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Colecistograma e Colangiografia Colecistectomia Anatomia do fígado O fígado é o maior órgão do corpo humano e pesa cerca de 1,5kg. O fígado desempenha mais de 100 diferentes funções, sendo a produção de grande quantidade de bile a mais aplicável ao estudo radiológico. Secreta de 800 á 1.000ml de bile por dia. Anatomia da vesícula biliar • A vesícula biliar normal tem 7 a 10 cm de comprimento, cerca de 3 cm de largura e contém normalmente 30 a 40 ml de bile. As três principais funções da vesícula biliar são: armazenar, concentrar a bile e contrair quando estimulada. Colecistograma O propósito do colecistograma oral é estudar radiograficamente a anatomia e função da vesícula biliar. O colecistograma oral avalia o seguinte: • A capacidade funcional do fígado de remover da corrente sanguínea o contraste administrado por via oral e excretá-lo juntamente com a bile. • A permeabilidade e as condições dos ductos biliares. • A capacidade de concentração e de contração da vesícula biliar. Contra-Indicações As contra-indicações da colescistografia incluem as seguintes: icterícia grave; falência aguda ou crônica no fígado; insuficiência renal. Doenças gastrointestinais ativa, como vômito, diarréia grave ou síndrome de má absorção, as quais impediriam a absorção do contraste oral. Hipersensibilidade a composto contendo iodo. Gravidez, a qual exige encaminhamento para ultrassonografia. Preparo do paciente • Comer comida gordurosa dois dia antes do exame. • Evitar laxantes. • Quatro ou seis capsulas de contraste iodado são tomadas após as refeições da noite até 21hrs. • Na manhã do exame estar em jejum absoluto. • Questionar o paciente quanto ao contraste. • Ex. quantos comprimidos foram ingeridos e em que horário, se houve alguma reação da capsula. Náuseas seguidas por vomito impediriam a absorção adequada, bem como diarréia ativa, confirmar que o paciente não tomou o desjejum, questionar mulheres na idade fértil quanto a uma possível gravidez. Colecistolitíase. Varredura por tomografia computadorizada do abdome superior mostrando cálculos biliares múltiplos Colangiografia Trans-hepática • A Colangiografia Trans-hepática Percutânea é feita injetando-se meio de contraste sob visão fluoroscópica através de uma agulha de pequeno calibre introduzida no parênquima do fígado. • Riscos da CTP • Hemorragia hepática: pode ocorrer hemorragia hepática ou extravasamento da bile para a cavidade peritoneal. • Pneumotórax: como o fígado está próximo do hemidiafragma direito, a punção com agulha pode resultar em pneumotórax. Portanto, após esse procedimento, uma radiografia de tórax deve ser solicitada. • Escape da bile: pode escapar bile para dentro da cavidade peritoneal, contaminando o tecido adjacente. Indicações para colangiografia trans- hepática A CTP é realizada nos seguintes casos: • Icterícia obstrutiva: se o paciente está ictérico e suspeita-se de dilatação dos ductos, uma obstrução dos ductos biliares pode ser a causa. A obstrução pode ser devido a cálculo ou estenose biliar. • Extração do calculo e drenagem biliar: a CTP permite ao radiologista diagnosticar a condição e, utilizando equipamento especializado, remover o cálculo ou dilatar a porção restrita do trato biliar. O excesso de bile pode ser drenado durante a CTP para descomprimir os ductos biliares. Colangiografia Operatória • A colangiografia operatória ou imediata é feita durante a cirurgia, geralmente uma colecistectomia. • Depois que a vesícula biliar é removida, um pequeno cateter é inserido na porção restante do ducto cístico. O cirurgião ira injetar 6 a 8 ml de contraste iodado e radiografias convencionais são tomadas. • Pelo menos duas e, de preferência, três radiografias são obtidas em posições um pouco diferentes. Cada exposição em AP é precedida por uma injeção fracionada de contraste. Indicações da Colangiografia Operatória • Revelar quaisquer colelitos não-detectados previamente • Investigar a permeabilidade do trato biliar • Determinar o estado funcional da papila de Vater • Evidenciar pequenas lesões, estreitamento ou dilatação nos ductos biliares. Colangiografia pelo dreno de Kher. Nota-se diminuição de calibre dos ductos intra-hepáticos e boa passagem do contraste pelo hepato-colédoco Colangiopancreatografia Endoscópica Retrograda (CPER) • É estudo dos canais da vesícula, pâncreas e do fígado (esses dutos são chamados de canais biliares e canais pancreáticos). • Anestesia-se a orofaringe com xilocaína spray, também para suprimir o reflexo do vômito, enquanto o endoscópio de fibra óptica é introduzido até o duodeno, onde identifica-se a papila de Vater. Uma vez isolado ampola hepatopancreática, um pequeno cateter a atravessa, onde se faz a injeção de pequenas frações de MC diluído a 30%. E realizam-se as radiografias das áreas de interesse. Indicações para Colangiopancreatografia • Investigar a funcionalidade dos ductos biliares e pancreáticos. • Revelar qualquer cálculo não-detectado previamente. • Evidenciar pequenas lesões, estreitamento ou dilatações dos ductos biliares/pancreático. Colangiopancreatografia Colangiopancreato_ grafia mostra os ductos biliares extra- hepáticos e intra- hepáticos sem cálculos e com estenose. Colangiografia Pós-operatória (Tubo T) • A Colangiografia pós-operatória, também denominada colangiografia pelo tubo T ou tardio, é realizada no departamento de radiologia após uma colecistectomia. O cirurgião busca cálculos residuais nos ductos _ biliares que não foram detectados durante a cirurgia. • Indicações • Revelar qualquer colelitos não-detectado previamente (principal finalidade). • Investigar a permeabilidade do trato biliar. • Evidenciar pequenas lesões, estreitamento ou dilatações nos ductos biliares. • Extrair pequenos cálculos dos ductos biliares durante o procedimento pelo tubo T utilizando um cateter especial com cesto. Indicações para Colangiografia Pós- operatória ( Tubo T ) • Revelar qualquer colelitos não-detectado previamente (principal finalidade). • Investigar a permeabilidade do trato biliar. • Evidenciar pequenas lesões, estreitamento ou dilatações nos ductos biliares. • Extrair pequenos cálculos dos ductos biliares durante o procedimento pelo tubo T utilizando um cateter especial com cesto. A coleciste pode ser observada no colangiograma. É utilizado um contraste radiopaco para destacar os raios X. Cálculos múltiplos estão presentes na vesícula. Colecistectomia • A colecistectomia Laparoscópica é uma abordagem menos invasiva e mais recente para a remoção da vesícula biliar doente. O cirurgião irá fazer uma pequena abertura no umbigo e introduzirá um endoscópio na cavidade abdominal. • Uma vez que a vesícula biliar é visualizada, o cirurgião pode usar uma ferramenta endoscópica especial para separar a vesícula doente, aspirando-a e cauterizando o resto do ducto cístico. Aberturas adicionais podem ser necessárias para permitir sucção e proporcionar passagem para outros instrumentos dentro da cavidade abdominal. Preparo pré-operatório: • Jejum mínimo de 6 horas; • Internação 2 a 3 horas antes da cirurgia (exceto em situações específicas); • A bexiga deve estar vazia; • Os exames devem constar no prontuário; • É realizada sedaçãopré-anestésica; • O ato cirúrgico é realizado sob anestesia geral; • É realizado pneumoperitônio (introdução de gás na cavidade abdominal); Pós-operatório: • É menos doloroso; • Respiração sem dificuldade; • A grande vantagem da cirurgia laparoscópica está relacionada com o mínimo trauma que ela estabelece, deixando praticamente íntegra a parede abdominal (mínima dor e efeito estético incontestável); • A alimentação é precoce; • Alta nas primeiras 24 horas na maioria das cirurgias; • Retorno às atividades habituais em poucos dias (04 a 07 dias na maioria dos casos).
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