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EXERCÍCIOS INSTALAÕES AF Aluno 2015

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Página 1 de 48 
 
EXERCÍCIOS INSTALAÕES AF – 2015 
1) Água escoa em uma tubulação, onde a região 2 situa-se a uma altura h acima da 
região 1, conforme figura a seguir. É correto afirmar que: 
 
A) a pressão cinética é maior na região 
B) a vazão é a mesma nas duas regiões. 
C) a pressão estática é maior na região 2. 
D) a velocidade de escoamento é maior na região 1. 
E) a pressão em 1 é menor do que a pressão em 2. 
2) Uma piscina, cujas dimensões são 18 m.10 m. 2m, está vazia. O tempo 
necessário para enchê-la é 10 h, 
 
através de um conduto de seção A = 25 cm2. A velocidade da água, admitida 
constante, ao sair do conduto, terá módulo igual a: 
A) 1 m/s. 
B) 2 km/s. 
C) 3 cm/min. 
D) 4 m/s. 
E) 5 km/s. 
3) Calcular a capacidade dos reservatórios de um edifício residencial de 10 
pavimentos, com 2 apartamentos por pavimento, sendo que cada apartamento 
possui 2 quartos e uma dependência de empregada. Adotar reserva de incêndio de 
10 000 litros, prevista para ser armazenada no reservatório superior. 
Calcule a população a ser atendida Prédio padrão médio, com 8 pavimentos, 4 
apartamentos por pavimento, 3 quartos por apartamento (dois de 15 m2 e um de 11 
m2) 
 
Página 2 de 48 
 
Para prédios de apartamento ou Cálculo da população a ser atendida residências: 
a. P = (3.NDs1 + 2.NDs2 + NDe ) x Naptos x Npav 
b. P – Nº de Pessoas a serem atendidas 
c. NDs1 - número de dormitórios com área maior a 12 m2 
d. NDs2 – número de dormitórios com área até 12 m2 
e. NDe – número de dormitórios de serviço 
f. Naptos – número de apartamentos 
g. Npav. – número de pavimentos 
Resposta: 
 
4) Prédio de padrão médio, com 10 pavimentos, 4 apartamentos por pavimento, 3 
quartos sociais (dois de 15 m2 e um de 11 m2) e um de serviço por apartamento 
Resposta: 
 
Nota: Uma vez determinado o número de ocupantes é Número Mínimo de Aparelhos 
• ocupantes, necessário definir quantos aparelhos sanitários deverão ser 
previstos. 
• casas e apartamentos: 1(um) vaso, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro; 
• coletivo: 1 (um) vaso, 1 (um) lavatório e 1 (um) chuveiro para cada 10 (dez) 
pessoas; 
• hotéis e similares: 1 (um) vaso, 1 (um) lavatório, e 1 (um) chuveiro para cada 
2 (duas) unidades de hospedagem; 
• escolas: 1 (um) vaso e 1 (um) lavatório para cada 25 (vinte e cinco) pessoas; 
Número Mínimo de Aparelhos locais de reunião de público: 
• para até 3.000 (três mil) pessoas: mínimo de 02 (dois) vasos e 1 (um) lavatório 
para cada 200 (duzentas) pessoas; 
• outras destinações: 1 (um) vaso e 1 (um) lavatório para cada 50 (cinquenta) 
pessoas, por unidade autônoma ou conjunto de unidades autônomas; 
• Quando o número de pessoas for superior a 50 (cinquenta) haverá, 
necessariamente, instalações sanitárias separadas por sexo; 
• Nos sanitários masculinos, 50% (cinquenta por cento) dos vasos poderão ser 
substituídos por mictórios. 
 
 
 
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Cálculo do Ramal Predial 
Ramal predial 
Tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial. 
O limite entre o ramal predial e o alimentador predial deve ser definido pelo 
regulamento da Companhia Concessionária de Água local. 
 
 
Premissas de dimensionamento: 
� Admite-se abastecimento Ramal predial 
� Admite que o abastecimento de água seja contínuo 
� A vazão é suficiente para suprir o consumo diário por 24 horas (a pesar do 
consumo dos aparelhos variar ao longo deste período) 
5) Considerando um fluido ideal escoando em regime permanente em uma 
tubulação com área de seção transversal de 120 cm2 com velocidade média de 10 
m/s, o valor da vazão em m3/s é, de 
6) (A) 0,12. 
7) (B) 0,012. 
8) (C) 1,2. 
9) (D) 12. 
10) (E) 120. 
 
 
Página 4 de 48 
 
11) Sabe-se que a velocidade de escoamento de um líquido é dada pela área de 
seção do tubo. Considerando um líquido de viscosidade constante que percorre 
uma área de seção de 1 m2 e que passa a percorrer em uma seção de 0,5 m2, é 
correto afirmar que a velocidade de escoamento desse líquido, nessa nova seção, 
será 
(A) reduzida em um terço. 
(B) reduzida à metade. 
(C) dobrada. 
(D) aumentada em um terço. 
(E) a mesma 
12) O reservatório de água de uma cidade fica sobre uma colina, estando situado a 
50 m de certo nível. Um edifício tem sua caixa d’água a 35 m de altura em relação ao 
mesmo nível. 
A densidade da água é de 1.000 kg/m3 e a aceleração da gravidade é de 10 m/s2. 
A pressão com que a água chega à caixa d’água deste edifício, em Pa, é de: 
A) 5,0 x103. 
B) 1,5 x104. 
C) 3,5 x104. 
D) 5,0 x104. 
E) 1,5 x105. 
13) O volume de água dos reservatórios superior e inferior de um edifício de 18 
andares, com quatro apartamentos por andar, foi dimensionado para abastecer dois 
dias do consumo comum de 4 pessoas por apartamento, considerando o consumo 
de 250 litros diários por pessoa, além da reserva de incêndio de 16 000 litros. Se o 
volume total de água foi dividido igualmente entre o reservatório superior e inferior, 
é correto afirmar que o volume 
(A) total dos dois reservatórios do edifício é 80.000 litros. 
(B) da reserva de incêndio representa mais de 16% da reserva total de água do edifício. 
(C) da reserva de incêndio equivale a 20% da capacidade do reservatório superior. 
(D) de água de consumo comum do reservatório superior é 60% do volume total de água 
do edifício. 
 
 
 
Página 5 de 48 
 
14) Considere um fluxo de água num condutor de 15 cm de diâmetro com 
velocidade de 8,5 cm/s, conforme a figura. 
 
Verifica-se, em determinado ponto, que ocorre um estreitamento de diâmetro, 
sendo este igual a 10 cm, onde a velocidade da água, em cm/s, é de 
A) 56,25. 
B) 220,00. 
C) 6,18. 
D) 478,12. 
E) 19,12. 
15) Um condutor abastece de água um reservatório e tem sua área de secção reta 
igual a 20 cm2 e uma vazão de 1200 cm3/s. A velocidade de saída da água desse 
condutor, em cm/s, é igual a 
A) 120. 
B) 30. 
C) 60. 
D) 240. 
E) 15. 
16) Em um trecho de um tubo de 100 milímetros de diâmetro interno e 100 metros 
de comprimento, escoa água com velocidade de 2 m/s. O regime é turbulento e o 
coeficiente de atrito é 0,02. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 m/s2, 
calcule a perda de carga sofrida pelo fluido neste trecho da tubulação. Assinale a 
alternativa que corresponda ao valor encontrado. 
a) 4 m.c.a 
b) 2 m.c.a 
c) 8 m.c.a 
d) 6 m.c.a 
e) 1 m.c.a 
 
Página 6 de 48 
 
17) Na realização de uma obra de abastecimento público de água, cujo canteiro 
trabalhará com 200 operários, o engenheiro civil deve solicitar um abastecimento 
de água para consumo médio mensal, igual a: 
A) 300 m3. 
B) 480 m3. 
C) 720 m3. 
D) 900 m3. 
E) NRA 
18) Determinar a capacidade do reservatório de uma residência de 4 quartos (3 com 
área de 12,5 m2 e 1 com 11,0 m²) e 1 quarto de empregada. (Considerar residência 
de médio valor.) 
19) Determinar as capacidades dos reservatórios superior e inferior de um edifício 
com 12 pavimentos que tenha 2 apartamentos cada pavimento. Cada apartamento 
tem 3 dormitórios com área de 9,0 m2 e 1 quarto de empregada. (Prever 10.000 litros 
para reserva técnica de incêndio.) 
20) Determinar as capacidades dos reservatórios superior e inferior de uma 
edificação que abriga 1 cinema de 200 m2, um restaurante que serve 500 refeições 
por dia, 900 m2 de lojas (metade no térreo) e 1 supermercado de 300 m2. (Prever 
12000 litros para reserva técnica de incêndio) 
21) Determinar os diâmetros dos ramais e sub-ramais de um banheiro constituído 
dos seguintes acessórios: banheiro privativo com 1 vaso sanitário com válvula de 
descarga, 1 lavatório e 1 chuveiro elétrico. 
22) Dimensionar a coluna de água fria AF1, de PVC, que alimenta em cada 
pavimento um banheiro privativo com 1 vaso sanitário com válvula de descarga, 1 
lavatório e 1 chuveiro elétrico. 
23)Calcular a perda de carga para um escoamento laminar com as seguintes 
características: 
Comprimento 15 m, velocidade média do escoamento 1,2 m/s diâmetro hidráulico 
120 cm e viscosidade cinemática 0,001 m²/s. 
24) Calcular a perda de carga para um escoamento laminar com as seguintes 
características: 
Comprimento 10 m, velocidade medida de escoamento 1 m/s diâmetro hidráulico 10 
cm e viscosidade cinemática 0,001 m²/s. 
25) Para a água a 20ºC os tem-se: mmmm = 10-3 m2/s 
Determinar o regime de escoamento e a perda de carga considerando , L = 29,3 cm 
e D = 200 mm, e vazão de 0,08 L/s. 
Página 7 de 48 
 
26) Para a água a 20ºC os tem-se: mmmm = 10-3 m2/s 
Determinar a vazão quando o regime de escoamento é laminar e a perda de carga 
vale 0,003 m considerando, L = 35 cm e D = 200 mm, 
27) Calcular a perda de carga do trecho mais desfavorável da tubulação abaixo 
utilizando a fórmula de Fair-Whipple-Hsiao e o método dos comprimentos 
equivalentes e verificar o funcionamento do chuveiro. 
 
Perspectiva Isométrica 
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I. Análise do projeto 
Antes de atender todos os aparelhos projetados em um ambiente, a água deve passar por 
uma válvula de controle (Registro de Gaveta - RG). Essa válvula será utilizada quando for 
necessário algum tipo de manutenção ou intervenção nos aparelhos existentes no 
ambiente. 
Por exemplo, se for necessário trocar a bóia da caixa acoplada, fecha-se o registro do 
banheiro antes de fazer a manutenção, evitando assim que a residência inteira fique sem 
abastecimento e que a vazão de água atrapalhe o conserto. 
Essa tubulação que leva a água até o ambiente chama-se RAMAL. 
O ramal do nosso exemplo de banheiro deve abastecer os três aparelhos (chuveiro - CH, 
lavatório - LV e bacia com caixa acoplada - CD). 
A partir do Registro de Gaveta, existe uma primeira derivação ("tê") que divide a vazão da 
água para o chuveiro e para os outros dois aparelhos colocados à direita, o lavatório e 
caixa acoplada da bacia sanitária. 
Essa tubulação que atende somente o aparelho chama-se SUB-RAMAL. No nosso 
exemplo, existem os sub-ramais do chuveiro, do lavatório e da caixa acoplada. 
II. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO RAMAL DO BANHEIRO 
Como no nosso primeiro exemplo, o reservatório atende somente um ambiente, vamos 
entender como ramal, o trecho de tubulação que vai desde a saída do reservatório até a 
primeira derivação ("tê) para o chuveiro. 
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II.1. Cálculo da Vazão do Ramal do Banheiro 
Cada aparelho possui uma vazão específica e um peso relativo, como apresentados na 
tabela abaixo: 
aparelho vazão Q (l/s) peso relativo (P) 
Chuveiro 
Lavatório 
Bacia com caixa acoplada 
TOTAL 
obs: Para saber a vazão e o peso de outros aparelhos, consulte e a tabela completa 
Se somarmos as Vazões de todos os aparelhos, estaremos afirmando que todos os 
aparelhos funcionam simultaneamente, o que não é verdade e estaremos 
superdimensionando a tubulação. 
Os aparelhos, estatisticamente, são utilizados em intervalos de tempo diferentes e 
durante períodos de tempo diferentes. 
Um chuveiro, por exemplo pode ser utilizado de duas a quatro vezes por dia e cada banho 
pode durar de 15 a 20 minutos. Diferente de um lavatório que pode ser utilizado 5 a 10 
vezes por dia por 20 a 30 segundos cada. Existe a probabilidade de se utilizar o chuveiro 
e o lavatório ao mesmo tempo e esta probabidade também pode ser calculada 
estatisticamente. 
Hunter, percebeu isso e mediu todos os períodos e intervalos de tempo de todos os 
aparelhos, estabelecendo a cada pesos relativos. Utilizando esses pesos relativos 
estaremos dimensionamento a tubulação de uma forma muito mais realista, sem 
superdimensionar o sistema. 
Para calcular a vazão a partir dos pesos relativos podemos utilizar a fórmula abaixo: 
 
Ou utilizar a tabela de vazões (Q) x pesos (P) x diâmetro das tubulações e obter os 
valores por leitura direta. Somatória de pesos 1,0 - vazão Q = 0,3 l/s. 
III. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DO SUB-RAMAL DO CHUVEIRO 
III.1.Cálculo da Vazão do Sub-ramal do Chuveiro 
aparelho vazão Q (l/s) peso relativo (P) 
Chuveiro 
 
III.2. Pré-dimensionamento do tubo do Ramal do Banheiro 
Página 10 de 48 
 
A leitura direta do ábaco também permite o pré-dimensionamento do diâmetro do tubo do 
sub-ramal do chuveiro. Porém agora caímos no que chamamos de zona de duplo 
diâmetro. O diâmetro do tubo pode ser de 15 ou de 20mm. 
 
Mas qual é o critério utilizado para escolher o diâmetro do tubo quando o valor cai em 
uma zona de duplo diâmetro? Se o tubo que está sendo pré-dimensionado estiver em 
uma região do edifício com pouca pressão estática, deve-se adotar o maior valor (lembre-
se: quanto maior o diâmetro, menor a perda de carga). Se o tubo estiver em uma região 
com boa pressão estática (o pavimento térreo de uma sobrado, por exemplo), podemos 
adotar o menor valor. 
No nosso exemplo, o chuveiro está bem próximo do reservatório, em uma região com 
pouca pressão estática, logo vamos adotar o maior valor d=20mm 
IV. CÁLCULO DA PERDA DE CARGA UNITÁRIA ( J ) 
Relembrando: as perdas de carga em uma tubulação se originam do atrito do fluido contra 
as paredes dos trechos retilíneos e do atrito do fluido contra as singularidades (conexões, 
válvulas, etc.) de uma tubulação. 
O método que vai ser utilizado para calcular a perda de carga é o de Fair-Whipple-Hsiao. 
O ábaco de Fair-Whipple-Hsiao contém 4 variáveis hidráulicas: 
- J - perda de carga unitária dada em m.c.a/m de tubulação retilínea 
- v - velocidade dada em m/s 
Página 11 de 48 
 
- Q - vazão dada em l/s 
- DN - diâmetro nominal do tubo dado em mm ou polegadas 
Se soubermos 2 das 4 variáveis, conseguimos calcular as outras 2. Já temos o pré-
dimensionamento dos tubos dos ramais e sub-ramais e as vazões dos mesmos trechos, 
logo conseguiremos calcular a perda de carga unitária e as velocidades. 
IV.1. Cálculo da perda de carga no ramal do banheiro 
DADOS: 
Vazão - Q = 0,3 l/s 
Diâmetro - DN = 20 mm 
Para fazer a leitura direta no ábaco, é só criar uma linha entre os pontos DN=20 e Q=0,3. 
O prolongamento dessa linha em direção aos ábacos de perda de carga unitária e da 
velocidade, darão os seus valores. Cuidado: a escala do ábaco não é linear, ela é 
logarítmica. Fazendo a leitura direta no ábaco, teremos: 
J = 0,072 m.c.a/m - No ramal há uma perda de carga de 0,072 m.c.a. de pressão a cada 
metro linear de tubulação do ramal do banheiro. 
v = 0,97 m/s - a velocidade não deve ultrapassar 3 m/s. 
O comprimento do tubo do ramal é chamado de comprimento real (LR). O LR do ramal é: 
LR = 0,25 + 0,25 + 0.10 + 0,40 + 1,10 -> LR =2,10m 
Página 12 de 48 
 
 
IV.2. Cálculo da perda de carga no sub-ramal do chuveiro 
DADOS: 
Q = 0,19 l/s 
DN = 20 mm 
Fazendo a leitura direto no ábaco, temos: 
J = 0,032 m.c.a/m - Há uma perda de pressão de 0,032 m.c.a. a cada metro linear de 
tubulação do sub-ramal do chuveiro. 
v = 0,62 m/s - a velocidade não pode ultrapassar 3 m/s 
Página 13 de 48 
 
O comprimento do tubo do sub-ramal também é chamado de comprimento real (CR). O 
CR do sub-ramal do chuveiro é: 
CR = 1,00 + 1,10 -> CR=2,10m 
 
IV.3 CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA LOCALIZADAS 
Lembrando: as perdas de carga localizadas são aquelas provenientes das singularidades 
da tubulação: curvas, derivações, registros de gaveta, registros de pressão e saídas de 
reservatório. 
O método que será utilizado será o dos comprimentos equivalentes (CE) 
Página 14 de 48 
 
 
 
IV.4 Cálculo das perdas de carga localizadas no Ramal do Banheiro 
peças (DN=20mm) Comprimento Equivalente (CE) 
1 Entrada de Borda 
1 Curva de 90 (joelho de 90) 
2 Registros de Gaveta abertos 
TOTAL 
IV.5. Cálculo das perdas de carga localizadas no sub-ramal do chuveiro 
peças (DN=20mm) ComprimentoEquivalente (CE) 
1 Tê de saída lateral 
1 Registro de Globo aberto 
2 Curvas de 90 (joelhos de 90) 
TOTAL 
IV.6. Cálculo das Perdas de Carga Totais ( hf ) 
A perda de carga total é a soma das perdas de cargas nos trechos retilíneos de tubulação 
e das perdas de carga localizadas. 
Para isso vamos montar a seguinte tabela, onde colocaremos os comprimentos reais dos 
trechos retilíneos de tubulação, os comprimentos equivalentes e a perda de carga 
unitária. 
O comprimento total é a soma dos comprimentos reais e dos comprimentos equivalentes 
(CT=CR+CE) 
A perda de carga total é a multiplicação da perda de carga unitária (J) pelo comprimento 
total (CR) 
 
 
 
Página 15 de 48 
 
TRECHO Comp. Real (CR) 
Comp. 
Equivalente 
(CE) 
Comp. 
Total (CT) 
Perda de 
Carga 
Unitária ( J ) 
m/m 
Perda de Carga 
total ( hf ) m.c.a. 
Ramal 
Sub-
ramal 
 
 
5.7. Cálculo da Pressão dinâmica no ponto do Chuveiro 
A pressão dinâmica no ponto do chuveiro é a diferença entre a pressão estática e a perda 
de carga total no sistema 
Pd = Pe - hf 
Através do conceito de Stevin, podemos determinar a pressão estática (Pe). A Pe é a 
diferença de altura entre a saída do reservatório e o ponto do chuveiro. 
28) Ao analisar o esquema hidráulico da figura abaixo, o memorial descritivo e as 
memórias de cálculo referentes ao projeto, observa-se que: 
• o nível mínimo de água do reservatório está localizado na cota 40,00 m 
• a perda de carga total entre o reservatório e o chuveiro é de 2,0 m.c.a (m.c.a = 
metros de coluna de água) 
• a pressão mínima recomendada para o funcionamento do chuveiro elétrico é de 1 
m.c.a. 
Com base nessas informações e na figura abaixo, calcular a pressão dinâmica no 
ponto do chuveiro. 
Página 16 de 48 
 
 
29) Dimensionar os reservatórios de um prédio multifamiliar de 6 pavimentos tipo, 
com 4 apartamentos por andar de: sala, cozinha, 2 quartos, área de serviço e 1 
quarto de empregada. 
Determinar a capacidade do reservatório de uma residência de 4 quartos (3 com 
área de 12,5 m2 e 1 com 11,0 m²) e 1 quarto de empregada. (Considerar residência 
de médio valor.) 
Resolução: 
Consumo diário “per capita” prédio de apartamentos - 200 l/dia 
População do prédio 
Consumo Diário (Cd) 
Reserva Técnica de Incêndio (20% do consumo diário) 
Volume Total de Reservação 
Dimensionamento dos Reservatórios - Segundo a NBR 5626 
Reservatório Inferior - 3/5 Cd ou 60% Cd 
Reservatório Superior – 2/5 Cd ou 40% Cd 
30) Cálculo da capacidade e dimensionamento dos reservatórios 
O nosso edifício é comercial e o consumo de água é diversificado, haja vista que no 
prédio temos escritórios (predominância), auditório, lanchonetes e salão de jogos. 
 
 
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Calcule o volume de armazenamento para atender a demanda. 
 
Cálculo do Consumo Diário 
Tipo de 
Ocupação Quantidade 
Taxa de 
ocupação População 
Consumo per 
capita 
Consumo 
individual total 
Escritórios 556,59 m2 
Auditório 56 assentos 
Lanchonetes 157,18 m2 
Salão de Jogos 71,50 m2 
Consumo Total Diário 
31) Determinar as capacidades dos reservatórios superior e inferior de um edifício 
com 12 pavimentos que tenha 2 apartamentos cada pavimento. Cada apartamento 
tem 3 dormitórios com área de 9,0 m2 e 1 quarto de empregada. (Prever 10000 litros 
para reserva técnica de incêndio.) 
32) Determinar as capacidades dos reservatórios superior e inferior de uma 
edificação que abriga 1 cinema de 200 m2, um restaurante que serve 500 refeições 
por dia, 900 m2 de lojas (metade no térreo) e 1 supermercado de 300 m2. (Prever 
12000 litros para reserva técnica de incêndio) 
33) Quanto ao projeto de instalações hidrossanitárias prediais, assinale a 
alternativa que apresenta a afirmação INCORRETA. 
a) Quando enterrado, o alimentador predial deve ser posicionado acima do nível do lençol 
freático para diminuir o risco de contaminação da instalação predial de água fria em uma 
circunstância acidental de não estanqueidade da tubulação e de pressão negativa no 
alimentador predial. 
b) Qualquer abertura na parede do reservatório, situada no espaço compreendido entre a 
superfície livre da água no seu interior e a sua cobertura, e que se comunica com o meio 
externo direta ou indiretamente (através de tubulação), deve ser protegida de forma a 
impedir a entrada de líquidos, poeiras, insetos e outros animais no interior do reservatório. 
c) Para instalações prediais de água fria em condições dinâmicas (com escoamento), a 
pressão da água nos pontos de utilização deve ser estabelecida de modo a garantir uma 
pressão mínima de 10 KPA em qualquer caso, com exceção do ponto da caixa de 
descarga, onde a pressão pode ser menor do que este valor, até um mínimo de 5 kPa, e 
do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária, onde a pressão não deve ser 
inferior a 15 kPa. Em condições estáticas (sem escoamento), a pressão da água em 
qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição não deve ser superior a 
400kPa. 
d) Para instalações prediais de água quente, a pressão estática máxima nos pontos de 
utilização não deve ser superior a 400kPa. As pressões dinâmicas nas tubulações não 
devem ser inferiores a 5kPa. A velocidade da água nas tubulações pode atingir o máximo 
de 50m/s. 
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e) Nos sistemas prediais de esgoto sanitário, podem ser utilizadas caixas sifonadas para 
a coleta dos despejos de conjuntos de aparelhos sanitários, tais como lavatórios, bidês, 
banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como das águas 
provenientes de lavagem de pisos, devendo as caixas, neste caso, ser providas de 
grelhas. 
Considere a instalação hidráulica do banheiro esquematizado abaixo, composto de 
2 lavatórios, 2 vasos com caixa acoplada e 2 duchas manuais, para responder às 
questões de nos 08 e 09. 
 
Nessa instalação, o ramal sai da coluna e está embutido nas alvenarias a uma altura 
constante de 0,20 m do piso. Cada aparelho é alimentado diretamente desse ramal e 
as alturas de seus pontos em relação ao piso são: 
• vasos = 0,30 m 
• duchas = 0,45 m 
• lavatórios = 0,60 m 
34) Independente das características (liso, rosca, etc.) e das bitolas, as menores 
quantidades de tês e joelhos de 90º que serão utilizados a partir do registro são, 
respectivamente, 
(A) 5 e 9. 
(B) 5 e 10. 
(C) 6 e 7. 
(D) 6 e 8. 
(E) 6 e 9. 
35) O registro indicado é denominado registro de 
(A) gaveta. 
(B) derivação. 
(C) controle. 
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(D) pressão. 
(E) retenção. 
36) Em relação às instalações Hidráulicas Prediais de Água Fria, analise as 
afirmativas abaixo. 
I) O ramal predial é a tubulação que sai da rede pública e vai até o cavalete. 
II) O barrilete é um tubo vertical que abastece os diversos pavimentos. 
III) O hidrômetro é um aparelho para medir pressão. 
IV) Os ramais e sub-ramais são as tubulações que saem das colunas e abastecem 
os aparelhos sanitários. 
V) Automático de Bóia serve para ligar e desligar a(s) bomba(s) num sistema 
elevatório. 
As afirmativas corretas são: 
A) I, II, III e V. 
B) II, III, IV e V. 
C) (Correta)I, IV e V. 
D) II, III e IV. 
E) II e IV. 
37) Analise as figuras abaixo e marque a opção correta 
 
 
A) A torneira A tem mais pressão que a torneira B. 
B) A torneira B tem mais pressão que a torneira A. 
C) (Correta) As duas torneiras (A e B) têm a mesma pressão. 
D) A torneira B não tem pressão. 
E) As duas torneiras estão sem pressão. 
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38) O dispositivo que altera a pressão d’ água, na coluna, para que não ultrapasse 
de 40 m.c.a (metros de coluna d’ água) é chamado de: 
A) válvula solenoide; 
B) registro de gaveta; 
C) válvula de esfera; 
D) válvula redutora de pressão. 
39) Em relação às instalações hidráulicasprediais de água, assinale a alternativa 
INCORRETA: 
A) Os hidrômetros de vazão característica de 3m3h são usualmente utilizados para 
consumos de até 240 m3/mês. 
B) Em edifícios de grande altura, que apresentem pressão estática máxima acima de 40 
metros, deverão ser previstos sistemas de redução de pressão. 
C) O material do tubo empregado nas ligações de água em residências é, usualmente, o 
polietileno de alta densidade. 
D) Os tubos de cobre utilizados nas instalações de água fria e quente requerem juntas 
soldadas a fogo. 
E) Os reservatórios inferiores deverão ser enterrados para manterem proteção 
adequada. 
40) Assinale a alternativa que apresenta corretamente o consumo diário de água em 
um edifício residencial de 12 pavimentos, sendo que cada andar terá dois 
apartamentos, e cada apartamento três quartos sociais e um quarto de empregada. 
CONSIDERAR: 
• o consumo diário de 200 litros por pessoa para o dimensionamento dos 
reservatórios desse edifício; • duas pessoas por quarto social e uma por quarto de 
serviço. 
A) 36,00 m³. 
B) 33,6 m³. 
C) 16800 litros. 
D) 16,80 m³. 
E) 22000 litros. 
41) Em relação aos componentes e materiais das instalações prediais de água fria, 
é CORRETO afirmar que: 
(A) para tubulações de cobre, recomenda-se o uso de solda com chumbo. 
(B) ressalvada uma condição, o chumbo não deve ser utilizado nas instalações prediais 
de água fria. 
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(C) águas de pH elevado aceleram a contaminação pelo chumbo presente nas soldas. 
(D) toda tubulação metálica deve ser projetada de modo a evitar, sem ressalva, nenhuma 
ocorrência de corrosão. 
42) Entende-se por ramal predial o trecho compreendido entre 
A) a rede pública e o hidrômetro. 
B) o hidrômetro e o alimentador predial. 
C) o barrilete de distribuição e o ramal predial. 
D) o hidrômetro e a válvula de flutuador (boia do reservatório). 
E) a válvula de flutuador (boia do reservatório) e o barrilete de distribuição. 
43) Uma das vantagens apresentadas pelo sistema hidropneumático de distribuição 
para prédios residenciais ou comerciais é 
A) alívio na estrutura. 
B) baixo custo do sistema. 
C) dispensa estação elevatória. 
D) dispensa reservatório inferior. 
E) sobrepressão no sistema. 
44) Limitar pressão e velocidade de escoamento máximo nas redes de distribuição 
pode evitar problemas de ruído, pressão ou do golpe de ariete. 
Sobre esse tema, é possível afirmar: 
A) O golpe de ariete está associado ao fechamento lento das válvulas de descarga. 
B) A pressão estática máxima, admissível pelas normas vigentes, é de 4000kPa. 
C) Uma das maneiras de reduzir a velocidade de escoamento máxima é aumentando o 
diâmetro da tubulação. 
D) A válvula redutora de pressão, uma vez instalada na rede de distribuição, reduz a 
pressão dinâmica e estática a jusante de si. 
E) Para assegurar o bom funcionamento das válvulas redutoras de pressão, deve-se 
associar a instalação das mesmas à elevação das caixas d’água. 
45) Segundo a norma 5626:1998, instalação predial de água fria é “o sistema 
composto por tubos, reservatórios, peças de utilização, equipamentos e outros 
componentes, destinados a conduzir água fria da fonte de abastecimento aos 
pontos de utilização.” Marque a alternativa que corresponde à componente na 
posição a jusante do sub-ramal que, através de sua operação, permite a utilização 
da água e, em certos casos, o ajuste da vazão. 
A) Peça de utilização. 
B) Ponto de utilização. 
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C) Registro de fechamento. 
D) Rede predial de distribuição. 
46) De acordo com a NBR-5626/98, que estabelece as exigências e recomendações 
para projeto, execução e manutenção de instalações prediais de água fria, a 
pressão de água em condições estáticas, em qualquer ponto de utilização da rede 
predial de distribuição, não deve ser superior, em KPa, a: 
A) 100. 
B) 200. 
C) 300. 
D) 400. 
47) Qual a velocidade máxima de escoamento, segundo a norma NBR- 5626/98 para 
um sistema predial de distribuição de água fria executado em tubo de PVC soldável 
para um ramal que alimenta um chuveiro, um vaso sanitário com caixa acoplada e 
dois lavatórios? 
A) 1,0 m/s 
B) 2,0 m/s 
C) 3,0 m/s 
D) 4,0 m/s 
E) 5,0 m/s 
48) Os reservatórios de água potável das edificações devem ser inspecionados 
periodicamente para se assegurar que as tubulações não estão obstruídas, se não 
estão ocorrendo vazamentos e se a qualidade da água está sendo preservada. 
Como uma medida de proteção sanitária, de acordo com a NBR 5626/98, é 
fundamental que a limpeza e a desinfecção do(s) reservatório(s) de água potável 
sejam feitas pelo menos: 
A) uma vez a cada dois (2) anos. 
B) uma vez a cada doze (12) meses. 
C) uma vez a cada três (3) meses. 
D) no mínimo três (3) vezes por ano. 
49) O desenho isométrico das instalações de água fria é indispensável em um 
projeto executivo hidrossanitário, uma vez que pelo isométrico apresentado em 
escala adequada e devidamente cotado é possível identificar o caminhamento da 
tubulação, as peças e conexões previstas, a altura dos pontos de água que 
alimentam os aparelhos sanitários e demais informações indispensáveis para o 
levantamento de materiais e execução das instalações. Em um banheiro 
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convencional o comando de abertura e fechamento do chuveiro com alimentação 
apenas de água fria, é normalmente utilizado o registro 
A) de gaveta. 
B) globo. 
C) de ângulo. 
D) de pressão. 
50) Um conjunto habitacional está sendo estudado para se determinar o consumo 
“per capita” médio (q) que é função do consumo “per capita” efetivo (qe). Para 
determinar o consumo “per capita” efetivo (qe) e o consumo “per capita” médio (q) 
foram utilizadas as seguintes equações: 
qe = Vc / NE.ND.NHL equação 1 onde: 
qe – consumo “per capita” efetivo de água 
Vc – volume consumido medido pelo hidrômetro 
NE – número de economias 
ND – número de dias de medição pelo hidrômetro 
NHL– número médio de habitantes por ligação 
q = qe / (1 – i) equação 2 
onde: q – consumo “per capita” médio de água 
qe – consumo “per capita” efetivo de água 
i – índice de perdas 
Qual o consumo de água “per capita” médio do conjunto habitacional para as 
condições indicadas a seguir e levantadas “in loco”? 
Vc = 3000,0 m3 
NE = 100 unidades 
ND = 30 dias 
NHL = 5 pessoas 
i = 20% 
A) 250,0 L/dia 
B) 0,25 m3/mês 
C) 200,0 L/dia 
D) 6,0 m3/mês 
51) Para prever o consumo de água de um hospital obteve-se a seguinte equação: C 
= 2,9. NF + 11,8. NVS + 2,5. NL + 280 
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Onde: 
C – Consumo de água em m3 /mês 
NF – Número de funcionários 
NVS – Número de vasos sanitários 
NL – Número de leitos 
Para um hospital com 100 leitos, 50 vasos sanitários e 120 funcionários, qual o 
consumo de água diário médio em litros? Considerar o mês com 30 dias. 
A) 39600,32 L 
B) 48933,33 L 
C) 39,6 L 
D) 1468,0 L 
52) Para transportar água de um reservatório inferior (Ri) para um reservatório 
superior (Rs), instalou-se um conjunto motor-bomba na posição afogada. Para as 
condições de instalação indicadas a seguir: 
• cota do nível de água constante no reservatório Ri = + 15,0 m 
• cota do eixo da bomba = + 13,0 m 
• cota da tubulação de recalque na entrada do reservatório Rs (cota mais elevada 
da linha de recalque) = + 40,0 m 
• perda de carga na linha de sucção = 0,50 m 
• perda de carga na linha de recalque = 5,75 m 
Qual a altura manométrica da bomba? 
A) 33,25 m 
B) 27,00 m 
C) 31,25 m 
D) 25,00 m 
53) Em uma instalação predial de água fria de um edifício, está sendo avaliada a 
pressão no chuveiro mais desfavorável. Na memória de cálculo do projeto 
hidrosanitário obteve-se as seguintes informações: 
 cota do nível de água mínimo no reservatório superior = + 78,5 m 
 cota do nível de água máximo no reservatório superior = + 80,0 m 
 cota do fundo do reservatório superior = + 77,90 m 
 cotado chuveiro mais desfavorável = +73,80 m 
 perda de carga do reservatório até o chuveiro mais desfavorável = 4,0 m 
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Considerando que a NBR 5626/98 estabelece que a pressão mínima em um chuveiro 
não deve ser inferior a 1 m.c.a, verificar se para as condições indicadas o chuveiro 
mais desfavorável atende às exigências da citada norma. Desprezar a energia 
cinética: 
A) 2,20 m – atende 
B) 0,70 m – não atende 
C) 1,20 m – atende 
D) 0,10 m – não atende 
E) NRA 
54) Um engenheiro verificou, na rede de distribuição de água de uma edificação, o 
valor da pressão de água em condição estática (sem escoamento) em diferentes 
pontos, obtendo os seguintes valores, em kPa. 
Ponto Pressão Estática (KPa) 
1 300 
2 420 
3 380 
Está(ão) de acordo com o estabelecido na NBR 5626:1998 (Instalação predial de 
água fria) o(s) ponto(s) 
A) 1, apenas. 
B) 2, apenas. 
C) 1 e 3, apenas. 
D) 2 e 3, apenas. 
E) 1, 2 e 3. 
55) Determinar os diâmetros dos ramais e sub-ramais de um banheiro constituído 
dos seguintes acessórios: banheiro privativo com 1 vaso sanitário com válvula de 
descarga, 1 lavatório e 1 chuveiro elétrico. 
Dimensionamento do Barrilete 
Colar ou Barrilete, abaixo do reservatório superior e acima da laje de forro, é situado o barrilete, 
provido de registros de gaveta que comanda toda distribuição de água, válvulas de retenção no 
caso da tubulação para combate a incêndio e luvas de união para facilitar a desmontagem da 
tubulação, e de onde partem as colunas, conforme disposto na figura abaixo. 
Ramificado – A exemplo das colunas, os Barriletes deverão ser dimensionados por trechos, 
somando os pesos nos topos das colunas e, em função destes, determinamos os diâmetros de 
cada trecho com auxílio do ábaco II. 
56) Dimensionar o barrilete, indicado na figura abaixo, sabendo-se que este 
alimenta quatro colunas com os seguintes pesos: AF-1 = 320; AF -2 = 400; AF-3 = 
160 e AF-4 = 80. 
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Resolução 
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57) Dimensionar o barrilete, indicado na figura abaixo, sabendo-se que este 
alimenta quatro colunas com os seguintes pesos: AF-1 = 420; AF -2 = 200; AF-3 = 
120 e AF-4 = 100. 
 
Resolução: 
 
 
58) A Figura abaixo mostra o esquema isométrico do barrilete de um edifício 
residencial de 15 pavimentos tipo. A coluna AF1 alimenta uma caixa de descarga, 
um bidê, um lavatório e um chuveiro com ducha, por pavimento. A coluna AF2 
abastece uma pia de cozinha, um tanque, uma máquina de lavar roupa, um 
lavatório, uma caixa de descarga e um chuveiro, por pavimento. Determinar: 
a) os diâmetros das canalizações; 
b) as pressões nos inícios das colunas, sabendo-se que a pressão mínima deverá 
ser superior a 10KPa. 
As dimensões da Figura estão dadas em metros. 
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Solução: 
A primeira etapa no dimensionamento de barriletes é o cálculo das vazões máximas prováveis em 
cada trecho do barrilete, utilizando-se o método proposto pela Norma Brasileira que se baseia na 
probabilidade de uso simultâneo dos aparelhos sanitários alimentados por uma mesma 
canalização. Esse método associa, a cada aparelho sanitário, um peso, sendo a vazão máxima 
provável função da somatória de pesos de todos os aparelhos alimentados pela canalização. 
1. CÁLCULO DE VAZÕES 
Somatória de pesos da coluna AF1: 
 
Vazão máxima provável QBD no trecho que alimenta a coluna AF1 
: 
Somatória de pesos da coluna AF2: 
 
Vazão máxima provável QBC no trecho que alimenta a coluna AF2: 
Vazão máxima provável no trecho R2B, que alimenta os trechos BC e BD. 
Uma vez determinadas as vazões dos trechos do barrilete, deve-se determinar o diâmetro de cada 
trecho. Nesse equacionamento, depara-se com uma indeterminação, ou seja, não existe solução 
única para cada trecho, uma vez que canalizações com diferentes diâmetros poderão veicular a 
vazão de projeto, a diferentes velocidades. Uma maneira possível de se superar essa 
indeterminação é através da adoção da velocidade em cada trecho, que é fixada por norma como 
devendo ser inferior a 3,0 m/s. 
Um exercício em que se adotou o limite de velocidade como critério inicial para dimensionamento 
do barrilete encontra-se resolvido na apostila. 
Neste exercício, propõe-se um método alternativo que, em princípio, pode fazer com que a 
convergência para a solução mais adequada resulte em menor número de passos. 
 
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2. DETERMINAÇÃO DOS DIÂMETROS 
2.1 - Estimativa inicial do J médio no barrilete. 
Para se manter a pressão mínima de 10 KPa no ponto mais desfavorável (início de uma das 
colunas no presente exercício), pode-se dissipar, no máximo, 25 KPa, uma vez que a diferença de 
nível entre o ponto de início das colunas e o nível mínimo de água no reservatório é de 3,50 m, 
correspondendo à pressão de 35 KPa. 
Sabe-se que � � ��� , em que ∆H é a perda de carga total no barrilete, sendo L o comprimento 
total de canalização. L é a soma do comprimento real (LR) com o comprimento equivalente (LE), 
que corresponde ao comprimento, em metros, das perdas de carga localizadas devidas às peças 
e conexões, cotovelos, tês, etc. 
O valor de LR é obtido das peças gráficas. Normalmente, os valores de LE, para cada peça ou 
conexão, são obtidos de tabelas, em função do diâmetro da canalização do trecho considerado. 
No presente caso, os diâmetros dos trechos não estão determinados, o que torna impossível 
obter-se o valor preciso de LE. Nesse caso, a estimativa do valor de J baseia-se na estimativa de 
LE. 
Portanto, segundo o método aqui exposto, deve-se adotar um valor para o comprimento 
equivalente correspondente à soma de todas as perdas localizadas. Em geral, dependendo do 
trecho, o valor de LE é da mesma ordem de grandeza que o valor de LR. Neste caso, adotou-se LE 
igual a LR. Então, tem-se: 
Estimativa preliminar dos diâmetros (canalizações de aço galvanizado). 
Fórmula de Fair, Whipple/Hsiao = J (KPa/m) = �	= 20,2 x 106 x Q1,88 x Di - 4,88 
Nessa fórmula, Q está em m3/s e D em m. 
Isolando-se D, para a o cálculo de D a partir do J estimado, vem: 
		� � 		 �2,021.10�����,���
��,����
 
 
 
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Verificação da pressão disponível no início das colunas. 
Nota-se que o diâmetro adotado para a coluna AF1 pode ter sido maior que o necessário. Nesse 
caso, poderia ser verificado se, adotando-se diâmetro menor, o critério de pressão no início da 
coluna seria atendido. Adotando-se D de 25 mm, o valor de J seria de 4,43 KPa/m. a perda de 
carga total seria da ordem de 23 KPa e a pressão disponível no início da coluna será de 12 KPa, o 
que atenderia igualmente às necessidades de projeto e representaria economia na instalação. 
Poder-se-ia, também, diminuir o diâmetro da canalização do trecho R2B para 38 mm. Nesse caso, 
o valor de J seria de 1,94 KPa/m, o que resultaria em perda de carga excessiva no trecho. 
 
 
Exercício Teórico Colunas 
59) Dimensione a coluna AF1, em PVC, indicada na figura abaixo, sabendo se que 
esta alimenta em cada pavimento um quarto de banho de um apartamento 
composto de um vaso sanitário com válvula de descarga, um lavatório, um bidê e 
um chuveiro. 
 
 
 
 
 
 
 
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Solução 
Sendo o banheiro do tipo privado, apenas uma peça será usada de cada vez; no caso 
tomemos a de maior peso que é o vaso e igual a 40, conforme tabela III. Nosso trabalho 
para resolução do problema será o preenchimento da planilha, conforme segue: 
1ºPasso: Construa a seguinte planilha. 
2ºPasso: Insira agora o peso simples de cada pavimento, teremos aqui o valor da maior 
peça sanitária, o peso da privada que é igual a 40. 
3ºPasso: Na opção de acumulados, deveremosrepresentar a soma dos pesos ao longo 
dos pavimentos, é importante notar aqui que quanto mais alto, maior será o diâmetro da 
tubulação, quanto mais baixo, menor será o diâmetro da tubulação. 
Multiplique o valor simples, pelo número de pavimentos, através da fórmula acima. 
4ºPasso: Através da seleção adjacente, todos os pesos acumulados serão inseridos. 
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5ºPasso: Consulte o ábaco Nº II, no qual teremos os diâmetros e vazões em função da 
soma dos pesos, feito isso, insira em sua planilha. 
60) Dimensionar os ramais indicados na figura abaixo, sabendo-se que os vasos 
sanitários são alimentados com válvulas de descarga e os mictórios através de 
descarga descontínua. 
 
 
 
Resolução: 
 
61) Dimensionar os ramais indicados na figura abaixo, sabendo-se que os vasos 
sanitários são alimentados com válvulas de descarga e os mictórios através de 
descarga descontínua. 
 
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Resolução; 
62) Dimensionar o barrilete de um prédio residencial, esquematizado nas figuras 
abaixo, sabendo-se que: a coluna AF1 abastece por pavimento uma pia de cozinha, 
uma torneira de filtro, um tanque de lavar roupa e uma máquina de lavar roupa a 
Coluna AF2 abastece por andar, uma caixa de descarga, um lavatório, um chuveiro 
e um bidê: Coluna AF3 abastece por andar um lavatório, um bidê, um chuveiro e 
uma caixa de descarga, a coluna AF4 abastece por andar dois lavatórios, um bidê, 
um chuveiro, uma caixa de descarga. O prédio possui 10 pavimentos. As colunas 
AF1, AF2, AF3 e AF4 são idênticas às colunas AF1’, AF2’, AF3’ e AF4’, 
respectivamente. 
 
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63) Dimensionar a coluna de água fria AF1, de PVC, que alimenta em cada 
pavimento um banheiro privativo com 1 vaso sanitário com válvula de descarga, 1 
lavatório e 1 chuveiro elétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Procedimento de cálculo: 
Coluna (1): Indica-se a coluna que está sendo dimensionada; 
Coluna (2): Indica-se os pavimentos (do último ao primeiro); 
Coluna (3): Indica-se o trecho que está sendo dimensionado; 
Coluna (4): Indica-se o peso de cada banheiro (obtido da Tabela 1.5); 
Tabela 1.5. Vazão e peso relativo nos pontos de utilização identificados em função do aparelho 
sanitário e da peça de utilização 
 
 
 
 
 
 
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Coluna (5): É a soma acumulada dos pesos nos diversos trechos de baixo para 
cima; 
Coluna (6): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se a 
vazão correspondente através da equação 1.1 ou do ábaco da Figura 1.5; 
 
 
 
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Coluna (7): Em função do somatório dos pesos em cada trecho, determina-se o 
diâmetro correspondente através do ábaco da Figura 1.5; 
Coluna (8): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a 
velocidade correspondente através da equação 1.3 ou dos ábacos das Figuras 1.6 e 
1.7; 
 
V � 4000 ���� 
V é a velocidade da água (m/s); 
Q é a vazão (litros/s); 
D é o diâmetro da tubulação (mm). 
 
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Coluna (9): Indica-se o comprimento de cada trecho da tubulação (dado de projeto); 
Coluna (10): Indica-se o comprimento equivalente das conexões em cada trecho 
(obtido das Tabelas 1.6 ou 1.7); 
 
 
 
 
 
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Coluna (11): É a soma das colunas 9 e 10; 
Coluna (12): Em função da vazão e do diâmetro de cada trecho, determina-se a 
perda de carga correspondente através da equação 1.4 ou 1.5 ou dos ábacos das 
Figuras 1.6 e 1.7; 
A perda de carga deve ser verificada nos tubos e também nas conexões. 
a) Nos tubos 
Para determinação da perda de carga em tubos, a NBR 5626:1998 estabelece que podem ser 
utilizadas as expressões de Fair-Whipple-Hsiao. 
No caso de tubos rugosos (tubos de aço-carbono, galvanizado ou não), utiliza-se a equação 1.4. 
 
No caso de tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre), utiliza-se a equação 1.5. 
 
Onde: 
J é a perda de carga unitária (m.c.a/m); 
Q é a vazão estimada na seção considerada (litros/s); 
D é o diâmetro interno do tubo (mm). 
Coluna (13): É a multiplicação dos valores das colunas 11 e 12; 
Coluna (14): É a pressão disponível no trecho mais o desnível entre o início e o final 
do trecho menos a perda de carga no trecho. Assim: 
No nono pavimento teremos 0 + 4 – 1,51 = 2,49 m.c.a 
0 é a pressão no fundo do reservatório superior quando vazio (m.c.a); 
4 é a diferença de nível entre o fundo do reservatório e o ponto 1 (m.c.a); 
1,51 é a perda de carga no trecho (m.c.a); 
2,49 é a pressão no ponto 1 (m.c.a). 
No oitavo pavimento teremos 2,49 + 3 – 0,61 = 4,88 m.c.a 
2,49 é a pressão no ponto 1 (m.c.a); 
3 é a diferença de nível entre os pontos 1 e 2 (m.c.a); 
0,61 é a perda de carga no trecho 1-2 (m.c.a); 
4,88 é a pressão no ponto 2 (m.c.a). 
 
 
 
 
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64) Qual a vazão de água (em litros por segundo) circulando através de um tubo de 
32 mm de diâmetro, considerando a velocidade da água como sendo 4 m/s? 
Lembre-se que 1 m3 = 1000 litros 
Solução: 
65) Qual a perda de carga em 100 m de tubo liso de PVC de 32 mm de diâmetro por onde 
escoa água a uma velocidade de 2 m/s? 
 
 
66) Qual a potência da bomba? 
 
 
67) Calcular a potência da bomba para elevação da água até o reservatório superior. 
Considere a velocidade do fluido no ponto 2 como sendo 5m/s. Para definirmos as perdas de 
carga, considere que as curvas e válvulas acrescentam um comprimento equivalente de trecho 
reto da seguinte forma: 
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SOLUÇÃO: 
 
 
 
 
 
68) A figura abaixo mostra um sistema elevatório (bombeamento). 
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Os elementos 1,2 e 3 são, respectivamente: 
A) válvula de pé e crivo, válvula de retenção e registro de gaveta. 
B) válvula de retenção, crivo e registro de gaveta. 
C) crivo, válvula de pé e registro de pressão. 
D) válvula de pé e crivo, válvula de retenção e registro de pressão. 
E) bomba imersa, registro de gaveta e crivo. 
69) Em um trecho de um tubo de 100 milímetros de diâmetro interno e 100 metros 
de comprimento, escoa água com velocidade de 2 m/s. O regime é turbulento e o 
coeficiente de atrito é 0,02. Considerando a aceleração da gravidade igual a 10 
m/s2, calcule a perda de carga sofrida pelo fluido neste trecho da tubulação. 
Assinale a alternativa que corresponda ao valor encontrado. 
A) 4 mca 
B) 2 mca 
C) 8 mca 
D) 6 mca 
E) 1 mca 
70) Estime a potência da bomba a seguir. Considere que as medidas H = 12m, D1 = 
50mm, D2=32mm e V2 = 6m/s. As tubulações são de PVC comum. Estime as perdas 
de cargas dos acessórios com os ábacos e tabelas para perda de carga. 
 
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