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Universidade Federal do Piauí- UFPI Campus Senador Helvécio Nunes de Barros Curso: Bacharelado em Nutrição Disciplina: Bioquímica RELATÓRIO PRATICA NO LABORATÓRIO Picos-Pi 2016 Reação de caracterização dos carboidratos 1.Teste de Molisch – Reação geral dos carboidratos (solução de α-naftol a 5% em álcool) Bancada 1 Material utilizado: 04 tubos de ensaio Pipetas Água destilada Solução de glicose Solução de sacarose Solução de amido Reativo de Molisch Ácido Sulfúrico (H2SO4) Resultado do Teste de Molisch Foi observado a presença do anel violeta característico da condensação dos compostos furfúricos com o naftol (2(Solução de glicose,3(Solução de sacarose),4(Solução de amido)) em todos os tubos de ensaio que continham solução de carboidratos. A solução preparada com água destilada (1) não apresentou a mesma coloração dos demais. Identificação de carboidratos redutores 2.Reação de Benedict Bancada 2 Material utilizado: 04 tubos de ensaio Pipetas Água destilada Solução de glicose Solução de sacarose Solução de amido Solução de Benedict Banho Maria Antes do Banho Maria ↑ Depois do Banho Maria↑ Resultado da Reação de Benedic O reativo apresenta coloração azul, e sendo que essa cor foi mantida no tubo 1 (água destilada) quando adicionado o mesmo, após aquecimento, manteve a cor azul uma vez que a água não é um açúcar redutor. Nas amostras com açúcares (glicose, sacarose e amido) quando aquecido ocorreu alteração na cor, supõe-se que houve a hidrólise da molécula pelo calor, produzindo monossacarídeos e positivando a reação de Benedict. Os resultados obtidos com o aquecimento: Substância Benedic Aquecido no Banho Maria Agua destilada Azul Glicose Marrom Sacarose Laranja Amido Verde Diferenciação entre Aldoses e Cetoses 3.Reação de Seliwanoff Bancada 3 Material utilizado: 04 tubos de ensaio Pipetas Água destilada Solução de glicose Solução de frutose Solução de sacarose Solução de Seliwanof Banho mariaf Resultado da Reação de Seliwanoff Os tubos de ensaio que apresentavam cetoses em solução (sacarose e frutose) apresentaram coloração Hidrólise de Sacarose 4.Reação de Benedict Bancada 4 Material utilizado: 02 tubos de ensaio Pipetas Água destilada Solução de sacarose Ácido Sulfúrico (H2SO4) Resultado da Reação de Benedic Extração do DNA Bancada 5 Material utilizado: 20 gramas de Banana Placa de Petri Espátula Detergente de cozinha neutro Álcool etílico gelado Pipeta de Pasteur Béquer Vasilha com gelo 01 tubos de ensaio Banho Maria Sal de cozinha Peneira Resultado da Extração do DNA 1- Descreva a função de cada reagente (sal, detergente e álcool etílico a 95%) SAL = A função do sal proporcionou o DNA um ambiente favorável, pois o sal contribuiu com os íons positivos que neutralizaram a carga negativa do DNA, para que assim as numerosas células de DNA pudessem coexistir na solução, através da precipitação das proteínas. DETERGENTE = O detergente irá lisar as membranas, visto que estas são constituídas de lipídios, estes são insolúveis em água, mas são solúveis em detergente. Com a ruptura dessa membrana o conteúdo celular, incluindo as proteínas e o DNA, soltou-se e dispensou-se na solução. ÁLCOOL ETÍLICO A 95% = Como o DNA é insolúvel em álcool, esta forma uma aglomeração de moléculas, portanto o álcool permite o isolamento do DNA. 2-Por que nos procedimentos é importante a variação da temperatura? O calor ajuda a degradar a parede celular e lisa a célula. Na temperatura de 60°C as enzimas são parcialmente desnaturadas. Inclusive aquelas que poderiam danificar o DNA (chamadas de DNases). A posterior colocação do extrato num banho de gelo diminui a frequência de quebras na molécula de DNA (que ocorreriam se a alta temperatura fosse mantida por muito tempo). Conclusão: 1- Explique qual o resultado visível no final do procedimento e porque? No final do procedimento foi possível obter a visualização do DNA, através de substâncias usadas, agentes físicos e químicos, permitindo que conseguíssemos ver o DNA da banana, através da lise da membrana, a precipitação salina e o isolamento do DNA. O qual só foi possível quando é adicionado o álcool bem gelado, pois somente assim ocorre a precipitação de uma grande quantidade de fita de DNA da BANANA.