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GLÂNDULA ADRENAL Histologia

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Trabalho de Histologia 
Sistema Endócrino
BRASÍLIA-DF
30.11.17
GLÂNDULA ADRENAL
	As adrenais ou supra-renais são glândulas retroperitoneais, localizadas no polo superior dos rins, envoltas por uma cápsula de tecido conjuntivo contendo grande quantidade de tecido adiposo. O parênquima dessa glândula pode ser dividido em duas regiões:
1) A parte do córtex adrenal: uma porção mais externa, ocupa cerca de 85% do órgão, possui cor amarelada responsável pela produção de hormônios corticosteroides.
2) A parte da medula adrenal: é uma pequena porção mais interna e escura responsável pela produção dos hormônios adrenalina e noradrenalina.
Figura 1- O parênquima epitelial estrutura cordões celulares que delimitam o córtex (C) e a medula (M). A partir da cápsula de tecido conjuntivo denso (seta).
Córtex Adrenal
	O córtex da adrenal possui células parenquimentosas que sintetizam e secretam diversos hormônios esteroides sem armazená-los.Histologicamente, o Córtex é dividido em três zonas concêntricas: a zona glomerulosa, a zona fasciculada e a zona reticulada.
 
Figura 2 - Parte cortical da glândula adrenal contendo as três zonas concêntricas
	A zona glomerulosa constitui no anel concêntrico externo das células do parênquima capsular, localizadas logo abaixo da capsula da adrenal, representando cerca de 13% do volume total da adrenal.As pequenas células colunares que compõem essa zona estão dispostas em cordões e grupos.Seus núcleos são pequenos, escuros contendo um ou dois núcleos.Seu citoplasma é acidófilo,com reticulo endoplasmático liso abundante e extenso, encontramos mitocôndrias curtas, complexo de golghi bem desenvolvido, com reticulo endoplasmático rugoso abundante, com ribossomos livres e com algumas gotículas de lipídeos dispersas.Além disso, essas células, ocasionalmente se unem umas às outras por desossamos e junções comunicantes e algumas vezes as células também possuem microvilosidades curtas.
Figura 3 - Cápsula de tecido conjuntivo denso (C), o parênquima epitelial organiza-se em conjuntos arredondados de células na delgada zona glomerulosa (G). A seguir, os cordões celulares dispõem-se mais paralelamente uns aos outros estruturando a zona fasciculada (F). A zona fasciculada nitidamente menos corada em função dos espaços deixados pelas gotículas lipídicas dos citoplasmas.
	A zona fasciculada é a camada intermediara do córtex e constitui até 80% do volume total da glândula.Essa zona contém capilares sinusóides dispostos longitudinalmente entre colunas de células parenquimatosas.As células dessas glândulas são chamadas de espongiócitos. Elas são poliédricas e maiores que as células da camada glomerulosa.Estão dispostas como colunas radiais, são levemente acidófilas, possuem muitas gotículas de lipídios no citoplasma,têm mitocôndrias esféricas com cristas tubulosas e vesiculares,possuem extensas redes de reticulo endoplasmático rugoso e lisossomos.Essas células sintetizam e secretam hormônios glicocorticoides.
Figura 4 - A zona fasciculada (F), com suas células epiteliais volumosas e pouco coradas, cede lugar para os cordões celulares da zona reticulada (R), a mais interna do córtex da adrenal. Os capilares sanguíneos (setas) são evidentes entre os cordões celulares e proporcionam a via de transporte dos hormônios até a região medular do órgão.
	A zona reticulada é a camada mais interna é a camada mais interna do córtex, constituindo 7% do volume da glândula.As células dessa camada são acidificas e fortemente coradas.Elas estão dispostas em cordões que se anastomosam.São semelhantes aos espongiócitos,mas são menores e com menos gotículas lipídicas.Essas células sintetizam e secretam andrógenos e pequenas quantidades de glicocorticoides.
Cordão celular 
anostomado
 
Medula Adrenal
Figura 6- A área interna da adrenal é também formada por cordões epiteliais circundados por capilares sanguíneos (setas). O destaque fica por conta das veias medulares (estrela) e de gânglios nervosos com neurônios conectando-se diretamente com células epiteliais medulares e modulando a liberação de hormônios como a epinefrina e norepinefrina que podem ser secretadas em reação à situações de estresse emocional.
A medula adrenal constitui na porção central da adrenal e está totalmente envolvida pelo córtex adrenal.Essa porção compreende duas populações de células parenquimatosas:
As células cromafins: são epitelóides grandes, dispostas em grupos ou em cordões curtos.Elas são produtoras de catecolaminas, que são os transmissores do simpático adrenalina e noradrenalina,que são secretos pelas células cromafins em resposta a estímulos pelos nervos simpáticos pré-ganglionares esplânicos.
As células do gânglio simpático : estão dispersas pelo tecido conjuntivo.
	A medula adrenal funciona como um gânglio simpático, contendo células simpáticas pós ganglionares destituídas de denários e de axônios.
Figura 7 – Ilustração de células cromafins.
GLÂNDULA TIREOIDE
	A glândula tireoide é envolvida por uma capsula de tecido conjuntivo frouxo que envia septos para o parênquima. Esses septos se tornam gradualmente mais delgados ao alcançarem os folículos que são separados entre si por fibras reticuladas. Os septos dividem o parênquima desses vasos capilares que são fenestrados, facilitando o transporte entre as células endócrinas e o sangue. Uma característica dessa gandula é a quantidade de vesículas (folículos) com vários tamanhos revestidos pela capsula de tecido conjuntivo. 
Figura 8 – A cápsula (C) de tecido conjuntivo denso protege o parênquima epitelial formado por vesículas tireoidianas (V). Ao redor das vesículas é notável a presença de mais células epiteliais e não de tecido conjuntivo (setas).
	São formados por epitélio cúbico simples e sua cavidade contém uma substancia gelatinosa chamada coloide.O aspecto dos folículos varia com a região e com sua atividade funcional.Quando a altura média do epitélio é baixa, a glândula é considerada hipoativa.Em contraposição,quando há muito hormônio tireotrópico circulante,ocorre um aumento acentuado na altura do epitélio folicular e hiperatividade da glândula.
	As células epiteliais dos folículos se apoiam sobre uma lamina basal e realizam síntese, secreção, absorção e digestão de proteínas.A porção basal das células é rica em reticulo endoplasmático granuloso e mitocôndrias.O núcleo é geralmente esférico e situado no centro da célula.Na porção supranuclear há uma zona de Golgi e grânulos de secreção cujo o conteúdo é similar ao coloide.A membrana da região apical contém microvilosidades.
Figura 9 - Vesículas tireoidianas de tamanhos variados, formadas por epitélio de revestimento simples e preenchidas por colóide. Ao redor das vesículas, há profusão de células epiteliais, com algumas sendo células parafoliculares e outras, células epiteliais foliculares. 
	Outro tipo de célula é a parafolicular ou célula C. Podendo fazer parte de um epitélio folicular ou ficar isolada entre os folículos. Possui pequena quantidade de reticulo endoplasmático granuloso,mitocôndrias as alongadas, um grande complexo de Golgi e numerosos grânulos que contem o hormônio calcitonina.
GLÂNDULA PARATIREOIDE
	Encontramos quatro pequenas glândulas localizadas posteriormente a glândula tireoide possui a forma ovoide, de alguns milímetros de diâmetro.
	As glândulas paratireoides inferiores são derivadas da terceira bolsa braquial, já as glândulas paratireoides superiores são derivadas da quarta bolsa braquial.Cada paratireoide é envolvida por uma fina cápsula de tecido conjuntivo que a separa da glândula tireoide.Possuem septos que se estendem da capsula para o interior da glândula,dividindo-a em lóbulos mal definidos e separando os cordões de células densamente arranjadas.Apresentam dois tipos de células denominadas principais e oxífilas.
	As primeiras são facilmente identificadas por serem pouco coradas e em maior numero, elas são produtoras do paratormônio responsável pelo estimulo da atividade dos osteoclastos.Asoxifilas são células maiores com forte acidofilia,porem em pequena quantidade.A função destas células não é conhecida.Entre todas as células epiteliais existe tecido conjuntivo por onde passam muitos capilares sanguíneos.
Cordões celulares epiteliais 
Figura 8- Parênquima. Cordões celulares epiteliais, as células são cúbicas, apresentam pouco citoplasma e são denominadas principais.
Células principais
Células parenquimatosas predominantes
Menores 
Formato poligonal
Núcleo vesiculoso central
Citoplasma pálido,fracamente acidófilo, podendo apresentar grânulos de secreção irregulares por toda extensão do citoplasma, vesículas com lipofuscina,acumulo de glicogênio e gotículas de lipídio.
Células Oxifilas
Surge por volta dos sete nãos de idade 
Maiores 
Formato poligonal mais arredondado
O citoplasma contém muitos grânulos acidófilos (miocondrias ao MET), pouco RER, não há vesículas secretórias, os corpúsculos de inclusão citoplasmática consistem em lisossomos, gotículas de lipídios e glicogênio distribuídos entre as mitocôndrias.
Não tem função definida.
GLÂNDULA HIPOFISE 
	Também conhecida como glândula de pituitária, está localizada na sela túrcica do osso esfenoide. É divida em duas regiões a neuro-hipófise onde possui uma origem nervosa e a adeno-hipofise tendo origem ectodérmica.
Figura 9- Note a diferença de composição tecidual entre as duas regiões da glândula endócrina. A neurohipófise (N), também conhecida como pars nervosa, é formada por fibras nervosas. A adenohipófise (A) é composta por um parênquima epitelial. Entre as duas regiões destaca-se o tecido conjuntivo (C) que se ramifica tanto em direção às células epiteliais como às fibras nervosas.
Adeno-hipófise
	Apresenta três porções diferentes : parte distal, parte tuberal e a parte intermediaria.
	Na parte distal encontramos cordões celulares interpostos em uma rica rede de capilares sanguíneos.Além dessas células é visível notar células cromófobas que tem como característica a não coloração do citoplasma por possui granulações pequenas espalhadas pela área.As células cromófilas de acordo com a afinidade tintorial do conteúdo dos grânulos secretores podem ser ditas acidófilas ou basófilas.As primeiras situadas mais perifericamente produzem somatotropina e prolactina.As basófilas são produtoras de corticotropina ,tireotropina e gonadotropinas. 
 Figura 10- A imagem mostra a região da adenohipófise, parte distal ,encontramos cordões celulares entremeados por tecido conjuntivo frouxo e vasos sanguíneos.
	
Cordões celulares epiteliais
 
envolvidos por T. C. frouxo V= Vaso Sanguíneo.
Capsula de Tecido conjuntivo denso
Figura 11- É visível a variação de cor na foto , As células epiteliais da hipófise, quando coradas com tricrômicos, evidenciam citoplasmas de cores diferentes: vermelho são células epiteliais acidófilas, setas.Já as células azul e roxo são células epiteliais basófilas, pontas de setas, decorrente dos hormônios que produzem.
	A região da parte tuberal é organizada em corões celulares secretores de gonadotropinas, circundados por capilares.
	A parte intermediaria é considerada em humanos uma região rudimentar por apresentar células contendo grânulos secretores de função não conhecida, dispostas tanto em cordões celulares quanto em folículos.
Figura 11- É visível a transição das regiões da Neurohipofise e da Adenohipofise. A região da adenohipofise é denominada parte intermediária (pars intermedia) e é composta por tecido epitelial na forma de vesículas (setas) rodeadas por tecido conjuntivo (C) e vasos sanguíneos (V). Algumas das vesículas podem estar preenchidas por hormônios (estrela). Observe pequena porção de neurohipófise (N) em contato direto com a pars intermédia.
Neuro-hipófise 
	 Diferente da adeno-hipofise ela não contém células secretoras , sendo formada basicamente por axônios hipotalâmicos amielínicos e células gliais, os pituícitos.Os copos celulares dos secretores de Oxitocina (núcleo paraventricular) e vasopressina ou ADH estão situados no hipotálamo.Estas neurossecreções são armazenadas em grânulos conhecidas como Corpos de Hering visualizados nos axônios presentes na célula .
Figura 12- Região da Neuro-hipófise: Os Pituicitos tem a forma irregular com inúmeros prolongamentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
http://histologiameduesb.blogspot.com.br/2015/09/glandulas-adrenais.html
http://medicinauesbjq.wixsite.com/histologia/singlepost/2015/09/19/Gl%C3%A2ndulas-Adrenais
KIERSZENBAUM, A. L.; TRES, L. L. Histologia e Biologia celular: uma introdução à Patologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. p. 629.
CARVALHO, H. F.; COLLARES-BUZATO, C. B. Células: uma abordagem multidisciplinar. Barueri: Manole, 2005. p. 196.
KÜHNEL, W. Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia microscópica para teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.

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