Buscar

Estácio EAD_Língua Portuguesa_Resumo Aula 04

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Padrão frasal
Em Língua Portuguesa, a ordem ou o padrão frasal previsto é o seguinte: sujeito + verbo + objeto.
Exemplo: Eu comi bolo.
Há, na verdade, os seguintes padrões frasais:
S + V ø;
S + V + OD;
S + V + OI;
S + V + OD +OI;
S + V + predicativo.
"Projeto do Brasil que protege o tatu no Pantanal ganha prêmio internacional!
Arnauld Desbiez foi premiado por seu programa que conserva o tatu-canastra. Animal é um dos 
mamíferos mais antigos da Terra, chamado de 'fóssil vivo'"
Alguns colocariam uma vírgula antes da forma verbal “ganha” em função da extensão de tudo o que 
a precede, mas não podemos fazer isso. Sabe por quê? Porque o sujeito da oração é: “Projeto do 
Brasil que protege o tatu no Pantanal”. E não podemos separar sujeito e predicado com vírgula.
Você percebe, agora, como aquela ideia de pontuar quando paramos para respirar na leitura não 
funciona?
Mas, ainda na manchete, o sintagma “chamado de fóssil vivo” foi separado da oração principal por 
vírgula. Mesmo que você não saiba a classificação sintática desse item, observe que ele poderia ter 
sua posição modificada, sem alterar o significado da frase:
"Chamado de fóssil vivo, [o] animal é um dos mamíferos mais antigos da Terra."
Como houve uma quebra do padrão frasal (S + V + O), podemos pontuar a frase dessa maneira.
Usos da vírgula
Veja, agora, alguns casos em que devemos usar a vírgula:
EnumeraçõesA)
Sempre devemos usá-la para separar elementos listados.
Exemplo:
Cléo Pires, Fábio Jr. e mais aparecem em 1º trailer de ‘Qualquer gato vira-lata 2’.
Apostos ExplicativosB)
A vírgula deve ser usada para separar explicações que estão no meio da frase – aquelas que 
interrompem o pensamento, chamadas de apostos explicativos (termos ou expressões que se 
referem a um substantivo para ampliar seu significado. Esse tipo de aposto pode ser retirado da 
frase sem causar prejuízo a sua significação como um todo).
Aula 04
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018 21:49
 Página 1 de Língua Portuguesa 
Exemplo:
A nova princesa da Inglaterra, filha da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, e do príncipe William, 
nasceu às 8h 34m deste sábado (2) em Londres (4h 34m) de Brasília, segundo o Palácio de 
Kensington, sua residência oficial. A menina e a mãe passam bem.
Nesse caso, os apostos explicativos – “filha da Duquesa de Cambridge’” e “Kate Middleton” – devem 
ficar entre vírgulas.
Adjunto Adverbial AntecipadoC)
A vírgula deve ser usada para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase – aquilo 
a que chamamos de adjunto adverbial antecipado.
Exemplo: 
De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes.TO, PE, AL, SE, BA, RR e 
MT tiveram alta em total de casos, diz governo.
Vocativo e AnacolutoD)
Como tratamos do padrão frasal, aproveite a dica: se há vocativo na sentença, devemos usar a 
vírgula. O mesmo vale para os anacolutos (figuras de linguagem que representam quebras de padrão 
frasal).
Exemplos:
Saúde, quem não precisa dela?
Ana, sua amiguinha chegou!
Observe, agora, a importância da vírgula nos dois exemplos a seguir fornecidos por Silva (2012b):
Incisos Explicativos, Retificativos ou ContinuativosE)
Esse emprego se justifica porque a vírgula separa incisos explicativos, retificativos ou continuativos. 
São alguns deles: ou melhor, isto é, a saber, ou antes, digo, por assim dizer, por isso, além disso.
Exemplo:
Em 1943, já eram 36 os navios mercantes brasileiros afundados por submarinos alemães perto da 
costa catarinense durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, um desses submarinos, o U-513, foi 
recentemente localizado pelo velejador Vilfredo Schurmann.
Supressão do VerboF)
A vírgula também pode ser usada para marcar a supressão do verbo.
Exemplos:
Você traz o café e eu, o pão. (trago)
Ele não nos entende nem nós, a ele. (entendemos)
Isolamento de DatasG)
A vírgula deve ser usada para separar o nome da localidade nas datas.
Exemplo:
Após o tumulto causado pela paralisação por duas horas das linhas 1 e 2 do Metrô, nesta terça-feira, 
(23/07/2014), o presidente da Rio Eventos, da Prefeitura do Rio, Leonardo Maciel, declarou ao Bom 
Dia Rio desta quarta-feira, que a quebra do metrô causa um impacto ruim na cidade, no entanto, “é 
 Página 2 de Língua Portuguesa 
Dia Rio desta quarta-feira, que a quebra do metrô causa um impacto ruim na cidade, no entanto, “é 
uma limitação de infraestrutura que a gente tem na cidade”.
Período simples e composto
Esses períodos são formados pelas orações coordenadas e subordinadas.
Eu gosto de ler.
Período simples (um verbo)
Eu gosto de ler porque me ajuda a dormir.
Período composto (dois verbos)
Orações coordenadas
São aquelas sintaticamente equivalentes, que não mantêm, entre si, uma relação gramatical. A 
norma padrão da Língua Portuguesa classifica essas orações como orações independentes ou 
coordenadas. 
Há dois tipos de orações coordenadas, quais sejam:
Assindética Sindética
Aquela que não apresenta conjunção Aquela que apresenta conjunção
Exemplo:
A vírgula deve ser usada para separar as orações coordenadas assindéticas.
Há, ainda, a oração que chamamos de intercalada ou interferente – aquela que representa um 
comentário do autor do texto, como podemos observar no exemplo a seguir, já apresentado 
anteriormente:
De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes.TO, PE, AL, SE, BA, RR e 
MT tiveram alta em total de casos, diz governo.
Essas orações independem da estrutura sintática do período.
Usamos vírgulas para separá-las, mas também é possível empregar o travessão duplo.
Classificação das orações coordenadas sindéticas
Adversativas
Compro muitos livros pela internet, mas nada substitui a livraria, onde você pode procurar novidades 
nas estantes, não nos “sites”, onde jazem escondidas em profundos sepulcros.
Sempre usamos vírgulas antes de conjunções adversativas – mas, porém, contudo, todavia, 
entretanto. Se o trecho tivesse sido redigido com a conjunção adversativa deslocada, a conjunção 
deveria aparecer entre vírgulas.
 Página 3 de Língua Portuguesa 
deveria aparecer entre vírgulas.
Compro muitos livros pela internet; nada substitui, no entanto, livraria, onde pode procurar 
novidades nas estantes, não nos “sites”, onde jazem escondidas em profundos sepulcros.
Conclusivas
Sempre usamos vírgula antes de conjunções conclusivas – logo, portanto, por isso, por conseguinte.
Ele estudou bastante, portanto será aprovado.
Além disso, a mesma regra anterior vale para a conjunção conclusiva deslocada, que deve aparecer 
entre vírgulas.
Ele estudou bastante, será, portanto, aprovado.
A conjunção POIS com valor conclusivo deve ficar entre vírgulas.
Ele sempre se dedicou à empresa, será, pois, promovido. (=portanto)
Já a conjunção POIS com valor explicativo ou causal pode ou não vir antecedida de vírgula.
Ele deverá ser promovido, pois se dedica à empresa. (=porque)
Conjunção E
Geralmente, não usamos vírgula com a conjunção E. No entanto, há algumas exceções. Como 
mostra Silva (2013), devemos empregá-la:
Orações subordinadas adverbiais
As orações subordinadas adverbiais são aquelas que exercem a função de adjunto adverbial.
A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial – causal, 
concessiva, condicional, final, temporal.
 Página 4 de Língua Portuguesa 
Quando essa oração subordinada estiver deslocada ou for reduzidas, a vírgula será obrigatória, como 
na fala de Paulo Freire:
[Quando a educação não é libertadora], o sonho do oprimido é ser o opressor. (oração adverbial 
temporal)
A vírgula não seria necessária nesse caso se a ordem do período fosse a seguinte:
O sonho do oprimido é ser o opressor quando a educação não é libertadora.
Orações subordinadas adjetivas
As orações subordinadas adjetivassão aquelas que possuem valor e função de adjetivo.
A gramática estabelece que a vírgula aparecerá se a oração for adjetiva explicativa e não aparecerá 
se a oração for adjetiva restritiva. Mas qual é a diferença entre essas orações subordinadas 
adjetivas?
De acordo com a gramática normativa, na oração subordinada adjetiva:
Os funcionários, que se dedicaram à empresa, devem ganhar mais.
(Entre vírgulas → Oração explicativa = “Todos se dedicaram e serão aumentados”.)
Os funcionários que se dedicaram à empresa devem ganhar mais.
(Sem vírgula → Oração restritiva = “Só os que se dedicaram devem ser aumentados”.)
Ponto e vírgula
Bechara (2000, p. 611) afirma que o ponto e vírgula serve de intermediário entre o ponto final e a 
vírgula.
“[...] representa uma pausa mais forte que a vírgula e menos que o ponto”.
O emprego do ponto e vírgula depende do contexto, mas há algumas regras básicas para seu uso. 
Vejamos algumas delas (MUNDO, 2007):
Quando a vírgula marca a omissão de um verbo1-
Neste caso, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto e vírgula 
ou pelo ponto simples.
Exemplo:
O general não temia o que lhe podia acontecer; os soldados, sempre. (temiam)
Com conjunções intercaladas2-
Quando optamos por colocar estes conectivos entre vírgulas – em posição não inicial na oração –, o 
ponto e vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações.
 Página 5 de Língua Portuguesa 
ponto e vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações.
Exemplo:
Jonas tem muito dinheiro; não pode, porém, desfrutar suas vantagens.
Em enumerações3-
Geralmente, observamos este caso em textos jurídicos – leis, artigos, decretos etc. – e em livros 
didáticos. Usamos o ponto e vírgula principalmente se os elementos enumerados forem 
relativamente extensos e numerosos. Veja o exemplo a seguir, em que cada elemento que faz parte 
da enumeração é um período composto, ou seja, um período com mais de uma oração:
“Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade violenta: morava em uma região muito 
violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e à boa informação, 
por não desfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo pai quando tinha 
seis anos de idade; etc.”.
 Página 6 de Língua Portuguesa

Outros materiais