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REINTEGRAÇÃO DE POSSE

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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ (ÍZA) DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DA COMARCA DE CAMPINAS-SP.
ALBERTO, brasileiro, xxxxxxxxx, Portador do RG n.xxxxxxxx e inscrito no CPF sob o nº. xxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxxxxxx, n. xxx, Bairro Pinheiros, CEP xxxxxxxx, São Paulo –SP, vem, por seus procuradores judiciais signatários – instrumento de procuração anexo, no qual consta o endereço onde recebem intimações- diante de V. Exa., propor a presente
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE
Em desfavor de MÁRIO, brasileiro, xxxxxxxxx, portador do RG n.xxxxxxxxxxx e inscrito no CPF sob o n.xxxxxxxxxxx, domiciliado e residente na Rua xxxxxxxxxxxxxx, n.xxxx, Bairro xxxxxxxxxx, CEP xxxxxxxx, São Paulo-SP, pelas relevantes razões de fato e de direito a segui expostas:
 I. DOS PRESSUPOSTOS FÁTICOS
O autor, que é residente e domiciliado no bairro de Pinheiros, na Capital do Estado de São Paulo, é proprietário de um sítio situado em Campinas/SP. Dessa forma, em razão do autor ir poucas vezes ao sítio, o réu, que é proprietário do sítio vizinho, sendo residente e domiciliado em Santos/SP, avisa ao funcionário do requerente que iria deslocar a cerca de arame que divisa os dois terrenos pelo período de dois meses, visando usar aquela faixa de terra para passagem de seu gado. Ocorre que, decorrido 1(um) mês deste ato, o réu desloca a cerca de arame cinco metros para dentro do terreno do autor, ocasionando, portanto, a redução de sua área. 
Diante disso, o requerente providencia o deslocamento da cerca para a sua posição originária. Não obstante, passado um mês, o réu desloca, novamente, a cerca de lugar, para passagem de seu gado, e, no final do mesmo dia, providencia o deslocamento da cerca para a sua posição originária. Passado mais um mês, o réu repete a mesma conduta do mês anterior, providenciando, no final do dia, o deslocamento da cerca para a sua posição originária. Ademais, decorridos mais três meses, como, até então, não havia reclamação por parte do autor, posto que o mesmo não estava ciente dos últimos acontecimentos, o requerido deslocou, mais uma vez, a cerca de lugar, mantendo-a nessa posição, para passagem de seu gado, naquela faixa de terra.
Ante o exposto, pleiteia-se pela reintegração na posse do referido imóvel, haja vista estar caracterizado o esbulho por parte do réu.
II. DOS PRESSUPOSTOS JURÍDICOS DA POSSE
A teor do que dispõe o art.1.200 do Código Civil Brasileiro, insta salientar que “É justa a posse que não for violenta, clandestina, ou precária”. Desta feita, conforme se depreende da leitura do artigo retro, pode-se afirmar, com clarividência, que o réu encontra-se na prática de esbulho em imóvel do requerente. Nesse ínterim, o entendimento de esbulho evidencia o ato pelo qual o possuidor se vê privado da posse do seu imóvel, violenta ou clandestinamente, além de se caracterizar abuso de confiança como consta na presente lide. 
Com efeito, o requerido, de modo fático, demonstra seu interesse em ampliar, ilegalmente, seu imóvel com a correspondente redução do outro. Ademais, praticou a conduta do deslocamento da cerca de forma reiterada. Assim, o requerente não encontrou outra opção, senão a presente demanda cuja lei material nos termos do art. Art. 1.210 do Código supra pontua que “O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado”.
Do Cabimento da Ação de Reintegração de Posse
Patente se instala, na ação de reintegração de posse, o direito, por parte do possuidor, a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado no de esbulho, conforme o disposto no artigo 926 do Código de Processo Civil.
Assim, conforme se extrai dos fatos retro citado, verifica-se que o autor está sendo esbulhado de sua posse, visto que o réu tomou para si o imóvel do mesmo, insistindo em permanecer no imóvel que é do autor. 
III PEDIDO
Frente aos fatos e fundamentos, requer-se:
I A expedição do mandado liminar de reintegração de posse independente de oitiva da parte contrária, nos termos do artigo 562 do CPC;
II A citação da ré para que, se quiser, conteste em cinco dias, conforme o artigo 564 do CPC;
III A confirmação, em caráter definitivo, da tutela provisória concedida, bem como o pagamento pela ré, a título de indenização, no valor de R$ XXX,XX mensais, valor correspondente a aluguel. A mensalidade deve ser paga no período correspondente entre o início do esbulho e a efetiva entrega do imóvel;
IV Condenação da ré ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios;
V O estabelecimento de multa no valor de R$ XXXX,XX em caso de novo esbulho, nos termos do inciso I do parágrafo único do artigo 555 do CPC;
VI A produção de todos os meios de prova admitidos, caso se entenda pela necessidade de juntar aos autos novas provas.
 
Termos em que pede deferimento.
[CIDADE], [DIA] DE [MÊS] DE [ANO]
 
Dá-se a causa o valor de R$ XXXX,XX, correspondente ao valor do bem imóvel, conforme o inciso VIII do artigo 292 do CPC. 
 
________________________________
NOME /OAB

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