Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 1 Oi amigos! Estamos nos aproximando do fim dos nossos estudos! Hoje é nossa penúltima aula! Seja forte e siga em frente em seus objetivos! Hoje vamos finalizar o ponto sobre Despesas Públicas. Estudaremos sobre conceituação e classificação; realização de despesa: empenho, liquidação, pagamento e suprimentos; restos a pagar; despesas de exercícios anteriores; ordenador de despesa; unidade orçamentária e unidade administrativa. Vamos lá? AULA 4 01. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Créditos adicionais são autorizações de despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual. Créditos especiais, extraordinários e suplementares, respectivamente, são autorizados para: a) despesas não consideradas na Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes; reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária. b) atender a despesas imprevisíveis e urgentes; reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária. c) cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária; reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes. d) reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes; despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 2 e) reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes. Resposta: A Para responder a essa questão o aluno deveria estar com os conceitos de créditos especiais bem consolidados em sua memória, uma vez que as opções são muito parecidas, alternando apenas a ordem. Os créditos especiais destinam-se a atender programas de trabalhos novos, que não estavam inicialmente previstos no orçamento. Ex: Criação de um novo órgão. Os créditos Extraordinários Contemplam gastos dirigidos para situações emergenciais (guerra, calamidade ou comoção). Ex: Decretação de estado de calamidade pública Os créditos suplementares objetivam reforçar a dotação (montante destinado na LOA) inicialmente prevista no orçamento, cujos valores foram insuficientemente previstos para contemplar os gastos do Exercício. O programa de trabalho está contemplado no orçamento, mas o valor previsto foi insuficiente para sua conclusão. Ex: Acréscimo de despesa com pessoal, por aumento dos vencimentos ou subestimativa da previsão. 02. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Os Restos a Pagar decorrem do: a) Regime de caixa. b) Regime de competência para receita c) Acompanhamento da execução orçamentária. d) Regime de caixa para a despesa. e) Regime de competência para a despesa. Resposta: E Os restos a pagar são dívidas que serão pagas fora do exercício financeiro em que ocorreram. Uma vez que o fato gerador da despesa é o empenho, uma vez ocorrido esse estágio, deverá a despesa ser regularmente liquidada e paga, ou, caso isso não aconteça, cancelada. Acontece que nem sempre é possível haver o pagamento no Exercício CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 3 do empenho, em virtude de fatores como: não-adimplemento da obrigação por parte dos fornecedores, atrasando a liquidação (estagio prévio e condição obrigatória para pagamento), atraso nos repasses, excesso de processos em tramitação no Departamento de Contabilidade, etc. Assim, a divida será transferida para o próximo ano. Em suma, de acordo com o regime de competência, devemos contabilizar as despesas no mês que elas ocorreram de fato, e, caso não seja paga dentro do mesmo exercício, será inscrita em Restos a Pagar para serem liquidadas no exercício seguinte. 03. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) As despesas de capital são classificadas em Inversões Financeiras, Transferências de Capital e Investimentos, que correspondem, respectivamente, a dotações: a) para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços; dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização. b) para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente da contraprestação direta em bens ou serviços; dotações para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização. c) destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços; dotações para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente. d) destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização; dotações para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços. e) para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização; dotações para investimentos CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 4 que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços. Resposta: C Esta é outra questão que para responder o aluno deveria estar com todos os conceitos bem “afiados” em sua memória, uma vez que as opções são muito parecidas, alternando apenas a ordem. Vamos relembrar os conceitos? As Inversões Financeiras contemplam as dotações destinadas a: I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização; II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. As Transferências de Capital abarcam as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública. Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituiçãoou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. 04. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Nas entidades de direito público, a dívida passiva compõe-se de: a) Dívida Flutuante de Dívida Fundada. b) Dívida Fundada Interna e Dívida Fundada Externa. c) Restos a Pagar, Dívida Flutuante e Serviço da Dívida a Pagar. d) Restos a Pagar e Operações de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO). CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 5 e) Dívida Fundada e Serviço da Dívida a pagar. Resposta: A A dívida publica pode ser dividida em duas categorias, a saber: flutuante e fundada. Efetuando-se uma analogia com a contabilidade aplicável ao setor privado, é possível afirmar que compreendem dívidas de curto prazo (equivalente ao passivo circulante, explicitado na Lei n. 6.404/76) e as de longo prazo (equivalente ao passivo exigível a longo prazo). Uma outra leitura desses compromissos evidencia que o primeiro grupo (flutuante) pode ser pago independentemente de autorização legislativa. Já o segundo, carece de autorização do Parlamento. A dívida flutuante compreende: I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria. A dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superiores a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros. 05. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Na ordem normal de processamento, a despesa pública passa pelas seguintes fases: a) reserva de dotação orçamentária, empenho, pagamento e liquidação. b) Liquidação, empenho e pagamento. c) Pagamento, empenho e liquidação. d) Empenho, liquidação e pagamento. e) Empenho, reserva de dotação orçamentária e pagamento. Resposta: D Essa questão é muito importante!! Preste bastante atenção! Os estágios da despesa pública são sempre cobrados em concursos. Por isso, vamos dar uma aprofundada em seus conceitos... Aproveite! CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 6 Empenho nos termos da Lei n. 4.320/64, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. O empenho é, na verdade, um compromisso. Por parte da administração pública, no sentido de pagar por algo que tenha interesse e por parte do fornecedor, de prestar o serviço ou entregar determinada mercadoria. Com o empenho, a despesa já existe, embora ainda não tenha sido paga. Em termos orçamentários, sua realização diminui os créditos disponíveis (valor autorizado para gasto). É preciso destacar que o empenho tem 2 etapas: - a autorização, que consiste na verificação no orçamento da existência de crédito orçamentário suficiente para a realização daquela despesa; e - formalização, caracterizada a partir da elaboração da NOTA DE EMPENHO (NE), que possui todos os dados referentes à compra ou contratação (dados do contratante, data da entrega, valor, objeto, classificação da despesa, etc). A materialização do empenho ocorre, conforme mencionado, com a emissão da Nota de Empenho – NE, sendo extraída uma NE para cada empenho. É preciso destacar que este estágio é obrigatório, não sendo passível de dispensa em nenhuma esfera (Federal, Estadual ou Municipal). O que é possível ser dispensada é a NE, por razões de ordem prática. O empenho (registro da despesa) pode ser de 3 tipos: - ordinário: nesta modalidade, o valor a ser empenhado é conhecido e o pagamento deverá ser feito de uma só vez. Ex: compra de um bem móvel ou imóvel. - estimativo: Não é possível conhecer-se, com precisão, o montante de todas as despesas a serem realizadas durante o Exercício. Para esses casos, são efetuados empenhos estimativos, contemplando uma projeção dos valores que se espera gastar no ano. Ex: despesas com folha de pagamento, conta de luz, água, telefone. Nesses casos, não se sabe, no início do ano, por ocasião do empenho, o valor exato que será despendido. - global: Essa modalidade é aplicável quando o valor é conhecido mas o pagamento dar-se-á de maneira parcelada. É comum nos casos de entrega parcelada de bens, caso em que o pagamento é feito obedecendo-se a proporção entre o montante pactuado e o volume entregue, e no caso de obras, quando, da mesma forma, o pagamento se dá em função do andamento da obra. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 7 A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, consistindo em etapa necessária para realização do pagamento. Trata-se de ato complexo, uma vez que depende da (1) entrega da mercadoria (no caso de compra) ou conclusão da prestação do serviço, (2) verificação/conferência por parte da administração pública, que atestará a despesa (mínimo de dois servidores, sendo indicado nome, cargo e matricula) após verificar a adequação mercadorias entregues/serviços prestados e (3) o processamento pela contabilidade (Contadoria ou Controladoria), que, de posse de toda a documentação (NF atestada, NE, contrato social do contratado, guias evidenciando o recolhimento dos tributos), viabilizará o pagamento. Pagamento: Após o efetivo processamento (liquidação) da despesa, é feita a transferência para a conta do fornecedor. Atualmente, é cada vez mais comum o pagamento por meio de Ordens Bancárias de Pagamento – OBP. 06. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Restos a pagar são: a) as despesas empenhadas e não pagas até 30/11, distinguindo-se as processadas e as não processadas. b) As despesas empenhadas, mas não pagas até 31/12. c) As despesas reservadas, mas não liquidadas até 31/12. d) Os recursos que a Administração receberá até 31/12 do ano seguinte. e) As despesas liquidadas, mas não empenhadas. Resposta: B Os restos a pagar são dívidas que serão pagas fora do exercício financeiro em que ocorreram. Uma vez que o fato gerador da despesa é o empenho, uma vez ocorrido esse estágio, deverá a despesa ser regularmente liquidada e paga, ou, caso isso não aconteça, cancelada. Acontece que nem sempre é possível haver o pagamento no Exercício do empenho, em virtude de fatores como: não-adimplemento da obrigação por parte dos fornecedores, atrasando a liquidação (estagio prévio e condição obrigatória para pagamento), atraso nos repasses, excesso de processos em tramitação no Departamento de Contabilidade, etc. Assim, a divida será transferida para o próximo ano. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 8 A Lei n. 4320/64 elencou dois tipos de RP: os chamados processados e os não-processados. Os primeiros compreendem as despesas que, além de empenhadas, já foram liquidadas, restando, portanto, apenas o pagamento. Já o RP não-processado evidenciaria as despesas pendentes de liquidação. Vale ressaltar que parte da doutrina confere uma interpretação diversa da expressão não-processado: ao invés de representar os gastos pendentes de liquidação, tais despesas estariam pendentes apenas de ajustes formais, já tendo o fornecedor adimplido o objeto da obrigação. 07. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) A reabertura de créditos adicionais abrange, no seu todo, (A) os suplementares e especiais. (B) os especiais.(C) os suplementares. (D)) os especiais e os extraordinários. (E) os extraordinários. Resposta: D Os créditos suplementares não admitem prorrogação. 08. (TCE – AM – Procurador – 2005) As fases de processamento das despesas públicas seguem a seguinte ordem: a) Ordem de pagamento, liquidação, nota de empenho e pagamento. b) Liquidação, ordem de pagamento, empenho e pagamento. c) Empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. d) pagamento, liquidação, ordem de pagamento e empenho. e) empenho, pagamento, liquidação e ordem de pagamento. Resposta: C Se o aluno souber o que significa cada conceito, não irá precisar ficar decorando ordem... Poderá responder à questão usando a lógica. As despesas públicas possuem três estágios: Empenho, Liquidação e Pagamento (que normalmente é antecedido pela ordem de pagamento). Empenho, nos termos da Lei n. 4.320/64, “É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado, obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição” CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 9 O empenho é, na verdade, um compromisso. Por parte da administração pública, no sentido de pagar por algo que tenha interesse e por parte do fornecedor, de prestar o serviço ou entregar determinada mercadoria. Com o empenho, a despesa já existe, embora ainda não tenha sido paga. Em termos orçamentários, sua realização diminui os créditos disponíveis (valor autorizado para gasto). A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, consistindo em etapa necessária para realização do pagamento. Trata-se de ato complexo, uma vez que depende da (1) entrega da mercadoria (no caso de compra) ou conclusão da prestação do serviço, (2) verificação/conferência por parte da administração pública, que atestará a despesa (mínimo de dois servidores, sendo indicado nome, cargo e matricula) após verificar a adequação mercadorias entregues/serviços prestados e (3) o processamento pela contabilidade (Contadoria ou Controladoria), que, de posse de toda a documentação (NF atestada, NE, contrato social do contratado, guias evidenciando o recolhimento dos tributos), viabilizará o pagamento. Após o efetivo processamento (liquidação) da despesa, é feita a transferência para a conta do fornecedor. Atualmente, é cada vez mais comum o pagamento por meio de Ordens Bancárias de Pagamento – OBP. 09. (TRT 4ª Região – Analista Judiciário – 2006) A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de a) Categoria econômica, grupo de natureza de despesa e elemento de despesa. b) Categoria econômica, função e elemento de despesa. c) Função, programa e subprograma. d) Órgão orçamentário, função e categoria econômica. e) Órgão orçamentário, unidade orçamentária e unidade de despesa. Resp: A Essa questão é muito parecida com a questão 18 da aula passada do concurso do TER-MG – Analista Judiciário – 2005. Vocês lembram? Quanto à Categoria Econômica, as despesas podem ser classificadas em correntes ou de Capital. Quanto à natureza, evidencia a categoria econômica das despesas, seus grupos, modalidades de aplicação, elementos e subelementos. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 10 Elemento de despesa evidencia, em um grau de detalhamento maior, a aplicação dos recursos. Ilustra, portanto, os gastos de maneira minuciosa. Essa questão traz ainda, outro conceito constante em nosso edital e que ainda não discutimos: Unidade Orçamentária – agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou repartição a que serão consignadas dotações próprias Para finalizar, vamos ver o conceito de Unidade Administrativa pois, mesmo não estando presente na questão, também é importante saber, porque faz parte do edital: É um tipo de sinônimo para órgão ou entidade. 10. (Analista Judiciário – Carlos Chagas – TRT/2006) Não são considerados recursos para cobertura de créditos adicionais os provenientes de: (A) operação de crédito realizada para atender insuficiência de caixa, possuindo natureza extra-orçamentária. (B) anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos autorizados em Lei. (C) superávit financeiro do exercício anterior apurado em balanço patrimonial. (D) excesso de arrecadação. (E) empréstimos e financiamentos de natureza orçamentária. Resp: A A alternativa “A” é a única opção que não se encontra explícita na lista de recursos para cobertura de créditos adicionais. São eles: a) Excesso de arrecadação do exercício corrente Corresponde à diferença entre o valor estimado da arrecadação e o efetivamente realizado (recebido). Vale ressaltar que em virtude do principio do equilíbrio, a receita prevista no orçamento equivale à despesa fixada. Dessa forma, caso os ingressos estimados tenham totalizado R$100,00 e o ente tenha arrecadado R$ 120,00, é possível abrir créditos adicionais de R$ 20,00. É preciso destacar que o excesso de arrecadação deve considerar a tendência do Exercício. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 11 b) Superávit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior Corresponde à diferença (saldo positivo) entre as contas de ativo financeiro (equivalente ao ativo circulante da contabilidade societária) e o passivo financeiro (correspondente ao passivo circulante previsto na Lei n. º 6.404/76). c) Operações de crédito São materializadas, por exemplo, por meio de empréstimos, cujo montante não foi previsto na LOA. Dessa forma, caso os valores sejam arrecadados no Exercício, uma vez que não se estava “contando” com eles, propiciam a abertura dos créditos. É preciso destacar que tais operações de crédito poderiam estar autorizadas na LOA (fica o Poder Executivo autorizado a contratar operações...), não estando, contudo, seu valor considerado no total da arrecadação prevista. d) Anulação de despesa Diz respeito ao cancelamento total ou parcial da dotação alocada a um PT e remanejada para outro. e) Reserva para contingência A Reserva para contingências funciona como uma espécie de poupança. Assim, é materializada por meio de um Programa de Trabalho com dotação destinada a enfrentar situações que pudessem comprometer a execução orçamentária e as metas fiscais estabelecidas na LDO, comentadas mais a frente. 11. (TRT – 5ª Região – Analista Judiciário – 2003) Para fins orçamentários, consideram-se créditos extraordinários as autorizações de despesas que (A) resultam da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei. (B) se destinam a reforço de dotação orçamentária, sendo autorizados por lei e abertos por Decreto executivo. (C) visam a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, sendo abertos por Decreto executivo. (D) dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, devendo ser precedidos de exposição justificativa. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 12 (E)) se destinam a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Resp: E De acordo com a Lei n. º 4.320/64, os créditos adicionais compreendem três espécies: - Suplementares - Objetivam reforçar a dotação (montante destinado na LOA) inicialmente prevista no orçamento, cujos valores foram insuficientemente previstos para contemplar os gastos do Exercício. O programa de trabalho está contemplado no orçamento, mas o valor previsto foi insuficientepara sua conclusão. Ex: Acréscimo de despesa com pessoal, por aumento dos vencimentos ou sub estimativa da previsão. - Especiais - Destinam-se a atender programas de trabalhos novos, que não estavam inicialmente previstos no orçamento. Ex: Criação de um novo órgão - Extraordinários - Contemplam gastos dirigidos para situações emergenciais (guerra, calamidade ou comoção). Ex: Decretação de estado de calamidade pública 12. (TRE – Analista Judiciário – 2002) Quanto aos créditos adicionais previstos na Lei no 4.320, de 17/03/64, observa-se que, aqueles destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, classificam-se como (A) comuns. (B) suplementares. (C) extraordinários. (D)) especiais. (E) empenhados. Resp: D Podemos afirmar que mais de 90% das provas de concursos que tratam de orçamento público possuem pelo menos uma questão sobre créditos adicionais. Fique de olho! CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 13 Conforme os conceitos que estudamos na questão anterior a resposta correta só pode ser a letra “d”, uma vez que os créditos especiais destinam-se a atender programas de trabalhos novos, que não estavam inicialmente previstos no orçamento, ou seja, não havia dotação orçamentária específica. 13. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) As etapas a que se submetem as despesas, desde a fixação até seu pagamento, devem necessariamente observar a seguinte seqüência: (A) empenho, licitação, ordem de pagamento, liquidação. (B) licitação, liquidação, empenho, ordem de pagamento. (C) empenho, licitação, liquidação, ordem de pagamento. (D) licitação, empenho, ordem de pagamento, liquidação. (E)) licitação, empenho, liquidação, ordem de pagamento. Resp: E Esta questão é muito parecida com a questão 8 desta mesma aula sobre o concurso para procurador do TCE/AM... Vemos como os assuntos importantes se repetem... A diferença é que o exercício 8 começava na fase do empenho e terminava no pagamento. Neste exercício, estamos incluindo a fase da Licitação. A licitação é condição prévia para compras, contratação de serviços e alienações na administração pública. É regulamentada pela Lei n. 8.666 de 1993 – Lei de Licitações e Contratos e alterações. Assim, juntando os dois exercícios, para uma resposta bem completa, temos a seguinte seqüência: Licitação, Empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. 14. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, (A)) a liquidação. (B) a licitação. (C) o empenho. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 14 (D) a ordem de pagamento. (E) a ordem de serviço. Resp: a Podem perceber como esse assunto é importante??? Novamente se repetem... A liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, consistindo em etapa necessária para realização do pagamento. Trata-se de ato complexo, uma vez que depende da (1) entrega da mercadoria (no caso de compra) ou conclusão da prestação do serviço, (2) verificação/conferência por parte da administração pública, que atestará a despesa (mínimo de dois servidores, sendo indicado nome, cargo e matricula) após verificar a adequação mercadorias entregues/serviços prestados e (3) o processamento pela contabilidade (Contadoria ou Controladoria), que, de posse de toda a documentação (NF atestada, NE, contrato social do contratado, guias evidenciando o recolhimento dos tributos), viabilizará o pagamento. 15. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Uma despesa de um exercício nele não processada, embora tivesse saldo suficiente, pode ser atendida no exercício subseqüente por (A) crédito especial. (B) dotação para isso suplementada no exercício seguinte. (C)) despesas de exercícios anteriores, após reconhecida. (D) restos a pagar restabelecidos. (E) dotação dessa mesma despesa, do exercício seguinte. Resp: C A questão está falando sobre as despesas de exercícios anteriores, depois de serem reconhecidas. Compreendem despesas processadas fora da época correta, decorrendo de gastos realizados em anos anteriores. Como exemplo, é possível citar a realização de um curso no final de um ano para os servidores de determinado Município onde o empenho referente ao pagamento do professor tenha sido cancelado. No ano seguinte, ao apresentar a documentação comprobatória, o professor dará entrada em seu pagamento, visto que efetivamente prestou o serviço. Assim, após o parecer do corpo jurídico, reconhecimento da CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 15 dívida por parte do ordenador de despesas, a ratificação pela autoridade superior e sua publicação (estágios obrigatórios previstos na Lei n. 8.666/93), o valor poderá ser pago como DEA. Um outro exemplo é o servidor que tem um direito seu reconhecido (um adicional, gratificação ou beneficio) anos depois de ter iniciado seu pleito. Sobre o assunto, a Lei n. 4320/64 dispõe o seguinte: Art. 37. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que (1) não se tenham processado na época própria, bem como (2) os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os (3) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica (grifos nossos). 16. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Pertencem necessariamente ao exercício financeiro as despesas nele (A) fixadas. (B) empenhadas. (C) liquidadas. (D) liquidadas e pagas. (E) empenhadas e não liquidadas. Resp:B Encontramos esta resposta no Art. 35 da Lei 4.320/64: “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas” 17. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) A certificação do recebimento do fornecimento, da prestação do serviço e da ocorrência do encargo, é exigida na fase de (A) fixação. (B) licitação. (C) empenho. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 16 (D) liquidação. (E) pagamento. Resp: D Esta questão é praticamente igual à questão 15 do concurso para Analista Judiciário do TRF da 1ª Região de 2001 desta mesma aula... Por isso é tão importante reunirmos exercícios... Podemos acompanhar as tendências de perguntas de cada banca examinadora... Então, como vimos, a resposta certa é liquidação. 18. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Segundo a Lei no 4320/64, o pagamento é imediata e necessariamente antecedido (A)) pela ordem de pagamento. (B) pela liquidação. (C) pela fixação. (D) pela licitação. (E) pelo empenho Resp: a Essa você já tem que estar mais do que sabendo!!! Tem que estar “craque”. É questão para não perder!!! Lembra da seqüência que estudamos sobre as fases a que se submetem a despesa??? Licitação, Empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. Então, a resposta certa é “ordem de pagamento”. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga. Podemos confirmar tal situação através do Art. 62 da Lei 4.320/64: “Art. 62. O pagamento da despesa só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação.” 19. (TRF - Analista Judiciário – 4ªRegião – 2004) O maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público é relativo (A)) às funções. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 17 (B) às subfunções. (C) às categorias econômicas. (D) às modalidades de aplicação. (E) aos programas. Resp: A O maior nível de agregação das diversas atividades de despesas que competem ao setor público é relativo às funções. As funções correspondem às áreas onde os recursos serão aplicados, tais como saúde, educação, transporte, etc. São divididas em sub- funções que, a partir de 1999, podem ser encontradas em funções que lhe são “atípicas”. Exemplificando: é possível encontrar a sub-função “medidas profiláticas” dentro da função educação, decorrente de um programa de trabalho voltado para a conscientização dos jovens acerca dos riscos da aids. Essa inovação trazida pela Portaria Interministerial n. º 163 de 1999 permitiu uma melhor visualização dos gastos públicos. 20. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) A despesa orçamentária ....I... e não ...II... ate o último dia do ano financeiro, é apropriada ao exercício em contrapartida com a nota ....III... . Preenchem corretamente as lacunas I, II e III acima: (A) Empenhadas – Liquidadas – Patrimonial Resíduos Financeiro. (B) Liquidadas – Paga – Financeira Restos a Pagar (C) Fixada – Empenhada – Financeira Restos a Pagar (D) Empenhadas – Paga – Responsabilidade com Terceiros (E) Empenhadas – Paga – Financeira Restos a Pagar Resp: E De acordo com o art. 36 da Lei 4.320/64: “Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.” CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 18 21. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Sobre as fases da despesa, é correto afirmar: (A) è composta por: previsão, fixação, empenho, lançamento e pagamento. (B) O empenho da despesa é o ato pelo qual é verificado se o direito adquirido pelo credor é baseado em documentos processados pela Contabilidade. (C) A despesa sem prévio empenho não é permitida, inclusive nos casos cujo montante não se possa determinar o valor exato. (D) O empenho da despesa poderá exceder o limite dos créditos concedidos nos casos de assunção de obrigações com vigência superior ao exercício financeiro. (E) A existência de dotação e autorização na Lei Orçamentária Anual é condição única e suficiente para a aquisição de material, fornecimento e adjudicação de obras e serviços. Resp: C O empenho não poderá ser dispensado em situação alguma, em virtude da vedação existente no art. 60 da Lei n. 4.320 de 1964, que dispõe sobre Normas Gerais: “Não existe despesa sem prévio empenho”. Em situações especiais, poderá ser dispensada a NOTA de empenho. No Rio de Janeiro, por exemplo, o Código de Administração Financeira dispensa a nota para as despesas de pessoal. Identificou o que está errado nas outras opções?? a) As fases da despesa são: Licitação, Empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. b) está falando sobre a liquidação, e não sobre o empenho. d) De acordo com o Art. 59 da Lei nº 4.320/64: “Art. 59 - O empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos. (Redação dada pela Lei nº 6.397, de 10.12.1976)” e) Não é condição única e suficiente. É preciso também ter saldo em caixa, a realização de certame, etc... 22 - (Analista Judiciário - NCE/UFRJ – TER/RJ 2001) Com relação ao ordenador de despesas, é correto afirmar que: CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 19 a) ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda; b) o ordenador de despesas é responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado, ainda que este tenha exorbitado as ordens recebidas; c) o funcionário que recebe suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação ao ordenador de despesas e o faz sob a forma de tomada de contas; d) todo ordenador de despesas ficará sujeito à tomada de contas realizada pelo órgão de auditoria interna e encaminhada ao Ministério Público; e) os titulares dos órgãos, no exercício da atividade financeira, são denominados ordenadores de despesas primários ou natos, não sendo permitida a delegação dessa competência a terceiros. Resp: A Esta questão não é da banca da FCC, mas eu tomei a liberdade de incluí-la para podermos comentar o conceito de ordenador de despesa. Não localizei nenhuma questão da FCC que trate desse assunto, e, como ele consta em nosso edital, não quero que você fique pendente de estudar nenhum dos conceitos... Ordenador de despesas é o servidor público investido de autoridade e competência para emitir empenho e autorizar pagamentos. A rigor não é o título de um cargo, pois pode ser exercido por um Diretor Geral, Secretário Geral, Diretor Executivo, Presidente de órgão ou entidade. Contudo, pela natureza da função é inscrito com esse título junto aos órgãos que gerem o sistema financeiro da entidade e, também, junto aos Tribunais de Contas, no chamado rol de responsáveis. De acordo com o Decreto-Lei n.º 200/67: “Art.80. (...) § 1º. O ordenador de despesa é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda.” Como regra, o ordenador de despesas é o agente responsável pelo recebimento, verificação, guarda ou aplicação de dinheiros, valores e CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 20 outros bens públicos e responde pelos prejuízos que acarreta à Fazenda, salvo se o prejuízo decorreu de ato praticado por agente subordinado, que exorbitar das ordens recebidas, conforme dispõe o próprio Decreto- Lei n.º 200/67. Por esse motivo, compete-lhes zelar pela boa e regular aplicação de recursos públicos, tanto nos atos que praticam como naqueles realizados no âmbito das repartições públicas. Valendo lembrar que na forma do mesmo Decreto-Lei n.º 200/67, o ordenador de despesa está sujeito à tomada de contas, que será realizada pelo órgão de contabilidade do órgão e verificada pelo órgão de auditoria interna, antes de ser encaminhada ao Tribunal de Contas, incumbido do julgamento das contas. Pensamento da Semana: Há que tornar a ungir os cavalos guerreiros e levar a luta até ao fim; porque quem nunca descansa, quem com o coração e o sangue pensa em conseguir o impossível, esse triunfa. I Ching LISTA DE QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 01. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Créditos adicionais são autorizações de despesas não-computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual. Créditos especiais, extraordinários e suplementares, respectivamente, são autorizados para: a) despesas não consideradas na Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes; reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária. b) atender a despesas imprevisíveis e urgentes; reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária. c) cobertura de despesaseventuais não consideradas na Lei Orçamentária; reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 21 d) reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes; despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária e) reforço de dotações orçamentárias que se acrescem aos valores das dotações constantes da Lei Orçamentária; cobertura de despesas eventuais não consideradas na Lei Orçamentária; atender a despesas imprevisíveis e urgentes. 02. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Os Restos a Pagar decorrem do: a) Regime de caixa. b) Regime de competência para receita c) Acompanhamento da execução orçamentária. d) Regime de caixa para a despesa. e) Regime de competência para a despesa. 03. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) As despesas de capital são classificadas em Inversões Financeiras, Transferências de Capital e Investimentos, que correspondem, respectivamente, a dotações: a) para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços; dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização. b) para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente da contraprestação direta em bens ou serviços; dotações para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização. c) destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços; dotações para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 22 d) destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização; dotações para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços. e) para planejamento e execução de obras, aquisição de equipamentos, instalações e material permanente; dotações destinadas à aquisição de imóveis ou bens de capital em utilização; dotações para investimentos que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independente da contraprestação direta em bens ou serviços. 04. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Nas entidades de direito público, a dívida passiva compões-se de: a) Dívida Flutuante de Dívida Fundada. b) Dívida Fundada Interna e Dívida Fundada Externa. c) Restos a Pagar, Dívida Flutuante e Serviço da Dívida a Pagar. d) Restos a Pagar e Operações de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO). e) Dívida Fundada e Serviço da Dívida a pagar. 05. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Na ordem normal de processamento, a despesa pública passa pelas seguintes fases: a) reserva de dotação orçamentária, empenho, pagamento e liquidação. b) Liquidação, empenho e pagamento. c) Pagamento, empenho e liquidação. d) Empenho, liquidação e pagamento. e) Empenho, reserva de dotação orçamentária e pagamento. 06. (TRT – 20ª Região – Analista Judiciário – 2006) Restos a pagar são: a) as despesas empenhadas e não pagas até 30/11, distinguindo-se as processadas e as não processadas. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 23 b) As despesas empenhadas, mas não pagas até 31/12. c) As despesas reservadas, mas não liquidadas até 31/12. d) Os recursos que a Administração receberá até 31/12 do ano seguinte. e) As despesas liquidadas, mas não empenhadas. 07. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) A reabertura de créditos adicionais abrange, no seu todo, (A) os suplementares e especiais. (B) os especiais. (C) os suplementares. (D)) os especiais e os extraordinários. (E) os extraordinários. 08. (TCE – AM – Procurador – 2005) As fases de processamento das despesas públicas seguem a seguinte ordem: a) Ordem de pagamento, liquidação, nota de empenho e pagamento. b) Liquidação, ordem de pagamento, empenho e pagamento. c) Empenho, liquidação, ordem de pagamento e pagamento. d) pagamento, liquidação, ordem de pagamento e empenho. e) empenho, pagamento, liquidação e ordem de pagamento. 09. (TRT 4ª Região – Analista Judiciário – 2006) A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de a) Categoria econômica, grupo de natureza de despesa e elemento de despesa. b) Categoria econômica, função e elemento de despesa. c) Função, programa e subprograma. d) Órgão orçamentário, função e categoria econômica. e) Órgão orçamentário, unidade orçamentária e unidade de despesa. 10. (Analista Judiciário – Carlos Chagas – TRT/2006) Não são considerados recursos para cobertura de créditos adicionais os provenientes de: CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 24 (A) operação de crédito realizada para atender insuficiência de caixa, possuindo natureza extra-orçamentária. (B) anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos autorizados em Lei. (C) superávit financeiro do exercício anterior apurado em balanço patrimonial. (D) excesso de arrecadação. (E) empréstimos e financiamentos de natureza orçamentária. 11. (TRT – 5ª Região – Analista Judiciário – 2003) Para fins orçamentários, consideram-se créditos extraordinários as autorizações de despesas que (A) resultam da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em lei. (B) se destinam a reforço de dotação orçamentária, sendo autorizados por lei e abertos por Decreto executivo. (C) visam a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, sendo abertos por Decreto executivo. (D) dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, devendo ser precedidos de exposição justificativa. (E)) se destinam a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. 12. (TRE – Analista Judiciário – 2002) Quanto aos créditos adicionais previstos na Lei no 4.320, de 17/03/64, observa-se que, aqueles destinados a despesas, para as quais não haja dotação orçamentária específica, classificam-se como (A) comuns. (B) suplementares. (C) extraordinários. (D)) especiais. (E) empenhados. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 25 13. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) As etapas a que se submetem as despesas, desde a fixação até seu pagamento, devem necessariamente observar a seguinte seqüência: (A) empenho, licitação, ordem de pagamento, liquidação. (B) licitação, liquidação, empenho, ordem de pagamento. (C) empenho, licitação, liquidação, ordem de pagamento. (D) licitação, empenho, ordem de pagamento, liquidação. (E)) licitação, empenho, liquidação,ordem de pagamento. 14. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, (A)) a liquidação. (B) a licitação. (C) o empenho. (D) a ordem de pagamento. (E) a ordem de serviço. 15. (TRF – Analista Judiciário 1ª Região 2001) Uma despesa de um exercício nele não processada, embora tivesse saldo suficiente, pode ser atendida no exercício subseqüente por (A) crédito especial. (B) dotação para isso suplementada no exercício seguinte. (C)) despesas de exercícios anteriores, após reconhecida. (D) restos a pagar restabelecidos. (E) dotação dessa mesma despesa, do exercício seguinte. 16. (Mare – Analista de Orçamento – 1999) Pertencem necessariamente ao exercício financeiro as despesas nele (A) fixadas. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 26 (B) empenhadas. (C) liquidadas. (D) liquidadas e pagas. (E) empenhadas e não liquidadas. 17. (MARE – Analista de Orçamento – 1998) A certificação do recebimento do fornecimento, da prestação do serviço e da ocorrência do encargo, é exigida na fase de (A) fixação. (B) licitação. (C) empenho. (D) liquidação. (E) pagamento. 18. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) Segundo a Lei no 4320/64, o pagamento é imediata e necessariamente antecedido (A)) pela ordem de pagamento. (B) pela liquidação. (C) pela fixação. (D) pela licitação. (E) pelo empenho 19. (TRF - Analista Judiciário – 4ª Região – 2004) O maior nível de agregação das diversas áreas de despesa que competem ao setor público é relativo (A)) às funções. (B) às subfunções. (C) às categorias econômicas. (D) às modalidades de aplicação. (E) aos programas. CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 27 20. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) A despesa orçamentária ....I... e não ...II... ate o último dia do ano financeiro, é apropriada ao exercício em contrapartida com a nota ....III... . Preenchem corretamente as lacunas I, II e III acima: (A) Empenhadas – Liquidadas – Patrimonial Resíduos Financeiro. (B) Liquidadas – Paga – Financeira Restos a Pagar (C) Fixada – Empenhada – Financeira Restos a Pagar (D) Empenhadas – Paga – Responsabilidade com Terceiros (E) Empenhadas – Paga – Financeira Restos a Pagar 21. (MPPEP – Analista Ministerial – 2006) Sobre as fases da despesa, é correto afirmar: (A) è composta por: previsão, fixação, empenho, lançamento e pagamento. (B) O empenho da despesa é o ato pelo qual é verificado se o direito adquirido pelo credor é baseado em documentos processados pela Contabilidade. (C) A despesa sem prévio empenho não é permitida, inclusive nos casos cujo montante não se possa determinar o valor exato. (D) O empenho da despesa poderá exceder o limite dos créditos concedidos nos casos de assunção de obrigações com vigência superior ao exercício financeiro. (E) A existência de dotação e autorização na Lei Orçamentária Anual é condição única e suficiente para a aquisição de material, fornecimento e adjudicação de obras e serviços. 22 - (Analista Judiciário - NCE/UFRJ – TER/RJ 2001) Com relação ao ordenador de despesas, é correto afirmar que: a) ordenador de despesas é toda e qualquer autoridade de cujos atos resultarem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos da União ou pela qual esta responda; b) o ordenador de despesas é responsável por prejuízos causados à Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados por agente subordinado, ainda que este tenha exorbitado as ordens recebidas; CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1 REGIÃO ADMINISTRAÇÃO – PROFESSOR JOSÉ CARLOS www.pontodosconcursos.com.br 28 c) o funcionário que recebe suprimento de fundos é obrigado a prestar contas de sua aplicação ao ordenador de despesas e o faz sob a forma de tomada de contas; d) todo ordenador de despesas ficará sujeito à tomada de contas realizada pelo órgão de auditoria interna e encaminhada ao Ministério Público; e) os titulares dos órgãos, no exercício da atividade financeira, são denominados ordenadores de despesas primários ou natos, não sendo permitida a delegação dessa competência a terceiros.
Compartilhar