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PERÍCIA E AUDITORIA
Docente: Joenice Leandro DiniZ
Unidade 2 - Auditoria
Caros Alunos, dentre as áreas de atuação do contador, temos a auditoria. A figura do auditor, muitas vezes, impõe certo terror para aqueles que são auditados, pois num primeiro momento a auditoria através de suas técnicas tem como características examinar documentos a fim de obter informações e confirmações, objetivando mensurar a exatidão desses registros e das demonstrações contábeis deles decorrentes. Antes de iniciarmos nossa disciplina, pergunto: Você saberia dizer a origem da Auditoria? Sim? Não? Portanto, é justamente sob esse foco que iniciaremos nossos estudos. 
Vamos ao trabalho!
Origem da Auditoria
Inicialmente, vou comentar sobre a origem da Auditoria. Muito bem. A prática da auditoria surgiu no século XV ou XVI, na Itália. Os precursores da contabilidade são os italianos, não sem razão, visto que o clero dessa época era o responsável pelos principais empreendimentos estruturados da Europa moderna ou medieval. O reconhecimento oficial da prática de auditoria também ocorreu na Itália (Veneza), onde em 1581 foi constituído o primeiro Colégio de Contadores, em cuja admissão o candidato deveria completar aprendizado de seis anos como contador praticante e submeter-se a um exame. Primeiramente, os trabalhos realizados como auditoria eram bastante limitados, restringindo-se, em regra, à verificação dos registros contábeis, que visavam à comprovação de sua exatidão. Com a evolução da Ciência Contábil, que se tornou imprescindível às administrações das empresas, desenvolveu-se também, de forma notável, a técnica de auditoria, a ponto de hoje não ser um instrumento de mera observação, estático, mas também de orientação, de interpretação e de previsão de fatos, tornando-se mais dinâmica. Ainda em constante evolução, a técnica de auditoria é utilizada como peça importante na tomada de decisão pelos gerentes e/ou gestores privados e públicos.
Convido vocês a assistirem a este vídeo sobre a importância da Auditoria Interna:
Muito bem, falamos sobre a origem da Auditoria e agora veremos suas normas Técnicas e Profissionais, seus conceitos e classificações. Acompanhe!
As Normas Brasileiras de Contabilidade - Normas Técnicas e Profissionais da Auditoria
A regulamentação da Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade foi feita pela Resolução CFC 1.328/11, cf já falamos e vimos o link http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/normascontabilidade.htm (acesso em 06.11.2015) na unidade anterior, que nos fez uma “Introdução das Normas Brasileiras de Contabilidade”.
Como em Perícia houve a regulamentação em relação às Normas Técnicas e Profissionais, em Auditoria não poderia ser diferente. As Normas de Auditoria estão descritas na NBC PA – do Auditor Independente e a NBC PI – do Auditor Interno, que são as Normas Profissionais e, a NBC TA – de Auditoria Independente e a NBC TI – de Auditoria Interna, ambas Técnicas. Para tanto, acessem alguns links que serão esclarecedores quanto à estas Normas:
Saiba Mais!! http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_PA_auditor_independente.pdf. (acesso em 06.11.2015) - este link traz tudo sobre a NBC PA – do Auditor Independente, abrangendo as NBCs  PA 01, 11, 12, 13, 290 e 291 e Resolução CFC 1.019/05. Acesso em 06.11.2015 http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/NBC_TA_AUDITORIA.pdf(acesso em 06.11.2015), traz sobre a NBC TA de Auditoria Independente, de NBC TA Estrutura Conceitua,  NBC TA 200 à 810; Acesso em 06.11.2015 http://portalcfc.org.br/wordpress/wp-content/uploads/2013/01/Auditoria_Interna.pdf. Acesso em 06.11.2015, sobre Auditoria Interna, NBC TI 01e NBC PI 01; Acesso em 06.11.2015	Fonte: Disponível em: <>. Acesso em 06.11.2015.
Com estes links, vocês terão todo acesso às Normas Profissionais e Técnicas de Auditoria!!
s recursos da organização estão sendo usados eficientemente e se estão sendo alcançados os objetivos operacionais.
A auditoria contábil, por sua vez, pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer aos seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobre sua adequação.
Ora, e como podemos classificar a Auditoria quanto às suas formas de realização e objetivos? Vamos ver!
A Auditoria na Área Contábil. Como vimos, é aquela realizada junto a área contábil e tem por objetivo identificar a adequação dos registros e procedimentos levados a efeito na empresa, a qualidade dos controles internos existentes, a observação das normas e regulamentos traçados pela administração, bem como a avaliação da correta aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade. Dentro dessa área, cabem as seguintes avaliações e exames: exatidão, fidedignidade, justeza, tempestividade da apresentação e da publicação das Demonstrações Contábeis, de qualquer relatório formal ou institucional, de natureza orçamentária, financeira, contábil ou tributária; fidedignidade, integridade, adequação, confiabilidade e utilidade dos registros orçamentários, financeiros, econômicos e contábeis; correção, eficácia e adequação dos controles da guarda, da divulgação, do arquivo, dos meios de consulta e da informatização da documentação pertinente à área contábil, bem como das formas de identificação, classificação, comunicação e divulgação das respectivas informações; adequação e eficácia dos controles, registros e meios de proteção dos ativos e da comprovação de sua existência real, utilidade, ociosidade e economicidade, bem como a comprovação da autenticidade dos passivos; eficiência, eficácia e economicidade na utilização de recursos e na administração contábil financeira e tributária de fundos e programas; cumprimento das políticas, procedimentos, normas legais e regulamentos, metas e objetivos compreendidos na área auditada; exame e avaliação das aplicações de recursos, observando o cumprimento de normas legais, institucionais e aspectos contratuais pertinentes; avaliação do alcance dos objetivos das operações financeiras, investimentos, imobilizações, obrigações, despesas, receitas, fundos e programas, etc.; exame e avaliação das fontes de recursos, observando os aspectos econômicos acerca da tempestividade de sua aplicação; exame e avaliação da rentabilidade das aplicações e sua contribuição na formação do resultado da empresa; transparência, adequação e tempestividade das informações, particularmente em relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade; emissão de opinião sobre as Demonstrações Contábeis, fundos e programas e planos de natureza financeira, instituídos ou administrados pela empresa; assessoramento ao Conselho Fiscal, em matéria compreendida no âmbito de sua competência específica.
Já a Auditoria na Área Operacional tem como objetivo maior assessorar a administração no desempenho efetivo de suas funções e responsabilidades, avaliando se a organização, departamento, sistemas, funções, operações e programas auditados estão atingindo os objetivos propostos com identificação de falhas e irregularidades no sistema operacional.
A Auditoria de Gestão atua em nível de gestão, ou seja, desempenha suas atividades participando de reuniões de diretoria, comitês operacional-financeiros, grupos envolvidos com projetos de qualidade total, etc. Ela trabalha em nível de planejamento estratégico, tático e no processo decisório decorrente da aplicação de sistemas, políticas, critérios e procedimentos.
Fonte: Disponível em <>. Acesso 06.11.2015.
A Auditoria de Sistemas Informatizados - os sistemas informatizados tiveram, com o passar dos anos, sua aplicação ampliada de tal modo que hoje é quase impossível imaginarmos uma entidade sem eles. Instituições financeiras, indústrias, comércio, serviços, tudo está estruturado no nível de controles sobre os sistemas informatizados. Dessa forma, o auditor interno não pode furtar-se à possibilidade de examinare avaliar esses sistemas. O auditor interno envolve-se no processo de planejamento, desenvolvimento, testes e aplicação dos sistemas, preocupando-se com a estrutura lógica, física, ambiental, organizacional de controle, segurança e proteção de dados. Cabe a ele informar a administração sobre: adequação, eficácia, eficiência e desempenho dos sistemas e respectivos procedimentos de segurança em processamento de dados.
A Auditoria da Qualidade - teve grande expansão, pois, com o aumento da competitividade em função da globalização da economia e das exigências de novos mercados, passamos a conviver diariamente com novos conceitos em produtos e serviços, aos quais chamamos de qualidade. As normas ISO 9000 definem claramente as exigências que devem ser perseguidas a fim de obtermos a qualidade. O auditor interno, mais uma vez, é chamado a dar sua contribuição, assessorando a alta administração. Podemos dizer que a Auditoria da Qualidade é uma avaliação planejada, programada e documentada, executada por pessoas independentes da área auditada, visando à verificação da eficácia de um sistema implantado, a fim de atingir os objetivos e padrões preestabelecidos, servindo como mecanismo de retroalimentação e aperfeiçoamento do próprio sistema. As Auditorias de Qualidade podem ser classificadas em internas e externas.
 
Acompanhe um exemplo:
Auditoria Interna da Qualidade – quando ocorre avaliação do plano de desenvolvimento do produto, para verificar o atendimento dos requisitos do cliente.
Auditoria Externa da Qualidade – avaliação de fornecedores de matérias-primas.
Vocês já devem ter ouvindo falar também da Auditoria Ambiental, talvez o ramo mais recente da Auditoria. Prática corrente em países do chamado primeiro mundo, é o ramo da Auditoria que examina e analisa os prováveis impactos que as empresas possam causar ao meio ambiente, com reflexo direto sobre a imagem delas no mercado e, consequentemente, sobre a captação de recursos, sob a forma de financiamentos ou lançamento de ações no mercado financeiro.
Lembramos que o trabalho da Auditoria deverá caminhar no sentido de formar opiniões consistentes, não apenas em relação aos custos dos empreendimentos, como também aos riscos ambientais previstos com sua implantação e às medidas compensatórias e reparadoras a serem tomadas. Um exame de auditoria em atividades com envolvimento relacionado ao meio ambiente deverá considerar a existência de um relatório de impacto ambiental. É preciso saber como e quanto a utilização predatória dos recursos naturais degrada a qualidade do meio ambiente, afeta a vida de uma população ou mesmo o valor de uma propriedade próxima às instalações da empresa.
Agora que já vimos algumas definições e conceitos sobre Auditoria e, estudamos também sua origem. Você deve estar se perguntando:
“De que forma podemos classificar a Auditoria? Como devemos iniciar os trabalhos de Auditoria? Ou, ainda, como devemos montar um programa de trabalho para a realização da mesma? Sobre as respostas a estes questionamentos, iremos estudar a partir de agora. Acompanhe!
”Começamos falando sobre as FORMAS DE AUDITORIA. Muito bem. Ao desenvolver uma auditoria, pode-se escolher a forma pela qual ela deverá ser feita, podendo ser desenvolvida por profissionais vinculados à instituição, chamada auditoria interna, ou por profissionais sem vínculo institucional, denominada auditoria externa ou independente.
A auditoria interna é uma atividade de avaliação, independente dentro da organização, para a revisão da contabilidade, finanças e outras operações, como base para servir à administração. Podemos conceituá-la, também, como um controle gerencial que funciona por meio de medição e avaliação da eficiência e eficácia de outros controles. Deve ser entendida como uma atividade de assessoramento à administração quanto ao desempenho das atribuições definidas para cada área da empresa, mediante as diretrizes políticas e objetivos por aquelas determinados.
É um controle administrativo, que mede e avalia a eficiência de outros controles, além de examinar o grau de confiabilidade das informações e o desempenho das tarefas delegadas.
A auditoria interna cumpre um papel fundamental na empresa: subsidia o administrador com dados e informações tecnicamente elaborados, relativos às atividades cujo acompanhamento e supervisão o administrador não tem condições de realizar. Sendo assim, a auditoria interna o faz mediante o exame: da adequação e eficácia dos controles; integridade e confiabilidade das informações e registros; da integridade e confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a observância das políticas, metas, planos, procedimentos, leis, normas e regulamentos, e da sua efetiva aplicação pela empresa; da eficiência, eficácia e economicidade do desempenho e da utilização dos recursos; dos procedimentos e métodos para salvaguardar os ativos e a comprovação de sua existência, assim como a exatidão dos ativos e passivos; e da compatibilidade das operações e programas com os objetivos, planos e meios de execução estabelecidos.
Vejam agora na sequência estes vídeo sobre Auditoria Interna. Serão muito úteis no aprendizado!!!
Seu trabalho apresenta como característica um maior volume de testes em função da maior disponibilidade de tempo na empresa para executar os serviços de auditoria.  Não deve haver limitação, no âmbito da empresa, para atuação da auditoria interna. O auditor interno deve ter acesso a todas as áreas e informações, terreno no qual e para o qual desenvolverá seu trabalho. Naquelas áreas cuja tecnologia desconhece, no todo ou em parte, ele deve assessorar-se de profissionais habilitados, a fim de entender o processo, para poder avaliá-lo e julgá-lo, possibilitando, assim, que seu relatório seja emitido corretamente. Podemos exemplificar essa condição com referência a um trabalho desenvolvido numa área de Produção. Neste caso, o auditor interno se assessorará de um engenheiro, qualificado tecnicamente para que, quando solicitado e autorizado pela Diretoria, possa julgar determinada operação ou opinar sobre ela. Deve, ainda, prestar total apoio ao Conselho de Administração e ao Conselho Fiscal da entidade, bem como, se em empresa estatal, coordenar e controlar o atendimento ao Tribunal de Contas e aos órgãos de Controle Interno.
Os sistemas de controle não se limitam às áreas contábil e financeira, mas englobam os planos da organização e todos os métodos usados para proteger seus ativos, verificar a exatidão e fidedignidade de suas informações contábeis, financeiras, administrativas e operacionais, e promover a eficiência e eficácia operacional, bem como estimular a observância de normas e diretrizes da administração, inclusive no âmbito das empresas controladas e coligadas. A função básica da auditoria interna, de assegurar o sistema de controle interno eficaz, não desobriga os executivos das responsabilidades de verificação e controle nos seus respectivos setores.
A auditoria externa ou independente, parte do conceito de auditoria como o conjunto de procedimentos técnicos e legais que visam propiciar a emissão de um parecer ou opinião sobre as demonstrações contábeis, no sentido de verificar se estas refletem adequadamente a posição patrimonial ou financeira, o resultado das operações e as origens e aplicações de recursos da empresa examinada. Assim, a auditoria externa é feita por um profissional totalmente independente da empresa auditada. O objetivo do auditor externo é emitir uma opinião (chamado parecer) sobre as demonstrações financeiras. Note que o objetivo é apenas emitir um parecer sobre as demonstrações contábeis. Logo, conclui-se que a auditoria externa não é realizada para detectar fraudes, erros ou para interferir na administração da empresa, ou ainda, reorganizar o processo produtivo ou demitir pessoas ineficientes. Naturalmente, no decorrer do processo de auditoria, o auditor pode encontrar fraudes ou erros, mas o seu objetivo não é esse. Seu objetivo é emitir um parecer.
Os principais motivos que levam uma empresaa contratar o auditor externo ou independente são: a obrigação legal - as companhias abertas são obrigadas por lei; a imposição de bancos para ceder empréstimo; a imposição estatutária; a imposição dos acionistas minoritários; e para efeito de fusão, a incorporação cisão ou consolidação.
Observe que o parecer deve ser emitido por um profissional o mais independente possível da empresa auditada. Um banco, por exemplo, para conceder um empréstimo a uma sociedade, quer ter segurança de que as demonstrações financeiras apresentadas são confiáveis. O banco teria dúvidas caso a opinião fosse emitida por um profissional que tivesse vínculos com a empresa.
Link: Agora vamos acessar este link que é do Portal de Auditoria. Além de trazer este texto sobre a Auditoria Externa, tem links internos com diversos artigos e assuntos publicados!! http://www.portaldeauditoria.com.br/auditoria-interna/o-que-e-Auditoria-Externa.asp. Acesso em 06.11.2015
 
Interagindo: Agora visite o fórum dessa disciplina e compartilhe com os outros alunos sobre o que considerou mais importante neste texto, OK? Vamos lá!! Agora visite o fórum dessa disciplina e compartilhe com os outros alunos sobre o que considerou mais importante neste texto, OK?
Vamos lá!!!
Caros alunos, agora iremos tratar do planejamento e do programa de auditoria, confira!
O planejamento é uma etapa fundamental para o sucesso do trabalho do auditor interno, sendo imprescindível que seja alocado o tempo adequado para sua realização. A tentativa de abreviar o tempo destinado ao planejamento, muitas vezes, redunda em problemas na execução, que poderão provocar acréscimo no tempo total de realização do trabalho, além de repercussões negativas em sua qualidade.
As variáveis básicas a serem utilizadas pela Auditoria em seu processo de planificação dos trabalhos são: a Materialidade, a Relevância e a Criticidade.
O programa de auditoria constitui o objetivo final do planejamento. É um plano de ação detalhado e se destina a orientar adequadamente o trabalho do auditor, facultando-se, ainda, sugerir oportunamente complementações quando as circunstâncias o recomendarem.
O programa de auditoria é uma definição ordenada de objetivos, determinação de escopo e roteiro de procedimentos detalhados, destinado a orientar a equipe de auditoria. Configura-se na essência operacional do trabalho de auditagem relativamente a uma área específica da Companhia ou a gestão de determinado sistema organizacional e deve estabelecer os procedimentos para a identificação, análise, avaliação e registro da informação durante a execução do trabalho.
O programa de auditoria será estruturado de forma padronizada e conterá minimamente: Sistema organizacional a ser auditado, Conceituação, Áreas envolvidas, Período, Objetivos, Cronograma dos trabalhos, Equipe de auditores internos, Custos envolvidos, Procedimentos, Questionário de Avaliação - Controles Internos Administrativos, Campo para observações dos auditores, Conceito dos auditores e as orientações gerais.
A utilização criteriosa do programa de auditoria permitirá a avaliação, em campo, sobre a conveniência de ampliar os exames (testes de auditoria) quanto à extensão e/ou à profundidade, caso necessário. O programa visa definir os meios mais econômicos, eficientes e oportunos para se atingir os objetivos da auditoria.
Para auxiliar na utilização do programa de auditoria, serão utilizadas marcas (símbolos) usuais de verificação. A principal função de tais marcas é evidenciar qual o tipo de revisão que foi efetuada sobre aquele item marcado. As marcas a serem utilizadas são:
a) Conforme documento original examinado ( O )
b) Conforme registro do sistema informatizado (Δ)
c) Conferido ( √ )
d) Calculo conferido ( Σ )
e) Ponto de relatório ( X )
É importante que os programas de auditoria indiquem claramente o significado de cada marca ou símbolo empregado.
Vamos Participar!!
Controle Interno - Conceitos
O controle interno representa o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com o objetivo de proteger os ativos de uma organização, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa. Ele deve ser entendido como quaisquer ações, métodos ou procedimentos adotados pela empresa, compreendendo tanto a administração, quanto os níveis gerenciais apropriados, relacionados com a eficiência operacional e obediências às diretrizes estratégicas, a fim de aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas sejam atingidos. A alta administração e a gerência planejam, organizam, dirigem e controlam o desempenho de maneira a possibilitar com razoável certeza essa realização.
Os problemas de Controles Internos encontram-se em todas as áreas das empresas modernas.
Então, convido você a estudá-los. Vamos lá!
 Vamos iniciar com este vídeo!!!
Conforme apresentado, podemos entender o conceito de controles internos administrativos, ou sistema de controles internos, como sendo o conjunto integrado de componentes de controle e atividades utilizados pelas empresas para alcançar os seus objetivos e suas metas.
Os controles internos podem ser: Preventivos (aqueles que buscam evitar que fatos indesejáveis ocorram), Detectores (aqueles que detectam e corrigi fatos indesejáveis já ocorridos) e Diretivos (aqueles que provocam ou encorajam a ocorrência de um fato desejável).
Em linhas gerais, são objetivos dos controles internos: salvaguardar os ativos de prejuízos decorrentes de fraudes ou de erros não intencionais; Antecipar-se, preventivamente, ao cometimento de erros, desperdícios, abusos e práticas antieconômicas e fraudes; Assegurar a validade e a integridade dos dados financeiros e contábeis que serão utilizados pela gerência para a tomada de decisões; Incrementar a eficiência operacional e promover a obediência às normas internas; Assegurar aderência as diretrizes estratégicas, planos, normas e procedimentos da empresa; Vincular informações oportunas e confiáveis, inclusive de caráter administrativo/operacional, sobre os resultados e efeitos atingidos; Permitir a implementação de programas, projetos, atividades, sistemas e operações, visando a economicidade, a eficácia, a efetividade e a equidade.
Agora que vimos como podem ser os controles internos e seus objetivos, pergunto:
Os controles internos administrativos implantados nas empresas têm caráter prioritariamente preventivo e se prestam como instrumentos auxiliares de gestão relativamente a todos os níveis hierárquico-organizacionais.
O ambiente organizacional favorece a consciência sobre os controles internos administrativos. Um necessário ambiente de controle na empresa, fomentado pelas atitudes e ações dos gestores e empregados, inclui: valores éticos compartilhados; Filosofia e estilo de gestão; Estrutura organizacional; A delegação de responsabilidades; Política e prática da gestão de pessoas; Competência técnica dos profissionais; Canais de comunicação capazes de dar à gestão informações adequadas e fidedignas.
Veja qual o papel da Auditoria quanto aos controles internos. Acompanhe!
A Auditoria deverá, periodicamente, avaliar as práticas relativas à segurança da informação e recomendar, se apropriado, o incremento ou a implementação de novos controles e salvaguardas.
Na avaliação dos controles internos administrativos na empresa, a Auditoria deverá levar em consideração: a Relação custo/benefício - consiste na avaliação do custo de um controle em relação aos benefícios que ele possa proporcionar; a Qualificação adequada - treinamento e rodízio de funcionários - a eficácia dos controles internos administrativos esta diretamente relacionada com a competência, a formação profissional e a integridade do pessoal.
É imprescindível que haja uma política de pessoal que contemple:
 
a) Seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada, buscando melhor rendimento e menores custos;
b) Rodízio de funções, com vistas a reduzir/eliminar possibilidades de fraudes;
c) Obrigatoriedade de funcionários gozarem de férias regularmente,como forma, inclusive, de evitar a dissimulação de irregularidades;
d) Delegação de poderes e definição de responsabilidades: a delegação de competência, conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade as decisões.
Como exemplo de controles contábeis, podemos citar: sistemas de conferência, aprovação e autorização; segregação de funções (pessoas que têm acesso aos registros contábeis não podem custodiar ativos da empresa); controles físicos sobre ativos.
Já como exemplos de controles administrativos, citamos: análises estatísticas de lucratividade por linha de produtos; controle de qualidade; treinamento de pessoal.
Os controles internos sofrem periodicamente uma espécie de revisão com a finalidade de determinar qual a confiabilidade dos mecanismos existentes, para que possam definir quais e quando os procedimentos de auditoria serão utilizados e em qual extensão.
Essa avaliação é realizada mediante a aplicação de questionários que auxiliam na avaliação global do processo em estudo revelando o nível de controle interno.
Vamos ver quais são os passos para avaliação do controle interno:
1º - levantar o sistema de controle interno;
2º - verificar se o sistema levantado é o que está sendo seguido na prática;
3º - avaliar a possibilidade de o sistema revelar, de imediato, erros e irregularidades;
4º - determinar tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria.
Normalmente, as empresas de auditoria preparam questionários padrões de controle interno para serem preenchidos pelos auditores. Esses questionários funcionam como um guia, no sentido de evitar que o auditor omita a avaliação de uma parte importante das operações da empresa.
Vamos a um exemplo de questionamento. A seguir, segue um modelo resumido de questionário de controle interno, acompanhe:
Questões:
a)                  As atribuições e responsabilidades dos funcionários, seções, divisões, departamentos e gerência estão claramente definidas nos manuais internos da organização?
b)                 Os procedimentos sobre as principais atividades da empresa (vendas, recebimentos, compras, pagamentos, salários, registros contábeis, etc.) estão definidos nos manuais internos da organização?
c)                  A empresa utiliza um manual de contabilidade (estrutura das contas, quando cada conta deve ser debitada e creditada, modelos padronizados das demonstrações contábeis e relatórios gerenciais internos e as práticas contábeis utilizadas) a fim de permitir o registro ordenado e consistente de suas transações?
d)                 A empresa usa um sistema orçamentário (receitas, despesas, compras de matérias-primas e bens do imobilizado, etc.)?
e)                  Os valores incorridos são comparados com os orçados, sendo analisadas as variações anormais e/ou significativas?
Convido você a praticar um pouquinho.
Seguindo o exemplo acima apresentado, faça um questionário sobre os controles internos em um departamento de vendas. Como dica, dou a primeira questão:
“A contabilidade confere a sequência numérica das notas fiscais, verificando se todas foram recebidas e devidamente contabilizadas?”
Vamos lá, pratique!
Principais Órgãos Relacionados aos Auditores no Brasil Começaremos pela CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS, uma entidade autárquica vinculada ao Ministério da Fazenda. Ela funciona como órgão fiscalizador do mercado de capitais do Brasil. Para se exercer atividades de auditoria no mercado de valores mobiliários (companhias abertas e instituições, sociedades ou empresas), o auditor está sujeito ao prévio registro na CVM.
Para obter o registro na CVM, o auditor deve comprovar cumulativamente:
registro no CRC;
exercício de atividade de auditoria por um período não inferior a cinco anos, contados a partir da data de registro no CRC;
exercício atual da atividade de auditoria, mantendo escritório profissional legalizado, em nome próprio, com instalações compatíveis com o exercício de auditoria independente.
Agora, vamos conhecer o IBRACON – INSTITUTO BRASILEIRO DE CONTADORES, uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Tem como objetivo fixar princípios de contabilidade e elaborar normas e procedimentos relacionados à auditoria (externa e interna) e perícias contábeis. 
Muito bem. Temos também o CFC – CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE e CRC – CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE, que representam as entidades de classe dos contadores. A finalidade principal desses conselhos é o registro e a fiscalização do exercício da profissão de contabilista.
E, por último, o OIO – INSTITUTO DOS AUDITORES INTERNOS DO BRASIL, uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos. O principal objetivo é promover o desenvolvimento da auditoria interna, mediante o intercâmbio de ideias, reuniões, conferências, intercâmbio com outras instituições, congressos, publicações de livros e revistas e divulgação da importância da auditoria interna junto a terceiros.
Agora que conhecemos os órgãos relacionados aos auditores, vamos conhecer os relatórios de auditoria. Acompanhe!
O Relatório do auditor é o produto final do seu trabalho e, como tal, deve ser apresentado, visto e entendido pelo auditado, ou mesmo pelo usuário da auditoria. Considerado como veículo principal de relacionamento entre o auditor e a entidade auditada, o Relatório é um documento técnico e deve obedecer às normas de apresentação, formatação e objetivos. Ele é o ponto de ligação entre o trabalho planejado e o efetivamente realizado. É o instrumento que revela à administração da empresa a qualidade e a contribuição da Auditoria, suas constatações, opiniões técnicas e recomendações. Serve, também, como documento de avaliação do trabalho efetuado pelo auditor e pode ser enquadrado nas seguintes situações:
execução de um trabalho incompleto: sem examinar fatos relevantes, não reportando situações importantes;
execução de um trabalho com imperícia: exame dos fatos sem a constatação quanto a ineficiência e desacertos;
execução de trabalho com negligência: verificaram-se fatos desabonatórios que não foram relatados, ou foram com ineficiência, não possibilitando avaliações precisas.
O Relatório deve conter avaliações precisas dos fatos verificados, recomendando mudanças que visem sanar as irregularidades levantadas, estabelecendo controles e conferências que possibilitem eliminá-las em definitivo. O Relatório deve, além de ser objetivo, ser oportuno, possibilitando a adequada tomada de decisão pela administração da empresa.
Vejamos a importância do Relatório!
Muito bem. Para o Auditado, ele funciona como uma avaliação do seu trabalho e indica a necessidade de ações corretivas. Já para a Administração, ele é um indicador de avaliação do desempenho dos seus profissionais em suas funções. E, para a Auditoria, é, objetivamente, um dos meios pelos quais a alta administração julga e avalia a qualidade da auditoria.
Temos os Relatórios Preliminares, que são os relatórios periódicos, emitidos durante o andamento de uma auditoria. São aqueles que apresentam maior simplicidade na formulação e que são ágeis na discussão dos pontos junto ao auditado.
Existem também os Relatórios Finais, que são completos e abrangentes e incluem informações quanto à natureza dos assuntos, escopo do trabalho e índice de pontos e abordam, além dos fatos e recomendações, uma opinião geral sobre a área auditada.
Outra forma são os Relatórios Especiais, originários de trabalhos de natureza especial, como por exemplo:
a) compra de uma empresa;
b) avaliação de um projeto específico;
c) acompanhamento da fabricação de equipamento de grande porte adquirido pela empresa.
Tratam de:
assuntos confidenciais, que não podem ser tratados em relatórios normais;
trabalhos específicos, como a apreciação da atuação de executivos, as suposições de fraudes, etc.
O Parecer dos Auditores Independentes é o documento mediante o qual o auditor expressa sua opinião, de forma clara e objetiva, sobreas demonstrações contábeis nele indicadas. O auditor, através do parecer, assume responsabilidade técnico-profissional definida, inclusive de ordem pública. Portanto, é indispensável que tal documento obedeça às características das normas que regem seus trabalhos.
Entre os tipos de Pareceres de auditoria, destacamos os seguintes:
Parecer sem ressalva ou padrão;
Parecer com ressalva;
Parecer adverso;
Parecer com abstenção de opinião.
 
O Parecer sem ressalva ou padrão: o auditor emite um parecer sem ressalva nas circunstâncias de exame efetuado de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas. Demonstrações financeiras elaboradas de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, princípios contábeis adotados com uniformidade e demonstrações financeiras contêm todas as exposições informativas necessárias.
Já o Parecer com ressalvas é aquele que, no caso da emissão de um parecer com ressalvas, o parágrafo-padrão da opinião deve ser alterado de forma a deixar claro a natureza da ressalva e seu efeito sobre a situação patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, se esse efeito puder ser razoavelmente determinado.
Outra maneira de esclarecer a natureza da ressalva seria fazer referência, no parágrafo da opinião, a uma nota explicativa ou a outro parágrafo do parecer que descreva as circunstâncias. Na hipótese de a ressalva ser tão relevante que impeça o auditor de expressar uma opinião sobre a adequação das demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, há a necessidade da negativa de opinião ou opinião adversa.
Temos também o Parecer adverso, que é aquele emitido quando o auditor possui informações suficientes para formar a opinião de que as demonstrações financeiras não representam adequadamente a posição patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade. Esse fato ocorre quando o auditor constata que a transação é tão importante que não justifica a simples emissão de um parecer com ressalva.
Agora, quanto ao Parecer com abstenção de opinião, o auditor deve abster-se de dar opinião quando não obtém elementos comprobatórios suficientes para formar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Esse fato ocorre, normalmente, em função do limite no escopo do exame ou incertezas que possam ter efeito bastante relevante sobre a situação patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido ou as origens e aplicações de recursos.
Resumo
Nesta unidade de estudo, foram aprofundados conhecimentos em uma das áreas de atuação da contabilidade que é a Auditoria. Estudou-se desde sua origem, até os tempos atuais, onde foi abordado seus conceitos básicos, tipos e formas. Viu-se como se faz o planejamento dos trabalhos de implantação de uma auditoria dentro das organizações empresariais, seguido de controles internos, sua importância e a quem compete a responsabilidade da empresa possuir um sistema de controle interno. Também foram vistos os órgãos relacionados aos auditores e os relatórios e pareceres de auditoria.
Para Discutir: Deixo aí pra vocês uma série de links com os assuntos mais variados possíveis sobre a Auditoria!!! 
http://www.contabeis.com.br/artigos/1846/auditoria-interna-e-auditoria-externa. Acesso em 06.11.2015 http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/auditoria.htm.Acesso em 06.11.2015. http://semanaacademica.org.br/artigo/controle-interno-um-passo-frente-de-erros-e-fraudes-no-financeiro. Acesso em 11.12.2015 www.portaldeauditoria.com.br. Acesso em 06.11.2015
E então......,
Chegamos ao fim!
Fonte: Disponível em: <>. Acesso em 09.11.21015.
Foi uma grande satisfação estar durante toda a disciplina junto de vocês. Espero que todo o conteúdo abordado tenha sido assimilado de forma a capacitá-los a colocar esse conhecimento em prática. Tenham muito sucesso e procurem ser sempre o melhor em tudo que vocês façam, pois o segredo do sucesso está na determinação que cada um de nós tem para chegar ao TOPO.
Forte abraço!
Professora Joenice

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