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HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA DA ÁFRICA apol1

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Questão 1/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte excerto de texto:
“Após o século XIV, as relações do Mali com a África setentrional intensificaram-se, em consequência da célebre peregrinação do mansa Kanku Musa a Meca. A introdução maciça da cultura islâmica perturbou os costumes do país”.
Após esta avaliação: caso queira ver a imagem integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.451.
De acordo com a citação anterior e as considerações do livro-base História e Historiografia da África sobre o declínio do Reino do Mali que ocorreu a partir de uma forte crise na região, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O ataque dos berberes, dos tuaregues, do Império Songai e a grande diversidade do Reino influenciaram o declínio de Mali.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Para Marques (2008), a grande diversidade do Reino de Mali desencadeou seu declínio a partir do século XV. Enfrentamentos internos foram enfraquecendo e minando os poderes locais; ao mesmo tempo, inimigos externos do império estavam se formando na região do Sudão, além do gradual deslocamento do centro de riquezas do Mali para a costa atlântica. Mali começou a sofrer ataques dos berberes, dos tuaregues e do Império Songai. Cidades como Tombouctou, Walata, Nema, Djenné e Gao capitularam e perderam a influência do império no Sudão e no Sahel. Concomitantemente a esses acontecimentos, na região dos povos fulas, no norte do Sudão, se desenvolvia uma grande potência que tomou o controle das rotas de Mali que uniam o Ocidente e o Oriente africano, interrompendo o trajeto das caravanas do comércio de ouro, que foram obrigadas a desviar para a região do Rio Gâmbia, perto do litoral atlântico (Marques, 2008, p. 51). Enfraquecida, Mali foi perdendo seus territórios e suas rotas comerciais, até ser conquistada pelo Império Songai.” (livro-base, p. 87).
	
	B
	A queda do Reino de Mali relaciona-se com os conflitos religiosos entre católicos e islâmicos, após a chegada de portugueses na região.
	
	C
	Após os conflitos diplomáticos ocasionados por Sundiata Keita, durante sua passagem por Meca, ocorreu o declínio do Mali.
	
	D
	Com a perda de valor e, consequentemente, o declínio na comercialização do sal, advindo de Tagaza, Mali ficou enfraquecida e foi dominada posteriormente pelos sudaneses.
	
	E
	Com o crescimento do Reino de Gana na região do Sahel, a capital Kumbi Saleh se tornou mais rica que Niani, dominando o território Mali.
Questão 2/10 - História e Historiografia da África
Considere o fragmento de texto:
“Seguramente a glória de Kush se reflete em certas lendas da África central e ocidental. [...] Os conhecimentos técnicos propagaram-se. Alguns povos, por exemplo, fundiam o bronze pelo método da cire perdue, como no reino cuxita.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LECLANT, J. o Império de Kush: Napata e Méroe. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.292.
Considerando a citação e o livro-base História e Historiografia da África sobre a imponente produção de ferro pelo Império da Núbia, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Mesmo com a melhora na utilização do ferro, a sociedade núbia não se tornou repleta de palácios, pirâmides e templos.
	
	B
	Por sua imponência e destaque na produção do ferro, a Núbia não chegou a ser alvo de ataque dos egípcios.
	
	C
	Apesar de poderosos e dominadores das técnicas de produção do ferro e de armamentos, os núbios nunca chegaram a conquistar seus vizinhos egípcios.
	
	D
	Os aprimoramentos das técnicas para a forja do ferro, durante os mil anos antes da Era Cristã, fizeram da Núbia um importante centro de fabricação do produto, com destaque para a cidade de Meroé.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “A Núbia foi inúmeras vezes atacada pelos faraós egípcios, que frequentemente incursionavam por suas terras.
[...] Ali floresceu uma grandiosa sociedade “egipcianizada”, que durou até aproximadamente o século IV a.C., tendo Nepata como capital religiosa e Meroé como entreposto de rotas de caravanas entre o Mar Vermelho, o Alto Nilo e o Chade, com grande disponibilidade de minérios de ferro para suas fundições. A sociedade era repleta de palácios, pirâmides e templos. No século II a.C., essa civilização sofreu influência da cultura grega e acabou sendo conquistada pelos romanos no ano 23 da era cristã (Mokhtar, 1983).
Para os historiadores, os núbios desenvolveram uma das mais antigas técnicas para forja de ferro da África no primeiro milênio a.C. Muitos arqueólogos acreditam que a arte de produção do ferro foi aperfeiçoada em Meroé e se espalhou pelo resto do continente. Essa cidade se transformou em um importante centro industrial da época, produzindo grande quantidade de ferro. ” (livro-base, p. 50).
	
	E
	Nepata foi a capital religiosa e comercial da Núbia após o período de dominação do Egito, na qual a produção do ferro prosperou.
Questão 3/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“É conhecida a preponderância da agricultura na economia antiga; na África, durante o período romano, a terra era a principal fonte – e mais valorizada – de riqueza e prestígio social. Também é comum dizer que a África era o celeiro de Roma”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Mahjoubi A., O período romano e pós-romano na África do Norte. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.522.
Considerando o texto e o livro base História e Historiografia da África sobre o contato entre romanos e africanos durante o período da História Antiga, é correto afirmar que:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Os berberes dominaram economicamente os reinos do Sahel e da África Ocidental Subsaariana, após o contato e a assimilação da cultura romana em sua sociedade.
	
	B
	Os romanos necessitavam dos produtos africanos em grande quantidade, assim eram enviados para Europa escravos, açúcar e bois.
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	A dominação do Sahel pelos romanos ocorreu após a região se negar a comercializar ouro, marfim, sal e escravos com a Europa romana.
	
	D
	O comércio entre romanos e os povos do norte da África fez com que os berberes dominassem a cultural e a econômica da região. As ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia, exemplificam esse predomínio.
	
	E
	O comércio de ouro, marfim, sal e escravos fizeram parte do contato entre povos europeus e a África. Mas os romanos pouco sabiam das regiões além do deserto do Saara, incorporando apenas o Norte do continente.
Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “Os romanos denominavam os povos africanos de berberes e incorporaram o norte do continente africano aos seus domínios. As lembranças do Império Romano ainda são visíveis nas monumentais ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia. Da África, chegavam ouro, marfim, sal e escravos, que abasteciam o Império Romano, além de animais selvagens capturados nas selvas africanas, levados para divertir as plateias dos anfiteatros do império. Entretanto, os romanos desconheciam os lugares da África de onde vinham essas riquezas, ignoravam o que existia para além do imenso deserto do Saara. ” (livro-base, p. 79).
Questão 4/10 - História e Historiografia da África
Leia o seguinte excerto de texto:
“Depois de vinte e cinco dias chegamos a Taghaza, uma vila atraente, com o recurso curioso que as suas casas e mesquitas são construídas com blocos de sal, cobertas com peles de camelo. Não há árvores lá, nada além de areia.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: IBN BATTUTA. Travels in Asia and Africa, 1325-1354. London: Broadway House, 1929. p. 317.
O trecho anterior foi traduzidodo livro Travels in Asia and Africa, escrito por Ibn Battuta, viajante e explorador berbere do século XIV, e consta no livro-base. Considerando esse texto e os conteúdos do livro-base  História e Historiografia da África sobre o Reino de Mali, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Durante a expansão do Reino de Mali, várias cidades africanas foram incorporadas, mas apenas Tagaza e Tadmekka demonstraram resistência e se mantiveram livres de Mali.
	
	B
	O reino de Mali teve grande expansão e incorporou inúmeras cidades africanas, inclusive Tagaza, a qual fornecia jazidas de sal, produto dos mais comuns nas rotas transaarianas.
Você assinalou essa alternativa (B)
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Mali foi um dos maiores reinos da África Subsaariana. [...] Segundo Marques (2008), o reino ainda conquistou as jazidas de sal de Tagaza e as minas de cobre de Tadmekka, tendo sempre o Rio Níger para a circulação das riquezas. Em Silva (2012), há o relato de Ibn Batuta, viajante e explorador berbere do século XIV, que conheceu Tagaza e dizia que era uma “aldeia sem nada de bom, cuja singularidade consiste em suas casas e mesquitas serem construídas com blocos de sal e terem seus tetos de pele de camelo”. Afirma ainda que não havia árvores, somente areia e uma mina de sal, e que os escravos, ao escavar a areia, encontraram grandes placas de sal uma sobre as outras. Ali viviam somente os escravos da tribo Massufa, que sobreviviam de tâmaras, carne de camelo e anli (um tipo de milho úmido) levados por mercadores do país dos negros que iam para Tagaza comprar sal, que utilizavam como moeda de troca, como se fosse ouro e prata. Ibn ainda conta que passou dez dias na cidade, acrescentando ao relato o desconforto da água salobra e da praga de moscas (Silva, 2012). (livro-base, p. 82-84).
	
	C
	Como o sal destacou-se como um importante produto comercial, foi pouco utilizado dentro do Reino, dessa forma, quase sempre era enviado para a Ásia e Europa.
	
	D
	Diferente de outras civilizações da África, Mali se mantinha a partir dos tributos pagos pelas províncias e federações dominadas, a prática do comércio quase era inexistente durante a prosperidade do reino.
	
	E
	Como Tagaza se localizava ao norte de Niani, em uma região desértica e com dificuldade de acesso, o reino Mali nunca chegou a dominá-la.
Questão 5/10 - História e Historiografia da África
Leia a seguinte afirmação:
A história se reconhece como ciência na Europa durante o século XIX, marcado pelo Positivismo. O Positivismo teve a tendência de argumentar que a África subsaariana e os povos que aí viveram não se encaixavam na produção historiográfica reconhecida.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Considerando o texto dado e o livro-base História e Historiografia da África sobre a visão da história da África hoje em um mundo globalizado, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A África é considerada por esta visão renovada apenas um continente onde predomina a seca, a fome, a miséria, a guerra.
	
	B
	Reconhece-se que apenas os africanos têm responsabilidade sobre o tema da escravidão ao longo da História.
	
	C
	As civilizações africanas passaram a ser enxergadas de outra forma, superando uma lógica colonialista, passando a ser vistas como interlocutoras. 
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
Comentário: A alternativa é a correta, porque: “Nesta época de globalização, em que os povos passam a se enxergar de outra maneira, os detentores do monopólio da história perderam o predomínio do julgamento dos critérios de valores de civilidade e outros centros de poder foram criados com novas maneiras de enxergar a civilização africana. A África tornou-se então objeto da história de uma maneira diversa, com objetivos emancipatórios para corrigir uma trajetória de conhecimento que favorecia a dominação. Esse enfoque, em que os povos africanos não são o outro colonizado, e sim o interlocutor, foi possível com os estudos pós-coloniais que têm como base as epistemologias do Sul, explorados mais adiante nesta obra. A África é muito mais que seca, fome, combates, campos de minas, conflito e narcotráfico. Recai sobre a humanidade a responsabilidade histórica, por exemplo, em relação à escravidão, [...]. O colonialismo e sua lógica de exploração deixaram feridas que ainda sangram”. (livro-base, p. 22).
	
	D
	Os antigos colonizadores ainda detêm o monopólio da história, o que não permite com que a África seja vista como protagonista de sua trajetória.
	
	E
	Nessa perspectiva, ainda podemos considerar a África um continente não-civilizado.
Questão 6/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“O estudo dos meios de transporte também pode ajudar-nos a localizar melhor as rotas saarianas e atestar certas hipóteses”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SALAMA, P. O Saara durante a Antiguidade clássica. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.581-583.
De acordo com o texto e os conteúdos do livro História e Historiografia da África, com relação aos meios de transportes e a atividade comercial existente nas rotas transaarianas ao longo do tempo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O Saara foi uma barreira intransponível para o comércio entre a África acima e abaixo do deserto
	
	B
	Os povos africanos passaram a adquirir produtos de outras regiões, como Arábia e Ásia, durante a utilização de cavalos nas rotas comerciais.
	
	C
	O camelo foi um animal só recentemente utilizado nas rotas comerciais africanas. Com a utilização desse transporte, o contato das civilizações africanas com outras regiões se tornou possível nos dias de hoje.
	
	D
	O deserto do Saara é utilizado como rota de comércio há milhares de anos. Os mercadores, que utilizavam cavalos para deslizarem no deserto, tiveram mínimo contato com a cultura das civilizações africanas.
	
	E
	A utilização de camelos representou um impulso nas rotas comerciais africanas pelo Saara, porque transportavam inúmeras riquezas e as culturas das grandes civilizações.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A alternativa é a correta, porque: “É preciso compreender também a imensidão do Saara, com seus aproximados 9 milhões de quilômetros quadrados frequentados por camelos convertidos em caravanas pelos mercadores e que com grande destreza deslizaram pelas rotas do deserto durante milhares de anos. Não se pode entender a África Subsaariana sem antes entender esse enorme bloco geográfico que é o deserto do Saara, berço de grande quantidade de civilizações, lugar por onde o islamismo entrou no continente. Foram os cameleiros nas rotas do Saara que transportaram inúmeras riquezas e as culturas das grandes civilizações. A cidade de Tombouctou, por exemplo, entre o Saara e o Sahel, no país de Mali, uma das mais antigas da África, conserva seus famosos registros históricos e outros aspectos peculiares de cultura em grandes bibliotecas”. (livro-base, p. 23).
Questão 7/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“O soberano de Gana, segundo al-Bakn, reserva para si toda a produção de pepitas para evitar o desabamento das cotações de ouro. [...], ele pretende manter o monopólio de um produto tão capital quanto o ouro”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.313.
A partir da citação anterior e do livro-base História e Historiografia da África sobre a importância do ouro em Gana ao longo do tempo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A riqueza do antigo Reino de Gana ainda aparece nos costumes dos líderes da etnia axânti, que exibem uma grande quantidade de joias em ouro lavrado.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base de Emílio Sarde Neto, a alternativa está correta porque: “A primeira dinastia deGana – cujo nome advém da palavra que designa o título do soberano do império (Silva, 2006) – teria se originado de mercadores cameleiros do deserto no século IV. [...] Por volta dos séculos X e XI, as rotas do comércio transaariano faziam a ligação entre Egito, Magrebe e a boca do Rio Níger. Nessa época, Gana atingiu seu auge e esplendor com a exploração de abundantes minas de ouro e a dominação das rotas de comércio, por meio do uso de caravanas e camelos, e enriqueceu em decorrência do comércio de escravos e marfim. Dedicavam-se também à agricultura e à pecuária. [...]. Em suas impressões sobre o governante de Gana, El Bekri escreve: ‘O rei adorna a si mesmo como se fosse uma mulher, usando colares no pescoço e pulseiras nos braços; […] na cabeça, usa turbantes dourados de algodão muito fino. Quando se senta diante do povo […], coloca-se em um lugar alto, ao redor do qual ficam dez cavalos cobertos com mantas bordadas a ouro. Atrás do rei ficam dez pajens segurando espadas e escudos decorados com ouro. […] A entrada do pavilhão é guardada por cães de excelente raça, que nunca deixam o rei; usam coleiras de ouro e de prata enfeitados com sinos do mesmo metal’. (El-Bekri, 1859, p. 383-384, tradução nossa). O império entrou em declínio no século XIII, sob o domínio dos almorabides, uma das tribos do norte da África que curiosamente participaram das guerras contra os reinos cristãos. As fronteiras do atual país de Gana não coincidem com as da antiga civilização. Segundo a lenda, em consequência das invasões almorabides, a população fugiu mais para o sudeste, onde hoje se encontra o Gana moderno. A riqueza do antigo Reino de Gana ainda aparece nos costumes dos líderes da etnia axânti, que exibem uma grande quantidade de joias em ouro lavrado. Os atuais chefes da etnia e suas esposas também conservam tradições milenares da África.” (livro-base, p.80-82)
	
	B
	O soberano de Gana utilizava lugares altos esculpidos em ouro para se destacar dos seus súditos, mas utilizava roupas e adereços comuns para manter sua popularidade com o povo.
	
	C
	Gana era o nome da primeira dinastia do Reino de Gana, seus líderes foram conhecidos por comerciar ouro, mas jamais ostentá-lo em seus palácios, vestes e adereços.
	
	D
	Pelo enriquecimento advindo do comércio do ouro, Gana deixou de praticar o comércio de escravos e marfim, bem como a agricultura e a pecuária.
	
	E
	Gana explorou o ouro por pouco tempo, pois suas jazidas se esgotaram em menos de um século, deste modo, passaram a se dedicar à agricultura e a pecuária.
Questão 8/10 - História e Historiografia da África
Considere o fragmento de texto:
“Atualmente, com 55% de sua população composta de pardos e negros, o Brasil pode ser considerado o segundo maior país de população originária da África, só perdendo o pódio para a Nigéria”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019. p.35.
Conforme as taxas apresentadas no trecho dado e os conteúdos do livro História e Historiografia da África, com relação aos estudos históricos e culturais das civilizações originárias do continente africano, pode-se afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A base étnica e cultural do país é caracterizada pela maioria da população descendente de povos europeus, por isso o ensino da história esteve sempre vinculado com a leitura clássica ibérica.
	
	B
	Conforme a história tradicional, o Brasil é miscigenado por diversas etnias, com prevalência nos traços europeus e indígenas.
	
	C
	Os principais personagens descritos na história brasileira tradicional têm origens diversas, tanto indígenas, quanto europeias e, primordialmente, africanas.
	
	D
	A maioria da população afro-brasileira mantém vivas suas origens étnicas e identitárias, pois teve a chance de manter contato com grande parte das linhagens de seus ancestrais africanos.
	
	E
	As origens identitárias africanas não devem ser ignoradas pela historiografia brasileira, pois fazem parte das bases étnicas e culturais de todas as regiões do país.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: "Segundo Emílio Sarde Neto, a resposta está certa porque: estudar a história da África tem como importância: [...] Na atualidade, cerca de metade da população brasileira é negra ou parda e 80% recebe até 2 salários mínimos (Georges, 2017). Podemos imaginar que, desde o século XVIII, as populações que se identificavam como negra e indígena se miscigenaram ao ponto de não mais referirem-se a si mesmas como tais ou foram dizimadas em razão de suas condições de vida.” (livro-base, p. 28).
“[...] Não é possível compreender a história da diáspora sem compreender a história africana. O ensino de história do Brasil está vinculado nas escolas à leitura clássica ibérica, uma visão que está assentada no pacto colonial, segundo o qual a África começou a fazer parte da história brasileira no momento em que a escravidão indígena deixou de dar conta da demanda por mão de obra da metrópole portuguesa.
[...] O estudo da história da África não envolve unicamente o negro brasileiro; muito além do número de afrodescendentes, é um conhecimento fundamental para compreendermos a história do Brasil. Cada região brasileira sofreu influência de determinados povos africanos: o Rio de Janeiro, do povo bantu de Angola; Minas Gerais, do Congo; a Bahia, da Nigéria; o Maranhão, de Benin e Gana”. (livro-base, p. 29)
Questão 9/10 - História e Historiografia da África
Atente para a seguinte citação:
“Nas savanas meridionais, os reinos Luba e Lunda definiram-se precocemente. Essas formações estatais se desenvolveram perto dos lagos do Lualaba.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VANSINA, J. A África equatorial e Angola: as migrações e o surgimento dos primeiros Estados. In: In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.641.
Segundo o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da África sobre os diferentes povos com origem Mbenbo e Luba e suas relações, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O império Lunda, juntamente com o império Luba, tiveram influência em suas regiões de origem até o período de dominação europeia no século XVIII.
	
	B
	O Reino de Lunda entrou em decadência quando líderes do reino Luba passaram a dominar a região comercial das savanas meridionais.
	
	C
	As inexistências de rivalidades intertribais contribuíram para o crescimento de vários povos africanos, assim o Império Lunda conviveu pacificamente com os povos de Luba e Mbembo.
	
	D
	O contato com os povos europeus fez com que muitos povos africanos desenvolvessem estratégias militares melhores, assim Lunda passou a dominar o Império de Luba e Tchokwe.
	
	E
	As rivalidades intertribais influenciaram na decadência de impérios africanos, e a disputa entre os povos de Lunda fez com que os Tchokwe absorvessem a região e as instituições do Império.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “O Império de Lunda foi constituído pelo povo mbungo e, segundo a tradição oral, suas origens datam de por volta do ano 1050. Com um sistema consuetudinário de passagem de governo centralizado desde a metade do século XI, a dinastia Lunda organizou o Estado, criou um sistema administrativo burocratizado e estabeleceu uma economia forte fundamentada na agricultura e no trabalho com ferro, cobre e tecidos por meio de escravos (Ngoyo, 2007).
No século XVIII, em meio ao grande desenvolvimento social e econômico do reino, as rivalidades intertribais dividiram os Lunda em Mbembo e Luba, que permaneceram nos mesmos lugares, e uma outra parte denominada Tchokwe, que migrou e passou a viver com mais mobilidade explorando tudo que pudesse ser comercializado com portugueses e outros europeus, como peles, marfim e borracha.
Os Tchokwe se expandiram para o sul, entraram em conflitos com outras tribos, estabeleceramfronteiras e territórios, conquistaram o grupo de Lunda e construíram um império absorvendo suas antigas instituições. (livro-base, p. 67, 68)
Questão 10/10 - História e Historiografia da África
Leia o texto:
“De que a presença africana em nossa cultura é profunda, talvez o melhor testemunho esteja no português que falamos, no idioma no qual expressamos o que pensamos, sentimos e somos.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integramente: SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012. P.156.
Considerando o texto e o livro-base História e Historiografia da África, como o estudo da presença africana no Brasil ajuda a compreender as questões sociais e desigualdades do presente no país?
Nota: 10.0
	
	A
	Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para a compreensão das injustiças sociais que acometem os brancos.
	
	B
	Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender como, depois da Independência da nação, foram dadas todas as condições socioeconômicas aos africanos e seus descendentes no país.
	
	C
	Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender por que as desigualdades sociais no país não têm relação com a questão racial, pois vivemos em uma democracia racial.
	
	D
	Estudar a história da presença africana no Brasil ajuda a compreender as desigualdades sociorraciais e porque a exclusão dos afrodescendentes resultou na marginalização social, tal como identificável nas periferias.
Você assinalou essa alternativa (D)
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Estudar a história da África e da presença africana no Brasil ajuda a entender a origem das desigualdades sociorraciais. À época da Independência do Brasil, aproximadamente 75% da população brasileira era constituída de escravos e indígenas. Não é apenas nas pesquisas que a desigualdade salta aos olhos; no cotidiano, a exclusão dos afrodescendentes é facilmente identificada em periferias, perpetuando o baixo acesso à educação, à cultura. e à seguridade social e dificultando enormemente a mobilidade social. Mesmo com a independência, não foi dada ao Brasil a possibilidade de se constituir como nação levando em consideração todos os segmentos populacionais em sua formação. As poucas mudanças e os novos horizontes atingidos no início do século XXI foram decorrentes das lutas dos povos envolvidos — principalmente a partir da segunda metade do século XX.” (livro-base, p. 7 e 8).
	
	E
	Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para compreender por que hoje no século XXI não há mais desigualdades sociorraciais no país.

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