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Raiva: Etiologia, Transmissão e Diagnóstico

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Raiva 
Etiologia: 
Lyssavirus = semelhante a bala de revólver 
 Vírus RNA envelopado = sensível aos desinfetantes comuns 
 Vírus tem glicoproteínas na superfície que causa lesão neurológica 
 Vírus induz apoptose das células e evade do sistema imune 
 O vírus consegue evadir do sistema imune pois usa a membrana das 
próprias células para fazer seu envelope 
 
Fontes de infecção: 
 Cães e gatos 
 Raposas, lobos, coiotes 
 Morcegos hematófagos e não hematófagos 
 
Ciclo urbano, ciclo rural, aéreo e silvestre 
 
Animais silvestres são considerados reservatórios da raiva 
 
Transmissão: mordedura, aerossóis, arranhaduras; 
Em herbívoros o risco é com a manipulação da boca sem luva; 
 
 
Em cães e gatos: 
 O vírus é transmitido de 2-7 dias antes dos Sinais Clínicos aparecerem; 
 Morte ocorre entre 5-7 dias após o início dos Sinais Clínicos; 
 Período de infecção: 15 dias antes dos Sinais Clínicos; 
 Período de incubação: 3-8 semanas; 
 
Em animais silvestres: 
 O período de transmissibilidade é variável 
 O período de incubação também é variável 
 Quais mais receptores para acetilcolina o animal tiver, mais sensível ele 
é a raiva. 
 Em morcegos o período de incubação é muito longo e sem sinais 
clínicos; 
Em bovinos: 
O período de incubação é de 60-75 dias; 
A morte ocorre de 4 a 6 dias após o início dos Sinais Clínicos; 
 
O vírus entra por mordedura, se liga aos receptores de acetilcolina no 
músculo, se replica alí, se dissemina pelos axônios dos nervos periféricos 
e vai até o Sistema Nervoso Central, quando chega no SNC acomete 
neurônios e através dos nervos cranianos começa a ir para todas as 
partes e é eliminado pela saliva. 
 
Se dissemina de forma centrípeta até chegar no SNC, quando chega se 
dissemina de forma centrífuga 
 
 
Cães apresentam as fases: 
Fase prodrômica: Na fase prodrômica os animais apresentam mudança de 
comportamento, escondem-se em locais escuros ou mostram uma agitação 
inusitada, pupila dilatada. 
Fase excitatória: pode ser de forma furiosa ou mansa, cão se torna agressivo, 
com tendência a morder objetos, outros animais, o homem, a salivação torna-
se abundante, há alteração do seu latido, que se torna rouco ou bitonal. 
Fase paralítica: paralisia dos músculos da mastigação e deglutição, ‘’engasgo’’, 
convulsões, morte por parada respiratória. 
 
Nos herbívoros a forma paralítica é a mais comum, o animal se isola, apresenta 
prurido, mugido intenso, sialorréia, tremores, bruxismo, movimento da 
cabeça, decúbito, pedalagem, dispneia, opstótono, midríase. 
Morcegos quando começam a apresentar sinais apresentam atividade diurna, 
hiperexcitabilidade, agressividade, incoordenação. 
 
Diagnóstico: suspeita pelos SC, histopatológico (corpúsculo de Negri), 
imunofluorescência direta (exame microscópico de impressões de tecido 
nervoso), ELISA, imunohistoquímica, teste de inoculação em camundongos. 
Amostras de eleição: hipocampo, cerebelo, tronco cerebral. Em equinos utiliza-
se medula espinhal. 
Diagnóstico diferencial: Cinomose, intoxicação, listeriose, encefalite, 
poliencefalomalácea. 
Profilaxia: 
 Vacinação anual de cães e gatos 
 Herbívoros também devem ser vacinados; 
 Controle de morcegos hematófagos; 
 Isolar animais suspeitos por 10 dias;

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