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RESUMO DIREITO ROMANO

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(RESUMO DIREITO ROMANO)
REALEZA:
	ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
GENS- (patrícios) grupo de pessoas que descendiam em linha masculina um ancestral comum.
FAMÍLIA- (domus) cada gens tinham suas famílias, lideradas casa uma por um chefe (pater famílias).
PUPULUS ROMANUS- composto por patres e seus descendentes.
CLIENTES- pessoas de origens diferentes que viviam ao lado de cada família patrícia: escravos alforriados pelo pater, refugiados, etc.
PLEBEUS- classe inferior, de origem incerta. Não são subordinados aos patrícios, não são clientes, mas estão sob proteção do rei.
	FONTES DO DIREITO:
COSTUMES- conjunto de regras aceitas por todos, como obrigatórias, sem qualquer proclamação ou reconhecimento de um poder legislativo reconhecido. Transmitido de geração em geração. “Direito não escrito”, aprovado sem necessidade de comício.
LEIS- oposição ao costume, é o que o povo aprova em comício. A maioria aprova, não todos. É provocada, não espontânea. Quanto mais nova, mais forte. É uma disposição obrigatória. Na época da realeza, eram leis particulares e circunstanciais, não houve aplicação de lei geral.
ORGANUZAÇÃO POLÍTICA:
REI (rex)- soberano vitalício, poderes são limitados pelo Senado e pelo povo. Chefe militar, religioso e judiciário- poder absoluto (imperium).
SENADO- cem a trezentos patrícios, nomeados pelo rei. Consultando-os nos casos mais graves. Concede sua “auctorias” a lei votada pelo povo por proposta do rei.
POVO- (populus romanus)- patrícios com capacidade de portar armas. Reúnem-se em comícios por cúrias (comitia curiata), em uma parte do fórum denominada comitium. Suas decisões são chamadasa de leges curiatae (leis votadas pelo povo e propostas pelo rei).
	No início, somente os patrícios podiam participar no governo (pois somente eles pagavam impostos e participavam do serviço militar). 
	 Sérvio Túlio- introduziu a Plebe na vida política. Os plebeus passaram a fazer parte dos serviços militares e a pagar impostos. Além da confecção de leis nas novas assembleias. 
	A introdução dos plebeus na sociedade tornou a Realeza em República. Nova divisão: fortuna, não nascimento.
- Os reis começaram a virar tiranos, e para não ouvirem reclamações da plebe, deram terras, espaço na polícia, etc= POPULISMO.
- Os Patrícios começaram a perceber as tiranias dos reis e fizeram propostas aos plebeus. Fizeram um acordo (modificação na constituição) - tiraram o rei do poder, pegaram sua fortuna e dividiram entre o povo. 
REPÚBLICA: (coisa do povo)
	ORGANIZAÇÃO SOCIAL:
-A organização da cidade não foi modificada na República. Porém, houve: extensão da dominação romana, desenvolvimento do comércio e das relações externas. 
-Se tudo é de todos, todos podem administrar (consequências)- querem muitas eleições.
MAGISTRADOS- pessoa eleita pelo povo, para cuidar de alguma coisa pública. (no lugar do rei).
TRIBUNUS DA PLEBE- são invioláveis, e possuem um direito de veto contra uma decisão que irá ser tomada. Pode proibir qualquer decisão de qualquer outro magistrado.
	453 a.C- redação da lei das XII Tábuas (lei conhecida por todos, aplicada a todos), porém, esta lei estava longe de consagrar a igualdade entre plebeus e patrícios (ainda estava proibido o casamento entre as duas classes e os plebeus não podiam ser eleitos nas principais magistraturas públicas). - O direito deixou de ser segredo e patrimônio apenas de patrícios.
	Tiveram a votação de leis importantes, como a Lei Canuléia, (lex canuleia) – que permitiu o casamento entre patrícios e plebeus.
	ORGANIZAÇÃO POLÍTICA:
CÔNSULES: substituíram o rei (dois cônsules), eleitos por um ano, têm poderes iguais. Herdaram os antigos poderes do rei, entretanto, os poderes religiosos do rei foram atribuídos ao rex sacrorum.
SENADO: 300 patres, nomeados pelos cônsules. Dar opinião aos cônsules, ratificar as leis votadas para que tenham eficácia. 
POVO: reunião de patrícios e plebeus em comícios, comícios por cúrias (que depois foram extintos), centúrias e por tribos. 
	comícios por centúrias: os mais importantes.
	comícios por tribos: recrutamento do povo por um critério territorial, as decisões dos comícios passaram a ser mais democráticas.
	concilia plebis: somente plebe, os patrícios não compareciam. Eram decisões tomadas pela plebe, nos chamados PLEBISCITOS, por proposta de um tribuno. Depois, valendo para todos os cidadãos romanos, adquirindo a mesma eficácia que a lei. – Lex Hortencia: tornaram os plebiscitos obrigatórios para os patrícios também. 
Em todos estes comícios, o povo exerce os poderes Legislativo, Judiciário e Eleitoral. (texto de apoio)
- O crescimento da população, necessita a criação de novos magistrados, com funções especializadas, para diminuir a sobrecarga dos cônsules.
	QUESTORES: encarregados da guarda do tesouro e da administração financeira.
	CENSORES: censo, recrutamento do Senado e vigilância dos costumes.
	EDIS CURIS: polícia da cidade, vigilância dos mercados e provisões alimentares.
	PRETORES: encarregados da justiça. PRETOR URBANO: processos em que as duas partes são romanas. PRETOR PEREGRINO: processor entre romanos e peregrinos, ou somente entre peregrinos. Sabiam quais normas se aplicavam em cada caso e criavam as leis.
	DITADOR: durante época de crise, o povo elegia um magistrado excepcional, que ficava no poder por até seis meses, e depois voltavam as eleições normais.
	PRAEFECTI IURE DICUNDO: delegados dos pretores, encarregados de dizer o direito.
	GOVERNADORES (propretores ou procônsules): magistrados judiciais como os pretores e políticos, como os cônsules. 
- A partir de 367 a plebe elege seus primeiros cônsules. Depois de muitas mobilizações, conseguiram participar da política também. 
	FONTES DO DIREITO:
COSTUME: ainda conserva um papel importante na formação do direito.
LEI: 	LEI DAS XII TÁBUAS- 454 a.C, os patrícios cederam a escrever uma lei que servisse para patrícios e plebeus. Foram escolhidos dez varões para que procurassem leis gregas e se inspirassem nelas. Dez tábuas de leis foram redigidas, no ano seguinte, mais duas (totalizando doze). É considerada a fonte do direito público e privado (regulamentou regras do direito público, privado e sacro). É um erro dizer que são cópias das leis gregas, pois a Lei das XII Tábuas tem um fundamento totalmente romano, revelando uma legislação rude e primitiva. Ocupando-se do processo civil, revelando seu caráter violento e formalista.
LEGES ROTAE: lei votada pelo povo, por proposta (rogatio) de magistrado, significando “leis rogadas”. Uma lei tem 3 partes: 1. Paraescriptio- data e nome do magistrado que a propôs; 2. Rogatio- dispositivo; 3. Sanctio- sanção, enunciado das medidas que serão tomadas contra os transgressores). 
PLEBISCITO: decisões tomadas pela plebe nos concilia plebis, por proposta de um tribuno.
JURISPRUDÊNCIA: adaptação da lei às necessidades em permanente modificação prática. O termo JURISPRUDÊNCIA, designava em Roma “ciência do direito”, mais moderno conceito de doutrina (em Roma).
EDITO DOS MAGISTRADOS: função de dizer o direito. O mais importante: do pretor urbano.
- Edito do Pretor: o pretor indicava no seu Edito, os casos que ele usaria de seu imperium, e as diversa fórmulas que ele dava para a proteção dos direitos.
- Final da República: grande crise, autoritarismo, desrespeito à constituição.
- PAX AUGUSTA: introduz o Alto Império.
	ALTO IMPÉRIO:
- Jurisprudentia mais forte neste momento (principal fonte do direito romano).
	ORGANIZAÇÃO POLÍTICA:
DIARQUIA: governo por dois
PRINCEPS: (Imperator, Augustus, Divus) - Reúne todas as atribuições que na República eram divididas pelos magistrados. Tem direito de fazer guerra ou paz. No dia de sua ascensão recebe do povo por meio de uma lex de império o Poder Tribunício, que é inviolável. Elabora as constitutiones, tem a administração das província imperiais.
- Os magistrados da República não desapareceram. Cônsules, pretores, edis ainda eram eleitos pelos comícios até 14 d.C, depois o Senado herda o poder eleitoral. 
COMÍCIOS: perdem os poderes eleitoral,judiciário e legislativo. 
SENADO: herdou o poder eleitoral dos comícios e parte do poder legislativo, compartilhando com o imperador o poder judiciário. Administra as províncias senatoriais. Perde sua independência e função de corpo consultivo. Elabora os Senarusconsulta, que são medidas legislativas emanadas pelo Senado. Uma das púnicas fontes do Direito que o povo não participa (pois o Império é maior, e não é possível acessar todas as pessoas- vasto império e pessoas diferentes). 
	FONTES DO DIREITO:
COSTUME: continua sendo importante.
LEI: até o final do século I, ainda existiam leges rogatae, votadas nos comícios. Depois disso foram encontradas apenas algumas leges datae (medidas tomadas em nome do povo), antes por um magistrado e agora pelo imperador, em favor de certas pessoas, certas províncias e certas cidades.
SENÁTUS-CONSULTOS: medidas legislativas emanadas do Senado. Emitido por proposta do imperador, com o tempo o Senado passou a ser submisso ao Imperador e votada em suas propostas, sem antes mesmo discuti-las. 
EDITO DOS MAGISTRADOS: diminuição do papel do Pretor. A partir da metade do século I, os pretores produziam os editos dos pretores anteriores. 
CONSTITUIÇÕES IMPERIAIS: medidas legislativas emanadas do Imperador. O poder legislativo dos imperadores começa a se desenvolver quando o edito dos pretores deixa de ser uma fonte viva do direito. Depois disso, as Constituições Imperiais passam a ser a mais importante fonte do Direito. São quatro tipos:
	EDICTA: disposições análogas aos editos dos magistrados, são também anunciadas pelo imperador quando assume seu cargo
	MANDATA: instruções dirigidas pelo imperador aos seus funcionários, e particularmente aos governadores de província. 
	DECRETA: decisões judiciárias dadas pelo imperador, nos processos em que ele próprio avocou a si. (muito importante para o direito, pois os magistrados e os governadores conformavam-se seus julgamentos à jurisprudência imperial) 
	RESCIPTA: respostas dadas pelo imperador a um funcionário, ou um particular, sobre direito. 
RESPONSA PRIDENTIUM: até Augusto, os prudentes eram simples jurisconsultos, que respondiam às consultas sem caráter oficial. Augusto concedeu a alguns deles o direito de dar respostas oficiais. 
BAIXO IMPÉRIO:
- No início do império com Constantino, a sede do governo é transferida para Constantinopla.
- Depois da morte de Teósio I, o império se divide em duas partes: Império do Oriente e Império do Ocidente. Um imperador para cada império.
- O império do Ocidente é invadido pelos bárbaros em 476 e desaparece, o do Oriente permanece até a tomada de Constantinopla.
	ORGANIZAÇÃO POLÍTICA:
MONARQUIA ABSOLUTA: apenas um rei.
IMPERADOR: poder absoluto. Exerce poder com um conselho e ministros domésticos.
MAGISTRATURAS REPUBLICANAS: não despareceram, mas perderam todos os seus poderes. Pretor urbano organiza jogos, questores cuidam de municípios.
SENADO: mero conselho municipal da capital.
	FONTES DO DIREITO:
Desaparecimento das antigas Fontes do Direito, a única Fonte é a LEGES (antiga Constituições Imperiais, agora chamada de Leges) – diz que o Imperador é o único e aceitável intérprete da Lei.
-Dirigismo Estatal (controle do Imperador)
-Cristianismo (Constantino introduziu o cristianismo- era TRETRARCA) 
- LEGES X IURA

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