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APOSTILA DE HIERARQUIA PARA ABIANS

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A Hierarquia Do Candomblé E Umbanda Em Sua Ordem Do Maior Para O Menor Dentro Do Barracão.
Dentro de uma casa de santo ou terreiro, seja de Umbanda ou Candomblé, além dos filhos de santo, tem outros participantes que dão suporte aos trabalhos, além de serem considerados, em alguns casos, autoridades na casa.
Tais elementos são os Ogãs e Ekédis.  A principal características desses filhos, é a falta da capacidade de manifestarem o Orixá ou a Entidade Espiritual. Não são rodantes, como se diz normalmente sobre os filhos de santo que têm a capacidade de receberem a entidade, ou seja, de manifestarem através da matéria a personificação do espírito.
Ekéjì (em iorubá) e Ogan são na realidade "Ekéjì Orixá" (a segunda pessoa para o Orixás). No caso, a primeira pessoa do Orixas é o babalorixá ou iyalorixá. Ekéjì é um cargo que se divide em algumas categorias e seus atributos (dependendo da categoria) são cozinhar para a casa de culto, puxar cânticos sagrados da casa, auxiliar o babalorixá ou iyalorixá, costurar e vestir os Orixás, preparar a pintura dos ìyàwó, etc. Algumas destas tarefas podem ser realizadas também por ìyawó, mas o mais comum é as ekéjí fazerem.
Os Ogãs, mesmo os de Umbanda, normalmente não incorporam, embora possa o mesmo ocorrer em alguns casos. Neste caso, não se trata de um Ogan propriamente dito, e sim de médiuns, que podem ser filhos ou não da casa, que estariam momentaneamente ajudando na festa ou sessão, tocando o atabaque. De qualquer forma, é um problema, pois o atabaque é o elemento que faz a chamada da Entidade, e se no meio do toque, o Ogan ao invés de manter a vibração do toque, manifesta-se com ela, poderá criar uma quebra de concentração e consequentemente uma quebra fluídica. Seguramente isso ocasionará transtornos em médiuns mais novos como nos mais velhos também.
Embora não incorporem, com frequência possuem outras mediunidades, como intuição, visão ou Audição.
Em algumas casas de Umbanda costuma-se dar à pessoas de bom nível social ou amigos que se apresentam para o trabalho e ajuda da casa, títulos de Ogãs. Estes entretanto, que na verdade não participam da vida ativa do centro e comparecem eventualmente às sessões comuns e muito ativamente nas festas, são uma categoria especial e recebem funções específicas, tais como; fiscais da frequência, servirem bebidas e comidas aos convidados e procurar manter a normalidade dos trabalhos, impedindo o acesso de elementos negativos que possam criar algum problema.
O Ogan e a Ekédi, são funções ou capacitações de indivíduos nas diversas nações de Candomblé. Nas diversas nações afro-descendentes recebem nomes específicos. Trataremos-os aqui como Ogan e Ekédi, levando em consideração serem esses os termos mais conhecidos por iniciados ou neófitos. Os Ogãs e Ekédis não são apenas iniciantes a espera da manifestação dos Orixás, ou pessoas que possam ajudar de alguma forma a casa. No Candomblé, Ogan e Ekédi, são cargos que já vêm determinados às pessoas.
O Ogan e a Ekédi, primeiramente são suspensos pelo Orixá e futuramente confirmados em iniciação particular, diferente em alguns aspectos, da iniciação dos demais Filhos de Santo. Possuem poderes específicos dentro dos barracões, pois são autoridades especiais, sendo considerados pais e mães por natureza. A eles são atribuídos os atabaques, os sacrifícios animais, a guarda de elementos espirituais do culto, colheita de ervas, responsabilidade pela cozinha do santo, auxílio imediato ao Babalorixá/Yalorixá nos Ebós e obrigações dadas nos filhos. São Mães e Pais Pequenos, Mães Criadeiras, verdadeiras mães e pais a quem os filhos devem respeito e carinho.
É importante lembrar que guardada as proporções de cada uma das funções, tantos uns como outros, são importantíssimas em suas funções e seria muito difícil, quiçá impossível, vários objetivos do culto serem alcançados sem suas presenças.
Respeitem e tratem muito bem, com carinho, amor e devoção aos seus Ogãs, Ekédis, Mães e Pais Pequenos, são eles que de alguma forma, fazem com que o caminho a ser trilhado, por todos, dentro da religião, seja menos penoso, mais alegre e muito mais feliz.
 
 
Cargos Na Umbanda e Candomblé
 
	Ialorixá/Babalorixá 
 
onde:
Ia = Mãe,
Baba = Pai.
	Líder do terreiro, o responsável pela iniciação de novos filhos de santo e por todo o culto aos orixás de uma casa. É o responsável material pelas ordens, quer espirituais, quer materiais, emanadas da Cúpula Espiritual. É quem controla todos os médiuns, quer na disciplina, quer na pontualidade, quer nos uniformes, quer na organização de obrigações, festividades, enfim toda a parte material dos rituais de um terreiro.
	Ialaxé/Babalaxé
	Zelador(a) de Santo.
	Iakekerê/Babakekerê
	Mãe Pequena/Pai pequeno. Auxiliar direta da mãe ou pai de santo.
	Ogan
	Médium do sexo masculino que não incorpora Orixá. Apesar de sua principal função ser a de auxiliar a manter o terreiro em ordem, fazendo pequenos consertos, a pintura, auxiliando nas despesas, fazendo serviços que exige força física e pelar os animais de quatro pés sacrificados, há vários Ogãs com diferentes funções num terreiro.
	Ogan Calofé
	É o responsável por toda a corimba à ser puxada no terreiro, é também instrutor de toques de atabaque. Só existe UM Ogan Calofé em cada terreiro.
	Ogan Alabê
	Ogãs que tocam atabaques, também chamados de “Ogan de couro”, subordinados ao Ogan Calofé.
	Ogan-de-Corimba ou Ogan-de-Canto
	Médium preparado, exclusivamente para a puxada da Corimba (Pontos Cantados), respondendo diretamente ao Ogan Calofé, à Mãe Pequena, ou em última instância, ao Chefe do Terreiro.
	Pejigã
	Ogan responsável pêlos cuidados com o orixá do peji (quarto de santo). É ele quem verifica, juntamente com a iakekerê, se tudo está em ordem no peji.
	Axogun,
Ogan-de-Faca ou Mão-de-Faca
	Ogan responsável pelo sacrifício dos animais aos orixás, preparado especialmente para efetuar toda e qualquer matança de animais,  (muito usado em Nação). Existem Axoguns que só podem sacrificar animais de 2 patas.
	Olossain ou
Mão-de-Ofá
	Ogan responsável por encontrar nos matos as folhas necessárias para os rituais e Pelo culto de Ossaim no terreiro. Preparado especialmente para fazer a Colheita e a quinagem(maceração) das ervas usadas na Umbanda, para Amacís, assim como para remédios e banhos de descarga.
	
Ekede
	Mulher que tem como função: auxiliar o orixá, dançar com ele, vesti-lo, enxugar seu suor durante a dança (por isso que trazem sempre uma toalha no ombro), etc. Geralmente é escolhida pelo próprio orixá incorporado. Tem como característica mediúnica o dom de favorecer a incorporação nos médiuns, sendo de extrema importância no desenvolvimento e na chamada dos guias na sessão. Também auxilia na organização da sessão durante a mesma.
	Iatebexê
	Ekede responsável pelos cânticos e reza dos orixás.
	Ebomi
	Todas as pessoas feitas no Santo, que tenham mais de sete anos de feitura.
	Ialaxé
	Aquela que cuida dos axés dos orixás, como os pós, os pigmentos, as ferramentas       e os “temperos” das comidas sagradas.
	Jibonã
	Responsável pêlos abiãs recolhidos para a iniciação e pêlos ensinamentos que este recebe durante o período de recolhimento. Também chamada de “mãe criadeira”.
	Dagã, Sidagã,  Adagan ou Cambono-de-Ebó
	Responsáveis pelos culto de Exu, especialmente pelo padê.
Subordinado diretamente à Mãe de Santo, sendo o único responsável, por todas as entregas negativas do Terreiro.
	Iyabassé
	Responsável pela comida dos orixás e pela cozinha ritual em geral. É ela quem prepara os alimentos dos orixás (ageuns, amalás) e os ebós.
É a responsável pela cozinha do terreiro, pela confecção de toda e qualquer comida necessária nos trabalhos.
	Cota
	É subordinada e substituta da Iabassé.
	Iaô
	Médium (mulher) com feitura no Santo, com menos de sete anos de Santo feito.
	Cassutés
	Médium (homem) com feitura no Santo, com menos de sete anos de Santo feito. (Nos Candomblé são igualmente chamados de Iaô.)
	Abiã
	Indivíduo ainda não iniciado,que passou apenas pela pré-iniciação do bori.
	Samba
	Médium (mulher) em desenvolvimento.
	Cambone
	Médium (homem) em desenvolvimento.
	Iamoro
	Pessoa encarregada de tomar conta dos Yawos que estão fazendo Santo. Yamorô é encarregada de levar a água do padê de Exú para fora do barracão.
	Babá-Efun e
Ia-Efun
	Homem ou Mulher que faz a pintura dos Yawos ( pintura=Efun ).
Graduação em Ordem de Responsabilidades
 
1 – Mãe/Pai de Santo
2 – Ogã / Ekedi
3 - Mãe/Pai Pequeno
4 - Chefes de Gira
5 - Médiuns Feitos a mais de 7 anos
6 - Médiuns Feitos a menos de 7 anos
7 - Médiuns em desenvolvimento.
Nação Ketu/Nagô: Seus Deveres e Responsabilidades
O Abìyán
O Abiyan é toda pessoa que depois de fazer uma consulta através dos búzios com o Babalorixá ou Iyalorixá, tenha tomado no mínimo um Obí e tenha um fio de contas lavado de Oxalá.
 
O procedimento e comportamentos básicos de um Abiyan.
. Estar vestido de branco principalmente se a casa for de Oxalá; ressaltando que:
– Para os homens – calçolão branco e camiseta branca;
– Mulheres –  saia/camisú branco;
 
. Ao chegar à casa, ir direto beber um copo d’água para esfriar o corpo da rua, sem fazer paradas e evitar qualquer conversa.
 
. Tomar seu banho de ervas e colocar sua roupa de ração descrita acima;
 
. Bater a cabeça no Axé, na porta dos quartos de Santo; para o Babá/Iyá, “trocar” à benção com TODOS os seus irmãos, sendo por ordem hierárquica (dos mais velhos aos mais novos), de acordo com a ordem iniciada.
 
. Perguntar ao Babá/Iyá, sobre a função que deverá fazer na Casa; muitas vezes por ordem do Babá/Iyá, as funções podem ser determinadas pelas Ajoiês (Ekédi) da Casa.
 
. O Abiyan deverá fazer suas refeições sentadas na ení (esteira), e assim que terminarem, deverão levantar as mesmas e guardá-las; não devem colocar os pés calçados nas enís;
. O Abiyan somente poderá dormir em ení, caso se faça necessário terá a autorização do Babá/Iyá, para dormir nos quartos dos Orisás;
. O Abiyan ao levantar não deve falar com ninguém, deve antes beber um pouco de água; isso é para apagar os vestígios ou traços negativos provocados pelo mau hálito.
. O Abiyan não deve ocultar do Babá/Iyá qualquer tipo de dúvida, problema e mal entendido.
. O Abiyan não deve fumar na frente de seu Babá/Iyá e tão pouco tomar bebidas alcoólicas.
. O Abiyan nunca fica de pé em frente ao Babá/Iyá e sim agachado, com a cabeça baixa.
. O Abiyan nunca interrompe o Babá/Iyá quando estiver conversando com alguém. Quando tiver visita no barracão (egbomis, ekedis, ogãs, zeladores), seja em dia de festa ou em dia corriqueiro, é correto que os filhos se abaixem próximo a ele para dirigir a palavra. Diz então: AGÔ (Licença) e esperar ele dizer AGÔ YA,  e de cabeça baixa, falar com ele em tom de voz baixa.
. O Abiyan não deve passar pelo o Babá/Iyá com a cabeça erguida, e sim um pouco curvado para frente. Sempre que for servir o Babá/Iyá, deve-se levar o pedido numa bandeja ou prato e abaixar-se para servir.
. O Abiyan não pode usar jóias, brincos e bijuterias.
. O Abiyan só deverá entrar nas rodas de Xirê se forem chamados pelo Baba/Iyalorixá.
. O Abiyan tem suas funções na casa relacionadas à limpeza e manutenção, salvo se for um Abiyan antigo e de confiança com Orixá assentado, poderá exercer outras funções.
. O Abiyan não tem Orixá definido ainda, por isso é denominado um Abiyan (aquele que está começando em um novo caminho)
. O Abiyan deverá sempre pedir Agô para entrar e sair de cada ambiente do terreiro e esperar a resposta, Agô ya.
. O Abiyan só poderá ir embora com autorização do Baba/Iyalorixá.
. O Abiyan não questiona rituais litúrgicos de sua casa, respeita a hierarquia e se coloca sempre no seu lugar.
. O Abiyan deve aproveitar o máximo esse período de aprendizado, humildade e retidão, pois é nesse momento que irão refletir quanto a futura iniciação, as responsabilidades do que é ser um iniciado, um Iyawó.
A Vivência no axé, a disciplina, observar o comportamento dos mais velhos, ser verdadeiro com seus sentimentos para com o Orixá, estar despojado de vaidades, e entender que o mais importante não é “fazer o santo e sim saber o porque de se iniciar para o santo”. Não há pressa para iniciação, Orixá entende e nos concede essa oportunidade de aperfeiçoamento e adaptação, salvo as raras exceções
Ser um bom Abiyan é estar se preparando para no futuro ser um bom Iyawó.
Obs: O Abiyan pode a qualquer tempo desistir da frequentar a Casa de santo, não ensidindo qualquer tipo de responsabilidade.
O Ìyáwó
Para ser um ìyáwó,  palavra de origem yoruba, é a denominação dos iniciados para Orixá que levam o Adôxú, portando passando a ser sacralizados, popularmente chamamos de “Feito no Santo”.
Os preceitos são diversos para um Iyawo, assim como sua responsabilidade cresce perante a sua Casa. Aprendeu a ser um abiyan e levará esse aprendizado para sempre em sua rotina.
Ressalto que um Iyawo, será sempre um Iyawo, independente de ter algum cargo ou posto futuro. É importante também, fazer a observação que nem todo Iyawo possuirá um cargo ou posto*, não deixando de fazer suas obrigações espirituais por este motivo.
* Cargo e/ou posto, não é uma escolha deliberada pelo Babá/Iyá; cargo e/ou posto, está no caminho de cada um, salvo quando a casa cria cargos transitórios e específicos pelo seu zelador.
 
Além de manter os direitos e deveres do Abiyan, Abaixo, resumo algumas normas que o iyawo deverá ter e manter na sua Casa de candomblé.
. O Iyawo, manterá seus 16 fios de conta de cada Orixá no pescoço, toda vez que estiverem na Casa, assim como o mokan (símbolo do Iyawo), até sua obrigação de 7 anos, podendo ter o delogun de seu Orixá na obrigação de 3 anos. O contra-egun, é retirado pelo Babá/Iyá, após o preceito de 3 meses, após a iniciação.
O Iyawo, deverá dormir sempre em sua ení; suas refeições deverão ser servidas em prato de ágata e bebida na caneca de ágata; usar roupas brancas neste período. (Existem casas antigas que mantém essa tradição para sempre)
O Iyawo feminino deverá estar sempre de O Ojá ( pano de cabeça)e tirá-lo quando for dar adobále ou Iká e pano da costa.
O Iyawo não deve entrar em cemitério, só em casos muito especiais, assim mesmo com a cabeça coberta, fio de contas e contra-egun. E somente com a permissão do Babá/Iyá.
O Iyawo não deve entrar em hospital, matadouro, etc, só em casos especiais, assim mesmo com a cabeça coberta. Somente com a permissão do Babá/Iyá.
O Iyawo não deve impor seus desejos, nem mesmo entre os irmãos de barco, evitar conflitos falando sempre com seu Jibonã ou Iransé.
O Iyawo para sempre respeitará sua raiz e seus mais velhos (avós, tios, primos, irmãos mais velhos), manter a hierarquia é respeitar e dar segmento a seu axé e principalmente a sua religião.
O Iyawo não deve tornar publico as coisas que delas participarem em caráter de segredo na Casa de Santo
O Iyawo não deve menosprezar os outros e nem se colocar em falso pedestal de autossuficiente, e sim ser humilde.
O Iyawo nunca, jamais, em tempo ou hipótese alguma, seja no seu barracão ou no barracão do alheio, deve-se sentar na mesma altura que do Babá/Iyá. Ele já passou por vários sacrifícios para estar sentado confortavelmente ali. Você ainda está no meio do caminho. Mesmo que o dono da Casa chame, cabe a você recusar.
O Iyawo não deve ocultar para o Babá/Iyá algum problema que possa aparecer na Casa e demais membros.
O iyawo não deve falar mal da sua Casa ou de casas co-irmãs.
O Iyawo deve evitar participar de grupinhos, mexericos, fofocas.
Todo Abiyan, Iyawo, Ogan, Ajoie, Egbomi, tem que entender que estão na religião por quererem praticar a  religiosidade, pois somos uma Religião com: Dogmas, Teologia e Liturgia.
Devemos todos ter o comprometimento com a Casa, após alguma festividade interna ou não, de deixarmos tudo em ordem, arrumado e limpo, pois com contribuição de todos, fica muito mais fácil a organização administrativa da casa, pois o Ilé Àse é sua segunda Casa.
É bom lembrarmos que esta disponibilidade,não é somente para quem está se iniciando e sim para todos.
Obs: Esses direitos e deveres cabem a minha Casa e naquilo que aprendi nas Casas de Axé dos meus Egbomis.

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