Buscar

Caso direitos fundamentais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Caso: Dilma Pereira Boggi Lopes e Valdeci Alves Lopes entrou com pedido e autorização judicial para interrupção da gestação , tendo em vista que restou comprovada a má formação do feto (fls. 26/29) por microcefalia ou anencefalia, devendo, portanto, ser autorizada a interrupção da gravidez de Dilma. Os autores demonstraram por meio de diagnósticos médicos existir "irregularidades na gravidez sendo certo que tais problemas impedem a vida extra-uterina" (fls. 38/45).  O ilustre Procurador de Justiça afirma que "os anencéfalos são fetos que não possuem o órgão-sede que, por seu desenvolvimento evolutivo diferencia os seres humanos de outros animais"... e "não são seres humanos os frutos desta gestação". Contrario a entendimento do procurador a desembargadora ivanira feitosa borges entende que, a partir do momento que se comprova a gestação, existe vida humana, pois seres humanos geram seres humanos e somente animais é que podem gerar a sua espécie.  É inquestionável o sofrimento de uma mãe nesta situação, entretanto não se pode ignorar que a legislação respeita e protege a vida humana sem qualquer discriminação, inclusive durante o processo evolutivo da gestação. Além do mais, se há conseqüências provocadas pelo estado psicológico da gestante por ter gerado um filho anencéfalo, haverá maior abalo psicológico para esta mãe autorizar terceiros a assassinar o seu próprio filho.  Este feto poderá não ter sobrevida fora do útero materno, no entanto o coração dessa criança pulsa normalmente, o sangue corre-lhe pelas veias e assim existe vida humana que não pode ser interrompida fria e calculadamente, mesmo porque não há sequer indícios de que a gestante corre algum risco de vida se o feto vier ao mundo naturalmente. Que deixe a vida ser interrompida no momento e hora oportunos, de forma natural, sem qualquer ação humana para tal. 
CONTEÚDO DA EMENTA: Positivismo jurídico, teoria dos direitos fundamentais e teorias da argumentação jurídica 
CONCEITOS: Positivismo normativo, positivismo discricionário, positivismo principiológicos, teoria dos direitos fundamentais, técnica de ponderação de princípios.
COMPETENCIAS: 
Analisar as Escolas Hermenêuticas aplicáveis no caso
Diferenciar o Positivismo normativo, discricionário e principiológicos
Analise da teoria dos direitos fundamentais e a técnica de ponderação de princípios 
Elaborar Levantamento de Hipóteses
Produzir tomada de Posicionamento
OBRA:  STRECK, Lenio Luiz. Verdade e Consenso. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
DWORKIN, Ronald. Uma Questão de Princípio. Trad. Luis Carlos Borges. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
	 KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
	 Aley, Teoria dos Direitos Fundamentais” . 2ª edição – São Paulo: Malheiros, 2012.
LEITURA COMPLEMENTAR: DUARTE, Hugo Garcez; MARQUES Leonardo Augusto Marinho Pós-positivismo e hermenêutica: o novo papel do juiz ante a interdisciplinariedade e a efetiva tutela dos direitos fundamentais, Conjur.

Outros materiais