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RT17ACTSOBREPOSICAO DIANTE DA CCT E PRINCIPIO DA NORMA MAIS FAVORAVELLILIAN KATIUSCA

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Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
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SUMÁRIO 
1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO ....... 8 
1.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO – 
PREVALÊNCIA DOS DIREITOS NEGOCIADOS ............................................................. 8 
1.1.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO: 
CONCEITOS ............................................................................................................. 8 
1.1.2. PRAZO DE VIGÊNCIA: MÁXIMO DE 2 (DOIS) ANOS, SENDO VEDADA A 
ULTRATIVIDADE (§ 3º DO ART. 614 DA CLT) ............................................................ 8 
1.1.3. ART. 620 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .................... 8 
1.1.4. NOVO § 3º DO ART. 8º DA CLT ..................................................................... 8 
1.1.5. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS PREVALECERÃO EM DETRIMENTO DAS LEIS 
QUANDO DISPUSEREM SOBRE (NOVO ART. 611-A DA CLT): ..................................... 8 
1.1.5.1. PACTO QUANTO À JORNADA DE TRABALHO, OBSERVADOS OS LIMITES 
CONSTITUCIONAIS (INCISO I DO NOVO ART. 611-A DA CLT) ..................................... 9 
1.1.5.2. BANCO DE HORAS ANUAL (INCISO II DO NOVO ART. 611-A DA CLT) ........... 9 
1.1.5.3. INTERVALO INTRAJORNADA, RESPEITADO O LIMITE MÍNIMO DE TRINTA 
MINUTOS PARA JORNADAS SUPERIORES A SEIS HORAS (INCISO III DO NOVO ART. 
611-A DA CLT) ....................................................................................................... 10 
1.1.5.4. ADESÃO AO PROGRAMA SEGURO-EMPREGO – PSE (INCISO IV DO NOVO 
ART. 611-A DA CLT) ............................................................................................... 11 
1.1.5.5. PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E FUNÇÕES COMPATÍVEIS COM A 
CONDIÇÃO PESSOAL DO EMPREGADO, BEM COMO IDENTIFICAÇÃO DOS CARGOS 
QUE SE ENQUADRAM COMO FUNÇÕES DE CONFIANÇA (INCISO V DO NOVO ART. 
611-A DA CLT)........ ............................................................................................... 11 
1.1.5.6. REGULAMENTO EMPRESARIAL (INCISO VI DO NOVO ART. 611-A DA CLT) . 12 
1.1.5.7. REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES NO LOCAL DE TRABALHO (INCISO 
VII DO NOVO ART. 611-A DA CLT) ......................................................................... 12 
1.1.5.8. TELETRABALHO, REGIME DE SOBREAVISO E TRABALHO INTERMITENTE 
(INCISO VIII DO NOVO ART. 611-A DA CLT) ............................................................ 12 
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1.1.5.9. REMUNERAÇÃO POR PRODUTIVIDADE, INCLUÍDAS AS GORJETAS 
PERCEBIDAS PELO EMPREGADO, E REMUNERAÇÃO POR DESEMPENHO INDIVIDUAL 
(INCISO IX DO NOVO ART. 611-A DA CLT) .............................................................. 12 
1.1.5.10. MODALIDADE DE REGISTRO DE JORNADA DE TRABALHO (INCISO X DO 
NOVO ART. 611-A DA CLT) .................................................................................... 13 
1.1.5.11. TROCA DO DIA DE FERIADO (INCISO XI DO NOVO ART. 611-A DA CLT) .. 13 
1.1.5.12. ENQUADRAMENTO DO GRAU DE INSALUBRIDADE (INCISO XII DO NOVO 
ART. 611-A DA CLT) ............................................................................................... 13 
1.1.5.13. PRORROGAÇÃO DE JORNADA EM AMBIENTES INSALUBRES, SEM 
LICENÇA PRÉVIA DAS AUTORIDADES COMPETENTES DO MINISTÉRIO DO TRABALHO 
(INCISO XIII DO NOVO ART. 611-A DA CLT) ............................................................ 14 
1.1.5.14. PRÊMIOS DE INCENTIVO EM BENS OU SERVIÇOS, EVENTUALMENTE 
CONCEDIDOS EM PROGRAMAS DE INCENTIVO (INCISO XIV DO NOVO ART. 611-A DA 
CLT)........... ........................................................................................................... 14 
1.1.5.15. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA (INCISO XV 
DO NOVO ART. 611-A DA CLT) .............................................................................. 14 
1.1.6. ALGUMAS REGRAS GERAIS EM RELAÇÃO AOS ACORDOS COLETIVOS DE 
TRABALHO E ÀS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO ..................................... 15 
1.1.6.1. INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS RECÍPROCAS NÃO ENSEJA NULIDADE 
DO INSTRUMENTO COLETIVO (INEXISTÊNCIA DE VÍCIO DO NEGÓCIO JURÍDICO) .... 15 
1.1.6.2. PREVISTA CLÁUSULA DE REDUÇÃO DE SALÁRIO OU A JORNADA, O ACT OU 
CCT DEVERÁ PREVER A PROTEÇÃO DOS EMPREGADOS CONTRA A DISPENSA 
IMOTIVADA DURANTE O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO INSTRUMENTO COLETIVO (§ 3º 
DO NOVO ART. 611-A DA CLT) .............................................................................. 16 
1.1.6.3. AÇÃO ANULATÓRIA DE CLÁUSULA DE INSTRUMENTO COLETIVO JULGADA 
PROCEDENTE: SE HOUVER A CLÁUSULA COMPENSATÓRIA, ESTA TAMBÉM DEVERÁ 
SER ANULADA, SEM REPETIÇÃO DO INDÉBITO (§ 4º DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 16 
1.1.6.4. AÇÃO INDIVIDUAL OU COLETIVA, PARA ANULAR CLÁUSULAS DE 
INSTRUMENTOS COLETIVOS: SINDICATOS SUBSCRITORES ATUARÃO COMO 
LITISCONSORTES NECESSÁRIOS (§ 5º DO NOVO ART. 611-A DA CLT) ...................... 16 
1.1.6.5. § 1º DO NOVO ART. 611-A DA CLT ........................................................... 17 
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1.1.7. DIREITOS QUE NÃO PODERÃO SER SUPRIMIDOS/NEGOCIADOS (NOVO ART. 
611-B DA CLT) ....................................................................................................... 18 
1.1.7.1. NORMAS DE IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL, INCLUSIVE AS ANOTAÇÕES NA 
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (INCISO I DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT)........ .............................................................................................................. 18 
1.1.7.2. SEGURO-DESEMPREGO, EM CASO DE DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO 
(INCISO II DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ............................................................... 20 
1.1.7.3. VALOR DOS DEPÓSITOS MENSAIS E DA INDENIZAÇÃO RESCISÓRIA DO 
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – FGTS (INCISO III DO NOVO ART. 
611-B DA CLT) ....................................................................................................... 201.1.7.4. SALÁRIO-MÍNIMO (INCISO IV DO NOVO ART. 611-B DA CLT) .................... 20 
1.1.7.5. VALOR NOMINAL DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO (INCISO V DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) ............................................................................................... 20 
1.1.7.6. REMUNERAÇÃO DO TRABALHO NOTURNO SUPERIOR À DO DIURNO 
(INCISO VI DO NOVO ART. 611-B DA CLT) .............................................................. 21 
1.1.7.7. PROTEÇÃO DO SALÁRIO NA FORMA DA LEI, CONSTITUINDO CRIME SUA 
RETENÇÃO DOLOSA (INCISO VII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) .............................. 21 
1.1.7.8. SALÁRIO-FAMÍLIA (INCISO VIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT)................... 21 
1.1.7.9. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (INCISO IX DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT)........ .............................................................................................................. 21 
1.1.7.10. REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO SUPERIOR, NO MÍNIMO, 
EM 50% (CINQUENTA POR CENTO) A DO NORMAL (INCISO X DO NOVO ART. 611-B 
DA CLT)................................................................................................................. 22 
1.1.7.11. NÚMERO DE DIAS DE FÉRIAS DEVIDAS AO EMPREGADO (INCISO XI DO 
NOVO ART. 611-B DA CLT) .................................................................................... 22 
1.1.7.12. GOZO DE FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS COM, PELO MENOS, UM 
TERÇO A MAIS DO QUE O SALÁRIO NORMAL (INCISO XII DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT)...................... ................................................................................................ 23 
1.1.7.13. LICENÇA-MATERNIDADE COM A DURAÇÃO MÍNIMA DE CENTO E VINTE 
DIAS (INCISO XIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) .................................................... 24 
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1.1.7.14. LICENÇA-PATERNIDADE, NOS TERMOS FIXADOS EM LEI (INCISO XIV DO 
NOVO ART. 611-B DA CLT) .................................................................................... 24 
1.1.7.15. PROTEÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO DA MULHER, MEDIANTE 
INCENTIVOS ESPECÍFICOS, NOS TERMOS DA LEI (INCISO XV DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT)........... ........................................................................................................... 25 
1.1.7.16. AVISO-PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO, SENDO NO 
MÍNIMO DE TRINTA DIAS, NOS TERMOS DA LEI (INCISO XVI DO NOVO ART. 611-B 
DA CLT)............... .................................................................................................. 25 
1.1.7.17. NORMAS DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO, PREVISTAS 
EM LEI OU EM NORMAS REGULAMENTADORAS DO MINISTÉRIO DO TRABALHO 
(INCISO XVII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ........................................................... 25 
1.1.7.18. ADICIONAL DE REMUNERAÇÃO PARA AS ATIVIDADES PENOSAS, 
INSALUBRES OU PERIGOSAS (INCISO XVIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) .............. 26 
1.1.7.19. APOSENTADORIA (INCISO XIX DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ................ 26 
1.1.7.20. SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO, A CARGO DO 
EMPREGADOR (INCISO XX DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ...................................... 27 
1.1.7.21. AÇÃO QUANTO AOS CRÉDITOS RESULTANTES DAS RELAÇÕES DE 
TRABALHO, COM PRAZO PRESCRICIONAL DE CINCO ANOS PARA OS 
TRABALHADORES URBANOS E RURAIS, ATÉ O LIMITE DE DOIS ANOS APÓS A 
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (INCISO XXI DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT)........................... ........................................................................................... 27 
1.1.7.22. PROIBIÇÃO DE QUALQUER DISCRIMINAÇÃO NO TOCANTE A SALÁRIO E 
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO DO TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA (INCISO XXII DO 
NOVO ART. 611-B DA CLT) .................................................................................... 27 
1.1.7.23. PROIBIÇÃO DE TRABALHO NOTURNO, PERIGOSO OU INSALUBRE A 
MENORES DE DEZOITO ANOS E DE QUALQUER TRABALHO A MENORES DE 
DEZESSEIS ANOS, SALVO NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ, A PARTIR DE QUATORZE 
ANOS (INCISO XXIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ................................................ 28 
1.1.7.24. MEDIDAS DE PROTEÇÃO LEGAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (INCISO 
XXIV DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ...................................................................... 28 
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1.1.7.25. IGUALDADE DE DIREITOS ENTRE O TRABALHADOR COM VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO PERMANENTE E O TRABALHADOR AVULSO (INCISO XXV DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) ............................................................................................... 28 
1.1.7.26. LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OU SINDICAL DO 
TRABALHADOR, INCLUSIVE O DIREITO DE NÃO SOFRER, SEM SUA EXPRESSA E 
PRÉVIA ANUÊNCIA, QUALQUER COBRANÇA OU DESCONTO SALARIAL 
ESTABELECIDOS EM CONVENÇÃO COLETIVA OU ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 
(INCISO XXVI DO NOVO ART. 611-B DA CLT)...... .................................................... 29 
1.1.7.27. DIREITO DE GREVE, COMPETINDO AOS TRABALHADORES DECIDIR SOBRE 
A OPORTUNIDADE DE EXERCÊ-LO E SOBRE OS INTERESSES QUE DEVAM POR MEIO 
DELE DEFENDER (INCISO XXVII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) ............................... 31 
1.1.7.28. DEFINIÇÃO LEGAL SOBRE OS SERVIÇOS OU ATIVIDADES ESSENCIAIS E 
DISPOSIÇÕES LEGAIS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES INADIÁVEIS DA 
COMUNIDADE EM CASO DE GREVE (INCISO XXVIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT).. 31 
1.1.7.29. TRIBUTOS E OUTROS CRÉDITOS DE TERCEIROS (INCISO XXIX DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) ............................................................................................... 31 
1.1.7.30. AS DISPOSIÇÕES PREVISTAS NOS ARTS. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-
A, 395, 396 E 400 DESTA CONSOLIDAÇÃO (INCISO XXX DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT).................... .................................................................................................. 31 
1.1.7.30.1. ART. 373-A DA CLT .............................................................................. 32 
1.1.7.30.2. ART. 390 DA CLT .................................................................................. 32 
1.1.7.30.3. ART. 392 DA CLT .................................................................................. 33 
1.1.7.30.4. ART. 392-A DA CLT .............................................................................. 33 
1.1.7.30.5. ART. 394 DA CLT .................................................................................. 34 
1.1.7.30.6. ART. 394-A DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ........ 34 
1.1.7.30.7. ART. 395 DA CLT .................................................................................. 35 
1.1.7.30.8. ART. 396 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............ 35 
1.1.7.30.9. ART. 400 DA CLT .................................................................................. 35 
1.1.7.31. REGRAS SOBRE DURAÇÃO DO TRABALHO E INTERVALOS NÃO SERÃO 
CONSIDERADAS NORMAS DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO, OU 
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SEJA, PODERÃO SER ALTERADAS (PARÁGRAFO ÚNICO DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT)........... ........................................................................................................... 35 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 36 
 
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
Trata-se da décima segunda e última aula da disciplina Direito do Trabalho, do Curso 
Gratuito Reforma Trabalhista, ministrada pela profª. Lilian Katiusca. O tema deste último 
bloco (bloco 12) é acordo coletivo de trabalho – sobreposição diante da convenção coletiva 
de trabalho e princípio da norma mais favorável. 
A professora trabalhou as regras do Direito Individual do Trabalho (art. 357 e ss da 
CLT) e encerrará com as alterações referentes ao Direito Coletivo do Trabalho. A professora 
já falou sobre contribuição sindical e já mencionou, várias vezes, o art. 620 da CLT, com sua 
nova redação. 
Agora, ela trabalhará os direitos trabalhistas que podem e os que não podem ser 
negociados em instrumento coletivo. Ou seja – como a professora disse, no final do bloco 
anterior –, foi trabalhada a ideia dos direitos de indisponibilidade absoluta e dos direitos de 
indisponibilidade relativa. 
Os direitos de indisponibilidade relativa podem ser flexibilizados, negociados, 
fazendo com que o direito negociado prevaleça sobre o legislado. 
Os direitos de indisponibilidade absoluta não podem ser flexibilizados mediante 
instrumento coletivo. Isto é, neste caso, a lei prevalecerá sempre sobre o negociado, porque 
houve qualquer quebra a um patamar civilizatório mínimo destes direitos. 
 
1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 
1.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO – 
PREVALÊNCIA DOS DIREITOS NEGOCIADOS 
1.1.1. ACORDO COLETIVO DE TRABALHO E CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO: 
CONCEITOS 
1.1.2. PRAZO DE VIGÊNCIA: MÁXIMO DE 2 (DOIS) ANOS, SENDO VEDADA A 
ULTRATIVIDADE (§ 3º DO ART. 614 DA CLT) 
1.1.3. ART. 620 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.1.4. NOVO § 3º DO ART. 8º DA CLT 
1.1.5. OS INSTRUMENTOS COLETIVOS PREVALECERÃO EM DETRIMENTO DAS LEIS 
QUANDO DISPUSEREM SOBRE (NOVO ART. 611-A DA CLT): 
 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
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doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Direitos que, nos termos do novo art. 611-A da CLT1, poderão ser suprimidos. Ou 
seja, direitos negociados que prevalecerão sobre direitos legislados. 
 
1.1.5.1. PACTO QUANTO À JORNADA DE TRABALHO, OBSERVADOS OS LIMITES 
CONSTITUCIONAIS (INCISO I DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a 
lei quando, entre outros, dispuserem sobre: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Cuidado com os boatos segundo os quais caberá agora ao sindicato negociar a 
jornada de trabalho do empregado e que esta poderá ser negociada de qualquer jeito. 
Manteve-se a obrigatoriedade de observância dos parâmetros definidos no inciso XIII do art. 
7º da CF/1988: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro 
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante 
acordo ou convenção coletiva de trabalho2; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 01/05/1943) 
Não se esqueça que um instrumento coletivo poderá negociar jornada de trabalho, 
desde que observados os parâmetros constitucionais. Então, não poderá haver quebra 
destes parâmetros, porque senão esta cláusula do instrumento coletivo será 
inconstitucional. 
 
1.1.5.2. BANCO DE HORAS ANUAL (INCISO II DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
II - banco de horas anual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O banco de horas anual já era um parâmetro definido em instrumento coletivo. 
Aqui não há que se falar em prevalência do negociado sobre o legislado, porque não 
há legislação específica para o sistema de compensação de jornada de trabalho. 
 
1O novo art. 611-A da CLT não é dispositivo preexistente alterado, mas dispositivo novo, inserido no 
texto da CLT por meio da Lei 13.467, de 13/07/2017. Atenção, porque a vigência só ocorrerá a partir de 
11/11/2017. 
2Associado ao sistema de compensação de jornada de trabalho, que você já estudou, com o prof. 
Joalvo Magalhães, as alterações correspondentes a ele. 
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Há o § 2º do art. 59 da CLT, que determina que este sistema anual de compensação 
de jornada de trabalho deve ser negociado em instrumento coletivo e só: 
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção 
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à 
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite 
máximo de dez horas diárias. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 
24/08/2001) 
Não há lei específica que trabalhe este sistema anual de compensação de jornada de 
trabalho ou banco de horas. 
 
1.1.5.3. INTERVALO INTRAJORNADA, RESPEITADO O LIMITE MÍNIMO DE TRINTA 
MINUTOS PARA JORNADAS SUPERIORES A SEIS HORAS (INCISO III DO 
NOVO ART. 611-A DA CLT) 
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas 
superiores a seis horas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Isto é uma mudança muito importante, porque o intervalo intrajornada – que é de, 
no mínimo, 1 (uma) hora, sendo de até 2 (duas) para quem trabalha mais de 6 (seis) horas 
por dia (caput do art. 71 da CLT) – só podia ser reduzido para 30 (trinta) minutos mediante 
autorização expressa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e desde que houvesse, na 
empresa, um refeitório, conforme exigências do MTE (§ 3º do art. 71 da CLT): 
Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no 
mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não 
poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato 
do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quandoouvido o Serviço de Alimentação 
de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às 
exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos 
empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
Agora, não precisará mais desta autorização expressa do MTE para que haja redução 
do intervalo intrajornada. Este poderá ser reduzido, desde que se observe a duração mínima 
de 30 (trinta) minutos. 
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No inciso III do novo art. 611-A da CLT, não há condicionante para a redução do 
intervalo intrajornada na autorização expressa do MTE. Basta que haja previsão no 
instrumento coletivo. 
 
1.1.5.4. ADESÃO AO PROGRAMA SEGURO-EMPREGO – PSE (INCISO IV DO NOVO 
ART. 611-A DA CLT) 
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei nº 13.189, de 19 de 
novembro de 2015; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Cuidado. Não é seguro-desemprego, porque este não pode ser negociado em 
instrumento coletivo. Seguro-desemprego é direito constitucional assegurado em caso de 
desemprego involuntário (inciso II do art. 7º da CF/1988)3: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
Atenção. Não se trata de adesão ao programa do seguro-desemprego, porque este 
independe de adesão. O que determina o direito ao seguro-desemprego é o tipo de 
modalidade de extinção do contrato de trabalho. 
 
1.1.5.5. PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E FUNÇÕES COMPATÍVEIS COM A 
CONDIÇÃO PESSOAL DO EMPREGADO, BEM COMO IDENTIFICAÇÃO DOS 
CARGOS QUE SE ENQUADRAM COMO FUNÇÕES DE CONFIANÇA (INCISO V 
DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do 
empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de 
confiança; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O inciso V do novo art. 611-A da CLT é outra alteração importantíssima. 
Antes, este plano dependia de registro no órgão competente. Para que tivesse 
validade jurídica, era necessário seu registro junto ao MTE. 
Agora, isso não será mais preciso. Este plano poderá ser negociado em instrumento 
coletivo, desde que compatível com a condição pessoal do empregado. 
 
3Como já falado na extinção dos contratos de trabalho. 
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princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.1.5.6. REGULAMENTO EMPRESARIAL (INCISO VI DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
VI - regulamento empresarial; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
As regras de instrumento coletivo também prevalecerão sobre o regulamento 
empresarial. 
 
1.1.5.7. REPRESENTANTE DOS TRABALHADORES NO LOCAL DE TRABALHO (INCISO 
VII DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 13/07/2017) 
 
1.1.5.8. TELETRABALHO, REGIME DE SOBREAVISO E TRABALHO INTERMITENTE 
(INCISO VIII DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
As regras provenientes de instrumento coletivo relacionadas ao teletrabalho, ao 
regime de sobreaviso e ao trabalho intermitente prevalecerão sobre o legislado, pois a 
legislação traz diretrizes básicas em relação a isso. 
Então, houve uma atribuição de competência muito grande aos sindicatos, para 
regulamentarem estes institutos, regulamentados de forma superficial pela CLT. 
 
1.1.5.9. REMUNERAÇÃO POR PRODUTIVIDADE, INCLUÍDAS AS GORJETAS 
PERCEBIDAS PELO EMPREGADO, E REMUNERAÇÃO POR DESEMPENHO 
INDIVIDUAL (INCISO IX DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e 
remuneração por desempenho individual; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A remuneração por produtividade é o chamado salário por unidade de obra e o 
salário tarefa. O comissionado puro é um exemplo de salário por unidade de obra. No salário 
tarefa, recebe-se um valor fixo mais um valor variável, sendo este último condicionado à 
produtividade. 
O negociado prevalece sobre o legislado, pois não há legislação específica que 
regulamente o salário por unidade de obra e o salário tarefa. A única previsão que há é 
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princípio da norma mais favorável 
 
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constitucional e diz que àquele que recebe remuneração variável ser-lhe-á garantido o 
pagamento de 1 (um) salário-mínimo (inciso VII do art. 7º da CF/1988): 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração 
variável; 
Por essa razão, o negociado prevalecerá sobre o legislado: não há legislação 
específica que regulamente o salário por unidade de obra e o salário tarefa. 
 
1.1.5.10. MODALIDADE DE REGISTRO DE JORNADA DE TRABALHO (INCISO X DO 
NOVO ART. 611-A DA CLT) 
X - modalidade de registro de jornada de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 
1.1.5.11. TROCA DO DIA DE FERIADO (INCISO XI DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
XI - troca do dia de feriado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A troca do dia de feriado poderá ser negociada em instrumento coletivo. 
 
1.1.5.12. ENQUADRAMENTO DO GRAU DE INSALUBRIDADE (INCISO XII DO NOVO 
ART. 611-A DA CLT) 
XII - enquadramento do grau de insalubridade; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
Isto é uma das críticas mais fervorosas que se faz ao novo art. 611-A da CLT, uma vez 
que negociação coletiva enquadrará grau de insalubridade. 
No entanto, perceba que este artigo não dispensa a perícia para a realização do 
enquadramento sindical. Não há, neste inciso, a ressalva de “independentemente de 
perícia”. 
O negociado prevalecerá sobre o legislado em relação ao enquadramento do grau de 
insalubridade. Contudo, para que haja a identificação do grau de insalubridade, é necessária 
a realização de perícia. Não houve dispensa da perícia neste caso. 
 
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princípio da norma mais favorável 
 
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1.1.5.13. PRORROGAÇÃO DE JORNADA EM AMBIENTES INSALUBRES, SEM LICENÇA 
PRÉVIA DAS AUTORIDADES COMPETENTES DO MINISTÉRIO DO 
TRABALHO (INCISO XIII DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
XIII - prorrogação de jornada em ambientesinsalubres, sem licença prévia das 
autoridades competentes do Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
Isto é outra crítica fervorosa que se faz e há, inclusive, alguns doutrinadores do 
Direito do Trabalho falando da inconstitucionalidade deste inciso, porque o inciso VIII do art. 
200 da CF/1988, quando aborda saúde e meio ambiente saudável, está incluindo também o 
meio ambiente do trabalho saudável como uma garantia constitucional: 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da 
lei: 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
O inciso conflita com esta garantia constitucional a partir do momento que autoriza à 
negociação coletiva dispor sobre a prorrogação de jornada de trabalho em ambientes 
insalubres, independentemente de autorização do Ministério do Trabalho (MTb). 
Parte-se do pressuposto de que os sindicatos que representam os empregados são 
fortes o suficiente para não permitirem a inserção destas cláusulas em um instrumento 
coletivo ou, então, gradualmente terão que se fortalecer para resistirem a estas imposições 
dos empregadores em relação às novas possibilidades de negociação coletiva. 
 
1.1.5.14. PRÊMIOS DE INCENTIVO EM BENS OU SERVIÇOS, EVENTUALMENTE 
CONCEDIDOS EM PROGRAMAS DE INCENTIVO (INCISO XIV DO NOVO ART. 
611-A DA CLT) 
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em 
programas de incentivo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
1.1.5.15. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS DA EMPRESA (INCISO XV 
DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
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O negociado também prevalecerá sobre o legislado, porque a premiação, a 
participação nos lucros ou resultados (PLR) e abonos não possuem natureza salarial4. 
 
1.1.6. ALGUMAS REGRAS GERAIS EM RELAÇÃO AOS ACORDOS COLETIVOS DE 
TRABALHO E ÀS CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO 
1.1.6.1. INEXISTÊNCIA DE CONTRAPARTIDAS RECÍPROCAS NÃO ENSEJA NULIDADE 
DO INSTRUMENTO COLETIVO (INEXISTÊNCIA DE VÍCIO DO NEGÓCIO 
JURÍDICO) 
A inexistência de contrapartidas recíprocas não invalida o instrumento coletivo. 
Portanto, muito cuidado com isto. 
Suponha que haja, no instrumento coletivo, uma cláusula que tenha autorizado a 
redução do intervalo intrajornada5. Neste instrumento coletivo, não há nenhuma 
contrapartida que beneficie o empregado, no sentido de que o intervalo intrajornada será 
reduzido e, em contrapartida, ao invés de o empregado receber um adicional com um 
percentual de 50% (cinquenta por cento) de hora extra, receberá com um percentual de 80% 
(oitenta por cento). 
As flexibilizações trabalhistas realizadas em instrumentos coletivos não estão 
condicionadas à criação de contrapartidas para a parte contrária. Então, se há cláusula que 
beneficia o empregador, não tem que haver, automaticamente, para a validade desta, outra 
que beneficie o empregado. Isso é o que dispõe o § 2º do novo art. 611-A da CLT: 
§ 2o A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção 
coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar 
um vício do negócio jurídico. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 Não é necessário que haja contrapartida para validar cláusula que flexibiliza direito 
trabalhista. Neste caso, a recíproca é verdadeira. Se há cláusula que beneficie empregado, 
para a validade desta, não tem que haver, obrigatoriamente, cláusula que beneficie 
empregador para que seja validada. 
 
4Viu-se isto com relação ao novo conceito de remuneração, no início dos blocos. 
5A professora lembra que, antes da Reforma Trabalhista, o intervalo intrajornada não podia ser 
reduzido por instrumento coletivo e, agora, poderá. 
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1.1.6.2. PREVISTA CLÁUSULA DE REDUÇÃO DE SALÁRIO OU A JORNADA, O ACT OU 
CCT DEVERÁ PREVER A PROTEÇÃO DOS EMPREGADOS CONTRA A 
DISPENSA IMOTIVADA DURANTE O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO 
INSTRUMENTO COLETIVO (§ 3º DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
§ 3o Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou 
o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra 
dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O § 3º do novo art. 611-A da CLT é mais uma hipótese de garantia provisória de 
emprego e uma contrapartida criada, pela Lei 13.467/2017, para os empregados que têm 
redução de salário durante determinado período. Portanto, não é uma faculdade, mas uma 
obrigação. 
Se o sindicato autoriza a redução do salário ou da jornada de trabalho, 
automaticamente, durante o período em que esta vigorar, os empregados não poderão ser 
dispensados imotivadamente. Logo, será um período de garantia provisória de emprego 
para todos os empregados desta empresa que adotará esta medida de contenção de 
despesas. 
 
1.1.6.3. AÇÃO ANULATÓRIA DE CLÁUSULA DE INSTRUMENTO COLETIVO JULGADA 
PROCEDENTE: SE HOUVER A CLÁUSULA COMPENSATÓRIA, ESTA TAMBÉM 
DEVERÁ SER ANULADA, SEM REPETIÇÃO DO INDÉBITO (§ 4º DO NOVO ART. 
611-A DA CLT) 
§ 4o Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou 
de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá 
ser igualmente anulada, sem repetição do indébito. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
“Sem repetição do indébito” significa sem retroatividade dos efeitos da cláusula 
considerada nula. 
 
1.1.6.4. AÇÃO INDIVIDUAL OU COLETIVA, PARA ANULAR CLÁUSULAS DE 
INSTRUMENTOS COLETIVOS: SINDICATOS SUBSCRITORES ATUARÃO COMO 
LITISCONSORTES NECESSÁRIOS (§ 5º DO NOVO ART. 611-A DA CLT) 
§ 5o Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho 
deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que 
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tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
O § 5º do novo art. 611-A da CLT é uma orientação mais de natureza processual do 
que do direito material, dos Direitos Individual e Coletivo do Trabalho. 
 
1.1.6.5. § 1º DO NOVO ART. 611-A DA CLT 
§ 1o No exame da convenção coletiva ou do acordo coletivo de trabalho, a Justiça do 
Trabalho observará o disposto no § 3o do art. 8o desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
No fim do bloco anterior, a professora mencionou o novo § 3o do art. 8o da CLT, que 
fala que caberáà Justiça do Trabalho analisar, para a validade do instrumento coletivo, 
apenas os requisitos formais do art. 104 do CC/2002: 
§ 3o No exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, a Justiça do 
Trabalho analisará exclusivamente a conformidade dos elementos essenciais do negócio 
jurídico, respeitado o disposto no art. 104 da Lei nº 10.406, de 10/01/2002 (Código 
Civil)6, e balizará sua atuação pelo princípio da intervenção mínima na autonomia da 
vontade coletiva. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Então, o § 1º do novo art. 611-A da CLT é uma repetição da orientação do novo § 
3o do art. 8o da CLT. 
 
 
6Livro III - Dos Fatos Jurídicos 
Título I - Do Negócio Jurídico 
Capítulo I - Disposições Gerais 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
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1.1.7. DIREITOS QUE NÃO PODERÃO SER SUPRIMIDOS/NEGOCIADOS (NOVO ART. 
611-B DA CLT) 
Trata-se aqui dos direitos que não poderão ser suprimidos por instrumento coletivo. 
Portanto, direitos que não poderão ser negociados, ou seja, direitos de indisponibilidade 
absoluta (que não poderão ser flexibilizados)7. 
Há uma relação destes com os direitos previstos no art. 7º da CF/1988. Ou seja, foi 
mantida a indisponibilidade absoluta destes direitos8. 
 
1.1.7.1. NORMAS DE IDENTIFICAÇÃO PROFISSIONAL, INCLUSIVE AS ANOTAÇÕES NA 
CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL (INCISO I DO NOVO ART. 
611-B DA CLT) 
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de 
trabalho, exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos: (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
I - normas de identificação profissional, inclusive as anotações na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) não é um direito 
constitucional, mas, por se tratar de uma norma de ordem pública (art. 29 e ss da CLT) – 
logo, possuidora de caráter imperativo9 –, não pode ser definida em instrumento coletivo. 
Seção IV - Das Anotações 
Art. 29. A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, 
contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de 
quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a 
remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema 
manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério 
do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer 
que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a 
estimativa da gorjeta. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967) 
§ 2º As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: (Redação 
dada pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
 
7É o que o Min. Maurício Godinho Delgado chama de “patamar civilizatório mínimo”, composto por 
direitos de indisponibilidade absoluta. 
8Classificados como integrantes do patamar civilizatório mínimo 
9Assim como os direitos do art. 7º da CF/1988 
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a) na data-base; (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
b) a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 
24/10/1989) 
c) no caso de rescisão contratual; ou (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 
7.855, de 24/10/1989) 
§ 3º A falta de cumprimento pelo empregador do disposto neste artigo acarretará a 
lavratura do auto de infração, pelo Fiscal do Trabalho, que deverá, de ofício, comunicar a 
falta de anotação ao órgão competente, para o fim de instaurar o processo de anotação. 
(Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
§ 4o É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do 
empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Incluído pela Lei nº 
10.270, de 29/08/2001) 
§ 5o O descumprimento do disposto no § 4o deste artigo submeterá o empregador ao 
pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. (Incluído pela Lei nº 10.270, de 
29/08/2001) 
Art. 30. Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto 
Nacional de Previdência Social na carteira do acidentado. (Redação dada pelo Decreto-
lei nº 926, de 10/10/1969) 
Art. 31. Aos portadores de Carteiras de Trabalho e Previdência Social assegurado o 
direito de as apresentar aos órgãos autorizados, para o fim de ser anotado o que for 
cabível, não podendo ser recusada a solicitação, nem cobrado emolumento não previsto 
em lei. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967) 
Art. 32. As anotações relativas a alterações no estado civil dos portadores de Carteira de 
Trabalho e Previdência Social serão feitas mediante prova documental. As declarações 
referentes aos dependentes serão registradas nas fichas respectivas, pelo funcionário 
encarregado da identificação profissional, a pedido do próprio declarante, que as 
assinará. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967) 
Parágrafo único. As Delegacias Regionais e os órgãos autorizados deverão comunicação 
ao Departamento Nacional de Mão-de-Obra todas as alterações que anotarem nas 
Carteiras de Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 
28/02/1967) 
Art. 33. As Anotações nas fichas de declaração e nas Carteiras Profissionais serão feitas 
seguidamente sem abreviaturas, ressalvando-se no fim de cada assentamento, as 
emendas, entrelinhas e quaisquer circunstâncias que possam ocasionar dúvidas. 
(Redação dada pelo Decreto-lei nº 229, de 28/02/1967) 
Art. 34. Tratando-se de serviço de profissionais de qualquer atividade, exercido por 
empreitada individual ou coletiva, com ou sem fiscalização da outra parte contratante, a 
carteira será anotada pelo respectivo sindicato profissional ou pelo representante legal 
de sua cooperativa. 
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Art. 35. (Revogado pela Lei nº 6.533, de 24/05/1978) 
 
1.1.7.2. SEGURO-DESEMPREGO, EM CASO DE DESEMPREGO INVOLUNTÁRIO 
(INCISO II DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
O seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário, é direito previsto no 
inciso II do art. 7º daCF/1988: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
 
1.1.7.3. VALOR DOS DEPÓSITOS MENSAIS E DA INDENIZAÇÃO RESCISÓRIA DO 
FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO – FGTS (INCISO III DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) 
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço (FGTS); (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do 
Tempo de Serviço (FGTS) é direito previsto no inciso III do art. 7º da CF/1988: 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
 
1.1.7.4. SALÁRIO-MÍNIMO (INCISO IV DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
IV - salário mínimo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O salário-mínimo é direito previsto no inciso IV do art. 7º da CF/1988: 
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas 
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, 
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos 
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim; 
 
1.1.7.5. VALOR NOMINAL DO DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO (INCISO V DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) 
V - valor nominal do décimo terceiro salário; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
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O valor nominal do décimo terceiro salário é direito previsto no inciso VIII do art. 7º 
da CF/1988: 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da 
aposentadoria; 
 
1.1.7.6. REMUNERAÇÃO DO TRABALHO NOTURNO SUPERIOR À DO DIURNO 
(INCISO VI DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
VI - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; (Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 13/07/2017) 
A remuneração do trabalho noturno superior ao diurno é direito previsto no inciso IX 
do art. 7º da CF/1988: 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 
 
1.1.7.7. PROTEÇÃO DO SALÁRIO NA FORMA DA LEI, CONSTITUINDO CRIME SUA 
RETENÇÃO DOLOSA (INCISO VII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
VII - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa, é 
direito previsto no inciso X do art. 7º da CF/1988: 
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 
 
1.1.7.8. SALÁRIO-FAMÍLIA (INCISO VIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
VIII - salário-família; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O salário-família é direito previsto no inciso XII do art. 7º da CF/1988: 
XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos 
termos da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/1998) 
 
1.1.7.9. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (INCISO IX DO NOVO ART. 611-B DA 
CLT) 
IX - repouso semanal remunerado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O repouso semanal remunerado é direito previsto no inciso XV do art. 7º da CF/1988: 
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; 
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princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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1.1.7.10. REMUNERAÇÃO DO SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO SUPERIOR, NO MÍNIMO, 
EM 50% (CINQUENTA POR CENTO) A DO NORMAL (INCISO X DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) 
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por 
cento) à do normal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta 
por cento) a do normal, é direito previsto no inciso XVI do art. 7º da CF/1988: 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por 
cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59, § 1º) 
Neste caso, o instrumento coletivo poderá definir um percentual maior do que o de 
50% (cinquenta por cento). Porém, não poderá suprimir nem negociar um percentual menor 
do que o de 50% (cinquenta por cento), porque será uma cláusula inválida, por ser 
inconstitucional. 
 
1.1.7.11. NÚMERO DE DIAS DE FÉRIAS DEVIDAS AO EMPREGADO (INCISO XI DO 
NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XI - número de dias de férias devidas ao empregado; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
Instrumento coletivo não poderá negociar o número de dias de férias devidas ao 
empregado. Este número está condicionado à observância do art. 130 da CLT, de acordo 
com o número de faltas justificadas no curso do período aquisitivo de férias. 
Não se esqueça da regra do 69 ou do 9 por 6. A regra do art. 130 da CLT é simples e 
deve ser observada rigorosamente. A cada 9 (nove) ausências injustificadas no curso do 
período aquisitivo, o empregado perde 6 (seis) dias de férias. 
Até 5 (cinco) ausências injustificadas, há o reconhecimento integral dos 30 (trinta) 
dias de férias10: 
 
10A professora lembra que houve mudança da regra de fracionamento. As férias poderão ser 
fracionadas em até 3 (três) períodos, desde que um deles não seja inferior a 14 (quatorze) dias (§ 1º do art. 
134, com redação dada pela Lei nº 13.467/2017): 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
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Art. 130. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o 
empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: (Redação dada pelo Decreto-lei 
nº 1.535, de 13/04/1977) 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13/04/1977) 
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13/04/1977) 
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) 
faltas; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13/04/1977) 
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) 
faltas. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13/04/1977) 
§ 1º É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao 
serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13/04/1977) 
§ 2º O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de 
serviço. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13/04/1977) 
Então, não se esqueça disso. Até 5 (cinco) faltas injustificadas, 30 (trinta) dias de 
férias. De 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas injustificadas, 24 (vinte e quatro) dias de férias e 
assim sucessivamente. A cada 9 (nove) faltas injustificadas, redução de 6 (seis) dias de férias. 
 
1.1.7.12. GOZO DE FÉRIAS ANUAIS REMUNERADAS COM, PELO MENOS, UMTERÇO 
A MAIS DO QUE O SALÁRIO NORMAL (INCISO XII DO NOVO ART. 611-B 
DA CLT) 
XII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal, é direito previsto no inciso XVII do art. 7º da CF/1988: 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o 
salário normal; 
 
 
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três 
períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não 
poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
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1.1.7.13. LICENÇA-MATERNIDADE COM A DURAÇÃO MÍNIMA DE CENTO E VINTE 
DIAS (INCISO XIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XIII - licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias; (Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 13/07/2017) 
A licença-maternidade com a duração mínima de 120 (cento e vinte) dias é direito 
previsto no inciso XVIII do art. 7º da CF/1988: 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento 
e vinte dias; 
Nas empresas que fazem parte do Programa da Empresa Cidadã, a licença-
maternidade é de 180 (cento e oitenta) dias (inciso I do art. 1º da Lei nº 11.770, de 
09/09/2008): 
Art. 1o É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar: (Redação dada 
pela Lei nº 13.257, de 08/03/2016) (Produção de efeito) 
I - por 60 (sessenta) dias a duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do 
caput do art. 7º da Constituição Federal; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 08/03/2016) 
(Produção de efeito) 
 
1.1.7.14. LICENÇA-PATERNIDADE, NOS TERMOS FIXADOS EM LEI (INCISO XIV DO 
NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XIV - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
A licença-paternidade, nos termos fixados em lei, é direito previsto no inciso XIX do 
art. 7º da CF/1988: 
XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei; 
São 5 (cinco) os dias da licença-paternidade (§ 1º do art. 10 do ADCT): 
§ 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo 
da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias. 
Nas empresas que fazem parte do Programa da Empresa Cidadã, a licença-
paternidade é de 20 (vinte) dias (inciso II do art. 1º da Lei nº 11.770, de 09/09/2008): 
Art. 1o É instituído o Programa Empresa Cidadã, destinado a prorrogar: (Redação dada 
pela Lei nº 13.257, de 08/03/2016) (Produção de efeito) 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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II - por 15 (quinze) dias a duração da licença-paternidade, nos termos desta Lei, além dos 
5 (cinco) dias estabelecidos no § 1º do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 08/03/2016) (Produção de efeito) 
 
1.1.7.15. PROTEÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO DA MULHER, MEDIANTE 
INCENTIVOS ESPECÍFICOS, NOS TERMOS DA LEI (INCISO XV DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) 
XV - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei, é direito previsto no inciso XX do art. 7º da CF/1988: 
XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei; 
 
1.1.7.16. AVISO-PRÉVIO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO, SENDO NO 
MÍNIMO DE TRINTA DIAS, NOS TERMOS DA LEI (INCISO XVI DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) 
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo, no mínimo, de 30 (trinta) 
dias, nos termos da lei, é direito previsto no inciso XXI do art. 7º da CF/1988: 
XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos 
termos da lei; 
 
1.1.7.17. NORMAS DE SAÚDE, HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO, PREVISTAS 
EM LEI OU EM NORMAS REGULAMENTADORAS DO MINISTÉRIO DO 
TRABALHO (INCISO XVII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XVII - normas de saúde, higiene e segurança do trabalho, previstas em lei ou em normas 
regulamentadoras do Ministério do Trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
As normas de saúde, higiene e segurança do trabalho, previstas em lei ou em normas 
regulamentadoras do Ministério do Trabalho são direitos previstos no inciso XXII do art. 7º 
da CF/1988: 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança; 
 
1.1.7.18. ADICIONAL DE REMUNERAÇÃO PARA AS ATIVIDADES PENOSAS, 
INSALUBRES OU PERIGOSAS (INCISO XVIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XVIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
O adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas é 
direito previsto no inciso XXIII do art. 7º da CF/1988: 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na 
forma da lei; 
A professora lembra que o art. 192 e o § 1º do art. 193, ambos da CLT, definem 
percentuais mínimos para os adicionais de insalubridade e de periculosidade, 
respectivamente, que poderão ser alterados por negociação coletiva, desde que para 
reconhecer um percentual maior: 
Art. 192. O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por 
cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e 
mínimo. (Redação dada pela Lei nº 6.514, de 22/12/1977) 
 
§ 1º O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 
30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos lucros da empresa. (Incluído pela Lei nº 6.514, de 
22/12/1977) 
Não poderá haver instrumento coletivo para a redução nem para a supressão dos 
percentuais mínimos para os adicionais de insalubridade e de periculosidade, já definidos 
em lei. 
 
1.1.7.19. APOSENTADORIA (INCISO XIX DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XIX - aposentadoria;(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A aposentadoria é direito previsto no inciso XXIV do art. 7º da CF/1988: 
XXIV - aposentadoria; 
 
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princípio da norma mais favorável 
 
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doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.1.7.20. SEGURO CONTRA ACIDENTES DE TRABALHO, A CARGO DO EMPREGADOR 
(INCISO XX DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XX - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
O seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, é direito previsto no 
inciso XXVIII do art. 7º da CF/1988: 
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a 
indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; 
 
1.1.7.21. AÇÃO QUANTO AOS CRÉDITOS RESULTANTES DAS RELAÇÕES DE 
TRABALHO, COM PRAZO PRESCRICIONAL DE CINCO ANOS PARA OS 
TRABALHADORES URBANOS E RURAIS, ATÉ O LIMITE DE DOIS ANOS APÓS 
A EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO (INCISO XXI DO NOVO ART. 
611-B DA CLT) 
XXI - ação quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
A ação quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de 5 (cinco) anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 (dois) 
anos após a extinção do contrato de trabalho, é direito previsto no inciso XXIX do art. 7º da 
CF/1988: 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo 
prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois 
anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 28, de 25/05/2000) 
 
1.1.7.22. PROIBIÇÃO DE QUALQUER DISCRIMINAÇÃO NO TOCANTE A SALÁRIO E 
CRITÉRIOS DE ADMISSÃO DO TRABALHADOR COM DEFICIÊNCIA (INCISO 
XXII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXII - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador com deficiência; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do 
trabalhador com deficiência é direito previsto no inciso XXXI do art. 7º da CF/1988: 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão 
do trabalhador portador de deficiência; 
 
1.1.7.23. PROIBIÇÃO DE TRABALHO NOTURNO, PERIGOSO OU INSALUBRE A 
MENORES DE DEZOITO ANOS E DE QUALQUER TRABALHO A MENORES DE 
DEZESSEIS ANOS, SALVO NA CONDIÇÃO DE APRENDIZ, A PARTIR DE 
QUATORZE ANOS (INCISO XXIII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e 
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a 
partir de quatorze anos; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos e 
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir 
de quatorze anos, é direito previsto no inciso XXXIII do art. 7º da CF/1988: 
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de 
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir 
de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/1998) 
 
1.1.7.24. MEDIDAS DE PROTEÇÃO LEGAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES (INCISO 
XXIV DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXIV - medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; (Incluído pela Lei nº 13.467, 
de 13/07/2017) 
Medidas de proteção legal de crianças e adolescentes são a observância ao Estatuto 
da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº 8.069, de 13/07/1990). 
 
1.1.7.25. IGUALDADE DE DIREITOS ENTRE O TRABALHADOR COM VÍNCULO 
EMPREGATÍCIO PERMANENTE E O TRABALHADOR AVULSO (INCISO XXV 
DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e 
o trabalhador avulso é direito previsto no inciso XXXIV do art. 7º da CF/1988: 
XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente 
e o trabalhador avulso. 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
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doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.1.7.26. LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL OU SINDICAL DO 
TRABALHADOR, INCLUSIVE O DIREITO DE NÃO SOFRER, SEM SUA 
EXPRESSA E PRÉVIA ANUÊNCIA, QUALQUER COBRANÇA OU DESCONTO 
SALARIAL ESTABELECIDOS EM CONVENÇÃO COLETIVA OU ACORDO 
COLETIVO DE TRABALHO (INCISO XXVI DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXVI - liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito 
de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto 
salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; (Incluído 
pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A liberdade de associação profissional ou sindical é direito previsto no caput do art. 
8º da CF/1988: 
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: 
A parte final do inciso XXVI do novo art. 611-B da CLT é uma previsão expressa para 
que haja conformidade com a regra segundo a qual a contribuição sindical dependerá de 
autorização prévia e expressa do trabalhador (caput do art. 545, artigos 578 e 579, caput do 
art. 582, caput do art. 583, art. 587 e caput do art. 602, todos da CLT e com redação dada 
pela Lei 13.467/2017): 
Art. 545. Os empregadores ficam obrigados a descontar da folha de pagamento dos seus 
empregados, desde que por eles devidamente autorizados, as contribuições devidas ao 
sindicato, quando por este notificados. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 
Art. 578. As contribuições devidas aos sindicatos pelos participantes das categorias 
econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas 
entidades serão, sob a denominação de contribuição sindical, pagas, recolhidas e 
aplicadas na forma estabelecida neste Capítulo, desde que prévia e expressamente 
autorizadas. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Art. 579. O desconto da contribuição sindical está condicionado à autorização prévia e 
expressa dos que participarem de uma determinada categoria econômica ou 
profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma 
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categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do disposto no art. 591 
desta Consolidação11. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Art. 582. Os empregadores são obrigados a descontar da folha de pagamento de seus 
empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical dos 
empregados que autorizaram prévia e expressamente o seu recolhimento aos 
respectivos sindicatos. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Art. 583. O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e 
trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos 
agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de 
fevereiro, observada a exigência de autorização prévia e expressa prevista no art. 579 
desta Consolidação. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
Art. 587. Os empregadores que optarem pelo recolhimento da contribuição sindical 
deverão fazê-lo no mês de janeiro de cada ano, ou, para os que venham a se estabelecer 
após o referido mês, na ocasião em que requererem às repartições o registro ou a licença 
para o exercício da respectiva atividade. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 
Art. 602. Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto 
da contribuição sindical e que venham a autorizar prévia e expressamente o 
recolhimento serão descontados no primeiro mês subsequente ao do reinício do 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Autorização prévia e expressa do trabalhador em instrumento coletivo não adiantará. 
Terá que ser individualizada. 
 
 
11Art. 591. Inexistindo sindicato, os percentuais previstos na alínea c do inciso I e na alínea d do 
inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação serão creditados à federação correspondente à 
mesma categoria econômica ou profissional. (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
(Vide Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, os percentuais previstos nas alíneas a e b do 
inciso I e nas alíneas a e c do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação caberão à 
confederação. (Redação dada pela Lei nº 11.648, de 31/03/2008) 
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1.1.7.27. DIREITO DE GREVE, COMPETINDO AOS TRABALHADORES DECIDIR SOBRE 
A OPORTUNIDADE DE EXERCÊ-LO E SOBRE OS INTERESSES QUE DEVAM 
POR MEIO DELE DEFENDER (INCISO XXVII DO NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXVII - direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de 
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender; (Incluído pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
O direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de 
exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender, é direito previsto no 
caput do art. 9º da CF/1988: 
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a 
oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. 
 
1.1.7.28. DEFINIÇÃO LEGAL SOBRE OS SERVIÇOS OU ATIVIDADES ESSENCIAIS E 
DISPOSIÇÕES LEGAIS SOBRE O ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES 
INADIÁVEIS DA COMUNIDADE EM CASO DE GREVE (INCISO XXVIII DO 
NOVO ART. 611-B DA CLT) 
XXVIII - definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais 
sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
A definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre 
o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve, é direito 
previsto no § 1º do art. 9º da CF/1988: 
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das 
necessidades inadiáveis da comunidade. 
 
1.1.7.29. TRIBUTOS E OUTROS CRÉDITOS DE TERCEIROS (INCISO XXIX DO NOVO 
ART. 611-B DA CLT) 
XXIX - tributos e outros créditos de terceiros; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
1.1.7.30. AS DISPOSIÇÕES PREVISTAS NOS ARTS. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-
A, 395, 396 E 400 DESTA CONSOLIDAÇÃO (INCISO XXX DO NOVO ART. 
611-B DA CLT) 
XXX - as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 
400 desta Consolidação. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio da norma mais favorável 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros 
doutrinários e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Os arts. 373-A, 390, 392, 392-A, 394, 394-A, 395, 396 e 400, todos da CLT, são 
referentes a normas de proteção ao trabalho da mulher. 
 
1.1.7.30.1. ART. 373-A DA CLT 
Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que 
afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades 
estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: (Incluído pela Lei nº 9.799, de 
26/05/1999) 
I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual haja referência ao sexo, à 
idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, 
pública e notoriamente, assim o exigir; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26/05/1999) 
II - recusar emprego, promoção ou motivar a dispensa do trabalho em razão de sexo, 
idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da 
atividade seja notória e publicamente incompatível; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 
26/05/1999) 
III - considerar o sexo, a idade, a cor ou situação familiar como variável determinante 
para fins de remuneração, formação profissional e oportunidades de ascensão 
profissional; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26/05/1999) 
IV - exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade 
ou gravidez, na admissão ou permanência no emprego; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 
26/05/1999) 
V - impedir o acesso ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou 
aprovação em concursos, em empresas privadas, em razão de sexo, idade, cor, situação 
familiar ou estado de gravidez; (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26/05/1999) 
VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou 
funcionárias. (Incluído pela Lei nº 9.799, de 26/05/1999) 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não obsta a adoção de medidas temporárias 
que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade entre homens e mulheres, em 
particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação 
profissional, o acesso ao emprego e as condições gerais de trabalho da mulher. (Incluído 
pela Lei nº 9.799, de 26/05/1999) 
 
1.1.7.30.2. ART. 390 DA CLT 
Art. 390. Ao empregador é vedado empregar a mulher em serviço que demande o 
emprego de força muscular superior a 20 (vinte) quilos para o trabalho contínuo, ou 25 
(vinte e cinco) quilos para o trabalho ocasional. 
 Direito do Trabalho – ACT - Sobreposição diante da CCT e 
princípio

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