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Componente Curricular : Imunologia Professor: Arnildo Acadêmicas : Alessandra Telles Suellen Ribeiro 3ª fase – 2013/1 Causa mais comum de hipertireoidismo Maior incidência entre 20 e 40 anos Afeta aproximadamente 2% das mulheres e 0,2% dos homens O receptor do TSH (TSHR) constitui o auto-antígeno primário da doença de Graves, pois sofre estimulação por anticorpos específicos; Caracterizada pela presença de bócio difuso, tireotoxicose, oftalmopatia infiltrativa e dermopatia infiltrativa (mixedema pré-tibial). O hipertireoidismo e o fenômeno infiltrativo podem ocorrer juntos ou isoladamente. Calor excessivo Aumento do ritimo intestinal Nervozismo Suor exacerbado Perda de peso Taquicardia Pele umida e dores musculares Pode ser diagnosticado pelo visível aumento na tiróide, por ultrassonografia ele procura a causa. E pelas doses de T4 e TSH no sangue, além de anticorpos contra a tireóide. Propranolol, metimazol ou o propiluracil, com iodo radioativo são opções. Normalmente o tratamento é sintomático. No caso ocular, pode ser administrado prednisona, corticosteróides, ou radioterapia orbitária; em último caso, cirurgia. Gestante ou lactante Presença de nódulo malígno Oftalmopatia grave (pode-se associar glicocorticóides quando houver oftalmopatia) Recusa do paciente ao tratamento Hipoparatireoidismo Paralisia de cordas vocais – lesão do nervo laríngeo recorrente A tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço, com a função de produzir hormônios que regulam grande parte do funcionamento das células do corpo Tireoidite de Hashimoto, ou tireoidite linfocítica crônica, é uma doença auto imune, cuja principal característica é a inflamação da tireoíde causada por um erro do sistema imunológico. Na tireoidite de Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoíde. Esses anticorpos provocam a destruição da glândula ou a redução da sua atividade, o que pode levar ao hipotireoidismo por carência na produção dos hormônios T3 e T4. A doença parece ser mais comum em algumas famílias, o que pode indicar um fator genético. Acomete também mais as mulheres do que os homens, e sua prevalência aumenta à medida que as pessoas envelhecem. Cansaço Depressão Adinamia(falta de iniciativa) Pele seca e fria Prisão de ventre Diminuição da frequencia Decréscimo da atividade cerebral Mixedema (edema duro no pescoço) Diminuição do apetite Sonolencia Reflexos mais vagarosos Intolerancia ao frio Caibras O diagnóstico leva em conta sintomas, como o aumento da glândula que se apresenta endurecida, lentidão dos reflexos e anemia, por exemplo. Exames de sangue permitem dosar a quantidade dos hormônios tireoidianos T3 e T4, do hormônio TSH produzido pela hipófise, que estimula o funcionamento da tireoide, e a presença de anticorpos antitireoide. O tratamento quase sempre é longo e exige a dosagem do nível dos hormônios algumas vezes por ano. A dose da suplementação do hormonio tireoidiano, chamado levotiroxina, varia de acordo com o grau de deficiência da produção desse hormônio. Esta desordem acomete especialmente mulheres em fase reprodutiva e caracteriza-se por ocasionar inflamação granulomatosa transmural, que pode levar à estenose, oclusão, dilatação e/ou formação de aneurismas nas artérias atingidas. Febre Mal estar Sudorese noturna Perda de peso Fadiga a artralgia Exames laboratorias de imagem Arteriografia Ecocardiograma Tomografia computadorizada Ressonância magnetica Corticoides Angioplastia Cirurgia A arterite de Takayasu afeta principalmente meninas e mulheres jovens em seus 20s e 30s. O distúrbio ocorre em todo o mundo, mas é mais comum em mulheres asiáticas. http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/am/v22n4- 5/22n4-5a07.pdf. Imunologia Eli Benjamini, Richard Coico, Geoffrey Sunshine. http://www.abc.med.br/p/tireoide/504349/como+ e+a+tireoidite+de+hashimoto.htm. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext &pid=S0004-27302002000200006. Imunologia Eli Benjamini, Richard Coico, Geoffrey Sunshine. http://ec.bledar.com/a-arterite-de-takayasu http://www.scielo.br/pdf/rbr/v46s1/a02v46s1. pdf. Pênfigo Foliáceo (Fogo Selvagem) Conceito Neves (1992) classifica essa doença como uma dermatose bolhosa de etiologia ainda desconhecida, de característica endêmica para alguns dos Estados brasileiros, inclusive Goiás. Fatores que causam Ainda não se conhece a causa exata da doença, mas parecem estar envolvidos fatores genéticos e imunológicos, assim como infecção por vírus, o uso de certos medicamentos e a presença de outros agentes externos. Células ou Moléculas envolvidas no processo imunológico Epitope spreading ou expansão dos epítopos é fenômeno no qual linfócitos T ou B passam a reconhecer epítopos endógenos diferentes e em geral não relacionados com os epítopos que induziram a doença. Incidência na população Acomete principalmente crianças e jovens das áreas rurais de algumas regiões; No Brasil, predomina nas regiões Centro-Oeste, em Minas Gerais, no oeste de São Paulo, no norte do Paraná e no Distrito Federal. Atualmente, seu foco principal situa-se no Mato Grosso e no Tocantins, com aumento do número em Rondônia, Acre, sul do Amazonas e Pará. (FILHO, 1999). Sinais Clínicos Aparecimento de bolhas superficiais na cabeça, pescoço e tórax, que depois se espalham pelo corpo todo; Assim que arrebentam, deixa no lugar feridas abertas que criam crostas, doem e ardem, como se tivessem sido provocadas por queimaduras. Outro marca importante dessa forma da doença é que as lesões jamais aparecem na mucosa oral. Diagnóstico Característica das lesões bolhosas; Exames de imunofluorescência indireta e a biópsia realizada com um fragmento do tecido das lesões. Tratamento O objetivo do tratamento é reverter o processo de autoagressão dos anticorpos na pele e, consequentemente, a formação de bolhas. Inicialmente são utilizadas doses elevadas de corticosteroides por via oral, que vão sendo reduzidas aos poucos, à medida que as lesões desaparecem; Deve ser mantida até o restabelecimento completo do paciente. Em alguns casos, pode tornar-se necessária a indicação de drogas imunossupressoras e de antibióticos. É uma dermatose autoimune subepidérmica; Pode resistir muito tempo; São doenças de baixa incidência, porém de elevada morbidade e por vezes letais. Pênfigóide Bolhoso Fatores que causam Relatos do seu aparecimento após a pessoa estar exposta à radiação ultravioleta, radioterapia ou após o uso de alguns medicamentos. Não há evidências de que exista um componente genético no desencadeamento da doença. Células ou moléculas envolvidas no processo imunológico Mediadas por linfócitos T, imuno-complexos e mediadas por anticorpos. Frequência ou incidência na população Acometendo, geralmente, idosos, com mais de 70 anos, ocasionalmenteem crianças; Sem predileção étnica, racial ou sexual; Sinais clínicos São bolhas de diversos tamanhos, claras, geralmente moles, cheias de líquido; Costumam aparecer primeiro na boca, onde rebentam rapidamente e formam úlceras dolorosas. Diagnóstico Exame rotineiro ao microscópio e determinados testes imunológicos de uma amostra de pele para detectar depósitos de anticorpos permitem ao médico fazer um diagnóstico definitivo desta doença. Tratamento Administra-se um corticosteróide por via oral para inibir o sistema imunológico e controlar a doença. Inicialmente, administra-se uma dose elevada; após várias semanas, reduz-se a dose. Conceito A arterite de células gigantes, também chamada de arterite temporal ou arterite craniana, é uma vasculite de artérias de grande e médio calibres, que acomete predominantemente os ramos extracranianos da artéria carótida, particularmente a artéria temporal. Fatores que causam A etiologia é desconhecida. Alguns estudos encontraram ligação de fatores genéticos, agentes infecciosos e história prévia de doença cardiovascular ao desenvolvimento de arterite das células gigantes. Células ou moléculas envolvidas no processo imunológico Linfócito T citotóxico (LTC). Frequência ou incidência na população Relativamente comum em pessoas de meia-idade e idosos; Predomina na raça branca; É mais frequente nas populações do norte da Europa; E ocorre duas vezes mais frequentemente nas mulheres do que nos homens. Diagnóstico Pode ser feito por uma biopsia da artéria temporal; Baseado na associação de características demográficas (idade> 50 anos) Critérios clínicos (sintomas cranianos); Tratamento O tratamento consiste no uso de corticosteróide; O tratamento deve ser iniciado assim que feito o diagnóstico; Avaliar a dor e o desconforto causado pelas lesões; Assistência ao ajustamento do paciente à nova situação: Explicação sobre a doença, o tratamento e a hospitalização; Apoio e atenção. Cuidados relativos ao ambiente e ao material; Administração de medicamentos: Explicação sobre os efeitos do corticóide; Observação dos efeitos colaterais. Cuidados com alimentação e hidratação; Controles e observação: Sinais vitais; Evolução das lesões bolhosas; Sinais de infecção secundária; • Drauzio Varella, FOGO SELVAGEM (PÊNFIGO). Disponível em : < http://drauziovarella.com.br/letras/f/penfigo/> . Acesso dia 17 de maio de 2014. • Portal da Sociedade de Dermatologia, Pênfigo. Disponível em: < http://www.sbd.org.br/doencas/penfigo/ >. Acesso dia 17 de maio de 2014. • UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO, Pênfigo. Disponível em: < http://www.otorrino.unifesp.br/reunioes_cient/conduta/conduta_laringe_24_10_08. pdf > . Acesso dia 17 de maio de 2014. • Imunologia, Enfoque em Doenças Autoimunes, Penfigoide Bolhoso. Disponível em: < http://imunologia96.wordpress.com/2013/02/06/penfigoide-bolhoso/ > . Acesso dia 17 de maio de 2014. • Doenças Dermatológicas , Penfigoide Bolhoso. Disponível em: < http://www.emmanuelfranca.com.br/doencas/doencas_penfigoide_bolhoso.html > Acesso dia 17 de maio de 2014. • RODRIGUES, Everton. Arterite de Células Gigantes. Disponível em: < http://digimed.ufc.br/wiki/index.php/ARTERITE_DE_C%C3%89LULAS_GIGAN TES > Acesso dia 30 de maio de 2014. • AOKI, Valéria and THE COOPERATIVE GROUP ON FOGO SELVAGEM RESEARCH et al.Significado do epitope spreading na patogênese dos pênfigos vulgar e foliáceo. An. Bras. Dermatol. 2008, vol.83, n.2, pp. 157-161. ISSN 1806-4841. • Araújo, M. R; Soares, P. C. M. PÊNFIGO FOLIÁCEO BRASILEIRO: UM ENFOQUE À ETIOLOGIA E TRATAMENTO. Disponível em: < http://www.pucgoias.edu.br/ucg/institutos/nepss/monografia/monografia_08.pdf > Acessso dia 31 de maio de 2014. • Souza, J. A. ; Filho, P. F. M. ; Jevoux, C. C. Cefaléia em idosos: Arterite de Células Gigantes. Disponível em: < http://www.amf.org.br/revista/ed_24/artigocientifico.pdf > Acesso dia 01 de junho de 2014.
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