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Ambientes de Sedimentação: COSTEIRO Ondas Ondas associadas a tempestades Ondas associadas a tempo bom Reading & Collinson (1996) Marés Davis (1978) http://www.usm.edu/gcrl/MStide/tidedis.htm http://www.iit.edu/~johnsonp/smart00/lesson4.htm Expor e cobrir alternadamente grande porção da praia e zona de surfe mais interna Papel passivo ou indireto no transporte de sedimentos e mudanças na morfologia das praias Mudanças cíclicas nos processos costeiros em curto praza Correntes Davis (1978) Walker (1992) Transição entre o ambiente marinho e terrestre Praia = “Ambiente sedimentar costeiro, de composição variada, formada mais comumente por areia, e condicionada pela interação dos sistemas de ondas incidentes sobre a costa.” (King, 1959) Praia = Acumulação de sedimentos depositados por ondas localizados na linha de costa. As praias podem ser genericamente definidas como depósitos de material inconsolidado, formados na interface entre a terra e o mar, e sob a ação de agentes como as ondas, as correntes, as marés e os ventos ( Suguio, 1992) Fonte: Modificado de Prothero (1990 apud Woodworth et al., 2007). Pós-praia – Zona fora da ação das marés, o mar só chega em períodos de ondas de tempestades AntePraia– Compreende a zona da ação das marés, o máximo que o mar chega na maré mais alta e o mínimo que o mar chega na maré mais baixa. Face da Praia - Está sob a ação direta das ondas. Corresponde a zona de surf e arrebentação. Costa-afora – Está fora dos limites de atuação das ondas no fundo marinho Estágio dissipativo Estágios intermediários Estágio reflexivo A zona de surfe é larga, apresenta baixo gradiente topográfico e elevado estoque de areia na porção subaquosa da praia. Condições dissipativas são favorecidas pela ocorrência de ondas altas ou pela presença de areias de granulometria fina. Geralmente, em tais condições, a zona de surfe é "saturada", ou seja, as ondas arrebentam longe da face da praia, decaindo progressivamente em altura à medida que dissipam sua energia através da arrebentação. As praias deste tipo são planas e sofrem uma forte erosão. Os sedimentos são armazenados numa zona de rebentação ampla que pode ter vários bancos de areia paralelos à praia. São caracterizadas como sendo praias com ondas fortes e, uma vasta zona de rebentação (entre 300 a 500 metros) com baixa inclinação e largura. Tem ondas fortes com aproximadamente 2 a 3 metros de altura. As ondas rebentam mais afastadas da costa e, perdem energia (dissipação) à medida que viajam ao longo da zona de rebentação. A maioria dos banhistas restringem-se à zona de espraio porque é o local mais seguro para se banharem. No entanto devem estar cientes de que, o nível da água varia consideravelmente entre a entrada e o refluxo da onda. As ondas tendem a se refletir, quebrando muito próximo à face da praia. A praia geralmente apresenta cúspides e pode ocorrer um berma bem desenvolvido, em condições de energia muito baixa. Praia de alta declividade, sem zona de surfe, submetida a ondas ascendentes, sendo constituída por sedimentos grossos Ondas fracas com aproximadamente 1 metro de altura. Caracterizadas por uma face da praia relativamente estreita e íngreme, composta por areia grossa e uma zona de rebentação estreita. Este tipo de praias são relativamente curtas no comprimento em comparação com os outros tipos de praia porque, tendem a formar-se nas zonas abrigadas, recifes, etc. Praia de Palmas – Ilha Grande, Rj. I. Praias II. Marés III. Cordões litorâneos e Ilhas de barreiras IV. Estuários V. Deltas “Porções da plataforma continental seriam dominados pela maré, quando esta apresenta amplitudes maiores que 4 m e velocidades de corrente variando entre 60 e mais de 100cm/s.” “Em plataformas modernas, estas condições são obtidas em mares parcialmente fechados e em alguns golfos (Mar do Norte, Golfo da Califórnia etc.)” Marés sofrem influência da atração gravitacional exercida pela ação combinada do sol e da lua 11:11 11:11 Maré baixa Maré alta 16,8 m mais alta Monte Saint-Michel, França Marés originam correntes bidirecionais Correntes se contrapõem a cada 6 horas (Maré enchente e Maré vazante) Entre uma maré e outra – Período de quietude Neste período – a energia é quase nula – deposição de sedimentação de pelitos zona de supramaré (supratidal zone): acima da maré alta de sizígia, tempestade ou da combinação das duas. zona intermarés (intertidal zone): entre o nível da maré baixa e o nível da maré alta, ficando exposta subaeriamente e encoberta pela água. zona submaré ou inframaré(subtidal): subaquática, abaixo do nível da maré baixa. zona de supramaré (supratidal zone) 1. Esteiras algálicas 2. Vegetação-Carvão 3. Região mais elevadas 4. Sabkha zona intermarés (intertidal zone) 1. Local de baixa energia (parte superior da região intermaré – Mud-flat): Sedimentos essencialmente argilosos. 2. Passagem de linsen para wavy. zona intermarés (intertidal zone) 1. Variação de Alta e Baixa energia 2. Composição das litologias e estruturas sedimentares refletem o nível de energia da posição onde foram formados 3. Local de maior energia (próximo ao nível de maré baixa): Sedimentos limpos, Herringbone, flaser GRANODECRESCÊNCIA ASCENDENTE Definição: “São depósitos arenosos estreitos e alongados, formados próximo ao litoral em resposta à dinâmica costeira, somatório da ação de ondas, correntes e marés. Associam-se comumente a estuários e lagunas” Morfologia – Praias e Ilhas-Barreira Fonte: Modificado de Serra (1985). PRAIAS OU CORDÕES LITORÂNEOS anexadas ao continente ILHAS-BARREIRA laguna canais de maré Conjunto de Lagoas ao longo do costa do Rj: Causas: 1. Resquícios da última transgressão marinha no Pleistoceno (123.000 anos AP). 2. Morfologia da costa do Rio – E-W 3. Incidências do vento SW Elementos deposicionais mais comuns associados a ilhas de barreira: 1) Pântanos & Lagunas 2) Planícies de marés 3) Deltas de Maré vazante e enchente 4) Depósitos de transbordamento (Leques de lavagem ou Washover). 5) Praias e dunas sobre elas Fonte: Mc Cubbin (1982). Laguna Área de baixa energia - apresenta sedimentos finos (silte e argila) depositados por suspensão, o que permite a formação de argilito e folhelho. Leques de tempestade ou leques de lavagem (washover fans) resultam da ação de ventos de tempestade carreando sedimentos da barreira (do lado do mar), cruzando a barreira até o outro lado (para dentro do continente), criando depósitos de areia lobados ou laminados que se estendem para dentro da laguna
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