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Atividade 3 - Educação Especial
PERGUNTA 1
“Deficiência” não é mais considerado um rótulo adequado para os surdos, que preferem ser vistos como integrantes de uma cultura distinta. Explique as razões que fundamentam essa posição e como elas se relacionam com LIBRAS.
Atenção: a utilização de materiais retirados de fontes externas (internet, livros, artigos etc.) deve ser referenciada corretamente e estar articulada em redação própria. A cópia de materias integrais, sem referência ou articulação, acarretará a anulação da questão.
Os surdos preferem ser visto como integrantes de uma cultura distintas, devido ao fato de que eles já nasceram sem o sentido da audição, não é uma deficiência para eles uma vez que eles não tiveram a experiência de ouvir, ou tiveram pouca experiência e que foi irrelevante, assim é uma coisa que eles não podem sentir falta, afinal não se pode sentir falta de algo que não se teve, eles desenvolvem potencialidades psicoculturais próprias. Somos todas pessoas diferentes. Essa condição se relaciona com Libras, por serem utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, surdo tem como primeira língua a LIBRAS, eles podem ser equiparado a imigrantes estrangeiros por fazerem parte de um grupo linguístico-cultural distinto da maioria linguística do seu país de origem com a desvantagem com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua.
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O fato de integrarem um grupo lingüístico-cultural distinto da maioria lingüística do seu país de origem, equipara-os a imigrantes estrangeiros. Porém, o fato de não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem em relação aos imigrantes, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua. Essa situação justifica a necessidade da mediação dos intérpretes em um número infinito de contextos e situações do quotidiano dessas pessoas.
Os surdos, além de serem indivíduos que possuem surdez, por norma são utilizadores de uma comunicação espaço-visual, como principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição e à fala, tendo ainda uma cultura característica.
No Brasil eles desenvolveram a LIBRAS, e em Portugal, a LGP. Já outros, por viverem isolados ou em locais onde não exista uma comunidade surda, apenas se comunicam por gestos. Existem surdos que por imposição familiar ou opção pessoal preferem utilizar a língua falada.
Progresso na cultura surda
Ao longo dos anos, as pesquisas interdisciplinares sobre surdez e sobre as línguas de sinais, realizadas no Brasil e em outros países, tem contribuído para a modificação gradual da visão dos surdos, compartilhada pela sociedade ouvinte em geral.
Esses estudos têm classificado os surdos em duas categorias:
Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta;
E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; antes, caracterizando-os como integrantes de minorias lingüístico - culturais; este é o caso da maioria dos surdos congênitos.
O fato de integrarem um grupo lingüístico-cultural distinto da maioria lingüística do seu país de origem, equipara-os a imigrantes estrangeiros. Porém, o fato de não disporem do meio de recepção da língua oral, pela audição, coloca-os em desvantagem em relação aos imigrantes, com respeito ao aprendizado e desenvolvimento da fluência nessa língua. Essa situação justifica a necessidade da mediação dos intérpretes em um número infinito de contextos e situações do quotidiano dessas pessoas.
Devido ao bloqueio auditivo, seu domínio da língua oral nunca poderá se equiparar ao domínio da sua língua materna de sinais, ainda que faça uso da leitura labial, visto que, essa técnica o habilita, quando muito, a perceber apenas os aspectos articulatórios da fonologia da língua. Daí sua enorme necessidade da mediação do intérprete de língua de sinais.
No caso específico dos surdos brasileiros, cuja língua materna de sinais é a LIBRAS, os intérpretes que os assistem são chamados de “Intérpretes de LIBRAS”.
	
nos depoimentos e julgamentos de surdos (área penal);
e no processo de inclusão de educando os surdos nas classes de ensino regular (área educacional).
Devido as constantes modificações e progresso neste campo, nas concepções de ensino de língua de sinais, atualmente, tem-se dado ênfase ao mecanismo de aprendizado visual do surdo e a sua condição bilíngüe-bicultural. Contudo, o surdo é bilíngüe-bicultural no sentido de que convive diariamente com duas línguas e culturas: sua língua materna de sinais(cultura surda) e língua oral( cultura ouvinte), ou de LIBRAS, em se tratando dos surdos brasileiros.
Além de tais adaptações, é necessário saber que o aluno surdo tem como primeira língua a LIBRAS, portanto, ele tem direito a aprender primeiramente a LIBRAS e receber um ensino adequado à sua comunicação. Esse aluno poderá ser acompanhado pelo professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) ou ter um intérprete que irá fazer a mediação na comunicação entre o professor, o aluno surdo e os demais colegas.
http://www.portaldosurdo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=208&Itemid=194

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