefálico – 
o É responsável pela comunicação com o cerebelo, encaminhando a ele toda a informação motora enviada pelo 
cérebro; 
 Bulbo ou Medulo Oblonga – porção inferior do tronco encefálico – 
o É responsável pelo centro respiratório; 
o Quando sofre depressão (por opioides e afins), a respiração é prejudicada; 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) – 
 Todas as outras que não estão protegidas por ossos; 
 Nervos Cranianos – 12 pares (do lado direito e do esquerdo) – cada um destes nervos desempenha uma função diferente, 
cada nervo contendo função sensitiva ou motora, ou ainda, as duas. Tem origem no tronco encefálico; 
 Nervos Raquidianos ou Nervos Espinais – 31 pares – tem origem no forame vertebral; 
 Gânglios Nervosos – Aglomerado de corpos celulares de neurônios encontrados fora do SNC; 
 Receptores Nervosos – subdivididos em: 
o Livres; 
o Encapsulados – “bainha de tecido conjuntivo”; 
 
 
O SNP pode ser dividido funcionalmente em: 
 Sistema Nervoso Voluntário (somático) – 
o Aferente – colheita de informações externas, neurônios sensitivos; 
o Eferente – neurônios motores, inervam o musculo estriado esquelético; 
 
o Ações conscientes – andar, falar, pensar, movimentos adversos; 
 Sistema Nervoso Autônomo (visceral) – 
o Possui uma parte aferente – composta por 
visceroceptores responsáveis pela colheita 
de informações internas, das vísceras; 
o E possui uma parte eferente, que inerva a 
musculatura cardíaca e lisa, glândulas – 
dividida em: 
 Simpático – liberação de 
substancias químicas que causam 
efeito no organismo como um 
todo, por exemplo, a liberação de 
adrenalina que acelera os 
batimentos cardíacos; 
 Parassimpático – na maioria das 
vezes, é uma forma de reação às 
substancias químicas liberadas 
pelo sistema simpático, ou seja, 
uma é antagônica a outra, no caso 
da liberação da adrenalina pelo 
sistema simpático, ocorrerá a liberação de acetilcolina pelo sistema parassimpático; 
o Ações inconscientes – controle da digestão, batimentos cardíacos, movimento das vísceras, etc.; 
 
 
Nervo – é o conjunto de axônios de neurônios, é como 
se fosse um prolongamento de um neurônio que pode 
percorrer grande extensão em nosso corpo. 
Nervo – classificação – 
 
I) Quanto ao tipo de neurônio – 
 Sensitivos ou aferentes (contém apenas 
neurônios sensitivos); 
 Motores ou eferentes (contém apenas 
neurônio motores); 
 Mistos (contém neurônios sensitivos e 
motores) – 7º par de nervo craniano, 
conhecido também como nervo facial, 
movimenta músculos faciais e recebe 
estímulos externos; 
II) Quanto a posição anatômica – 
 Cranianos (ligados ao encéfalo) – 12 pares; 
 Raquidianos ou espinais (ligados à medula) – 
31 pares; 
 
 
14/02/18 
 
 
Vias Sensitivas e o Córtex Sensitivo – 
Em cada uma das vias aferentes deverão ser estudados os seguintes elementos – 
 O Receptor – ficam espalhados por todo o corpo, são preparados para perceber diferentestipos de sensibilidade: dor, 
temperatura, tato, e, de acordo com o estimulo percebido, ele será encaminhado para determinada região do sistema 
nervoso. São passiveis de uma boa ou ruim captação de estímulos, e a transmissão destes estímulos também está sujeita a 
falhas, o que pode atrapalhar a resposta corporal. Os receptores, em recém-nascidos, passam por uma “maturação”, um 
 
período de evolução, em que o indivíduo vai aprendendo a entender e responder os estímulos captados por seus receptores 
(bebe que aprende a levantar a cabeça, engatinhar, andar, etc.); 
 O Trajeto Periférico – é formado por vários neurônios, que formam um nervo, e o tipo neuronal mais comum é o neurônio 
pseudounipolar. Como é formado por um neurônio pseudounipolar, os corpos neuronais ficam localizados no meio do trajeto 
entre o receptor e o SN onde o neurônio se liga, portanto, deveremos encontrar gânglios próximos ao SN; 
 O Trajeto Central – é formado por um neurônio que se insere na medula espinal e se origina no encéfalo (podendo ser no 
tálamo ou córtex); 
 A Área de Projeção Cortical – é a região que recebe uma informação ou que envia uma ordem para a periferia, sendo dividido 
em duas partes, uma para recepção de estímulos e outra para envio de ordens de motricidade, e na região circunvizinha há 
regiões denominadas “associativas”, que auxiliam na interpretação de um estímulo e elaboração de uma resposta; 
União dos receptores ao córtex através de uma cadeia de neurônios formado por – 
 Neurônio I; 
 Neurônio II; 
 Neurônio III; 
 Algumas vezes um Neurônio IV; 
Em sua grande maioria os neurônios nos grupos de Neurônios II a IV não são pseudopolares, normalmente são bipolares ou 
multipolares. No local onde há um aglomerado de corpos neuronais no SNC é chamado de “núcleo”, quando ocorre no SNP é chamado 
de “gânglio”. 
Os neurônios no SNC se comunicam entre si. 
 
 
Morfologia das Vias Aferentes – 
Receptores – 
Receptores de dor – nociceptores – 
 
Amplamente espalhados pelo corpo, exceto no sistema nervo, portanto, o SN não dói, no entanto, o SN é envolvido por uma manta 
de tecido conjuntivo chamada de dura-máter, e esta é passível de dor, da onde resulta a dor de cabeça. Quanto mais superficial, 
maior a quantidade de receptores, e com isso, maior a percepção de dor, maior será o estimulo recebido e enviado ao SN. 
Terminações livres – estão sujeitas a alterações nos nociceptores que causam dor – 
 
 Térmicos; 
 Mecânicos; 
 Químicos. 
 
 
Morfologia das Vias Aferentes – Calibre dos Axônio – 
 
Alguns axônios serão revestidos por uma bainha de mielina, 
enquanto que, outros não, e em alguns a bainha de mielina é mais 
espessa que em outros. A bainha de mielina auxilia na transmissão 
do estimulo captado pelo receptor para o SN, sendo que, quanto 
mais espessa a bainha de mielina, mais rápida será a 
transmissão do estimulo. 
Quando não há bainha de mielina no axônio, a dor será menos 
intensa e mais duradoura, será prolongada. Enquanto que, nos 
neurônios com axônios revestidos por uma bainha de mielina, 
serão condutores de uma dor rápida, mais intensa, porém, de 
menor durabilidade. Portanto, as fibras de dor são divididas 
em: 
 Dor rápida – fibras do tipo Aẟ; 
 Dor Lenta – fibras do tipo C; 
 
Vias de Condução da Dor – 
 Via rápida – Neoespinotalâmica – Lâmina I de Rexed; 
 Via lenta – Paleoespinotalâmica – Lâmina V de Rexed; 
Os nervos que transmitem a dor chegam a medula sempre por seu corno posterior, dependendo do hemilado, diferindo, por exemplo, 
se a dor veio do lado direito, chegará à medula pelo corno posterior direito, se ligando a lamina de Rexed específica e pela substancia 
cinzenta. Ao chegar a medula espinal, o nervo se encaminha para a substancia branca na região lateral ou anterior do lado oposto do 
corno de chegada do nervo, e será denominado a partir dai de “Trato”, e se encaminhará para o encéfalo. 
 
 
Divisões da Medula – 
 
O funículo posterior é delimitado entre os dois 
cornos posteriores. 
O funículo anterior é delimitado entre os dois 
sulcos laterais anteriores. 
Dentro do funículo posterior há 2 fascículos 
cuneiformes e 2 fascículos grácil. 
Os funículos laterais são delimitados pelo sulco 
lateral posterior e pelo sulco lateral anterior. 
 
 
Vias Aferentes que Penetram o SNC por Nervos Raquidianos – 
 
Vias dolorosas e de temperatura trafegam pela mesma região, portanto, se danificadas, o indivíduo perde simultaneamente a 
percepção destas. 
Via Neoespinotalâmica – 
 
Os axônios periféricos pseudounipolares que chegam a medula 
espinal através dos cornos posteriores, fazem sinapse com outro 
axônio neuronal (multipolar) que cruzam a medula espinal e este sai 
da substancia cinzenta e para atravessar a medula espinal para o 
funículo lateral ele passa pela comissura branca anterior e entra 
também na substancia branca, transformando assim então em trato 
espino-talâmico, que se inicia na medula espinal e vai até o tálamo. 
Conforme o trato espino-talâmico vai acendendo, ele vai encontrando 
com outros axônios neuronais e vai aumentando sua espessura. 
Após passar pelo bulbo no tronco encefálico, o trato espino-talâmico 
lateral (dor e temperatura) encontra outro trato espino-talâmico, o 
anterior (tato), e passa a ser chamado então de Lemnisco, se dirigindo 
até o tálamo, onde se encerrará o segundo neurônio e onde este fará 
sinapse com um terceiro neurônio que levará o estimulo para a área de 
projeção. 
O tálamo funciona como um amplificador do sinal elétrico do estimulo, 
aumentando a intensidade do sinal, pois chegam menos neurônios que 
fazem sinapse com uma quantidade muito maior de neurônios que 
redistribuem o estimulo no córtex proporcionando a capacidade de 
identificar com maior exatidão o local do estímulo. 
Os estímulos desta via sempre serão avaliados pelo córtex contralateral a 
região excitada, por exemplo, se o estimulo for do lado esquerdo, ele será 
avaliado pelo lado direito do córtex. 
Via Paleoespino-talâmica – 
 
A fibra entra pelo corno posterior na medula espinal e faz sinapse com o segundo 
neurônio, parte cruzam para o lado contralateral e parte se mantém na mesma 
região. A parte do 2º neurônio que cruzam, sobem juntamente ao trato espino- 
talâmico lateral para o tronco encefálico, enquanto que, a parte que não cruzou a 
medula espinal sobe através do trato paleoespino-talâmico. Grande parte dos 
neurônios que sobem pelo trato paleoespino-talâmico se acumulam em uma região 
chamada substancia reticular, já transmitindo o estimulo de dor, porém, com 
pequena exatidão, enquanto que, uma pequena parte dos neurônios que sobem 
pelo trato paleoespino-talâmico ao chegarem na região da substancia reticular 
fazem sinapse um 3º neurônio que levará o estímulo até o tálamo que amplificará o 
estímulo o encaminhando a um 4º neurônio e dirigindo-o para as áreas de projeção, 
ainda assim, o estímulo tem menor exatidão quando comparados aqueles transmitidos pelo trato espino-talâmico. 
Formação Reticular – é um aglomerado de corpos de neurônios, localizado no tronco encefálico. 
Cápsula Interna – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Coroa Radiada é a formação de vários axônios a partir da área de recepção para as áreas de projeções, sendo responsável pelo 
espalhamento do estimulado que chega ao córtex, levando os estímulos para as áreas de associação. Se for um estímulo de 
sensibilidade, é usada para a interpretação mais precisa do estímulo, se for motora, para que seja possível lapidar o movimento. 
Córtex Sensorial – 
Telencéfalo – 
Responsável pela capacidade de propriocepção consciente, permitindo que consigamos reconhecer localidades ou objetos de formaconsciente e gerar respostas aos seus estímulos, por exemplo, ao andar em uma região esburacada com os olhos fechados, o 
indivíduo é capaz de se manter em pé, e seus 
passos são ajustados para caminhar da melhor 
forma possível. É a capacidade em reconhecer a 
localização espacial do corpo, sua posição e 
orientação, a força exercida pelos músculos e a 
posição de cada parte do corpo em relação às 
demais, sem utilizar a visão. 
 Hemisfério Cerebral Esquerdo – 
o Polo frontal; 
o Polo occipital; 
o Pelo temporal; 
 Hemisfério Cerebral Direito; 
o Polo frontal; 
o Polo occipital; 
o Pelo temporal; 
Corpo Caloso – é uma comissura 
 
21/02/18 
Sulcos – 
 
Sulco do Cíngulo 
 
 
Sulco Paracentral 
 
 
Ramo Marginal do Sulco do Cíngulo 
Sulco Sub Parietal 
Sulco do Corpo Caloso 
 
 
Sulco Parieto-occipital 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lóbulo Paracentral 
 
 
Pré Cúneus 
Sulco Parieto-occipital 
Giro do Cíngulo 
Cúneos 
Sulco Calcarino 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vias Aferentes que penetram o SNC por Nervos Raquidianos – 
Vias de Pressão e Tato – 
 Protopático – apenas com o toque é possível identificar a proximidade, por exemplo, se alguém toca em nosso ombro, 
sabemos que há alguém próximo a nós; 
 Epicrítico e sensibilidade vibratória – através do tato podemos identificar o tipo de objeto que estamos tocando (epicrítico), 
a sensibilidade vibratória permite que possamos identificar através da vibração e de uma proeminência óssea (por exemplo: 
epicôndilo lateral do úmero); 
Obs.: é possível que haja um paciente que possua a percepção protopática preservada, ele pode ter sofrido danos nas outras vias 
perceptivas. Portanto, quando é feito o exame, começa-se por um exercício mais simples e vai gradualmente para a mais complexa. 
Isso pode ocorrer pois na medula elas transitam por caminhos diferentes, e através destes exames é possível identificar uma lesão 
medular. Porém, a lesão pode ocorrer sobre os receptores, como na patologia de hanseníase. 
 
Pode haver uma variável ainda na região medular lesada, pois, na parte mais inferior da medula, lesionará a via mais afetando apenas 
os membros inferiores, e, por outro lado, se for na parte mais superior da medula, poderá afetar membros inferiores e superiores. 
Vias de Pressão e Tato Protopático – 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vias de Tato Epicrítico, Sensibilidade Vibratória – 
 
Da metade inferior da medula para baixo, há apenas o 
fascículo grácil, da metade superior da medula para cima 
há o fascículo grácil e o cuneiforme. 
O neurônio, nesta via, entra pela região do corno posterior 
na medula espinal, mas não penetra o corno, não 
atravessa para nenhum lado, se direciona para o fascículo 
respectivo (grácil ou cuneiforme) que também fica na 
região posterior da medula, e ascende para encéfalo pelo 
mesmo lado que chega a medula. Se direcionando para o 
encéfalo, quando chega ao bulbo (do tronco encefálico), 
chegando no bulbo faz sinapse com o 2º neurônio (que 
tem o corpo no tubérculo grácil) e neste momento há o 
cruzamento para o lado oposto, avançando anteriormente 
e se espalhando abrindo caminho para a formação do 
lemnisco medial, e ascendendo para o tálamo. 
 
 
Obs.: Se ocorrer um acidente e for lesionada a parte anterior da medula se perderá o 
tato protopático, se for lesionado a região posterior da medula, se perderá o tato 
epicrítico. Se a lesão medular for em um hemilado, se perderá o tato protopático do 
lado oposto e o tato epicrítico do mesmo lado. 
 
Vias de Propriocepção – 
 
É a capacidade de percepção de auto localização, e determinação do local e posição corporal. É uma propriedade capaz de identificar 
se as articulações estão flexionadas ou estendidas, os receptores locais nos músculos conseguem perceber quando poderá haver 
uma luxação por exemplo (pisa-se em um buraco e o pé se ajusta através de reflexo) e através da contração muscular gera-se um 
reflexo para impedir que ocorra a luxação. 
 Consciente – depende de uma chegada da informação ao córtex; 
 Inconsciente – a informação e a resposta chegam e partem do cerebelo; 
Receptores – 
 Fusos neuromusculares – presente nas fibras musculares, se despolariza quando a fibra começa a ser utilizada; 
 Órgão Tendinoso de golgi – presente nos tendões, se despolariza na tensão exercida sobre o tendão; 
Obs.: o mesmo receptor participa das duas formas de propriocepção (consciente e inconsciente). 
Obs.: é uma via idêntica à do tato epicrítico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste caso, o 1º neurônio chega pelo corno posterior, faz 
a sinapse com o 2º neurônio na medula, e pode cruzar a 
medula ou não, ascendendo ao cerebelo pelos funículos 
laterais, dando origem então aos tratos espinocerebelar 
posterior (neurônio que não cruza) e espinocerebelar 
anterior (neurônio que cruza a medula). 
Esta via é bilateral – há vias neuronais seguindo pela 
medula pelo lado direito e também pelo lado esquerdo. 
Na ponte há uma estrutura chamada pedúnculo 
cerebelar, onde o neurônio que subiu no lado ipsilateral 
continuará no mesmo sentido, e os neurônios que 
cruzaram a medula para o lado oposto, descruzará e 
voltará para o lado ipsilateral de origem, portanto, o 
cerebelo irá fazer a leitura das informações 
ipsilateralmente. 
Esta via possui apenas 2 neurônios, chegando e terminando no cerebelo, não avançando até o tálamo, e a segunda sinapse ocorre já 
no cerebelo com os neurônios interpretativos. 
 
Caso – 
 
Paciente de 18 anos, sexo masculino, trazido pelo SAMU à unidade de pronto atendimento (UPA) com histórico de trauma 
raquimedular, ao exame físico foi possível constatar ausência de sensibilidade dolorosa térmica e tato protopático no hemicorpo 
direito. Questões – 
a) Qual ou quais funículos medulares estariam envolvidos na lesão? 
b) Quais tratos ou fascículos afetados? 
c) Dos elementos acima mencionados em qual hemilado medular eles se localizam? 
d) Qual o segmento medular lesado? 
Respostas – 
a) Funículos anterior e lateral; 
b) Trato espino-talâmico anterior e lateral; 
c) Se localizam no hemilado esquerdo; 
d) Cérvico-torácica. 
 
 
28/02/18 
 
 
Sensibilidade Especial 
 
Áreas corticais – 
 Vias visuais; 
 Vias auditivas; 
 Vias do equilíbrio; 
 Vias olfativas; 
 Vias gustativas. 
Lâmina Cribriforme 
 
 
 
Percepção em nível de cavidade nasal. 
 
Quando se vai passar uma sonda nasal 
(nasogástrica, nasoentérica ou nasotraqueal) ela 
adentra a cavidade nasal começa a se curvar 
quando chega na região dos nervos olfatórios, 
gerando um certo desgaste sobre eles, podendo 
interferir na capacidade de transdução de sinal 
olfatório, ou seja, podendo diminuir a capacidade 
de sentir cheiros. 
Os nervos olfatórios são os primeiros neurônios da 
via olfatória, ou seja, são os neurônios de 1ª 
ordem. Na parte final destes neurônios há a 
vesícula olfatória que contém muitos cílios que 
por sua vez contém quimioceptores, logo, 
concluímos que os “cheiros” que sentimos 
precisam ligar-se quimicamente aos 
quimioceptores para que haja a transdução de 
sinal e conceda a informação olfatória. 
Os neurônios de 1ª ordem da via olfatória são neurônios bipolares. Estima-se que no homem há cerca de 400 tipos de receptores, 
estes são específicos. Nos receptores há proteínas receptoras que auxiliam na discriminação de agentes odoríferos. Cada cheiro pode 
seguir por um neurônio diferente, e podendo chegar ao córtex em uma região diferente, além disso, o córtex armazena os cheiros 
Via Olfativa 
 
sentidos, para que essa informação seja utilizada futuramente.E ainda, após chegar ao córtex, alguns cheiros podem ser 
encaminhados para as amigdalas para desempenhar outra função, até mesmo relacionada ao paladar. 
Prolongamento central do neurônio I ou de 1ª ordem – são amielínicas – formam o nervo olfatório. Embora não haja uma bainha de 
mielina, não há prejuízo do ponto de vista funcional, pois a informação tem que transitar por um espaço curto para chegar ao córtex. 
O nervo olfatório não pode ser identificado 
macroscopicamente, sem o microscópio 
podemos identificar o nervo olfatório como a 
estrutura até o bulbo, após chegar ao bulbo 
olfatório ele faz sinapse com o neurônio de 2ª 
ordem e forma o glomérulo olfatório. 
O glomérulo olfatório é formado por uma 
grande quantidade de axônios dos neurônios de 
1ª ordem em contato com uma única 
ramificação dendrítica do neurônio de 2ª 
ordem. O neurônio de 2ª ordem emite seus 
dendritos, e cada dendrito emite ramificações 
dendríticas, e cada ramificação dendrítica faz 
sinapse com muitos neurônios de 1ª ordem. 
No bulbo estão os corpos do 2º neurônio da via 
olfatória, e ainda, contém os glomérulos 
olfatórios. Se houver uma lesão no bulbo, toda 
a via olfatória é comprometida, pois é a região 
onde ocorre a primeira sinapse. 
Célula mitral – 2º neurônio da via olfatória. 
 
Os axônios de 2ª ordem formam o trato 
olfatório. É assim chamado pois trata-se de 
uma região interna, onde já houve uma 
sinapse, e, portanto, é chamado de trato. A 
partir do trato olfatório, aparecem as estrias 
olfatórias, são os neurônios do trato olfatório 
se encaminhando em direção ao córtex, a 
grande parte se encaminha lateralmente, 
enquanto uma pequena parte se direciona 
medialmente. 
Os neurônios do trato olfatório saem do bulbo 
e se encaminham em direção posterior, a 
maior parte segue no sentido ipsilateral, e uma 
pequena parte cruza, através de uma estrutura 
chamada comissura anterior (semelhante a comissura da medula), 
para o lado contralateral. Portanto, por se tratar de uma pequena 
quantidade de neurônios que cruzam de um lado para o outro, esta é 
uma via considerada funcionalmente como homolateral. 
O neurônio de 2ª ordem segue até o Úncus, que é uma área de 
projeção, os neurônios fazem sinapse com um terceiro neurônio, e 
este segue pelo giro hipocampal, adentra no giro do cíngulo e chega 
ao giro reto, no giro reto faz sinapse com um quarto neurônio. 
Dentro do úncus há a amigdala, que é um agrupamento de corpos de 
neurônios. Alguns neurônios do trato olfatória chegam até a amigdala 
e fazem sinapse. Na amigdala os axônios dos neurônios se 
encaminham pelo fórnice e chegam ao corpo mamilar (corpo celular 
de neurônios), se transformam em um trato chamado 
 
mamilotalâmico e chegam ao tálamo, que, 
por sua vez, irá amplificar a informação 
olfatória e espalha essa informação pelo giro 
do cíngulo, envia para mais neurônios para o 
giro reto e espalha para todo o córtex. 
Fórnice – axônios de neurônios que saem da 
amigdala. 
Obs.: Apenas o 1º neurônio da via olfativa é 
amielinizado, a partir do 2º neurônio, todos 
possuem bainha de mielina. 
Fazem parte da região límbica – do prazer – 
o úncus, as amigdalas, o corpo mamilar, o 
trato mamilotalâmico. Nesta região é 
possível identificar se gostamos ou não de 
determinado odor. 
 
 
Vias Gustativas 
 
 
 
 
O mapa de percepção de sabores indica a região onde os receptores para determinado 
sabor identificam mais intensamente os sabores, mas, não significa que tal sabor é 
percebido somente em tal região, o sabor é identificado na língua como um todo, mas 
cada região possui maior quantidade de determinado receptor. 
Neurônio I – 
 Nervo facial – VII par – 
o Nervo intermédio – raiz sensitiva; 
o 2/3 anteriores da língua – tudo que é captado nesta região é 
transmitido através do VII par de nervo facial - 
 Corda do tímpano; 
 Nervo lingual – V par. 
 
 Nervo glossofaríngeo – IX par – 
o 1/3 posterior da língua; 
 Nervo Vago – X par – 
o Epiglote e esôfago proximal. 
Quando alguma substancia entra em contato com a língua, os dendritos do 
neurônio (corda do tímpano) captam a sensação e levam até a região dos 
gânglios, onde está o corpo do neurônio, então a outra porção do neurônio irá 
em direção ao bulbo no tronco encefálico. A porção proximal deste neurônio 
faz parte do nervo intermédio, enquanto que a porção distal faz parte do nervo 
corda do tímpano. Neste caso, trata-se de um neurônio pseudounipolar. O 
mesmo neurônio faz parte de duas estruturas – nervo intermédio e corda do 
tímpano. 
Dos nervos contidos na língua (vago, glossofaríngeo, lingual e facial) 
apenas o nervo lingual não possui sensação especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os neurônios advindos dos nervos: glossofaríngeo, vago e intermédio 
chegam a uma região chamado de núcleo solitário no bulbo (tronco 
encefálico). Nesta região fazem sinapse com o 2º neurônio e se 
encaminham então para o tálamo, subindo pelo tronco encefálico. No 
tálamo ocorre uma segunda sinapse, e o 3º neurônio encaminha a 
informação para o córtex gustativo no giro pós-central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caminho – 
 
Corda do tímpano  gânglio geniculado  nervo intermédio  núcleo 
solitário (trato solitário)  sinapse com 2º neurônio  tálamo  2ª sinapse 
com o 3º neurônio  vai para córtex, para o giro pós-central no sulco pós 
central. 
 
Obs.: apenas o primeiro neurônio desta via é pseudounipolar, os demais, são todos multipolares. 
 
A percepção gustativa também levará informações para a região límbica, mas o prazer é em grande parte advindo da via olfativa e 
em menor parte da via gustativa, portanto, se a via olfativa estiver danificada, o prazer da comida poderá estar em grande parte 
comprometida. 
 
 
07/03/18 
 
 
Vias da Visão 
Estrutura Óssea – Órbita – há cerca de 6 músculos nesta região – tem a função de movimentar a órbita (4 retos e 2 oblíquos). 
 
Pálpebras – conteúdo de tecido cutâneo, com uma estrutura muscular que contorna a região orbital, há presença de muitos cílios na 
região palpebral. Além de proteção, as pálpebras são responsáveis pelo espalhamento do liquido de lubrificação do globo ocular, no 
momento de piscada há o espalhamento. A piscada ocorre como um reflexo, podendo ocorrer involuntariamente. 
Conjuntiva – é o revestimento da região palpebral. 
 
Esclera – é toda a região que atua como o esqueleto do olho, organizando toda a estrutura ocular. É dentro da esclera que há a 
presença dos receptores, responsáveis pela transdução do sinal. 
Córnea – região translucida do olho, na região mais anterior do globo ocular. 
 
Câmara Anterior – localizada logo atrás da córnea, preenchida por um volume líquido. 
 
Íris e Corpo Ciliar – são responsáveis pelo controle do volume de luz que adentra o olho, controlando o tamanho da pupila, 
contraindo-a ou dilatando-a. Esta região, assim como a pálpebra, depende de uma análise da quantidade de luz para que possa 
exercer sua função. 
O Reflexo Pupilar é utilizado para testes sobre a integridade da via ótica, identificando se o paciente está sob o efeito de danos na via 
ou de anestesia, etc. 
Cristalino – funciona como uma lente, e a partir de seus movimentos, há o direcionamento dos raios luminosos, concedendo a 
capacidade de focalização 
Corpo Vítreo – é um conteúdo liquido que envolve toda a esclera. 
 
Retina – é o local que residem os fotorreceptores, ou seja, é nesta 
região que se inicia a transdução do sinal ótico. É uma região 
vascularizada. 
Mácula – é uma região com coloração clara, localizada no fundo da 
retina, onde há uma concentração de fotorreceptores.É uma região 
de grande concentração de cones (fotorreceptores), ao contrário do 
restante da retina, que há predomínio de bastonetes. 
Nervo Óptico 
 
Na via da visão, os neurônios de 1ª, 2ª e 3ª ordem, estão contidos 
dentro da retina, apenas o 4º neurônio irá transmitir a informação 
para fora do globo ocular e para o encéfalo. 
Neurônio I – de 1ª Ordem – 
 
 Cones – 
o Maior predomínio na mácula, na região central da mácula, denominada fóvea, há somente cones, e o cristalino 
direciona a luminosidade para esta região, nos concedendo melhor habilidade de visão diurna; 
 Bastonetes – 
o 20 x mais; 
o Mais concentrados na periferia; 
 
 
 
 São neurônios bipolares também, com a região transdutora de 
sinal (fotorreceptora); 
Neurônio II – 
 
 Células bipolares; 
 Sem transdutor de sinal, responsável apenas pela transmissão de 
sinal; 
 Para cada cone, há um neurônio II para transmitir a informação, e 
há apenas um neurônio II para um emaranhado de bastonetes; 
Neurônio III – 
 Tem uma morfologia de neurônio bipolar, porém, com axônio mais 
longo; 
 É uma célula ganglionar, que faz parte do nervo óptico 
propriamente dito; 
 Segue até o corpo geniculado lateral; 
Fibras nas Vias Ópticas – 
 Retino-hipotalâmicas; 
 Retino-tectais; 
 Retino-pré-tectais; 
 Retino-geniculadas. 
 
 
Glândula Pineal – Secreta melatonina – através do qual muitos 
órgãos aceleram ou diminuem a sua funcionalidade baseado 
na quantidade de melatonina, que depende, por sua vez, da 
quantidade de luminosidade. 
 
 
 
 
Retina Nasal – o neurônio III avança pelo nervo 
óptico e cruza para o lado oposto. 
Retina Temporal – o neurônio III avança pelo nervo 
óptico e não cruza, continua do lado ipsilateral. 
Isso ocorre, pois, a retina nasal do olho direito 
juntamente com a retina temporal do olho esquerdo 
percebe o campo visual direito, enquanto o campo 
visual esquerdo é percebido pela retina nasal 
esquerda e a retina temporal direita. 
Nervo Óptico – axônios dos neurônios III da retina 
nasal e temporal de um único olho. 
Quiasma Óptico – é o cruzamento dos axônios dos 
neurônios III da retina nasal dos dois olhos. 
Lesão no Quiasma – resulta na perda da visão 
oriunda da retina nasal de ambos os olhos. 
Lesão no Nervo Óptico – pode resultar na perda da 
visão da retina temporal de apenas um dos olhos. 
 
Trato Óptico – denominação dos axônios após a passagem pelo quiasma, local onde há axônios dos neurônios da retina temporal 
ipsilateral e axônios dos neurônios da retina nasal contralateral. 
Lesão no Trato Óptico – perda de visão do campo visual contralateral ao trato lesionado, se a lesão for no trato esquerdo ocorre a 
perca do campo visual direito. 
Fibras Retino-Hipotalâmicas – 
 
Alguns neurônios III, após passarem pelo quiasma, ascendem em direção hipotálamo, mais especificamente, ao núcleo 
supraquiasmático (que fica dentro do hipotálamo), onde faz sinapse com o 4º neurônio, que se encaminha para a glândula pineal, 
fornecendo informações de luminosidade que irão interferir na produção do hormônio melatonina. 
Fibras Retino-Tectais – 
 
Alguns neurônios do trato óptico se encaminham em direção ao mesencéfalo, adentrando o colículo superior, na área tectal, na 
região central do colículo superior, um neurônio sensorial que chega ao colículo superior (no mesencéfalo) faz sinapse com outros 
dois neurônios sensoriais, nesta região um neurônio sensorial faz sinapse com um neurônio motor ipsilateral e o outro neurônio 
sensorial faz sinapse com um outro neurônio motor, este contralateral, estes neurônios motores irão controlar os reflexos das pupilas. 
Fibras Retino-Pré-Tectais – 
 
Controla as pálpebras e os movimentos da órbita, através dos músculos: reto lateral, medial, superior, inferior, obliquo superior e 
inferior. Alguns neurônios chegam ao núcleo pré-tectal, na região periférica do colículo superior, fazendo sinapse com um neurônio 
motor, que irá se encaminhar para a região orbital para controlar os músculos da órbita. 
Fibras Retino-Geniculares – 
 
As fibras dos neurônios III chegam ao corpo 
geniculado, onde fazem sinapse com o 4º neurônio, 
e este irá em direção ao córtex visual, na região 
posterior do encéfalo. 
 
 
O axônio do 4º neuronio passa pelo lobo temporal, 
e, se houver lesoes nesta região, pode haver perca 
visual se forem danificados os axônios 
do 4º neuronio. Os axônios que fazem 
caminho pelo lobo temporal, formam 
as radiações ópticas. O axônio do 4º 
neurônio segue em direcao ao lobo 
occipital, onde a informacao será 
interpretada. 
O hemisferio direito irá analisar 
imagens do lado esquerdo, e o 
hemisfério do lado esquerdo irá 
interpretar as informações do lado 
direito. 
Uma lesão na área do sulco parieto- 
occipital acarreta uma perca visual 
direcionada as cores, porém, uma 
lesão na região do sulco calcarineo 
acarretará uma perca visual completa, 
pois afetará completamente o 4º 
neurônio. 
Os neurônios precisam chegar na 
região do sulco Calcarino para que ocorra a interpretação, sendo na região do lábio superior ou do lábio inferior. 
 
Lesões –

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