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Prof. George Sand França 1 Sismologia Parte 3 Prof. George Sand França 2 Intensidade sísmica e Magnitude Intensidade sísmica é uma classificação dos efeitos que as ondas sísmicas provocam em um determinado lugar. Escala Mercalli Modificada (MM) Mapa de isolinhas – Quanto maior a distância menor a intensidade. Problemas: Não é uma medida real, logo está sujeita a incerteza. Sismos históricos https://www.researchitaly.it/ Prof. George Sand França 3 http://www2.town.fuchu.hiroshima.jp http://www.city.hitachi.lg.jp/moshimo/ Prof. George Sand França 4 Intensidade e magnitudes O problema com as medidas de intensidades é que elas não estão bem correlacionadas com o tamanho do terremoto. O dano produzido por um terremoto irá depender da sua localização, profundidade, proximidade da população. Há várias escalas de magnitude. Magnitude local. 1935 – Charles Ritcher através da comparação de sismos formulou uma escala de sismos Prof. George Sand França 5 Magnitude localMagnitude local Instrumento padrão, Sismógrafo de Instrumento padrão, Sismógrafo de Wood-Anderson. Wood-Anderson. Gráfico de log de A versus distânciaGráfico de log de A versus distância Prof. George Sand França 6 Magnitude Local ML= log A−log A0 A A máxima amplitude máxima amplitude AA0 M=0 para amplitude de 0,001 mm M=0 para amplitude de 0,001 mm no sismograma a distância de 100 km. no sismograma a distância de 100 km. California - Wood-Anderson.California - Wood-Anderson. ML= log A+2,56logR−1,67 Prof. George Sand França 7 Magnitude No Brasil, Assumpção em 1983. A escala denominada de escala de magnitude regional que uma extensão da ML. Para sismos pequenos e moderados e é chamada de magnitude regional. (200 e 1500 km). mR=logV+2,3logR−2,48 V velocidade da onda P (m/s) R distância em km. Magnitude de duração: mD=A0+A1 logD Prof. George Sand França 8 Magnitude de ondas de corpo (mb) mb= log( A /T )+Q (h,Δ ) T é o período dominante da onda medida e Q é uma função empírica de e profundidade. Prof. George Sand França 9 Prof. George Sand França 10 A= Amplitude da onda Rayleigh (m) registrado entre 20º e 100º de distância. T período da superfície (entre 18 e 22 s) Magnitude de ondas superficiais (Ms) M S= log(A /T )20+1,66log Δ+3,3 Prof. George Sand França 11 Relação entre a MS e amplitude máxima do chão (A) a versus km de distâncias, tamanho da fratura (L), deslocamento médio da fratura (D) e a energia. p. e. x=50km. Prof. George Sand França 12 Magnitude do Momento sísmico Reflete melhor os tamanhos absolutos baseados no processos físicos que ocorrem durante a ruptura. É baseada no momento sísmico. M 0=μDS módulo de rigidez !!!módulo de rigidez !!! D D deslocamento médio da falha deslocamento médio da falha S S área total da superfície de ruptura área total da superfície de ruptura MW= 2 3 logM 0−6,0 Prof. George Sand França 13 Relações entre magnitudes Evento raso. Momento e MS M S=1,68mb−4,82 log M 0=1,5M s−16,1 Prof. George Sand França 14 A relação entre a magnitude M e o logaritmo de N (números de sismos) que ocorre num dada área por unidade de tempo, é do tipo linear. log N=a+bM Frequência dos sismos Prof. George Sand França 15 No mundo Prof. George Sand França 16 Magnitude Símbolo Onda/informação Período(s) Local (Richter) ML P ou S 0,1-1,0 Onda de Corpo mb P 1,0-5,0 Onda de superfície Ms Rayleigh 20 s Momento Mw Área de Ruptura, mergulho > 200 s Magnitude sumário Prof. George Sand França 17 Dependência da distância epicentral e da profundidade. De acordo com a tabela anterior, percebe que o cálculo de magnitude a ser escolhido depende da distancia e também da profundidade. Magnitude mb e MS é para onda telesísmicas (17 º< <90º ) Eventos profundos – não usa MS Eventos locais (< 200 km) – ML,mD Eventos regionais (200 < < 1500 km) – mR,mD e MS. Prof. George Sand França 18 Relação com energia e dimensão da fratura. Gutenberg e Richter propuseram uma fórmula empírica que relaciona a energia liberada E, em ergs, com magnitude MS e mb. log E≃5,8+2,4mb≃ 11,8+1,5M s Desta forma, podemos analisar a quantidade de Desta forma, podemos analisar a quantidade de energia radiada pelo sismo, usando a relação energia radiada pelo sismo, usando a relação empírica entre as magnitudes.empírica entre as magnitudes. Prof. George Sand França 19 Magnitude versus Energia Prof. George Sand França 20 Mecanismos de falhamentos e esforços tectônicos Os esforços vão se aglomerando ao longo de uma falha, ou região, durante um período antes de alcançar um nível crítico; quando ocorre o terremoto. Esforço (stress) – A força por unidade área. Compressão extensão Deformação (Strain) – A resposta do meio ao esforço. Elástico, Plástico e Frágil. Deformação Esforço elástico Frágil - fractura Plástico – deformação permanente Prof. George Sand França 21 Mecanismos de falhamentos e esforços tectônicos Prof. George Sand França 22 Teoria do Rebote elástico Foco – hipocentro – região dentro da terra onde a energia é liberada. Epicentro: projeção do hipocentro na superfície. Falha: a zona alongo de qual a rochas quebram e move-se Prof. George Sand França 23 Mecanismos de falhamentos e esforços tectônicos Tipos de falhas: 1 – esforço máximo compressivo Prof. George Sand França 24 Transcorrente, Landers, CA, 1992 Normal – Taiwan, 1992 Inversa – Armênia, 1988 (Empurrão) Prof. George Sand França 25 Mecanismos de falhamentos e esforços tectônicos O mecanismo focal (“bola de praia”) descreve de que forma ocorre o sismo, possibilitando a determinação dos planos nodais, a direção do eixo P e T, e a direção do movimento caso conhecido o plano de falha. Através do estudo da polaridade da onda P registrada em diversas estações, podemos determinar a geometria do plano de falha. Empurra Puxa Puxa Empurra Prof. George Sand França 26 Mecanismos de falhamentos e esforços tectônicos http://www.iris.edu/hq/programs/education_an d_outreach/animations/25 https://youtu.be/MomVOkyDdLo Prof. George Sand França 27 P = 1 esforço máximo compressivo e T = 3- esforço mínimo compressivo (tracional) Prof. George Sand França 28 O movimento de falha pode ser representado em uma rede de projeção (rede Wulff ou Schmidt). Consideramos somente o hemisfério inferior. Na rede de Schmidt, um ponto da esfera é projetado no plano horizontal, de modo que a distância ao foco é dada por: r=√2 R sen(i/2) Esfera Focal, a. Corte transversal do globo, mostrando a esfera focal e os quadrantes de dilatação (branco) e de compressão (cinza). E é epicentro, S é o local da estação e é o ângulo de saída do raio sísmico (takeoff angle). b. Projeção do raio sísmico – hemisfério inferior Prof. George Sand França 29 O plano de falha e seu plano auxiliar são representados da forma acima. a. Movimento de falha – é o azimute da falha, é o ângulo de mergulho da falha, é o ângulo de caimento (rake) e AB é o vetor deslizamento (slip vetor). b. Representação estereográfica na rede de schimdt. O eixo B é o eixo nulo, P e T eixos de compressão e tração e SV é a representação do vetor deslizamento. Prof. George Sand França 30 Normal Inversa transcorrente oblíqua Prof. George Sand França 31 Existe outra técnicas usando a onda S e relação entre as amplitudes das ondas P e S. Prof. George Sand França 32Prof. George Sand França 33 Sismicidade mundial; Sismicidade Intraplaca; Sismicidade da América do Sul e do Brasil. Sismicidade induzida. Sismicidade http://bingweb.binghamton.edu/~ajones/SeismicEruption.readme.txt http://bingweb.binghamton.edu/~ajones/SeismicEruptionSetup.exe Prof. George Sand França 34 Sismicidade Mundial A distribuição dos sismos é uma das melhores evidências dos limites das placas tectônicas. 75% da energia liberada com terremotos ocorre ao longo das estruturas marginas do oceano Pacífico, caracterizando o “Cinturão de Fogo do Pacífico” – presença de vulcões coincidentes com o sismo. Padrão de Linha Onde os epicentros se organizam na terra, ao longo de um fino traço, no fundo dos oceanos seguindo o eixo das dorsais oceânicas que são as cordilheiras submarinas marcando o local onde as placas tectônicas são criadas e se afastam umas das outras (Oceano Atlântico e Pacífico). Limites tracionais. Sismos Rasos Prof. George Sand França 35 Sismicidade Mundial Padrão de Linha Prof. George Sand França 36 Sismicidade Mundial Padrão de Faixa – A distribuição dos sismos ao longo das faixas caracteriza o cinturão Pacífico, Europa, Asia. Regime compressivo, limites convergentes. Rasos, mas também podem atingir profundidades de até 670 km. Prof. George Sand França 37 Sismicidade Mundial Padrão de Faixa Prof. George Sand França 38 Sismicidade Mundial Atividade Padrão de Faixa mostra que algumas região que as profundidades dos sismos aumentam em direção ao continente Veja isso no programa. Passe o mouse no Control e selecione Set Up Cross-Section View. Coloque os valores da figura 1 e depois click no mapa próxima ao Bolívia. Novamente no Control e selecione Cross-Section View Os sismos se alinham em uma zona inclinada (entre 30º e 60º) conhecida como Zona de Wadati-Benioff. Revela uma placa oceânica mergulhando em direção ao manto, sob outra placa. Limites transformantes – observe que na margem oeste da América do Norte, os sismos são rasos. Esses sismos, a maioria associado a Falha de San Andreas, limite entre a placa Norte Americana e do Pacífico, as quais se movimentam lateralmente. 95 % da atividade sísmica mundial ocorre no limites das placas. Essa sismicidade é denominada de Sismicidade Interplacas. figura 1 Prof. George Sand França 39 Prof. George Sand França 40 Shearer P. - Introduction to seismology Fowler C. M. R. – The solid earth Decifrando a terra Lay e Wallace – Modern Global seismology Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40
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