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PROFESSOR LINCON PIMENTEL CONCEITO SBD, 2015 EPIDEMIOLOGIA Epidemia Mundial 382 milhões No Brasil 5,6 % da população (Vigitel – 2011) Elevados custos (econômico e intangíveis) A cronicidade da doença Responsável por 5,2% dos óbitos Atendimento ambulatorial US$ 2.108,00 EPIDEMIOLOGIA Envelhecimento da população Urbanização Sedentarismo Estilo de vida Aumento da obesidade Maior sobrevida dos diabéticos -Medicamentos -Melhor acesso à saúde EPIDEMIOLOGIA Os dados sobre DM no Brasil são antigos; Mais da metade dos indivíduos diagnosticados desconhecem sua condição. Serviços de saúde diagnosticam o DM tardiamente. O número estimado de diabéticos no Brasil é de aproximadamente 10,3 milhões. COMPLICAÇÕES Doença cardiovascular (DCV) – 1º causa de mortalidade no DM; Nefropatias; Pé diabético – importante causa de amputações em MMII; Retinopatia – principal causa de cegueira adquirida. Complicações de alto custo econômico e social. EPIDEMIOLOGIA Questão de gênero! EPIDEMIOLOGIA Anos de estudo EPIDEMIOLOGIA CLASSIFICAÇÃO Classificação baseada na etiologia e não no tipo de tratamento. CLASSIFICAÇÃO DM1 • 5 a 10% dos casos Destruição das células pacreaticas por autoimunidade. Taxa de destruição mais rápida em crianças Podem desenvolver cetoacidose e graus variados de deficiência de insulina DM 2 • 90 a 95% dos casos Defeitos na secreção e ação da insulina Indivíduos com sobrepeso ou obesidade Raros casos de cetoacidose, normalmente associado outras situações. CLASSIFICAÇÃO Outros tipos específicos • Defeitos genéticos • Doenças no pâncreas exócrino • Induzido por medicamento DM gestacional • Alteração da glicose no início ou diagnosticado na gestação • Defeitos na secreção (redução) e ação da insulina • 10 a 63% pode ter DM após o parto entre 5 a 16 anos PREVENÇÃO Prevenção primária protege indivíduos suscetíveis de desenvolver a doença DM1 Não tem uma base racional. Aleitamento materno e evitar a administração do leite de vaca nos primeiros 3 meses de vida. DM2 Estilo de vida alimentação atividade física A redução de 3 a 4 kg no peso, em quatro anos, diminuiu a incidência de DM em 58%. Finnish Diabetes Prevention Study Redução de 58% na incidência de casos mediante o estímulo a uma dieta saudável e à prática de atividades físicas. Diabetes Prevention Program PREVENÇÃO Prevenção secundária: Controle metabólico da patologia já instalada para a prevenção do surgimento ou da progressão de suas complicações crônicas 1 Tratamento da hipertensão arterial e dislipidemia. 2 Prevenção de ulcerações nos pés e de amputações de membros inferiores 3 Rastreamento para diagnóstico e tratamento precoce da retinopatia. 4 Rastreamento para microalbuminúria 5 Medidas para reduzir o consumo de cigarro DIAGNÓSTICO SINTOMAS Polidpsia (sede excessiva); Poliúria Perda ponderal não explicada Hiperfagia Visão turva Em formas mais graves Cetoacidose Coma. Sintomas comuns no DM2 Não são evidentes ou podem estar ausentes Especialmente idosos podem apresentar: Mialgia Fadiga Adinamia Estado confusional Incontinência urinária Turvações visual Obs: sintomas de outras doenças comuns dessa faixa etária. DIAGNÓSTICO Glicosúria aparece: Em idosos: glicemia maior que 220 mg/dL Atenuação dos mecanismos da sede, logo são mais suscetíveis a desidratação. Em jovens: glicemia maior que 180 mg/dL Infecções bacterianas - sinal de descompensação glicêmica. O diagnóstico pode já ocorrer no estágio de intolerância a glicose (exames de rotina). DIAGNÓSTICO Classicamente o diagnóstico de DM vem se baseando em: glicemia de jejum (GJ) - pela manhã após jejum de apenas oito horas; Teste oral de tolerância a glicose (TOTG) HbA1c DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO Teste oral de tolerância a glicose (TOTG) Jejum entre 10 e 16 horas Ingestão de um mínimo de 150g de carboidrato nos 3 dias anteriores Atividade física habitual Utilização de 1,75 g de glicose (dextrosol) por kg de peso até o máximo de 75g. INTERPRETAÇÃO: Normal: Glicemia de até 139 mg/dL após a sobrecarga com glicose; Tolerância a glicose: após a sobrecarga > = 140mg/dL, mas < 200 mg/dL. Diabetes mellitus: > = 200 mg/dL após a sobrecarga. DIAGNÓSTICO HbA1c Conhecida desde a década de 1950 Empregada após estudos na década de 1990. Marcador de hiperglicemia crônico média dos níveis glicêmicos nos últimos 2 a 3 meses boa correlação com lesão microvascular. Valores de HdA1c maiores ou iguais a 6,5% indicam diagnóstico de DM. DIAGNÓSTICO HbA1c - VANTAGENS Maior estabilidade pré-analítica Menor interferência de outras condições agudas na glicemia (infecções e/ou estresse metabólico) Não exige jejum para sua realização. FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA CÉLULAS BETA FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA CÉLULAS BETA Ilhotas de Langerhans - agregados celulares distribuídos no parênquima pancreático: Número variável entre 300 mil e 1,5 milhão; Compõem a porção endócrina do pâncreas FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA CÉLULAS BETA FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA CÉLULAS BETA Composta por: Células alfa: produtoras de glucagon (15 a 20% do total); Células beta: produtoras de insulina (70 a 80% do total); Células delta: produtoras de somatostatina (5% do total); Células pp: produtoras de peptídeo pancreático (1% do total). FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA CÉLULAS BETA Estudos são desenvolvidos pra descobrir o mecanismo de diferenciação celular que levam a produção de células beta. Fisiologicamente a glicemia oscila em faixas estreitas; Garante oferta aos tecidos; Previne a neuroglicopenia. FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA DA CÉLULAS BETA Glicose – principal estimulador da secreção de insulina: Frutose e aminoácidos (leucina, glutamina, alanina e arginina) podem induzir a secreção de insulina Pouco expressivo. A relação ATP/ADP dentro da célula beta controla a produção de insulina. Distúrbios funcionais das ilhotas pancreáticas Perdas funcionais, totais e parciais, da capacidade produtora e secretória da célula beta pancreática: Diabete melito tipo 1 - DM 1 DM decorrente da perda funcional pancreática produzida por drogas, agentes tóxicos ou doenças do pâncreas; Diabete melito tipo 2 – DM2 (perda de função presente no início ou na sua evolução). DM 1 Destruição progressiva das células beta por mecanismo auto-imune. Razão mais aceita para a reatividade autoimune: Infecção por alguns tipos de vírus ou bactérias em indivíduos geneticamente predispostos e a exposição a fármacos, alimentos ou outros fatores ambientais ainda pouco conhecidos. A taxa de destruição é variável, sendo mais rápida em crianças. A forma lentamente progressiva ocorre em adultos – LADA (latent autoimune diabetes in adult). DM 2 Secreção de insulina em adultos saudáveis - 40 a 50 U de insulina/dia: Secreção basal ou insulinemia basal – 40 a 50% da média diária. Secreção prandial ou insulinemia prandial. DM 2 Indivíduos não diabéticos glicemia basal é baixa picos de glicemias pós-prandiais permanecem dentro dos limites normais, assim como da insulinemia. Portadores deDM2 nível de insulina basal é alto picos de glicemia e de insulinemia pós-prandial tendem a ser bem mais pronunciados. DM 2 É a incapacidade da célula beta a responder a crescente demanda periférica de insulina. Evolução progressiva da intolerância a glicose com insulinorresistência: Particularmente em obesos; Aumento progressivo da concentração sanguínea basal de insulina. A magnitude da insulinorresistência depois de instalada sofre pequeno ou nenhum incremento com o tempo, entretanto a deterioração da função da célula beta é progressiva. DM 2 A glicotoxicidade leva portadores de DM2 a incapacidade de reduzir a glicemia com o uso de antidiabéticos orais e terapia nutricional. O que requer insulinização por período variável, a fim de restaurar a glicemia para níveis aceitáveis. DM2 A lipotoxicidade geralmente ocorre em portadores de DM2 e de obesidade com adiposidade visceral. Ácidos graxos são fisiologicamente uma forma de energia para as células beta. Tornam-se tóxicos quando em altas concentração cronicamente. Seus efeitos deletérios são mediados pela presença de excesso de glicose. DIAGNÓSTICO SBD, 2013-2014. Análise das glicemias em jejum, pré e pós-prandiais Ajuste da conduta terapêutica DETERMINAÇÃO DO PERFIL GLICÊMICO DURANTE TRÊS DIAS POR SEMANA 43 TRATAMENTO FARMACOLÓGICO ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO Objetivo do tratamento no DM1 Mimetizar a secreção endógena de insulina da célula beta e manter a glicemia dentro dos limites de normalidade. O tratamento deve incluir reposição de: Insulina basal (evitando lipólise e glicogenólise nos períodos interalimentares) Insulina prandial Doses complementares (corrigir hiperglicemia pré- prandial e/ou interalimentar). ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO Deve ser individualizado considerando: Idade Nível socioeconômico e intelectual Hábitos e estilo de vida Prática de atividade física Presença de comorbidades Histórias de hipoglicemias, principalmente noturnas e despercebidas. Insulinas humana e análogos de insulina Inicialmente obtida de bovinos e suínos; Posteriormente desenvolvida a insulina recombinante humana. Depois, os análogos de insulina. Insulinas humanas Ultralenta inicio da ação 6 a 10h, com pico de 8 a 15h e duração de 18 a 24h. NPH (neutral protamine hagedorn) ação intermediária, absorção imprevisível. Seu início de ação é estimado em 2 a 4h, com pico de 4 a 10h e duração de 10 a 18h. Regular cristalina humana ação rápida, com início de ação em 30 a 60 min, pico em 2 a 3h e duração de 5 a 8h. Análogos de insulina de ação prolongada Insulinas sintéticas com pequenas mudanças na seqüência de aa. Ação prolongada: Glargina Detemir Análogos de insulina de ação ultrarrápida Início rápido, pico precoce e curta duração de ação; Simula o aumento pós-prandial de secreção de insulina. Ex: lispro, asparte ou glulisina. São absorvidos mais rápidos do que a regular e permite melhor controle da glicemia pós-prandial. ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO Divide-se em: Convencional 1 a 2 aplicações/dia de insulina NPH associada ou não a insulina regular ou ultra-rápida. Por causa do perfil farmacocinético da NPH esse esquema não mimetiza a insulina basal, podendo ocorrer hipoglicemias em seu pico de ação (10 a 14hs). Não sendo possível manter as glicemias pré e pós-prandiais e a HbA1c dentro das metas recomendadas. Intensivo Insulinização por meio de basal-bolo com múltiplas doses de insulina ao dia, de diferentes tempos de ação ou com sistema de infusão contínua (bomba de insulina), ambos os métodos são eficazes. ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO Esquema intensivo de tratamento com múltiplas doses: 1. Insulina NPH em 2 a 4 vezes/dia: Antes do desjejum (70%) e ao deitar (30%). Antes do desjejum (50%), almoço (25%) e ao deitar (25%). Antes do desjejum (30%), do almoço (30%) e do jantar (25%) e ao deitar (25%). 1. Ou insulina glargina 1x/dia: antes do desjejum, almoço, jantar ou ao deitar. 2. Ou insulina detemir 1 ou 2x/dia: desjejum e/ou jantar e/ou ao deitar. ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO Os esquemas podem ser associados a insulina de ação rápida (30 min antes das principais refeições) ou de ação ultrarrápida (imediatamente antes das principais refeições ou logo após). Ainda se utilizam os bolos de correção com insulina rápida ou ultrarrápida para corrigir níveis altos de glicemia ao longo do dia. Importante avaliar a sensibilidade a insulina de maneira individual. ESQUEMAS DE INSULINIZAÇÃO A insulinização intensiva aliada a terapia nutricional com contagem de carboidratos, à atividade física regular e planejada e a automonitorização glicêmica (AMG) consiste na maneira mais eficaz de tratamento para DM1. Infusão contínua de insulina Final da década de 1970. Principio – simular a fisiologia normal. Dispositivo mecânico com comando eletrônico Injeta insulina continuamente a partir de um depósito de insulina por meio de um cateter inserido no subcutâneo, segundo uma programação prévia. Maior parte não é a aprova de água. Infusão contínua de insulina A insulina utilizada é a ultra-rápida e libera de 2 formas: infusão basal – 40 a 60% Bolos Bolo de refeição – próprio pct libera de acordo com a quantidade de carboidrato ingerido. Bolo corretivo - corrigir hiperglicemia. Mais eficientes em pcts com hipoglicemias freqüentes e nas gestantes. Aplicação de insulina Tratamento do DM1 SBD, 2015. Tratamento do DM1 SBD, 2015. Tratamento do DM1 SBD, 2015. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DM2 TRATAMENTO EM DM2 O controle metabólico em portadores de DM2 envolve: 1. Obtenção e manutenção do peso saudável; 2. Terapia nutricional 3. Mudanças no estilo de vida 4. Uso de agentes antidiabéticos orais Principalmente quando os itens 2 e 3 não forem alcançados. TRATAMENTO EM DM2 SENSIBILIZADORES DE INSULINA Classe de medicamentos que agem sobre a resistência periférica a ação da insulina.] Exercem seus efeitos terapêuticos por 2 mecanismos básicos: Estimulando a capitação de glicose pelas células musculares e adipócitos. Reduzindo a glicogenólise hepática. Biguanidas e as glitazonas – possuem intensidade diferentes em tecidos distintos. SENSIBILIZADORES DE INSULINA Biguanidas Ex: Metformina Metabolismo glicídico: Agem essencialmente no fígado no fígado reduzindo a glicogenólise Em menor escala no músculo e adipócitos reduzindo a resistência a insulina. Metabolismo lipídico: Inibe lipólise, reduzindo assim os níveis de triacilgliceróis e ácidos graxos livres SENSIBILIZADORES DE INSULINA Glitazonas Ação maior - músculos e tecido adiposo e menor no fígado. Em conseqüência dos níveis elevados de citocinas pró inflamatórias no DM2 e na obesidade, adiponectina está diminuída em ambos os casos. Glitazonas – elevam níveis de adiponectina. A adiponectina é um hormônio peptídico produzido no tecido adiposo que possui várias funções como: Controle da ingestão alimentar Homeostase energética Proteção contra aterosclerose Aumento da sensibilidade à insulina. TRATAMENTO EM DM2 SECRETAGOGOS Agem estimulando a produção de insulina pelas células beta. Se distinguem pelo tempo de ação: Glinidas – uso prandial (curta duração – 2h). Sulfonilureias– duração mais ampliada – 12 a 24h (aumentam risco de hipoglicemias principalmente quando as refeições não acontecem nos horários previstos) Utilizados em último caso. TRATAMENTO EM DM2 INIBIDORES DE ALFAGLICOSIDADE Representados no Brasil pela ACARBOSE Interferem na digestão de carboidratos complexos Retardam a absorção dos monossacarídeos Leva dessa forma a fermentação, gerando flatulência. Ingeridos no inicio da refeição] Obs.: há outros inibidores de enzimas que interferem no metabolismo dos carboidratos. TRATAMENTO EM DM2 Insulinoterapia no DM2 depende: Capacidade residual de produção endógena de insulina Grau de sucesso do tratamento combinado com antidiabéticos orais Atividade física Benefícios adicionais no DM: Melhor tolerância a glicose; Elevação da sensibilidade a insulina; Redução dos fatores de risco de aterosclerose; Redução de pressão arterial; Aptidão cardiovascular melhorada. Treinamento e modalidade esportiva Individualizado Tanto exercícios aeróbico como resistidos são indicados. • Ensaios clínicos randomizados mostraram que aos indivíduos de alto risco de evolução para DM2 (GJA, TGD ou ambos) podem ser oferecidas intervenções que diminuam tal taxa de progressão. • Estas medidas incluem mudanças do estilo de vida e uso de medicações que reduzem a taxa de progressão da doença: • Metformina • Acarbose • Orlistat • Tiazolidinedionas • Insulina glargina Tratamento do pré-diabetes SBD, 2015. • A ADA (2014) recomenda considerar o uso da metformina no estado de pré-diabetes, para aqueles pacientes com IMC ≥ 35; idade < 60 anos e em mulheres com DM Gestacional prévio. • Guideline (2013) da American Association of Clinical Endocrinologists: • Naqueles pacientes com 1 critério de pré-DM apenas: metformina ou acarbose (referidas como medicações de baixo risco); • Em indivíduos que acumulam 2 critérios de pré-DM: além das drogas supracitadas, glitazonas ou agonistas de GLP-1. Tratamento do pré-diabetes SBD, 2015. Gestação e DM Gestação e DM Disglicemia é o problema metabólico mais comum da gestação. Prevalência pode ser de até 13%. Importante a diferenciação entre os tipos de DM, uma vez que causam impactos diversos sobre o curso da gravidez e no desenvolvimento fetal. Gestação e DM O DM pré-gestacional, seja tipo 1 ou 2, é mais grave: Seu efeito começa na fertilização e implantação, afetando a organogênese; Risco aumentado: aborto precoce defeitos congênitos graves retardo no crescimento fetal As manifestações maternas são relevantes como a retinopatia e nefropatia. Gestação e DM Mulheres com DM prévio devem ser orientadas quanto aos cuidados pré-concepcionais: Controle glicêmico pré-concepção reduz mas não elimina o risco de: Aborto Malformação congênita Natimortalidade Morte neonatal. Gestação e DM Tratar antes da concepção: Nefropatia, neuropatia, retinopatia, DCV, hipertensão arterial (HA), dislipidemia, depressão e disfunção tireoidiana. Mulheres com hemoglobina glicada A1c (HbA1c) acima de 10% devem ser desencorajadas de engravidar até alcançarem melhor controle glicêmico por causa do elevado risco de malformação fetal e aborto. O nível recomendado de HbA1c é menor que 6% ou até 1% acima do valor máximo informado no exame. Gestação e DM A DMG ocorre em geral na segunda metade da gravidez e afeta principalmente o ritmo de crescimento fetal. Seus conceptos tem maior risco de evoluírem com macrossomia e hipoglicemia neonatal. Gestação e DM Os fatores de risco para DMG são: >25anos Obesidade ou ganho excessivo durante a gravidez Deposição central excessiva de gordura corporal História familiar de DM em parentes de primeiro grau Baixa estatura (<1,5m) Pernas curnas Gestantes que nasceram com baixo peso Crescimento fetal excessivo, HÁ ou pré-eclâmpsia na gravidez atual Antecedentes obstétricos de abortos de repetição, de malformações congênitas fetais, de morte fetal ou neonatal, de macrossomia ou de DMG. TERAPIA NUTRICIONAL COMPLICAÇÕES DO DM COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES
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