intervenção de terceiros

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FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA REUNIDA
CURSO DE DIREITO
Amanda Karolina Oliveira Ribeiro Gervasio
Alefe dos santos costa
Brindilla Proença Alves de andrade
Daniela Ferreira de Miranda
Luciano Rocha da Silva
Intervenção de Terceiros e Amicus Curiae
	
 Redenção – PA
2017�
 Intervenção de terceiros 
Conceito: via de regra a ação e travada entre autor, juiz, e Réu e possível que haja litisconsórcio que seria mais de um autor e mais de um réu, mais a possibilidade que terceiros participe da lide, porém, ele não e titular do processo que será discutido, e pode ser também que ele não tenha autorização legal para titular por benefício de outro, então o terceiro ira entra no processo com fim de auxiliar uma das partes para obter vitória naquele processo, isso por que o terceiro tem um interesse jurídico, e deseja que uma das partes seja vencedora.(Humberto Teodoro Junior)
Art. 119 diz seguinte, Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.
Parágrafo único.  A assistência será admitida em qualquer procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontre.
E parágrafo único, fala do momento em que pode ser admitida assistência, ele diz que pode ser admitida assistência em qualquer procedimento em qualquer grau de jurisdição.
Exemplo: o assistente vai receber o processo no estado em que se encontra os atos que já aconteceram e o assistente não participou não vão ser praticados novamente.
Art. 120; fala que não havendo impugnação no prazo de 15 dias o pedido do assistente será deferido salvo se for caso de rejeição liminar. 
Parágrafo único, diz que se qualquer parte alegar que falta ao requerente interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, sem suspensão do processo.
Nesse parâmetro existe assistência simples e assistência litisconsorcial.
As diferenças entre ambos são derivadas pelo plano material se sobrepondo no plano processual.
Assistência simples( ele tem interesse jurídico próprio que não está diretamente posto na disputa do processo mais que pode ser preservado na medida que a sentença seja favorável ao assistido, ele sofre efeitos indiretos
Exemplo: O sublocatário; imaginemos uma relação jurídica de direito material que é um contrato de locação, o João locou um imóvel para Pedro esse imóvel era grande, e no contrato de locação havia autorização para que Pedro sublocasse esse imóvel para outras pessoas, e Pedro então sublocou uma parte para Joaquim então o Joaquim travou uma relação jurídica como de direito material com Pedro, e Pedro travou uma relação jurídica com João, Joaquim e João não travaram diretamente uma relação jurídica de direito material, agora vamos imaginar que João diante da falta de pagamento do imóvel pela parte do Pedro tenha proposto uma ação para Pedro para rescindir contrato para que a relação jurídica deixe de existir em razão do inadimplemento do Pedro o que iria acontecer com Joaquim? Se o poder judiciário naquela demanda julgar que Pedro praticou atos que podem levar rescisão contratual ele vai extinguir aquele contrato havido entre João e Pedro logo aquela relação de sublocação entre Pedro e Joaquim vai estar prejudicado e isso quer dizer que Joaquim tem interesse próprio naquela lide naquele conflito de interesses Joaquim pode pedir para participar do processo como assistente simples. 
Art. 121 O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus processuais que o assistido.
Parágrafo único do art. 121 fala que via de regra se o assistido for revel ou omisso o assistente atura como substituto processual ou seja ele atura como parte do processo ele deve defender direito alheio e não seu próprio.
Já o Art. 122 diz que se ele quiser fazer acordo com o réu.
Exemplo: Pedro e João entra em consenso com encerramento da ação e de fato Joaquim esta figurando pessoa simples do Pedro não pode impedir que Pedro entre.
Art.123 transitado em julgado o assistido, o processo em que interveio este não poderá em processo posterior discutir a justiça da decisão salvo se alegar.
Inciso I se pelo estado em recebe o processo, processo estava tramitando a muito tempo.
Inciso II se ele desconhecia a existência de alegações ou provas que assistido dele poderia ter utilizado mais que por dolo ou culpa não utilizou.
Assistência litisconsorcial 
Conceito: Quando terceiro assume a posição de assistente na defesa direta de direito próprio contra umas das partes o que se dá a assistência litisconsorcial e a posição do interveniente passara a ser a de litisconsórcio e não mais de mero assistente, esse assistente entra em um processo em que a relação material que o envolve já se acha disputado em juízo embora propositura da demanda tenha ocorrido sem a sua participação, o assistente não figurou como litisconsórcio na origem do processo mas poderia ter figurado como tal, a diferença entre assistência simples e assistência litisconsorcial e que o assistente simples vai defender direito próprio já na litisconsorcial vai ser um efeito direto na relação da jurisdição direta entre assistente litiscocensual e a outra parte.
Denunciação da lide
A denunciação da lide e a modalidade de intervenção de terceiros pela qual o autor e o réu formulam no mesmo processo, pedido de tutela jurisdicional em face de um terceiro, viabilizando, desde logo, exercício de eventual direito de regresso em face dele na eventualidade de virem a sucumbir em juízo. (Cassio Scarpinella Bueno 2016)
Art 125 fala da evicção, ela acontece sempre a perda de um direito material em decorrência de uma decisão judicial que tenha como fundamento um fato anterior a aquisição do bem.
Exemplo: um imóvel adquirido que João tenha adquirido de Pedro e depois Ana propõe uma ação em face do João que comprou imóvel do Pedro e que aquele imóvel e de sua propriedade por que ela adquiriu de Pedro antes de João comprar e daí João em fase do processo fez denunciação da lide Pedro a fim de que o Pedro passa a compor esse polo passivo da demanda ele ser obrigado a fazer o ressarcimento ao João caso Ana vença.
 Do incidente de desconsideração da personalidade Jurídica
Ela permite que juiz desconsidere o princípio de que as pessoas jurídicas tem coincidência distinta de seus membros e os efeitos dessa economia para atingir os bens particulares dos sócios a satisfação das dívidas da sociedade.
Existem duas modalidade no direito civil: despersonalização ou desconsideração.
A primeira delas que é a desconsideração sentido estrito e aquela onde se ocorre quando atinge patrimônio do sócio a partir da desconsideração da pessoa jurídica.
Temos a desconsideração inversa da personalidade jurídica que e dada quando se atinge o patrimônio da sociedade para resolver as dívidas do sócio pessoa física.
Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.
§ 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.
§ 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
§ 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao distribuidor para as anotações devidas.
§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em que será citado o sócio ou a pessoa jurídica.§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na hipótese do § 2o.
§ 4o O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos pressupostos legais específicos para desconsideração da personalidade jurídica.
Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.
Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação ao requerente.
Dessa forma, o incidente de desconsideração da personalidade jurídica veio com o objetivo de uniformizar o procedimento da desconsideração. Este tipo de intervenção é admitido tanto no processo de conhecimento, quanto no cumprimento de execução fundada em título executivo extrajudicial.
No processo Requerida a desconsideração, o sócio ou a pessoa jurídica será citada, para que no prazo de 15 dias conteste a ação. Essa citação será necessária, pois até esse momento no processo, tanto o sócio ou a pessoa jurídica são pessoas distintas ao processo. 
Após a manifestação do sócio ou da pessoa jurídica e se necessário a produção de provas, o juiz decidirá se cabe a desconsideração ou não. Dessa decisão cabe Agravo de Instrumento se a decisão foi proferida em primeiro grau ou ainda Agravo Interno se a decisão foi proferida no âmbito dos tribunais. 
Concedida a desconsideração, conforme dispõe o artigo 137, a alienação ou a oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em relação a pessoa que pleiteou a desconsideração.
Amicus curiae 
Trata-se da possiblidade de terceiro intervir no processo por iniciativa própria por provocação de uma das partes ou, mesmo até, por determinação do magistrado com vistas a fornecer elementos que permitam o proferimento de uma decisão que leve em consideração interesses dispersos na sociedade civil e no próprio estado. Interesses que de alguma forma, serão afetados pelo que vier a ser decidido no processo em que se da intervenção. (Cassio Scarpinella Bueno 2016) 
Os tribunais tem aceitado os amicus curiae em um momento em que a uma repercussão ou em casos que exijam conhecimentos técnicos bastantes apurados a respeito de uma determinada questão ou fazem audiências públicas sobre essas instituições que tenham interesses em esclarecer o poder judiciário para que ele tome uma decisão mais qualificada a respeito daquele assunto.
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.
§ 1o A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.
TJ-MA - Apelação APL 0051702012 MA 0001526-15.2001.8.10.0001 (TJ-MA)
Data de publicação: 19/02/2014
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. EMBARGOS DE TERCEIRO. ART. 1.046 DO CPC. AJUIZAMENTO PELO ADQUIRENTE DA COISA LITIGIOSA. IMPOSSIBILIDADE. ILEGITIMIDADE ATIVA. RECONHECIMENTO. JURISPRUDÊNCIA DO STJ. INTERVENÇÃO NO PROCESSO COMO ASSISTENTE DO ALIENANTE. INTELIGÊNCIA DO § 2º DO ART. 42 DO CP. I- Os embargos de terceiro somente podem ser opostos por quem, não sendo parte no processo, sofrer turbação ou esbulho na posse de seus bens por ato de apreensão judicial, conforme prevê o art. 1.046 do Código de Processo Civil. II- Nos termos da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, não se considera terceiro quem adquire a coisa litigiosa, não podendo, portanto, opor embargos, aplicando-se o disposto no art. 42, § 3º, do CPC. Precedentes: REsp 1227318/MT, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRATURMA, julgado em 06/11/2012, DJe 14/11/2012; REsp 1102151/MG, Rel. Ministro HONILDO AMARAL DE MELLO CASTRO (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/AP), QUARTA TURMA, julgado em 13/10/2009, DJe 26/10/2009; AgRg no Ag 495327/DF, Rel. Ministro CARLOS ALBERTO MENEZES DIREITO, TERCEIRATURMA, julgado em 26/06/2003, DJ 01/09/2003, p. 285. III- Conforme § 2º do art. 42 do CPC, o adquirente ou cessionário poderá intervir no processo principal, na qualidade de assistente do alienante ou do cedente. IV - Apelação provida.